Eu só tenho que agradecer a todos que estão lendo o meu conto. Caso alguém queira entra em contado me mande um email michaelrsrodrigo@gmail.com
Era final de ano e os meus pais né avisaram que a minha mãe adotiva iria viajar com a mãe dela para a Bahia e só voltaria depois do ano novo, saímos a noite fomos a shopping aonde eles compraram um quebra-cabeça do Tarzan de 1.000 peças ai depois comi um Mc lanche feliz e fiquei brincando com a surpresa que tinha vindo junto com o lanche e fomos para casa porque a minha mãe tinha que ainda arrumar algumas coisas antes de viajar cedo para a rodoviária pois ela tinha medo de avião e por isso que preferiu ir de ônibus, acordei cedo com ela me chamando me deu tchau e disse que traria lembrança de lá para mim e que também era para eu obedecer a pessoa que iria cuidar de mim durante esse tempo que estaria viajando já que o meu pai trabalhava o dia todo e a noite as vezes prestava vigilância em um pátio da prefeitura o que eu posso dizer que eu e a minha mãe adotiva nunca tivemos realmente uma relação de mãe e filho eu sentia uma rejeição vindo dela, sempre soube que ela quis ter uma filha e não um filho.
Ela nunca deixava eu brinca na rua com os filhos do vizinhos ou tomar banho de chuva ou pinar pipa e outras coisas que tida criança costumava fazer na infância, eu sempre tinha que ficar no meu quarto assistindo TV ou então ficar falando sozinho com o meu amigo imaginário que se chamava Maria e posso afirma que essas privações na infância teve um grande impacto nas minhas relações na minha fase adulta, com a sua viagem eu me sentir um pouco mais livre para poder fazer coisas que toda criança fazia a pessoa que estava cuidando de mim me deixava fazer tudo aquilo que eu era privado de fazer.
Era noite de natal o meu pai foi trabalhar a noite nesse dia, o meu irmão por parte de pai que estava namorando me levou para a casa da namorada dele e passei a noite ali com outras crianças da minha idade, até que deu meia noite e todos se abraçaram e desejando um feliz natal e percebi que nem o meu pai e nem a minha mãe tinha ligado para mim achei aquilo meio estranho e meu irmão chegou em mime perguntou:
- Mickey vamos dormi aqui porque está tarde para voltar para casa e amanhã bem cedo vamos para casar ver o pai ta.
Eu só afirmei com a cabeça que para mim tudo bem acordamos cedo e fomos eu, o meu irmão e a sua namorada que se chamava Vânia para a minha casa para preparar o almoço de natal com o meu pai, chegamos em casa e quando eu abrir a porta lá estava o meu pai na sala com a TV ligada e dormindo no sofá eu cheguei perto e chamei por ele que logo foi abrindo os olhos e quando me viu né abraçou e me desejou feliz natal e perguntou se eu gostei de ter passado na casa da namorada do meu irmão eu disse que sim e logo ele preparou um Belo café da manha com direito a tudo que o natal pede deste ao Panettone a fruta cristalizadas comemos e durante o café o meu pai e a Vânia e meu irmão Valter conversava sobre um assunto qualquer e eu pedido nos meu pensamentos me pergunto o que a minha estava fazendo para ela ainda não ter ligado; o almoço correu normalmente teve Peru, arroz ao forno e de sobremesa pudim coisa que eu sou apaixonado!!! No momento que eu acabava o pudim o meu pai falou se eu não queria viajar com o meu irmão e a família da cunhada para a praia e passar o ano novo lá porque naquela semana o meu pai estaria muito ocupado e a pessoa que estava cuidando de mim pediu afastamento porque iria viajar para outro estado para visitar parentes e passar o ano novo ao lado deles e que seria também mais fácil por que o meu irmão estaria de férias a partir daquela semana a única coisa foi aceitar aquela proposta. Um dia antes de viajar para a praia a minha mãe ligou em casa falou com a gente disse que estava bem e querendo saber como foi o nosso natal e desligou na sequência o que me deixou assim foi que ela nem disse que sentia saudades da gente mas fui para cama porque no dia seguinte eu estaria pegando estrada.
Passamos duas semanas na praia posso dizer que foi muito bom, a sogra do meu irmão me tratou muito bem, as cunhadas do meu irmão me minava muito e meu irmão sempre me dando atenção o meu pai ligava um dia sim e outro não claro que a ligação tinha que se rápida por causa da tarifas da ligação, mas uma coisa que ele sempre dizia que estava com saudades da gente me divertir muito visitei cachoeiras, varias praias, peguei conchinhas, assistir a queima de fogos a beira da areia e achei muito lindo aquele espetáculo tão bem sincronizado e se passaram mais alguns dias e ai decidimos voltar para casa e na manhã seguinte estava eu no meu quarto processando tudo que eu acabara de ouvi; os meus pais iriam se separar e que eu iria viver com o meu pai porque a minha mãe não tinha condições de me criar sem todo aquele conforto que eu estava acostumado, ali no meu canto sozinho do quarto eu chorei muito sentia medo para uma criança de sete anos e parecia que ninguém via isso em mim, se passaram alguns dias depois da conversa que eles tiveram comigo e num sábado o meu pai me levou para o local de trabalho dele e posso dizer que achei legal ficar sentado numa mesa com uma máquina de escrever bem antiga ficava repetindo o meu nome várias e várias vezes o meu pai me chamou para ir embora e quando chegamos em casa percebo que ela tinha indo embora sem se despedir de mim.