Primeiro gostaria de agradecer á Drica Telles(VCMEDS), prireis822, Alê8, Love31, M(a)rcelo, rewfew, Ru/Ruanito, Desportiva ES, MAU.MAU, ze carlos, LipM, liet#novinha, Ulqui, Geomateus, Monster, Mah valerio, Agatha28, $Léo$;), salt, Drica(Drikita), KayoB e a todos os outros pelos comentários.
Pessoal desculpem, a demora é que neste mês está muito corrido pra mim, são promoções de natal e final de ano que temos que programar e por isso quase não estou tendo tempo pra nada, mas vamos ao conto...
...fui a cozinha preparar um café e esperar o restante dos integrantes da família acordar, aquele domingo iria ser um dia muito grande...
...liguei para Sophia e a chamei para vir em casa, de inicio ela queria saber o motivo, mas eu disse que ela saberia quando chegasse. Em casa a primeira a acordar foi minha uma das minhas irmãs mais novas que, aliás, eram gêmeas ( bivitelinas ou seja, totalmente diferentes uma da outra, sem nenhum traço parecido, até os nomes eram diferentes, uma morena de cabelos castanhos de nome Nayara e a outra tinha cabelos loiros e morena clara se chamava Paulina ambas e tinham 16 anos), a que acordou foi Nayara, ela foi ao banheiro e depois sentou-se á mesa e me cumprimentou iniciando seu café logo depois, o segundo foi Paulo(meu padastro) e assim por diante foram acordando todo mundo um a um a última á acordar foi minha mãe, passado uns cinco minutos Sophia chegou, cumprimentou a todos e foi direta;
Sophia: e então, o que há pra falar?
Disse ela olhando diretamente pra mime se sentando e é claro o olhar de todos foram direcionados a mim com expressões sérias. ''ótimo, temos aqui os meus seis parentes mais importantes, não há melhor hora pra isso'', pensei comigo e coloquei uma expressão tão séria quanto a deles e disse;
Eu: preciso falar uma coisa muito séria pra vocês.
(geralmente não tenho ''rodeios'', quando não tenho mais dúvidas sobre uma coisa falo logo). Assim que eu disse isso a minha mãe (sentadas á aquela mesa a única pessoa que eu tinha um vínculo forte era a minha mãe, eu a respeitava e orgulhava de suas atitudes como mãe, por nos criar por, dois anos sozinha mesmo estando em estado depressivo pela morte de nosso pai) e deu uma ordem as gêmeas para ir, na casa de um parente próximo, elas relutaram , mas ela deu uma ordem mais severa e elas acabarão indo.
Mãe: e então, o que tem pra falar?
Disse ela assim que as meninas saíram, a maneira de como ela falou aquilo pareceu que ela já sabia exatamente do que eu ia falar, chegou a me dar medo, mas eu não ia recuar. eu já tinha uma pessoa que me ajudou a enfrentar o que eu mais temia e também sabia que estaria comigo em minha consciência, me dando forças. ''eu não vou recuar, pois já estive na mesma situação a algum tempo atrás'', pensei comigo, mas agora o assunto era um pouquinho delicado e eu estava muito nervoso e imaginando as piores situações(espancamento múltiplo, morte e essas coisa bizarras), mas fui em frente e disse;
Eu: eu...
Fui interrompido pelo meu padrasto, que deu uma risada e disse;
Paulo: já sei, virou homem né? kkkkkkk
Com esse comentário, arrancou sorrisos das minhas irmãs, mas não da minha mãe que continuava séria e olhando pra mim. Em meio á aqueles sorrisos eu tomei mais coragem e disse (é claro que eu podia enrolar e dizer que tava namorando e depois revelar quem era, mas aqueles sorrisos de deboche me deixou um pouco com raiva e resolvi despejar de uma vez);
Eu: eu sou gay.
No momento que terminei de falar, os sorrisos nos rostos deles morreram e aquela mesa agora parecia ter uma nuvem negra pairando sobre ela, Paulo se levantou e perguntou sério;
Paulo: como é que é?
Eu: eu sou...
Antes de terminar fui interrompido por um soco dele (que deve ter errado ou sei lá), que acertou numa parte de cima da minha sobrancelha gerando um pequeno corte, no impacto do soco tive um desequilíbrio e caí da cadeira. Depois do soco ele saiu andando, pisando alto e num completo estado de fúria, o restante das pessoas sequer saíram de seus lugares pra me ajudar a levantar. Me levantei um pouco zonzo e com a cabeça dolorida, mas ignorei a dor e recuperei o equilíbrio, senti algo quente escorrer por minha sobrancelha era meu sangue, mas não me importei queria ver a reação do restante das pessoas da mesa. A minha irmã Edna nem mesmo olhou pra mim, apenas se levantou e disse;
Edna: não dá mais. (não sei o que ela quis dizer com isso, mas ela pouco me importava ali)
Ao dizer isso ela empurrou a cadeira na mesa com força e saiu. Sophia a minha outra irmã olhou pra mim como se eu fosse um monte de ''merda'', um olhar que misturava nojo e desprezo e também se levantou e saiu. Só restou eu e minha mãe que não demonstrava nada, só uma frieza que parecia que ela era um assassino cruel prestes a dar o último golpe em sua vitima. Que talvez por imaginar coisas de mais, eu já esperava o que seria esse golpe, ela se inclinou na cadeira e disse, séria e objetiva;
Mãe: de hoje em diante, você não faz mais parte dessa família, não o considero mais meu filho, portanto você não precisa mais se preocupar com nada relacionado a ninguém daqui.
Ao dizer essas palavras por mais que eu já imaginasse isso, seria melhor se ela tivesse pegado uma faca e me matado ali mesmo, nada doeu tanto quanto aquilo, o soco que eu levei á pouco tempo parecia mais um toque se comparado á aquelas palavras. A pessoa que eu imaginava ter um vínculo, a minha mãe a pessoa que eu mais respeitava, honrava e venerava me renegou por eu ser gay. Devo dizer que acreditar em tudo aquilo que estava acontecendo naquela manhã, nada foi tão angustiante quanto acreditar naquela palavras. Naquele momento tive uma crise nas minhas emoções e mesmo os meus olhos estando marejados não saiu uma lágrima deles, era como se todas as minhas emoções tivessem desaparecido e eu fosse tão frio quanto um cubo de gelo e eu tive a audácia de perguntar;
Eu: isso é tudo?
Ela continuou do mesmo jeito e respondeu;
Mãe: vou te dar um tempo pra você arrumar suas coisas- fez uma pausa e acrescentou- e tem mais uma coisa, se você algum dia teve respeito pela família que teve, não saia por aí dizendo...
Não esperei ela terminar a frase, pois eu já sabia o que ela ia falar, fale;
Eu: quanto a isso você não precisa se preocupar, afinal vocês não são mais a minha família.
Ao me ouvir falar isso, ela se levantou e saiu, em mim não havia espaço para choro, fui ao meu (agora ex) quarto, arrumei tudo o que era meu e enquanto eu arrumava ia me lembrando das coisas que passei naquela casa, mais ou menos um flashback de quando alguém vai se despedir de alguma coisa ou de alguém que não talvez não verá mais. Essas lembranças não me faziam querer chorar, porque não passei muitas coisas boas naquela casa. Arrumei tudo em duas bolsas grandes que eu tinha e liguei para um táxi e enquanto o táxi não chegava eu fui ao banheiro lavar o rosto e tirar o sangue estava nele ,coloquei um curativo no que agora já era um galo e estava roxo , voltei a sala e vi uma foto de família que tinha todos reunidos e sorrindo '' a suposta família feliz'', aquele foi o único dia em que dei um sorriso de felicidade era meu aniversário de 18 anos e também o inicio de uma das fases da minha conturbada vida. Não aguentei ficar olhando para aquela foto e abaixei o porta retratos. O táxi chegou tirei as chaves da casa do meu bolso e fui colocar encima da mesa. Fiz uma rápida auto análise e percebi que eu não tinha raiva ou ódio daquela família, eu tinha pena e dó, tá certo que eu tinha todos os motivos do mundo para odiá-los e abominá-los e querer tocar fogo naquela casa, mas não era isso o que eu sentia e por isso resolvi deixar um recado, tirei a foto do porta retratos e escrevi nas costas da foto;
''eu espero realmente que essa família seja feliz do jeito que é'
Escrevi isso pra mostrar o quanto eu sentia pena deles, ''quisera eu acreditar que teria uma família que não fosse tão preconceituosa'' pensei comigo quando estava saindo da casa, coloquei as bolsas no porta malas do carro e dei uma última olhada no meu ex-lar. Entrei no carro e disse ao motorista pra me levar a um hotel ( na verdade um dos pouco hotéis da minha cidade), por sorte a cidade não recebe muitos visitantes e tinha quartos vagos , aluguei um e fui pro quarto, entrei e caí na cama e comecei a chorar, a primeira das minhas emoções que resolveu aflorar foi a tristeza. ''como fui nascer numa família como essa, a ponto de renegar uma pessoa por ela ser gay'', toda vez que eu pensava isso eu ficava triste e começava a chorar, mas não por mim era por eles. Desde que eu sai do meu antigo lar umas 10:15 e cheguei umas 10:30 no hotel passaram-se quatros horas e ainda chorava toda vez que vinha aquele pensamento na minha cabeça, meus olhos já estavam inchados de tanto chorar e eu também não sentia fome não almocei, na verdade eu não saí daquele quarto pra nada, apenas tirei os meus sapatos e sentei na cama com a cabeça escorada nos joelhos e fiquei olhando pro vazio e tentando entender o porque de ter uma família daquele jeito. ''eles me achavam nojento, me mandaram embora de casa, não me aceitavam como integrante da família, tudo isso por causa da minha opção sexual'', ''eu continuo o mesmo homem trabalho, pago impostos e sigo as leis como qualquer outra pessoa então, qual é a causa disso?'', fiquei com esse pensamento na cabeça, quando deu as 17:00 meu celular tocou e era ele, resolvi não atender porque senão ele ia perceber a minha voz diferente e eu não estava com cabeça para explicar nada, o telefone parou de tocar e aí eu pude notar a quantidade de mensagens que ele tinha me enviado, desde ''bom dia meu anjo'' até a ''porque você não responde'' essa era a última mensagem que ele tinha me enviado anterior a ligação, escrevi uma mensagem que não me convenceria muito se eu tivesse recebido e enviei pra ele;
''tive que resolver uns problemas e esqueci meu celular em casa e por isso não respondi a suas mensagens , mas agora vou ter que dar uma saída rápida depois te envio outra mensagem, beijos.''
Segundos depois ele me enviou outra que dizia.
''tudo bem, achei que tinha acontecido alguma coisa, me desculpe por te atrapalhar, mas se acontecer qualquer coisa me liga, beijos te amo.''
''como ele pode ter isso, parecia que ele sabia que eu estava mau, mas também não respondi suas mensagens como queria que ele não fosse me ligar'', tirei esses pensamentos da minha cabeça e fui tomar um banho , acho que fiquei uma meia hora embaixo do chuveiro, terminei o banho peguei uma toalha na bolsa me sequei e deitei nu pensando nos acontecimentos daquele dia, me recolhi a posição fetal e fiquei lá olhando pro vazio, acabei dormindo. Acordei umas 22:00, peguei o celular e mandei uma mensagem que dizia;
''tô muito cansado e indo dormir, boa noite grandão te amo''.
Tive que fazer isso senão ele me ligaria e minha voz ainda não estava boa, segundos depois ele me enviou outra mensagem;
''boa noite meu anjo, também te amo e durma bem''
Dormi novamente e acordei no outro dia as 5:00 da manhã, mas não fui a academia não estava com ânimo e também não queria que ele me visse com aquela marca roxa no rosto (fiquei tão aéreo que esqueci que ele sabia onde eu trabalhava) saí do hotel e fui a uma padaria tomar um café a fome havia voltado, depois fui para o trabalho, logo na chegada Seu Jonas(meu chefe) me perguntou o porque daquele ferimento, eu menti dizendo que tinha caído e batido com a cabeça, ele me deu um curativo , mas disse que estava roxo ele provavelmente deve ter desconfiado que era mentira, mas não disse nada. Fiquei pensando que se eu tivesse contado a verdade não aconteceria nada, pois a loja que trabalho não se envolve com vida pessoal de se empregados desde que ela seja mantida fora do local de trabalho e é claro que também não julga sexualidade de ninguém, pois temos um colega de trabalho visivelmente gay (afeminado) e nós nos respeitamos e convivemos muito bem. Olhei no celular e não tinha nada, deixei no silencioso e iniciei o meu trabalho que foi normal mesmo com a minha cabeça fervilhando de pensamentos, na hora do almoço chequei meu celular pra ver se tinha alguma coisa e não tinha nada nem mesmo dele, não achei estranho não ter nada dele, pois ele tinha que iniciar o trabalho na fazenda. Terminei o almoço e voltei pro trabalho, deu umas 15:00 estava limpando a poeira de alguns moveis e fiquei distraído, em meio a minha distração sinto um toque no meu ombro me viro e Roberto estava lá olhando pra mim com a cara inexpressiva e disse em tom casual, como se estivesse ali pela primeira vez;
Roberto: oi.
Fiquei apreensivo e acho que me entreguei, mas disse tentando parecer casual.
Eu: oi.
Depois que respondi, ele me analisou de cima a baixo e olhou pra minha testa e encarou por cinco segundo e franziu a testa numa expressão de raiva, mas manteve o tom e perguntou;
Roberto: o que foi isso na sua testa?
Eu não queria mentir, mas também não poderia contar a verdade, senão ele tomaria uma decisão que poderia não ser muito boa.
Eu: eu tropecei e bati com a cabeça.
Respondi, mas ele ignorou totalmente a minha resposta é claro que ele não acreditou e disse.
Roberto: precisamos conversar.
Falou e saiu sem me esperar dizer nada, trabalhei preocupado com o que eu poderia dizer a ele. Na saída do meu trabalho ele já me esperava dentro do carro, quando me viu só deu uma olhada pra mim e eu entendi que era pra entrar no carro eu não tive escolha senão fazê-lo, ele nos levou pra sua casa, chegamos entramos e eu me sentei e só conseguia olhar para o chão, na verdade nós não trocamos uma só palavra e eu evitava olhar na cara dele por vergonha de ter mentido pra ele, ele pegou uma cadeira e colocou na minha frente, pegou no meu rosto e me fez olhá-lo e me perguntou;
Roberto: o que eu sou pra você?
Eu poderia implorar por desculpas, mas me controlei e respondi com a mesma seriedade da pergunta;
Eu: pra mim, você é a pessoa que eu amo.
Ele tornou me fazer outra pergunta ainda sério;
Roberto: então, porque mentiu pra mim?
Dessa vez ele tinha me pegado, eu não sabia mais o que falar, olhei pra ele e seus olhos ficaram marejados e então ele completou;
Roberto: há dois dias atrás eu te fiz um juramento, não pretendo quebrá-lo e já disse o porquê.
Assim que terminou de falar ele se controlou e voltou a ficar com a expressão de raiva e disse;
Roberto: agora me fala quem ousou a encostar a mão em você? Já me envolvi em brigas e sei exatamente como são os ferimentos e isso não foi causado por uma queda.
Eu: você está certo, não devia ter mentido pra você e por isso vou te contar toda a verdade, mas antes quero que me dê sua palavra de que independente do que eu disser você vai manter a calma e não se precipitar a fazer alguma coisa.
Falei pra ele que rebateu;
Roberto: não sei se posso garantir isso.
Eu; por favor, eu também te fiz um juramento e não vou quebrá-lo então, dê sua palavra.
Ele ficou pensativo, mas concordou. Contei tudo o que tinha se passado naquele domingo e também como eu me sentia em relação a tudo isso. E é claro que como eu previa ele ficou com bastante e visivelmente transtornado, mas não fez nada, apenas recolheu a cadeira e se sentou no sofá e ficou encarando o chão (acho que se acalmando), depois de um tempo ele olhou pra mim e deve ter percebido a minha ''máscara'' de força que eu criei pra não passar pra ele que eu ainda sofria com tudo aquilo, eu ainda não tinha entendido a reação daquelas pessoas que se diziam a minha família e por isso ainda estava triste, pelo menos por dentro. Ele se levantou veio até mim e me deu um abraço, que eu no fundo precisava e disse;
Roberto: eu te aceito e saiba que você não está sozinho, eu já disse isso e vou repetir, você não ficará sozinho enquanto eu ainda viver.
Eu não tive outra reação senão a de chorar de emoção, eu finalmente percebi que o amor dele era a única coisa que eu precisava, ''se ele me aceita então, que se dane família preconceituosa, foda-se pessoas preconceituosas ''. ''o que eu preciso está bem aqui'' pensei comigo e mais lágrimas rolaram pela minha face e eu o abracei ainda mais forte e ficamos assim abraçados, até que depois de um tempo acho que ele se cansou de ficar me abraçando naquela posição, eu sentado e ele de pé e se ajoelhou entre as minhas pernas, folgou os braços me deu um selinho e depois disse sorrindo e me imitando;
Roberto: ''vamos parar de chorar ,porque eu não gosto de choro''.
Isso me fez dar um pequeno sorriso e consequentemente quebrar um pouco aquele clima, ele mudou o semblante ficou sério e disse;
Roberto: por favor nunca mais minta pra mim, aconteça o que acontecer e eu farei o mesmo.
Olhei pra ele fiquei sério também e disse;
Eu: tudo bem eu nunca mais mentirei pra você.
Ele me deu mais um selinho e se levantou indo a cozinha e trouxe um copo de água pra mim.
Roberto: onde você passou a noite?- perguntou ele depois colocou um meio sorriso e perguntou novamente acho que pra amenizar ainda mais aquele clima- não dormiu na rua não né?
Achei divertida essa pergunta e falei pra mostrar que não estava mais tão triste.
Eu: pareço tão pobre assim? É claro que não, dormi no hotel.
Roberto: e onde é esse hotel? Vamos pegar suas coisas, você mora comigo a partir de hoje.
Falou ele decidido
Eu: como é que é?
Perguntei em tom de recusa.
Roberto: não adianta tentar inventar uma desculpa, eu já disse que você vai morar comigo.
Decidiu-se mais ainda. Eu vi que não teria como recusar, ''mas e ele? Eu me assumi, minha família (provavelmente toda ela tios, tias, primos e etc...) já sabia sobre mim, mas e a dele ? E por isso perguntei.
Eu: mas e o que a sua família vai achar disso? E as pessoas vão pensar o que, quando nos virem juntos?
Ele olhou pra mim sério e disse;
Roberto: com a minha família eu me entendo, agora me fala você se importa com o que as pessoas pensam?
Eu: não.
Respondi.
Roberto: então, pronto não há com o que se preocupar .
Disse ele sendo prático.
Eu: mas e se alguém perguntar alguma coisa, o que vou dizer?
Perguntei ainda tentando fazê-lo mudar de ideia, qual foi a minha surpresa quando ele respondeu;
Roberto; se achar conveniente, diga a verdade.
Fui tomado pela surpresa, mas fui adiante.
Eu: tem certeza?
Roberto: tenho
Respondeu convicto, saiu do sofá e veio em minha direção.
Eu: mais é sério e a sua família, a última coisa que quero é causar proble...
Fui interrompido por ele que se aproximou o bastante pra mim roubar um beijo e me fez retribuí-lo, até que ele parou ;
Roberto: estava louco pra fazer isso- disse isso deu um sorriso e completou- agora voltando ao assunto, não precisa se preocupar e não, você nunca me causará problemas. Agora vamos buscar suas coisas.
Terminou de falar e pegou na minha mão me puxando, para levantar. Fomos ao hotel buscar as minhas coisas, fechei a conta e quando estávamos voltando ele parecia uma criança que tinha ganhado um presente novo de tão alegre que estava, chegamos a casa dele que agora ele fazia questão de me lembrar a cada 5 segundos que era a nossa casa a partir daquele dia, fomos pro quarto arrumar minhas coisas no guarda roupas que era de casal e coube perfeitamente tudo, ele foi pra cozinha sem consegui conter sua felicidade e eu pro banheiro tomar um banho. Depois que jantamos ficamos conversando e vendo um programa na tv (que não lembro o nome) e após o banho dele fomos dormir. Acordamos no outro dia e fomos para a academia, eu fui meio apreensivo (por pensar besteiras) e é claro que como eu previ, quando chegamos na academia juntos, todos os olhares foram direcionados a nós, eu fiquei constrangido com a situação, mas ele parecia se divertir. Malhamos com os olhos de todos sobre nós, porque de vez em quando ele vinha revezar aparelhos comigo, depois fomos pra casa e tomamos banho juntos, nos arrumamos e eu fui para o trabalho sozinho é claro depois de driblar a insistência dele pra me levar, trocamos um beijo e fomos cada um pro seu trabalho, ele pra fazenda e eu pra loja. A terça feira passou normal e nesse primeiro dia de convivência com ele já descobri que teríamos uma rotina nada de anormal é claro, ele só chega da fazenda ás 15:00, portanto só nos veríamos a noite e passaríamos o final de semanas juntos e sempre que ele chegava da fazenda ele me visitava. Nessa (tecnicamente) segunda noite de convivência, ele inventava tantas histórias engraçadas, que eu faltava explodir de tanto rir o humor dele era como eu já disse de molecão. Não sei se isso é um defeito ,mas tenho tendência a aceitar as coisas rapidamente me convenci de que a minha família não ia mais mudar de ideia em relação a mim, decidi para de tristeza por causa dela e entrar de cabeça nessa mais nova e divertida fase de vida ao lado dele. Quarta feira quando cheguei do trabalho ele estava acabando de sair do banheiro se secando e completamente nu, quando me viu deu um sorriso e o pau dele deu uma fisgada, quando notou que eu percebi ele ficou vermelho e foi pro quarto e eu fiquei quase morrendo de ri dele ''que coisa interessante, ele ficou com vergonha só porque o pau dele ameaçou ficar duro na minha frente'' pensei comigo ele veio do quarto só de cueca e foi iniciar o preparo do jantar eu fui pro banho. Quando voltei do banheiro jantamos e eu não conseguia parar de rir por causa dessa atitude dele, fomos dormir. Na quinta feira tudo a mesma coisa, exceto que quando eu cheguei do trabalho, ele estava indo tomar banho, quando me viu deixou a toalha cair propositalmente e veio em minha direção sorrindo , chegou perto e começou a me beijar e tirar a minha roupa e ir me arrastando pro banheiro , nem fechou a porta(pra que não tinha ninguém ali a não ser nós dois) foi me beijando senti seu membro rijo e o meu também começou a ficar, quando ele sentiu , ligou o chuveiro ainda me beijando na água morna e me colocou debaixo da água e começou a me ensaboar, tirou o excesso de sabão, pegou no meu pau com a mão ensaboada e começou a bater uma lenta e deliciosa punheta, enquanto me punhetava se curvou e começou a acariciar o meu pescoço com a barba e sua boca e ia intensificando a punheta, como já disse antes meu corpo estava sensível a toques e a cada passada de barba, lábios e língua dele me causavam sensações indescritíveis , eu tentava retribuir o favor, mas ele me impedia de tocar no corpo dele, toda vez que isso acontecia ele tirava a minha mão gentilmente e dizia sussurrando ao pé do meu ouvido;
Roberto: calma, temos muito tempo.
E depois continuava o que estava fazendo, quando eu já estava quase gozando ele parou a punheta (parecia que ele queria me torturar de prazer) e me virou de costas pra ele rapidamente e me fez empinar a bunda , me laceou em meio a muitos gemidos e depois começou a me penetrar carinhosamente como só ele fazia (faz) e mordiscar o meu pescoço e intensificar os movimentos em mim que gemia cada vez mais alto, depois de um tempo eu gozei sem tocar no pau já que ele segurava minhas mãos na parede, durante o meu gozo ele parou de se movimentar e ficou curtindo meu anel fazer contrações em seu pau depois de uns segundos sua respiração se intensificou no meu pescoço e ele tirou o pau e gozou na minha bunda, me virou de frente pra ele e me beijou depois sussurrou um ''eu te amo'' no meu ouvido. Terminamos o banho que durou um pouco mais do que devia, vestimos roupa de dormir e fomos pra cozinha preparar algo pra comer , enquanto preparávamos ficamos conversando banalidades sobre o trabalho. Depois do jantar ficamos em silêncio sem assunto só olhando m pra cara do outro, do nada me veio uma dúvida sobre nossa primeira vez e me deu vontade de perguntar , mas eu não tinha coragem e ficava com vergonha e inquieto, ele percebeu e perguntou;
Roberto: parece meio incomodado, fiz alguma coisa errada, te machuquei?
Perguntou ele preocupado e fazendo menção de se levantar, mas o tranquilizei;
Eu: não, você não me machucou.
Roberto: então, quer me perguntar alguma coisa?
Disse ele já mais calmo.
Eu: é que... eu queria te fazer um pergunta intima, posso?
Disse isso e corei de vergonha, ele percebeu a minha vergonha riu e disse;
Roberto: já somos ''maridos'' um do outro e você tá me pedindo permissão para fazer uma pergunta intima ? kkkkk
Isso aumentou ainda mais a minha vergonha e eu encarei o chão, ele controlou o riso e disse;
Roberto: pode.
Agora sim eu fiquei mais com vergonha ainda, como eu iria conseguir perguntar isso pra ele, mas criei coragem e perguntei;
Eu: na nossa pri...primeira vez porque você...
Ele me interrompeu, talvez já imaginado o que eu ia falar, deu um sorriso e disse;
Roberto: as vezes quem deve tomar algumas atitudes somos nós mesmos.
Veio até mim, me deu um beijo e foi pro quarto, eu fiquei na sala pensando no que ele me disse, depois de um tempo fui dormir também. Na sexta feira os mesmos olhares de todos os dias na academia fomos trabalhar, ele me avisou que chegaria mais tarde, quando cheguei as 21:15 em casa ele já estava dormindo de bruços, ostentando aquela tatuagem linda dele, meu pau ficou duro, mas não ia rolar nada pois ele estava dormindo e devia estar cansado e eu não quis acordá-lo, tomei banho comi alguma coisa e fui dormir. No sábado acordamos tarde, preparamos um café e demos uma faxina na casa e separamos as roupas para lavar, terminamos tudo e almoçamos, deitamos nos sofás só de cuecas e ficamos ouvindo música, meu telefone tocou era meu chefe dizendo que eu tinha que passar uns dados pra ele e que não podia ser pelo telefone e que eu teria que ir na loja, fiquei puto, mas fui tomar banho pra ir na loja, Roberto se levantou e foi tomar banho comigo pois disse que estava com calor, tomamos o banho e eu fui me arrumar pra ir na loja, ele só vestiu um short de jogador de futebol e voltou pra sala. Fui na loja e resolvi o problema, quando voltei já eram três horas da tarde, cheguei em casa e o vi no jardim, lavando o carro (pra vocês terem uma ideia deixa eu descrever a frente da casa dele, tem muros bem altos e portões sem grades que impossibilitam as pessoas da rua de verem adentro do muro, adentrando o portão há uma área bem ampla com um jardim somente de grama, com uma passarela de pedra pro carro passar e então adentrar a garagem, portanto para lavar o carro tinha que tira-lo pra passarela de pedra), gotas de água caíram sobre seu short fazendo o pau dele ficar marcado, ele começou a enxaguar o carro que tava ensaboado, e eu quando vi aquele corpo grande brilhando com as gotas de água que reluziam ao sol, resolvi tomar uma atitudecontinua