Mas era um orgasmo que estranhamente não acontecia desde que ele encostou a cabeça e começou a forçar a passagem. Parecia ficar à beira de acontecer, mas que não acontecia. A sensação era de que explodiria e eu morreria de dor e prazer. Eu me sentia como se estivesse sendo arreganhada por um instrumento que não um pênis ou um pirú. Mas mexia como um pirú dentro de mim e a cada segundo parecia que entrava mais um pouquinho quando já parecia que não ia caber mais nada dentro de mim. Meu Deus! Eu realmente não sabia que podia aguentar uma coisa daquela. Eu sentia minha boceta incrivelmente estufada apertando aquele invasor indiferente à minha dor. Ardia, doía; eu chorava, gemia, me tocava perdida, alucinada, enlouquecida. Eu não sabia se eu gozava ou se lamentava tanta dor. O gorila falava coisas que eu não entendia direito e soltava rosnados estranhos como de um animal mesmo. Lembro-me de piranha, de linda, de delícia, de “vocês são todas putas”. Senti um pingo grosso em minhas costas, talvez de sua saliva e vi que se aproximava mais até juntar com umas de suas mãos meus cabelos e puxar levemente enquanto ia se curvando até que o senti inteiro debruçado por trás de mim e tive uma sensação de desmaio, de desfalecimento, mas não desmaiei. Lembro que uma das vezes que abrindo os olhos vi mais reluzente o ouro de minha aliança molhada por um provável pingo escorrido de meu rosto, mas que isso ficou totalmente indiferente naquele momento. Curvado por trás de mim ele puxava meu cabelo fazendo com que eu virasse levemente o rosto e buscava com uma língua áspera e grande a minha boca que eu cedia serviu. E ele chupava minha boca, rosto, pescoço. Ao mesmo tempo em que apertava e alisava meus seios sem parar. Quando senti o que parecia ser suas coxas encostarem-se por trás deduzi que aquela coisa toda estava entalada dentro de mim. E quando ele mexeu tendo-me assim naquela posição foi que começou finalmente a explosão com a qual eu achava que morreria. Jamais imaginei que uma mulher pudesse gozar daquele jeito. Quando ele saiu de cima de mim para ficar em pé eu caí de joelhos no chão e deitei meu rosto no sofá tendo de imediato um profundo e inebriante cansaço, uma sensação de desmaio, mas também de leveza apesar de minha vagina latejando. Tive a impressão de que pudesse estar sangrando e quando reunindo forças consegui passar minha mão pra trás para averiguar se minha boceta sangrava ouvi seus uivos crescerem e vi que ele se masturbava bem atrás de mim e senti o primeiro jato bater exatamente no meio de minhas costas e vieram em seguida vários outros respingos e gotas grossas por toda parte de trás de meu corpo. E assim meio aérea eu me extasiava com urros de um gorila gozando e não imaginava que fosse tão bom. –Anda piranha, levanta e se veste que eu tenho que abrir a loja! Quando consegui me levantar vi um pano sobre uma cadeira e permanecendo muda dei a ele entender de que queria usar o pano. –Pode usar esse pano. Pra resumir: Não fui trabalhar. E no caminho de volta pra casa um forte arrependimento, remorso ou sei lá o quê, tomava-me toda a consciência. E a cada ardida na vagina eu começava uma discussão de mim para comigo mesma. “Eu podia ter feito um escândalo no ônibus e pronto”; “Não! Ele podia ser um bandido, me ameaçou!”; “Não. Ele não me ameaçou, ele só mandou e eu obedeci como uma cadela. E ele não era um bandido”. “Mas ele me encurralou no ônibus. Foi um estrupo!”. “Não! Não foi um estrupo porque...”. Pior ainda, eu pensava, e se o homem tivesse alguma doença? Ele me penetrou com aquela coisa monstruosa sem camisinha, provavelmente eu sangrei alguma coisa. Ele parecia limpo, cheiroso, tudo parecia limpo, mas isso não quer dizer nada. Enfim, passei a viver um verdadeiro martírio. E o meu marido, que nunca havia passado por minha cabeça traí-lo? Como iria encará-lo? Aquilo tinha sido traição sim! Não tinha... Embora com esses dramas de consciência, foram passando os dias com suas rotinas, as caronas de meu marido até o metrô, etc. Até que veio a primeira noite de sexo com meu marido após aquele episódio. Eu, ainda meio traumatizada(na própria vagina mesmo), havia o evitado algumas vezes, até que numa bela noite me senti na obrigação de ceder. Não é que ele não fosse bom de cama. Não, muito pelo contrário. Ele além de lindo, esbelto, com a mesma idade que eu, não bebia como muitos de seus amigos, etc. Além disso era muito bom de cama. Mas sua coisa fina medindo pelo menos a metade do gorila parecia já não me preencher mais. E não pude evitar a lembrança daquele dia com o gorila... Veio imediatamente em minha mente a lembrança de minha aliança molhada e o homem todo encaixado por trás de mim. E aos poucos foram vindo todas as lembranças... Quando vi que ele dormia, sorrateiramente fui para o banheiro e tranquei a porta. Ah! Lembrar eu podia. E começaram as masturbações. Quase todas as noites dava um jeito de me masturbar lembrando de algum lance daquela manha e acabava num gozo meio frustrado. E eu percebia que não era somente o preenchimento pela coisa enorme. Era também um pouco do prazer da perversão inusitada pra mim. Até que decidi que iria passar a pegar o ônibus novamente. Vestidinho um pouco mais curto ou até mesmo saias, mas nada de encontrar o gorila novamente. Será que ele mudou o horário? Será que ele vem por outro caminho? Será que ele tem carro? Aí percebi que não iria mesmo encontra-lo mais no ônibus. Até que finalmente, louca e decidia resolvi que iria lá à loja dele. Sim, sabia do horário e iria lá, se não o encontrasse ou se houvesse algum outro contra tempo simplesmente iria embora e pronto. E uma série de motivos foi justificando a minha ida lá. Ele era limpo, se tivesse alguma doença eu já tinha pegado e nada aconteceu desde aquele dia... Naquela manhã logo depois que o marido saiu comecei uma arrumação especial e coloquei a sainha mais curta que me era possível andar por ali e resolvi ir de táxi. Lembrava-me perfeitamente onde havia sido o ponto em que eu havia soltado com ele por causa de uma padaria, mas não estava muito certa da rua que dava para o beco da loja dele. Confesso que me perdi um pouquinho até que avistei o beco. Com o coração aos pulos vi que as portas estavam fechadas e que ele não havia chegado ainda. E acreditem, não demorou dez minutos para que ele chegasse. Eu estava encostada na parede do lado da porta de madeira e quando vi o enorme e monstruoso vulto apontar na entrada do beco senti quase que imediatamente uma umidade crescente entre as pernas. Seu sorriso largo ao me ver ali sozinha vestida daquele jeito deu-me também um certo alívio porque eu pensei que ele também talvez não gostasse de estar sendo surpreendido assim. –Sentiu falta do negão, não é piranha? Entra! Quando me movimentei pra entrar foi que vi que minhas pernas estavam bambas. –Tira! Foi voltando aquela estranha vontade de chorar e sem conseguir mesmo ser rápida tirei lentamente a saia e a camisa ficando só de calcinha. –Ah! Agora sim uma calcinha de piranha. Muito bom... Havia comprado umas calcinhas cavadas nesses dias tendo certeza de que ele iria gostar. Aquela sua voz enchia o salão todo. –Vem! Senhores, senhoras, eu tremia. Ele ia tirando a roupa e dessa vez tirava toda a roupa parecendo dispor de mais tempo e ficou inteiramente nu. Seu corpanzil inteiro com uns poucos cabelos crespos brancos chamuscados no peito sobre uma barriga de quem parecia beber muita cerveja surgia completo no meu campo de visão. E mais embaixo a coisa incrivelmente grande já despontava querendo crescer cada vez mais. Parecia um toco enorme de carvão que ia crescendo e tomando vida sozinho. A mesma ordem que eu ansiava ouvir falada do mesmo jeito. –Chupa! Só que dessa vez eu já me ajoelhei gemendo, escrava, servil. E ávida, sedenta eu coloquei suavemente a cabeça que parecia sempre que não ia caber em minha boca e comecei a sugar como jamais imaginei que poderia chupar um pirú. Eu chupava e gemia tonta de prazer. Às vezes conseguia me tocar ainda com a calcinha enfiando uma mão desocupada por dentro dela. Mas descia pelo saco, entre as virilhas com a minha língua, deliciada com os seus gemidos e possuída de uma vontade de agradá-lo cada vez mais forte. busunte@globo.com
A segunda vez.
Um conto erótico de Teresa primeira
Categoria: Heterossexual
Contém 1460 palavras
Data: 22/12/2014 14:44:02
Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Teresa primeira a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Comentários
Já reenviei.
0 0
Nota 10.
O Link do primeiro conto não funciona. Poderia arrumar, ou republicar, por favor?
0 0
muito gostosa!!!
0 0
Excelente!
0 0
Muito bom meu skype: kaikepolara@gmail.com
0 0
Tirando a galhada que você esta colocando no seu marido, que alias se fosse retirado este detalhe do conto não ia fazer diferença, o conto é muito bom.
0 0
Um conto tesudo e excitante. De pau duro aqui, mulher. Você escreve muito bem, continue!
0 0
adorei seu conto gata muito otimo continua postando nota 10000000 =?para os dois contos
0 0
PERFEITO!! Caramba, que conto bem escrito e excitante!! Parabéns!!!
0 0