Seria nosso último dia em PE, e Ci me perguntou onde eu gostaria de ir.
Eu: Não sei, amor. Vamos sair sem destino e no caminho a gente vê. Pode ser?
Ela: Gostei. Tudo bem então.
Almoçamos e ficamos por ali.
Ci: E aí Samara, a fulana lá te levou pra algum canto, pelo menos?
Ela: Fomos a uma churrascaria. Nada demais! Queria conhecer o Marco Zero.
Ci e eu nos entreolhamos. Sabia o que aquilo queria dizer: Vamos levar ela!
Fiquei ali um pouco e sai. Ela veio atrás.
Ci: O que você acha?
Eu: Você que sabe.
Tava puta de raiva, não vou mentir. Mas eu sou idiota. Então engoli minha raiva e disse: Tá amor, chama logo, vai.
Ci chamou, mas ela não quis ir. Ela ainda insistiu, mas nada. Por volta das 15h nós saímos. Eu usava um vestido azul marinho, de alcinhas, todo soltinho. Ci usava jeans e uma blusinha lilás. Na frente de casa, nós a vimos e Ci voltou a chamar. Ela disse não. Fomos para a parada de ônibus e ficamos entre carinhos, quando do nada eu a vejo atravessando a rua e vindo em nossa direção. Estava ao telefone. Sabe quando o Chaves vai andando de ladinho, até chegar na mesa? Mais ou menos isso. Aquilo me irritou, mas engoli, como sempre.
Samara: Toma, querem falar contigo.
Ci: Quem é?
Samara: A Nívea.
Ci: Oi... hummmm... obrigada... pra você também... outro... tchau.
Devolveu o telefone e elas continuaram o papo.
Eu: Quem era?
Ela: Uma maluca que a esposa dela discutiu comigo no face, lembra?
Eu: Aaaah... lembrei sim.
Ci: Ela mora aqui. Desejou felicidades e tal. Agradeci.
Nisso o ônibus chegou, e para a nossa surpresa, a Samara nos acompanhou. Putz, se queria ir por que não disse logo? Fica fazendo charme, AFF. Só pensei isso mesmo. Nada disse.
Samara: Eu queria ir no Marco. Marquei com uma amiga lá. A Raissa.
Mesmo que nós não fôssemos mais pra lá, agora seriamos quase "obrigadas" a ir. Deixei a situação seguir. Sim gente, eu sei que eu deveria ser canonizada por isso. Não sei como ainda estou aqui, porque aguentar isso tudo foi me tornar um ser muito elevado. Deveria estar no Nirvana já. Garanto! Olhei para o céu e vi algumas nuvens.
Eu: Amor, vai chover.
Ci: Tô percebendo. Quer voltar?
Eu: Não. Vamos levar essa menina logo pra conhecer o Marco e pronto.
Já tava sem paciência. Ela foi o caminho trocando SMS com a tal da Raissa. E logo a chuva começou. Uma leve garoa, foi aumentando e aumentando. Descemos e tava uma chuva absurda já.
Ci: Você marcou direito com essa menina, Samara?
Ela: Ela tá vindo.
Nos abrigamos e fomos andando como dava, pelo centro histórico. Mas a chuva aumentou muito e eu já estava ensopada. Não havia ninguém mais na rua. Estava um breu.
Eu: Atchim!
Ci: Putz Mah... vc vai ficar doente, meu amor. Vamos embora.
Samara: Mas a Raissa tá chegando.
Ci olhou pra ela com cara de: se eu tivesse visão de raio laser, te matava agora, rs...
Eu: Tá tudo bem, amor.
Eu tava tremendo de frio já. Mas segurei o quanto pude. Não dava pra fazer nada, estava chovendo muito, não havia pessoas na rua, e já era quase 19h.
Ci: Porra Samara, cadê essa menina?
Samara: Ela tá vindo. Larga de ser estressada.
Ci: Estressada um caralho. Uma chuva dessas e a gente aqui, feito idiota.
Ela: Se não queria que eu viesse era só falar. Mas não precisa ficar me tratando assim.
Ci: Meu... tu te liga por...
Eu: Amor, acabou. Já chega!
Ela viu que eu tava com raiva daquilo. Ficamos em silêncio. A chuva diminuiu e Ci foi comprar algo para comermos. Ficamos ali, comendo quietas.
Samara: A Raissa acabou de me escrever pra dizer que não pode vir por conta da chuva.
Ci: Puta que pariu. E a gente aqui esperando feito trouxa. Você não tem noção? Minha mulher pode ficar doente por sua causa.
Ela: Ai garota, larga de ser chata.
Ci tava bufando de ódio.
Eu: Vamos, bê. Vamos. Não adianta ficar aqui.
Fomos andando e pegamos um ônibus pra voltar. Eu tremia de frio.
Ci: Oow meu amor, vai ficar tudo bem. Eu prometo!
Eu: Tô bem, bê. Relaxe!
Ela: Desculpas por isso. Se arrependimento matasse, eu já tava morta.
Eu: Esquece isso.
Chegamos, tomamos um banho e nos deitamos. Algo me dizia que os próximos meses não seriam nada fáceis.
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Bônus
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Deitamos sem pretensões, na verdade. Ainda era cedo, por volta das 21h. Eu deitei na cama e ela deitou logo em seguida. Ela estendeu o braço e eu fui para o colo.
Eu: Tava com tanta saudade.
Ela: Eu também, meu bebezão.
Beijei seu pescoço e me aninhei mais no seu corpo.
Eu: Amor, tem sido tão legal escrever os contos, sabe? Quando penso em tudo que passamos pra chegar até aqui, dou mais valor ao que temos hoje.
Ela: Verdade, amor.
Eu: O engraçado é que as pessoas pensam que somos perfeitas e tal. Tem uns e-mails que chegam: Vocês são muito fofas, são perfeitas juntas, isso e aquilo...
Ela: Rs... se elas soubessem quem essa ferinha aqui é...
Eu: E é? Rs... E tudo que tu já aprontou?
Ela: kkkk te amo.
Eu: Rs... Também te amo.
Nos beijamos. Um beijo de carinho, mas cheio de saudade.
Eu: Senti falta disso, sabia?
Ela: É?
Quando entramos nessas perguntas retóricas, já sabem onde termina, neh? Rs...
O beijo carinhoso, logo se transformou num beijo quente. Sua língua explorava minha boca, e eu chupava ela com todo prazer do mundo. Que saudade daquela boca e daqueles lábios grandes e macios. Suas mãos velozes logo estavam deslizando pelo meu corpo. Senti minha pele arrepiar.
Ci: E isso aqui, hein? ... beijou meu pescoço... O que é?
Eu: Huuum... nada... momô.
Ela: Tem certeza, delícia? Mordeu meu lóbulo.
Gemi: Humrum
Tava ficando ofegante já.
Ela: Tira essa roupinha pra mim, tira.
Eu: HumHum. Tila você, momô.
Ela gosta quanto falo como criança, na cama, rs... =P
Ela subiu em cima de mim e nossos corpos se misturaram. Sua perna roçava minha intimidade, me deixando doida. Voltamos a nos beijar, e volta e meia ela mordia meu queixo. Sua mãos apertaram meus seios. Uauuu! Pirei.
Ela: Tira isso logo, vai.
Eu: Tira também.
Tiramos e nossos corpos se tocaram sem roupa. Pele com pele, cheiro com cheiro, boca com boca. Poderia gozar só com essa sensação. Nossos corpos juntos me causam um tesão absurdo. Ela caiu de boca nos meus seios. Chupava um e com a outra mão, brincava com mamilo oposto. Eu tinha parado de raciocinar fazia tempo.
Eu: Amor, me fode. Anda vai.
Ela: Agora, princesinha.
Seus dedos me invadiram deliciosamente. Eu estava muito molhada. Entravam e saíam com a maior facilidade do mundo. Apertei seus braços com força.
Eu: Aaaarh.
Ela: Isso, geme pra mim, vai...
Eu: Huuum.... Vc gosta? ... Aaaarh...
Ela: Eu amo. Adoro te ver assim, bem cachorra.
Eu: É? Aaaarh
Ela: Você sabe que sim, meu amor.
Eu: Quero ficar de 4, momô.
Ela: Fica vai.
Me ajeitei e ela mordeu meu bumbum. Caraaaa... Uau!
Eu: Momô, não me enrola. Me fode logo, vai...
Ela: Tá, princesa.
Encaixou os dedos na entradinha da minha intimidade e disse: Vem um pouco pra trás, devagar.
Eu fui indo e senti seus dedos me penetrarem. Que tesão do caramba que eu tava. Logo entramos num ritmo alucinado. Ela mantinha os dedos assim, e a outra mão contornou minha coxa e as vezes tocava meu clitóris, outras apertava meus seios.
Eu: Aaaaarh... amor. que tesão do caramba. Não consigo parar... Aaaaarh...
Ela: E quem disse que eu quero que você pare? Deita.
Deitei e ela me fez um oral perfeito. Sua lingua explorava meu clitóris com volúpia. As vezes ela prendia dentro da boquinha e eu enlouquecia.
Eu: Momô, chupa meu pp (seios).
Ela subiu e sugou meus biquinhos, como uma faminta. Ela sabia como eu queria gozar já. Lubrificou bem a mão e começou a massagear meu clitóris. Que mãos e que dedos são aqueles? Cassete!
Ela: É assim que você gosta?
Eu: Aaaaarh.. adoro!
Ela brincava com meus seios na boca. Minha temperatura subiu, estava prestes a gozar. Mas aí ela desceu a mão demais.
Eu: Amoooo, fica aí. Não sai desse cantinho.
Ela sorriu e entendeu.
Massageou meu clitóris até que contraí o corpo e senti uma explosão de prazer...
Eu: Aaaaaaaaaaaaaarh... aaaaaaaaarh... Aaaaarh...
Relaxei exausta.
Ela: Amor, o que foi...
Nem deixei ela terminar de falar. Puxei seus seios para minha boca. Ela estava com o corpo em cima do meu. Pressionei sua pele, arranhei suas costas, e a virei abruptamente.
Ela: Huuuum... como ela tá faminta.
Eu: Você não imagina o quanto.
Ela: Tá esperando o que então?
Eu: Tá molhadinha?
Ela: O que você acha?
A toquei e ela tava hiper molhada.
Eu: Tô morrendo de vontade de fazer uma coisa.
Ela: O que?
Eu: Isso.
Fui em direção à sua intimidade. Abri suas pernas e cai de boca naquela pepeka deliciosa, cheirosa e limpinha. Mordia seus lábios, sugava seu clitóris, e minhas mãos apertavam seus seios.
Ela: Mah... quero te sentir dentro.
Eu: Fica de 4, vai.
Ela virou e eu a penetrei sem dó.
Ela: Aaaaaaarh... vai... assim... mais forte...
Eu: Assim?
Meti com mais força.
Ela: Isso momô. Isso mesmo, vai...
Meus dedos entravam e saiam com muita rapidez e de maneira muito safada. Mordi seu bumbum e ela soltou um gemido delicioso.
Ela: Quero mais.
Eu: Vemmmm...
Sentei, ela sentou no meu colo e cruzou as pernas no meu corpo. Apoiando seu tronco nos braços. Quando nos encaixamos, a penetrei da mesma maneira.
Ela: Aaaaarh... porra... o que tu faz comigo, hein?
Eu: Sou sua mulher, esqueceu? Sei muito bem o que te dá prazer.
Penetrei mais rapidamente. Sentia minha mão enxarcada. Ela gozou inúmeras vezes.
Até que ela soltou seus braços, e se segurou apenas no meu corpo. A contração do gozo, fez com quem ela precisasse se prender toda em mim, para não cair no colchão. E assim foi. Seu corpo se contraiu de tal forma, que eu sentia as batidas aceleradas do seu coração, no meu próprio peito. Se em algum dia da minha vida, eu cheguei mais perto de me tornar dois corpos no mesmo espaço, esse foi o momento. Ela gozou molhando minha perna. Uma delícia. Caímos exaustas e nos abraçamos em silêncio. Se eu pudesse descrever aquele momento numa só palavra, eu diria amor.
Vida, eu te amo!
Beijos e queijos.
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Natah, parabéns pelo seu niver. Muita saúde, amor e paz pra ti. Torcendo pra sua história ser vivida da melhor maneira possível. Vocês merecem. Beijos.