Gente como foram de Natal? Espero que bem, estava com saudades de postar, espero que gostem...
boa leitura.
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Passei a noite apreensivo...
No dia seguinte acordei cedo, dormi pouco também, ouvi barulhos, desci e dei de cara com Jimmy conversando com o Paul...
Eu: Você já está aqui?
Jimmy: Mas claro, não estava vendo a hora de te levar para casa.
Subi, me troquei, peguei minha mochila e desci: Estou pronto.
Jimmy: Ai Dan, não vejo a hora de te levar comigo.
Entramos no carro e meu Deus eu estava com um frio na barriga tão grande, como será que iriam reagir com a minha volta?
Chegamos em frente a casa da minha vovó linda, ele abriu a porta e eu entrei devagar...
Ela estava na cozinha...
Jimmy: Vovó?
Ela apareceu: Dan?
Ela ficou imóvel, nem piscava...
Eu: Vovó?
Ela correu para me abraçar: Love? Onde você estava menino? OMG!
Eu: Depois eu falo ok?
Ela: Vá ver seu pai.
Jimmy: Vó vamos deixa-lo ir sozinho, eles precisam conversar.
Eu comecei a subir as escadas devagar, andei até seu quarto, cheguei até a porta, segurei na maçaneta e abri...
Ele estava deitado na cama...
Peter narrando...
Eu estava no meu quarto, estava triste, os calmantes não estavam mais resolvendo nada, se continuasse daquele jeito por mais um dia acho que cometeria uma besteira...
Deitado na cama, com a cabeça virada para a janela olhando o céu azul lá fora, me encontrava, não sentia a mínima vontade de viver... No momento fechei meus olhos, queria dormir, só isso...
Pai? – Ouvi a voz dele, estava ficando louco?
Virei a cabeça para a porta e o vi em pé alí meio sem jeito...
Eu: Dan?
Levantei e fui andando até ele... Não me entendam mal por não ter feito um alarde, apenas pensei que não era ele e sim uma grande pegadinha do meu inconsciente.
Estirei minha mão e toquei em seu rosto, imediatamente baixei minha cabeça e deixei as lágrimas caírem, minha mão continuava em seu rosto acariciando-o...
O puxei e o abracei, enlacei suas pernas em minha cintura e ficamos alí se sentindo, eu não parava de chorar um só minuto, não falava nada pois minha voz não saía...
O levei até a cama e o deitei, fiquei por cima dele entre suas pernas como sempre, ele tocou em minhas lágrimas com os dedos, secando-as, depois passou a mão em minha barba...
Ele: Não chore paizinho.
Eu o beijei, senti sua boca doce...
Eu: Onde você estava?
Ele: Estava na casa do Paul.
Eu baixei a minha cabeça...
Ele a subiu: Pai, eu não fiz nada, só não tinha para onde ir... Ele me ajudou.
Eu: Dan, li sua carta...
Ele baixou a cabeça: Pai, eu... Tudo que eu disse nela é verdade, desculpa.
Eu: Não love, não, eu quem devo pedir desculpa a você, Dan eu fui um tolo, quase te perdi por isso...
Ele: Pai você quase morreu por minha culpa.
Eu: Você soube?
Ele: Sim, porque você fez isso? Se acontecesse eu jamais iria me perdoar.
Eu: Dan, eu fiz porque você é minha vida, só por você que minha vida tem sentido.
Ele: Mas você a escolheu...
Eu levantei...
Eu: Dan, você acha que é fácil para mim? Eu perdi sua mãe e como se já não fosse o bastante sinto algo por meu filho.
Ele levantou: Pai então... Então você também sente algo por mim? Eu estou tão feliz... – Ele me abraçou e me beijou, um beijo forte, nossas línguas dançavam nas nossas bocas, eu sentia o gostinho da sua boca doce...
Eu o empurrei: Não Dan.
Ele: Pai por favor!
Eu: Não posso... Dan você é meu filho.
Ele falou chorando e gritando: Mas você também me ama, eu sei que me ama...
Eu: Dan você tem que entender filho que não posso, para você é simples mas eu sou seu pai!
Ele: Então eu voltei para nada, você vai continuar com ela...
Eu: Ela está grávida agora.
Dan narrando...
Meu mundo caiu naquele instante, não estava acreditando que aquilo estava acontecendo, e o pior é que não posso mais fugir, tenho medo dele tentar outra loucura e conseguir.
Eu: Não vou morar com vocês, venho morar com a vovó.
Ele: Mas de jeito nenhum.
Eu: Pai, posso continuar aqui por você, mas não me pede para te ver ao lado dela beijando-a, transando porque não vou fazer... Você sabe o que eu sinto e eu tenho amor próprio, não gosto de sentir dor.
Saí... Não estava aguentando mais ficar com ele naquele quarto, me doía muito, ele preferia seguir as normas da sociedade, ser politicamente correto, seguir o padrão de vida que essa sociedade de merda propõe a me amar, a viver o que realmente sente... Afinal o que é certo na realidade? Para você o certo deve ser um homem com uma mulher, duas pessoas sem laços sanguíneos, casarem, terem filhos, mas... Será que o certo mesmo não é viver o que se sente, o que se quer e se deseja? Temos apenas o hoje, ninguém sabe o que vai acontecer amanhã, eu fui para uma cama de hospital de repente, poderia não mais estar aqui... Ele quase se matou, hoje eu poderia estar em seu velório. Estamos aqui vivinhos, então para quê se cobrar tanto?
Desci triste...
Sentei no sofá ao lado do Jimmy.
Jimmy: Falou com ele?
Subi meu rosto e ele me viu chorando.
Jimmy: O que foi?
Eu: Você não iria entender.
Jimmy: Ele falou que vai continuar com a Emy e quebrou seu coração?
Eu: Como assim quebrou meu coração?
Jimmy: Eu que encontrei sua carta.
Eu: Como?
Jimmy: Sinto muito Dan, juro que não conto para ninguém, mas sei que você o ama diferente.
Eu: Ah Jimmy... Eu sofro tanto por isso...
Jimmy: Imagino. Não é uma coisa que se tenha orgulho e seja feliz afinal é um amor praticamente impossível.
Eu: A Emily está grávida.
Jimmy: OMG!
Eu: Eu não posso ficar lá, não posso morar com eles, é demais para mim.
Jimmy: Eu sinto...
Eu o abracei: Obrigado por não me julgar.
Jimmy: Eu sei que não é algo que nasceu em você de propósito... Não se preocupe, não vou falar a ninguém.
Mais tarde, minha avó fez uma pequena comemoraçãozinha com todos os meus familiares, até quem eu não gostava...
Enfim, quando estávamos todos reunidos a campainha toca e minha avó vai atender, Emily entra pela porta...
Emily: Peter posso falar com você?
Ela me olhou paralisada: Dan, você voltou?
Eu: Sim.
Emily: Que bom, estou feliz por você. – Não soou verdadeiro, e ela não pareceu tão preocupada para saber onde eu estava e etc.
Peter narrando.
Saí para a outra sala com a Emily.
Emily: Peter fiz o exame, deu positivo, estou grávida de um mês e meio.
Subi e desci com aquela noticia, Dan sempre foi meu único filho, não estava nos meus planos ter outro, amo o Dan de uma forma que é como não amarei mais ninguém em minha vida e sei disso, tenho certeza, mesmo que este alguém seja outro filho.
Emily: O que você acha? Está feliz?
Eu: Não sei Emily, não consigo, estou focado no Dan, na volta dele hoje, estou em frenesi por isso, epifania total, não consigo pensar em outra coisa.
Emily: Claro! O Dan, sempre o Dan, não dá para se concentrar em mim pelo menos por um segundo?
Eu: Como? Emily Dan é o meu filho!
Emily: E eu acabei de falar que estou grávida de um filho seu!
Dan entra pela porta...
Ele: Então pai? Ela está grávida mesmo?
Eu: Sim.
Ele: Estou feliz por vocês.
Ele saiu cabisbaixo, arrasado, tenho certeza.
Os dias se passaram e Dan realmente foi morar com minha mãe, porém Emily ainda não estava morando comigo...
Dan narrando...
Emily e ele resolveram fazer uma pequena reunião para dá a noticia para a família, eu estava me arrumando quando ele entra pela porta...
Eu: Daddy.
Nos abraçamos, eu estava com uma necessidade de sentir seu cheiro e seus braços em meu corpo, ficamos abraçados por um tempo, nos beijamos mais uma vez, era involuntário, apenas acontecia, porém sempre acabava e fingíamos que não aconteceu...
Nós descemos, eu fui a cozinha, a mesa estava posta no jardim e estavam todos lá, quando ia me reunir aos outros Emily entra: ótimo te encontrar aqui, quero conversar.
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Good bye!
