O acaso que me dominou IV

Um conto erótico de b.romana
Categoria: Homossexual
Contém 1927 palavras
Data: 17/11/2014 02:21:01

Meninas boa noite, adorei o comentário de todas. E as curiosidades são ótimas também e espero que essa parte tire algumas dúvidas e traga outras. rs. Muitas águas ainda vão rolar, ou seja, muitas emoções a serem vividas, muitos conflitos. Infelizmente vou ter que passar uns dias sem postar, mas assim que der eu volto ta? Meus agradecimentos a quem está acompanhando e um beijo grande para todas vocês. Ah e não deixem de comentar, os comentários de vocês sempre são bem vindos.

Continuação:

Karina: Eu não quero outra pessoa Beatriz, eu quero você. E sei que você também me quer, eu senti a forma como você ficou, sei que estava gostando. Não tem porque se desculpar, nós duas queríamos aquilo. – ela falava sorrindo com uma carinha provocativa. Meu Deus, quem era aquela? Nunca tinha visto esse lado da Karina antes. E não vou negar que aquilo me balançou, ela estava decidida do que queria, mas eu não podia me deixar envolver.

Eu: Eu me deixei levar Karina, mas não vai dar certo, nós somos amigas e eu não quero que tenha esperanças comigo, você só vai se machucar e eu não quero que sofra por mim. – eu tinha que ser realista, se envolver comigo não seria o melhor para nós duas. Ela me conhecia melhor do quê ninguém e sabia que eu não me deixava envolver.

Karina: Se fosse com ela daria certo não é? Eu vi a forma como você a olhava, parecia comê-la com os olhos. Você não a conhece Beatriz, não sabe nada dela e como você mesma disse ela tem namorado. – olhava séria para mim, com certo desgosto. Eu estava pasma com tudo aquilo. Sabia que em partes aquilo era verdade, realmente eu queria aquela garota, mas sabia que não era mútuo, ou pelo menos achava isso.

Eu: Karina para de coisa. Não existe isso de com ela daria certo, você sabe melhor do quê ninguém que eu não daria certo com ninguém. Eu não me permito envolver por ninguém e não vai ser agora que isso irá mudar. – falava com dúvida, pois eu sabia que se aquela garota me desse bola eu cederia fácil, fácil. Mas a minha amiga não precisava saber daquilo.

Karina: Desculpa Bia, eu me deixei levar pelos ciúmes. Mas não pense que eu vou desistir de você, vou te fazer repensar sobre não deixar se envolver. Eu te quero e vou te mostrar que posso ser o que você precisa e no fundo quer. – apenas ouvia, não tinha mais nada o que dizer, ela já estava decidida e não tinha como fazê-la ver que isso seria uma péssima idéia.

Ela me olhava com uma carinha tão linda esperando que eu falasse algo, no entanto, achei melhor ir embora, sei que devia ter dito algo, mas não tinha o que dizer, não adiantava argumentar e não queria lhe dar falsas esperanças. Deixei-a lá e fui onde o pessoal estava para pegar minhas coisas e ir para casa, me trancar no meu quarto e ficar lá o resto do dia. A minha manhã tinha sido louca e tinha me rendido emoções suficientes pelo dia inteiro e acho que por hora já bastava. Passei nos meninos, peguei minhas coisas e quando estava saindo o Bernardo me abordou.

Bernardo: Está tudo bem Bia? Cadê a Ká? Ela estava com você? As duas sumiram de repente. – falava me olhando curioso.

Eu: Uma pergunta de cada vez Bê. Sim, eu estou bem, só estou um pouco cansada, não dormi direito à noite passada. E a Karina deve estar por ai. – menti e logo sai para evitar mais perguntas.

Sai daquela escola com a cabeça pesada, confusa. Já começava a sentir resquícios de uma dor de cabeça. Entrei no carro, coloquei uma música e fui para casa. No meio do caminho parei em um parquezinho. Tirei do porta-luvas um maço de cigarros que guardava para ocasiões estressantes, apesar de ter parado de fumar, quando eu passava por situações de extrema pressão eu fumava escondido, pois o cigarro tinha o poder de me acalmar. Graças a Deus que hoje em dia não preciso mais, afinal tenho quem me acalme. rs. Enfim, desci do carro e sentei embaixo de uma árvore, tirei um cigarro, acendi e o fumei. Foi uma sensação de relaxamento instantânea, meus pensamentos se dissiparam e para mim aquele tempo ali embaixo daquela árvore sentada e olhando as pessoas passarem, estava sendo ótimo, mas eu tinha que ir para casa, a tarde já começava a chegar. Fumei mais dois cigarros, entrei no carro e fui para casa. Entrei no prédio e estacionei o carro, mas não sai antes de dar umas borrifadinhas de bom ar para não ficar nenhum vestígio dentro do carro de que eu havia fumado. Como meus pais não estavam em casa e meu irmão já devia estar na faculdade não me preocupei com o cheiro que havia ficado em mim. Para a minha alegria para não dizer o contrário, assim que sai do elevador dei de cara com o tal Gustavo indo em direção de onde eu havia acabado de sair. Me olhou da cabeça aos pés com um olhar de superior, deu um sorrisinho de deboche e passou por mim. Fiquei sem entender aquela atitude, mas deixei para lá, não importava. Entrei em casa e fui direto para o meu quarto, coloquei umas músicas e fui tomar um banho quente, aquele dia não estava sendo fácil. Quando acabei me sentia renovada, estava um pouco cansada, mas minha fome era maior, então resolvi ir atrás de comida na cozinha, quem sabe meu irmão não havia sido bonzinho e tinha deixado algo para eu comer né? rs. Abri o microondas e nada tinha, abri o fogão e nada tinha também. Pensei comigo, que mala, não deixou nada para eu comer. Tinha me restado duas alternativas, ou pedia comida ou me virava no fogão, modéstia parte sei cozinhar, só me resta sair do comodismo. Mas enfim, lembrei que estava sem dinheiro, então o jeito foi fazer alguma coisa mesmo. Abri a geladeira, peguei algumas coisas, abri o armário e peguei um pacote de arroz. No final de tudo preparado, eu almoçava arroz refogado, com carne grelhada e um suco de laranja. Nada mal né? rs. Depois que havia saciado minha fome, tinha um horror de prato pra lavar. Lavei tudo apesar da preguiça e recolhi-me ao meu quarto, e em meio a pensamentos turbulentos e músicas românticas que tocavam peguei no sono, um sono com sonhos, e todos eles eram dela. A garota que não havia me dito o nome e dela nada sabia.

Eu estava em meu quarto deitada, pensando nela, quando escuto a campainha, acho estranho, mas me levanto e vou atender a porta. Me arrastava pelo corredor indo em direção a porta. Virei à maçaneta e a abri e enorme foi a minha surpresa quando vi que ela estava ali, parada na minha frente, com o mesmo sorriso da primeira vez. Estava linda, com um vestidinho solto florido e uma rasteirinha, estava tão cheirosa que seu cheiro tomava conta de todo o local, olhava para mim com um olhar de desejo, me deixando confusa. Finalmente as palavras saíram da minha boca.

Eu: O que está fazendo aqui? Errou a porta de novo? – perguntei querendo entender o que ela fazia ali.

Ela: Não, eu estou na porta certa. Era você quem eu queria ver. – ela falava olhando para a minha boca com cobiça. Eu estava incrédula, minhas mãos suavam, meu corpo estava começando a ficar quente.

Eu: E o que quer comigo? Não estou entendendo. – falava um pouco nervosa.

Ela: Me convida para entrar que eu te mostro. – estava decidida.

Eu: Entra então. – que vergonha, só conseguiu sair isso. Ela entrou e ficou me olhando e sorrindo de forma sacana. Tomei coragem e voltei a falar. – Agora que já entrou o que você quer de mim?

Ela: Eu quero você. – gelei, paralisei.

Ela não perdeu tempo, depois que disse isso veio em minha direção andando sensualmente. Agarrou-se ao meu pescoço e me tomou, no começo era um beijo carinhoso, doce, sem pressa. Eu estava sem reação, mas logo me dei conta do que estava acontecendo e não me fiz de besta. Abracei sua cintura e correspondi ao beijo, fazendo ele ficar mais quente. A apertava contra mim, ansiava por sentir aquele corpo mais colado ao meu. As coisas começaram a esquentar ainda mais, sua língua invadia minha boca, suas mãos estavam agarradas aos meus cabelos, e as minhas já apertavam a sua bunda, fazendo com que o contato dos nossos sexos mesmo cobertos pelas roupas fosse maior. Ela já descia os beijos pelo meu pescoço, subia até minha orelha, lambia e falava que me queria. Tudo isso já estava me deixando louca, não estava mais nem ai, eu queria aquela garota e ela seria minha. Desci a mão pela sua coxa e depois fui subindo, passando a mão naquela bunda deliciosa por baixo do vestido, qual não foi a minha surpresa quando percebi que ela estava sem calcinha, aquilo me excitou de um jeito sem descrição. Já começava a descer meus beijos pelo seu pescoço, alternando entre mordidas e lambidas. Ela arranhava minha nuca com desejo, a sentia jogar o pescoço para trás a cada mordida em um ato impensado. Fui aos pouco nos guiando até o meu quarto, onde prontamente comecei a tirar o seu vestido, que por sinal era a única peça de roupa que usava. Fiquei parada a olhando, vendo aquele corpo todo nu, todinho pra mim, para fazer dele o que quisesse. Ela não se fez de rogada e também tirou a camiseta que eu estava vestindo e logo depois a minha calcinha. Suas mãos passeavam pelas minhas costas arranhando de leve com as unhas. As minhas estavam em seus seios, enquanto beijava e chupava seu pescoço, sentia seu corpo se arrepiar, nossas respirações já estavam mais que ofegantes. Ela me puxou para a cama e me sentou, logo em seguida sentando em meu colo. Chegou perto da minha orelha e falou que ela era minha e que ela me queria dentro dela. O meu tesão subiu para o nível máximo ao ouvir aquelas palavras, em um movimento brusco me virei deitando ela na cama e ficando por cima dela. Voltamos a nos beijar e minhas mãos estavam acariciando seus seios, que estavam com os biquinhos bem durinhos. Fui descendo os beijos pelo pescoço, depois lambia sua orelha e chupava, agora descendo minhas mãos pela sua cintura. Ela arranhava minhas costas, me puxava para que beijasse sua boca e logo depois eu continuava minha tortura, até que decidi que estava na hora de avançar com os beijos, sentir aquele corpo todo com a minha boca. Passei então a chupar um seio enquanto apertava o outro e logo invertia, enquanto minhas mãos acariciavam cada parte daquele corpo. Fui descendo os beijos pela sua barriga dando lambidas e chupadas, sua respiração estava um pouco descompassada, começava a escutar ela soltando gemidos baixinhos e ouvia ela pedindo para descer mais, que queria sentir minha boca. Antes de começar a chupá-la, desci minha mão ao seu sexo e quase gozei só de sentir ela molhada daquele jeito, meus dedos deslizavam com facilidade, mas não era aquilo que eu queria naquele momento. Queria sentir seu gosto, queria fazer ela gozar só com a minha língua. Decidi então fazer o que ela me pedia, e quando estava começando a descer minha boca em busca de seu sexo, fui despertada do meu sonho, pelo celular que tocava insistentemente ao meu lado.

Continua...

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Comentários

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Esses sonhos!! Sacanagem rsrs. Foda! :D

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