-Wemerson Nunes, o que você está fazendo?
-Estava dormindo...
-Com o Andre?, a mãe dele ta procurando ele a horas.
Eu abri a porta.
-Viu, ele ta dormindo, feliz?
-Melhor assim!
-Ai meu Deus, confiança cade?
-Desculpa filho, mas tenho que cuidar da cria!
-Cria é?
-E sim! Mas é o que o Andre ta fazendo no seu quarto?
-Estávamos vendo filme, ele dormiu primeiro.
-Acorda ele logo!
Fechei a porta, eu simplesmente não acreditava que tinha deixado acontecer um fora tão grande assim, fiquei puiado comigo mesmo.
Subi na cama senteu do lado dele.
-Andre...
-Andre -Insisti
-Andre!
Ele me puxou e cai em cima dele, minha perna ficou bem em cima do pênis dele, claro que o short's estava lá para atrapalhar um pouco, mesmo assim percebi que era muito avantajado.
-Tem jeito melhor do que esse pra acordar -Ele bosejou.
Ele tentou me beijar mas eu virei o rosto, acabou por acertar um beijo na minha bochecha.
Claro eu fiquei com muita vergonha da situação, acabei por me jogar por completo em cima dele, coloquei meu rosto no travesseiro bem ao lado dele.
-Porque você faz isso comigo? -Susurrei.
-Isso o que?
-Não se faça de desentendido!
-Longe de mim fazer isso!
Ele segurou minha cintura, apertou bem forte.
-Eu entendo muito bem tudo isso!
Eu levantei minha cabeça ele estava com o sorriso tão safado no rosto, eu estava começando a temer o que poderia acontecer se eu desse mais liberdade.
Lembrar de todas as coisas orriveis do passado, e ainda saber que tudo isso aos olhos de outras pessoas, são considerados erros sem perdão.
Em um movimento rápido ele me deixou sentado bem em cima do seu pênis, eu podia sentir ele pulsando, seu rosto estava rente ao meu, meus pensamentos e respiração estavam a mil por hora.
-Você quer? -Ele sondou.
-Tem como negar?
Sua boca veio sedenta ao encontro da minha, eu virei meu rosto e sai de cima dele com um pulo, junto com os passos apressados que vinham do corredor.
Bateram na porta.
-Quem é?
-A irmã do Andre está lá em baixo! -Disse minha mãe!
-Ele ja vai descer
-Porque você não cede logo ao inevitável?
-Eu ainda posso me privar desse pecado!
-Quer dizer que pra você e só isso?
-Isso pra mim é muita coisa, não é algo simples.
-Ha é vai fazer o que? Ficar se privando, procurando igrejas, saindo com os falsos amiguinhos heteros, ficando afim irmaozinhos do grupo de jovens?
-Parece até que anda me vigiando!
-É isso mesmo! -Me surpreendeu!
-Como assim?
-Preciso desenhar?
-Precisa to meio lerdo hoje -Eu debochei .
-Vou fazer da melhor forma possivel.
Ele me jogou na parede.
-Não precisa disfarçar, eu sei que você quer!
Era inevitável, e de fato eu também queria então, aconteceu o que realmente era inevitável, aquela boca perfeita dele veio de encontro a minha, nosso beijo também não foi nada voraz como eu imaginei que seria, foi calmo e controlado, dava pra sentir a necessidade que tomava conta de nos à algum tempo, durou pouco tempo, e não, não foi aquele beijo de cinema, mas foi bom a nosso modo, algumas mordidas, alguns chupoes, e tudo iria se findando bem lentamente.
-Andre to esperando a quase meia hora e nada de... você ... Você é gay?
-Andressa o que você está fazendo?
-A mãe dele disse que podia entrar!
-Mas sem bater!
-Deveria ter batido, to chocada com o que eu acabei de ver, você ainda tenta mudar de assunto!
-Eu não to fazendo...
-Que gritaria é essa aqui -Minha mãe interrompeu.
-Nada, não foi nada estamos indo em bora já, obrigado pela hospitalidade Dona?
-Lucilene.
-Dona Lucilene -Ele completou!
Andre pegou a camisa em cima da cama, pegou na mão da irmã e foram embora.
-Não gosto nada desse menino -Falou minha mãe.
Eu cai estático em cima da cama, não acreditando em tudo o que estava acontecendo.
Passaria o dia inteiro apenas olhando nos teus olhos, observando teu sorriso e ouvindo tua voz, acredite, eu não me cansaria.
-João Pedro Bueno
Estou com alguns problemas de saúde, perdoem-me por ter que me ausentar, já estou melhorando com os medicamentos certos creio não demorar tanto, hoje a noite já vou estar postando normal, as 22h, agradeço a compreensão de todos!
