Nossos dias em Recife estavam chegando ao fim. Ci havia saído cedinho para tentar dar entrada no seguro desemprego dela. Eu fiquei deitada, porém nem consegui dormir mais. Tava uma garoa lá fora, um friozinho gostoso, mas acabei levantando. Fui ao banheiro, fiz minha higiene e quando cheguei na cozinha encontrei minha sogra com aquele camisola sensual, só que não kkkkk
Eu: Huuuuuuuuuumm.. olha pra ela com esse corpo sedutor kkkkkkkk
Sogra: Venha de graça. Já acordasse com tudo, neh?
Eu: kkkkk amanhã a senhora vai sentir nossa falta.
Aí ela se derreteu, começou a chorar: Vou, vou mesmo.
A abracei e dei um beijo na sua testa.
Eu: Tá tudo bem. Vamos voltar aqui sempre, a senhora sabe. Pelo menos Ci não está mais tão longe.
Ela, secando as lágrimas: Verdade.
Eu: Tá, agora pare se se aproveitar de mim e me solte.
Ela: Hihihihihihi, olhe sua bicha safada, foi você que me agarrou.
Eu: A senhora gostou kkkkkkkk
Ficamos rindo e tomando café da manhã. Ela ia sair pra trabalhar, então nos despedimos e ela se foi. Voltei para o quarto e comecei a arrumar nossas coisas. Ci é hiiiiiiper bagunceira. Então saí catando tudo e arrumando a mala dela. Engraçado como você vai criando hábitos de "casadas" tão rápido, rs... Dei risada sozinha. Ajeitei tudo e fiquei vendo TV. Minha cunhada acordou e ficamos falando. Na verdade, ELA falou a manhã toda. Meu Deus, as vezes eu e Ci nos olhamos e pensamos: onde desliga? Rs.. Ela fala sem parar, rs... A Samara acordou também e tratou de fazer as coisas dela. Sim gente, ela voltaria conosco. Mais que isso: ela iria morar com Ci e com a vó. Isso não foi nada fácil pra mim. Mas uma coisa é certa: eu tenho um relacionamento muito bem alicerçado. Ci e eu sempre fomos muito sinceras e francas uma com a outra. Antes do meu ciúme, havia a confiança. Mais uma vez abri mão da minha vontade, e priorizei nosso amor.
Por volta das 11h ela chegou, bastante molhada da chuva.
Eu: Xiiii amor, vai ficar doente. Vem logo tomar banho.
Ela entrou no banheiro e tirou a roupa. Eu tratei logo de colocar num saco plástico e colocar na mala. Já havia separado a roupa dela voltar também, e passado um ferro, inclusive. Geralmente, eu que escolho, até hoje. Assim que ela saiu, perguntei:
Eu: Vida, quer comer o que?
Ela: Pode fazer ovos mexidos pra mim?
Eu: Claro.
Ela: Daquele jeito, bem sequinho. Não gosto da gema mole.
Eu: Sim senhora.
Ela se trocou e eu preparei o café da manhã dela. Eu já havia tomado com a sogra, mais cedo. Terminamos tudo, nos despedimos da minha cunhada e seguimos para a rodoviária. Compramos poltronas juntas. As últimas do fundão, por sinal. Só viajo assim. A Samara pegou bem lá na frente. No ônibus tiramos bastante fotos, colocamos as pernas em cima das poltronas da frente, namoramos muito, mas sempre com os olhinhos marejados. Eu viajaria para vê-la na casa da vó 2 dias depois, mas não era a mesma coisa de estar o tempo todo ao lado dela. Chegamos na outra rodoviária e ela comprou passagens para a cidade dela e eu para a minha.
Ela: Como assim não tem no mesmo horário, moço?
Atendente do guichê: Para a sua cidade sai 30min antes. Ela vai esperar um pouco mais.
Ci: Então troque. Quero ir depois dela.
Eu: Não.
Chamei ela num canto.
Eu: Amor, se ficar desse jeito, eu só vou esperar 30min. Mas se trocarmos, vc vai esperar 2h para o seu próximo ônibus. Eu vou ficar bem.
Ela: Amor, não quero te deixar aqui só.
Eu: É só por uns minutos.
Ela fez bico, mas cedeu.
Compramos e fomos sentar. Eu estava com uma cara maior jururu. E infelizmente a voz anunciou: Passageiros com viagem marcada para às 17h, por favor dirijam-se às plataformas de embarque.
Ela se levantou e pegou a mala. Seus olhos estavam marejados.
Ci: Tô indo, tá?
Me abraçou. Segurei firme pra não chorar, pois se isso acontecesse ela iria trocar a passagem.
Eu: Tudo bem. Boa viagem, amor. Quarta estou indo lhe ver. Nos falamos mais tarde?
Ela: Sim, claro que sim. Do mesmo jeito de antes, pelo telefone.
Eu: Tudo bem. Chegando, me avisa.
Ela: Você também.
Eu: Te amo.
Ela: Te amo mais.
Dei um tchau pra Samara também e elas se foram. Subi para o mirante, e as vi entrarem no ônibus. Assim que elas desapareceram no corredor, cai no choro. Acabei sentando no chão. Ela estava indo embora e com a ex. Me bateu uma insegurança, uma tranca, uma angústia. Mas logo respirei e tentei me acalmar.
Eu falando internamente: Calma Mah, calma. Você confia nela, certo?
Eu: Certo.
Eu: Então relaxa seu bode. Daqui a dois dias vocês vão se ver de novo.
Eu: É... eu tenho razão.
Dei risada de mim mesma, rs... Ô retardada, viu? Rs..
O ônibus saiu e fiquei vendo e chorando, outra vez. Nunca fui boa com despedidas.
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Bônus
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Ela saiu às 5h da manhã para ir ao trabalho, terminar as coisas que faltaram da noite anterior. Eu nem vi quando ela saiu. Acordei com o barulho de coisas batendo na cozinha. Ela já havia chegado. Olhei no relógio, eram 9:17. De madrugada, pensei. Cochilei outra vez e acordei com beijos.
Eu: Huuuuuuuuummm... Fiz manha e a empurrei.
Ela: kkkkkkkk mas é muito abusada quando acorda, viu?
Nem respondi. Apaguei. Senti ela me beijar de novo.
Eu: Momooooooô... huuuummm... o que você tá fazendo? Era pra você tá na cama comigo. Vem.
A agarrei pra deitar.
Ela: kkkkkk não dá, princesinha.
Eu: Mas por que?
Ela: Tô fazendo nosso almoço. Já fiz seu café da manhã. Passei na padaria, comprei pão fresquinho. Fiz seus biscoitos. Fiz um bolo de ameixa. Vamos, levanta.
Fiquei olhando pra ela. Estava com sono, mas também estava com o coração grato naquele momento. Deus sabe o quanto eu amo Ci, o quanto ela é importante pra mim. O cuidado dela de fazer tudo que gosto, seu carinho, o jeito como ela me abraça nas noites frias... não sei explicar tudo. Nem preciso. Amor a gente apenas sente. São os pequenos gestos que testificam o amor. Do que adianta declarações públicas, encher a boca pra dizer que ama, mas na prática isso não existe? Eu me considero sim, muito sortuda. Eu tenho tanta uma coisa, quanto outra. A tatuagem no braço direito dela, é uma declaração escancarada de amor por mim. E os pequenos gestos do dia a dia, são a ação da teoria. Me perdi nesses pensamentos que aconteceram em fração de segundos.
Eu: Te amo.
A abracei.
Ela: Eu também te amo.
Eu: Você é incrível. Muito obrigada.
Ela: Você que é, meu amor. Agora deixa de preguiça e levanta.
Eu: Rs... tô indo.
Levantei, fui ao banheiro, fiz minha higiene e sentamos na mesa. Ela tirou meus biscoitinhos de queijo do forno, e começamos a comer. Comi algumas fatias de abacaxi, pão com queijo e presunto, alguns biscoitos e suco. Ela comeu tbm e ficamos papeando um tempo na mesa. Falamos dos dias que viriam, da minha mudança de cidade e tal.
Ela: Olha amor, você sabe que não vai ser legal pra mim, você dividir casa com sua amiga lá. Mas apesar disso, estou feliz que você esteja começando a andar com sua próprias pernas. Sempre acreditei em você.
Eu: Te agradeço demais por isso, amor. Obrigada por tentar entender e apoiar minha decisão. Além do mais é apenas alguns dias mesmo. Peguei esse emprego de férias mais por experiência.
Ela: Vai ser ótimo pra ti.
Ficamos papeando um bom tempo. Por volta das 12h, eu abri uma Radler e fiquei tomando enquanto ela terminava o almoço.
Ela: Hey mocinha, a louça do almoço é sua, viu?
Eu fiz bico.
Ela: Hahaha. Nem venha de bico, que eu lavei a de ontem.
Eu: Rs.. claro. Quem cozinhou ontem?
Ela: Rs... tá, vai. Eu lavo.
Eu: Rs.. tô te zoando. Eu lavo sim. Vou tomar um banho.
Ela: Espera. Vamos almoçar primeiro, depois tomamos banho e já deitamos. Quero tomar banho contigo.
Eu: Tá bom então.
Continuei tomando Radler e teclando no celular. O almoço ficou pronto, e fomos comer.
Ela: Hey, fiz uma pimenta pra você. Artesanal.
Eu: Eita bê, pega.
Ela pegou e quando eu provei, a danada era das boas mesmo. Tipo aquelas cenas de Pica-Pau querendo água, rs... Disfarcei e terminamos o almoço. Eu tava molhada de suor. A pimenta era potente mesmo. Tomamos banho apenas entre carinho mesmo e fomos deitar Ficamos nos beijando e tal, mas logo sabe como é, neh? Como ela diz: beijo é igual a ferro de passar: liga em cima, esquenta embaixo. Peguei meu celular e coloquei uma playlist de músicas quentes. A primeira era Loveeeeee song, da Rihanna. Putz, que música excitante é aquela, hein?
Nossos beijos foram ficando mais violentos. Só os toques não eram suficientes. Queríamos devorar a boca uma da outra. Nossas línguas se exploravam, como estranhas desconhecidas, muito embora já se conhecessem a tanto tempo. Ela chupou meu pescoço com delicadeza. As vezes alternava com mordidinhas, mas nada forte a ponto de provocar marcas. Eu estava por baixo, ela por cima, então entrelacei minhas pernas nas suas costas. Minha intimidade encostava na sua coxa, me deixando doida de tesão. Sua boca encontrou meus seios durinhos. Quando ela os sugou, quase gozei só com aquilo. Mas me segurei. Eu queria bem mais. Ela tocou meu clitóris, e eu enlouqueci.
Ci: E esse clitóris excitadinho, hein?
Eu: Por você e pra você, meu amor.
Ela: É? Quero ver como ele vai ficar na minha boquinha.
Eu: Então vê lá, vai.
Ela fez uma trilhinha de beijos até lá. Até que finalmente, senti sua boca me sugar. Uau! Meu corpo arqueou. Sua língua brincava com meu clitóris de uma maneira fantástica. Eu queria muito gozar, mas esperei mais.
Eu: Amor, me penetra.
Ela: Como você quer?
Eu: Você que manda.
Ela: Então vira, quero você de 4, rebolando no meus dedinhos.
Me posicionei e logo senti seus dedos avançarem.
Eu: Aaaaaarh.
Ela: Isso, geme pra sua mulher, vai.
Seus dedos ágeis me enlouqueciam.
Eu: Aaaaaaarh... amor....
Ela: Fala, delícia.
Eu: Mais forte. Vai.
Ela: Assim?
Acelerou as estocadas, e fez mais força.
Eu: Iiiiiissso. Iiiiisso. Assim... vai... Aaaaarh...
Ela: Tô adorando te ver assim. Você tá me deixando louca.
Eu: É?
Ela: Sim. Tô quase gozando só de te ver assim.
Eu: Aaaaaarh... vamos gozar juntas... vem...
A puxei e ficamos de lado, uma de frente pra outra.
Ela: Molha a mão na sua pepeka e passa na minha. Quero te sentir, quero ser molhada por você.
Eu: É? É disso que você gosta?
Passei a mão na minha intimidade, e estava molhadíssima. Então molhei sua pepeka, com minha própria lubrificação.
Ela: Aaaaarh... amor, puta que pariu... o que é isso? Nunca te vi desse jeito.
Eu: Você tá gostando?
Ela: Tô amando.
Eu: Vai amar mais agora.
A penetrei.
Ela: Aaaaaaarh...
Ela não ficou por baixo e me penetrou também. Ficamos nos tocando assim, era um prazer fora do comum.
Eu: Isso, momo... Aaaaarh... Vai... quero mais...
Ela me penetrou com mais violência. Assim como eu. Senti seu gozo encher sua intimidade, e também soltei o meu. Gozamos ao mesmo tempo. Nossas mãos estavam muito molhadas, e nossas intimidades estavam mais molhadas ainda. Estávamos exaustas, mas o tesão só aumentava.
Eu: Quero mais.
Ela: Vem.
Subi em cima dela e encaixei nossas pepekas. Elas pareciam se beijar, assim como faziam nossas bocas, nesse momento. Passei a rebolar na menina dela. Aquilo tudo me dava choques de prazer. Prendi meu corpo ao dela.
Eu: Aaaaaarh... Amoooor... que tesão é esse?
Ela: Ai Mah... Aaaaarh... não sei explicar. Você me deixa loucaaaa...
Meus gritinhos se intensificavam. Eu rebolava em sua pepeka com mais velocidade, com mais força. Nossos gozos eram um só. A sensação dos nossos seios se tocando, mamilo com mamilo era deliciosamente deliciosa. Nossos suores aumentavam o deslizar dos nossos corpos.
Eu: aaaaaaaaaaaaaaaarh... Aaaaarh... aaaarh... aaarh....
Os gritinhos se intensificaram, eu gemia como nunca antes. Eram gritinhos agudos, gritos de quem está num excitação fora do comum.
Nossos clitóris se beijavam, nossas meninas queriam se degustar, eu a molhava com cada pré-gozo que tinha. Até que eu não aguentava mais.
Eu: Amoooor.... Aaaaaarh.. Vou gozaaaaaar.. Goza comigo vai... Aaaaarh.
Ela: Vamos.
Aumentamos a velocidade e explodimos num gozo incrível. Minha pepeka deixou a dela escorrendo, de tanto líquido que saia. Não sentia mais as pernas. Apenas nossos corações. Estavam a todo vapor.
Beijos e queijos
