Ricardo perguntou da cozinha se eu queria um café. Sentei na cama, acordando e um minuto depois ele entrou no meu quarto. Nu, batendo punheta com uma mão e segurando uma xícara na outra. Parou a um metro de mim e disse:
- Café com leite pra você.
Gozou no café dois jatos fortes e três menores, porra grossa e uma parte ficou escorrendo do pau. A consistência daquela gozada era suficiente pra se pegar com os dedos, quase sólida. Ele passou a borda da xícara no pau e me entregou o café.
- Caramba! - eu não tô acreditando Ricardo, resolveu me dar porra assim, de repente, porquê?
- Vá.. vá.. bebe logo, ou não quer? Esticou o braço para pegar a xícara de volta.
- Eu quero! Completamente excitado e incrédulo levei a xícara até a boca e a porra que estava na borda grudou nos meus lábios, ficou pendurada , peguei com os dedos e pus na língua, comi com certo nojo e muito tesão.
Comecei a tomar o café cheio de porra e Ricardo deu as costas, saiu do quarto. E eu gritei:
- Cara! Isso vai ficar sem explicação? Que te deu hoje?
Ele não respondeu.
Nós dois somos amigos desde a adolescência. A relação começou com a turma da praia. Desde o primeiro momento houve identificação e satisfação em conversas longas sobre todo tipo de coisa. Nada sexual. Ricardo é hétero e eu bi.
Com o tempo, nos tornamos uma dupla inseparável nas baladas, porres e na maconha. Mesmo quando se apaixonou por uma garota, Ricardo não deixou de me procurar. A atração que eu sentia por ele, física, nunca interferiu na amizade.
Ricardo tem um rosto de "macho", mal encarado, vozeirão. Os punhos grossos e as mãos grandes e fortes roubam meu olhar desde sempre. Braços peludos, pernas peludas moldadas nas areias da praia. Não é bonito e tem pouca altura, sou bem maior do que ele.
Chegou um tempo de confissões sexuais. Eu sentia prazer em contar , com detalhes, as minhas fodas e ele contava as dele. Surgiu um lado devasso no Ricardo que não tinha pudores comigo. O meu sexo era ainda normal, ele, começou a me contar experiências excitantes e perturbadoras. Gostava de orgias, saía com casais, sentia tesão em bater, pisar, mijar nas parceiras. Até que um dia me contou uma história que mexeu com minha cabeça. Tinha conhecido um casal e o marido curtia ver a mulher dando cu. Além de meter mijava nos dois e agora estavam pedindo pra ele bater no marido e cagar na boca do cara, a mulher queria ver.
- Vai fazer Ricardo? - perguntei curioso.
- Vou sim e vou acabar comendo o cu dele também.
Gelei. Foi a primeira vez que passou no meu pensamento a ideia e vontade de ele me foder. Se ia foder o marido, me foderia também? Um certo ciúme , claro, mas Ricardo é muito atraente.
- Se você comer o cu do cara capaz eu ficar com inveja.
- Corta o papo! Nada a ver, nem inventa esse assunto , vou ficar irritado com você.
-Calei, mas percebi que tinha uma enorme vontade de uma foda com Ricardo.
Cerca de uma hora depois, mais fumado e cheio de cerveja, Ricardo voltou ao papo.
- Você quer dar o cu pra mim safado?
- Porra, você sabe o que curto, se viesse me foder eu ia gostar demais.
- Seria capaz de qualquer coisa pra ter isso?
- De verdade? Com você seria sim.
Ricardo me surpreendeu um seguida, pôs o pau fora da bermuda, balançou e continuou.
- Já pensou nele duro na sua boca?
- Pensar eu pensei. Você sabe que nunca insinuei nada e nem tentaria até saber que talvez você coma o cu de um cara.
- Então responde sem pensar - me encarou.
- Ok.
- Se eu quiser te bater você deixa?
- Deixo, deixo se for pra ter esse pau aí.
- Se eu quiser mijar na tua boca?
- Deixo.
- Se eu quiser cagar na tua boca?
- Deixo - respondi sem pensar.
- Você é a fim mesmo.. hahaha.. seu puto.
O pau dele estava meio duro e isso me pirou. Se fosse verdade eu encararia o que ele disse.
- Olha meu pau.. tá até ficando duro!
- Isso quer dizer o que? Falou serio? Vai fazer?
- Liga o vídeo - pediu - tô pensando.
Pus uma fita de sexo hetero, anal. Ansioso, pensava, "será?"
Ele começou a bater punheta e eu tentava não olhar pro pau.
- Pode olhar puto... tá louco de vontade de olhar, olha caralho!
O pau bem duro , reto, era grosso , uma cabeça grande. O tamanho não era o de um super dotado, mas a grossura valia a pena.
- Quer comer minha porra?
- Quero.
- Pensa bem... quer mesmo?
- Quero caralho, já disse.
- Deita no chão, deita logo!
Fui pro chão achando que ele iria gozar em cima de mim.
- Abre as pernas e não diz nada, nem pergunta.
Fiz o que ele mandou, meu pau estava duraço embaixo da bermuda. Ricardo levantou-se e sem que eu percebesse qual era a intenção ficou em pé entre minhas pernas abertas e mandou ver. Deu um chute no meu saco com o pé direito. Me retorci de dor e ele avisou:
- Disse que queria, não disse? Vai encarar?
Quase sem poder falar de tanta dor, pensei que iria ganhar a gozada e respondi:
- Encaro...
Levei outro chute e ele me mandou manter a posição, não tentar escapar. Apesar da dor meu pau estava duro de tesão. Ricardo então pôs o pé em cima das minhas bolas e apertou, pisou. Notou meu pau duro.
- E fica de pau duro, puto?
Apertou bem meu saco, deu mais um chute e veio até onde eu tinha deitado a cabeça.
- Toma porra, olha o que você tanto quer.
Em pé , gozou em cima da minha cara.
- Pega tudo e come agora!
Eu pus o que pude de porra na boca e ele com cara safada , completou:
- Ainda vou cagar na tua boca! Te fazer comer!
Nada mais aconteceu depois disso. Ricardo casou-se, estivemos quase sem contato por um longo tempo. Agora ele estava hospedado na minha casa, pediu guarida, tinha acabado de se separar da mulher. Foi no segundo dia que decidiu gozar no café. Na véspera o episódio dos chutes nem tinha entrado nas conversas.
Enquanto eu tomava o café esporrado fiquei pensando se isto era um sinal de que mais coisas iam rolar.
Mas isto eu conto na Parte 2
