Alexander no País de Oz. Capítulo 12

Um conto erótico de Came;)
Categoria: Homossexual
Contém 3257 palavras
Data: 07/12/2014 22:45:44

Capítulo 12

Uma Bruxa da Floresta, decide seguestrar Tsol.

Depois daquele dia, Alec se esforçou para tentar confiar mais em Tsol, que parecia bastante disposto a fazer flechas pra ele.

Tsol ficava a noite toda marcenando flechas com detalhes e entalhes rústicos de tirar o fôlego.

-Eu ainda não entendi uma coisa - Alec mordiscava um ossinho de castor. Era o último pedaço daquela caça. E por mais que Alec odiasse adimitir, a carne de castor temperada por Tsol estava esplêndida.

" Me poupe - Rosnou Shulåãn - Quando se está morrendo de fome, até terra ten gosto de chocolate ".

" Não tô morrendo de fome " Alec disse ríspido " E tá gostoso mesmo ".

Alec, depois de uns tempos, passou a perceber que fazia tempo que não conversava com Tsol, que sempre estava assoviando alguma musiquinha animada e marcenando animadamente. Era até meio esquisito porque Alec já se acostumara com a cara fechada dele. Aquele olhar sério e gelado que aqueles olhos azuis transmitiam...

- O que você não entendeu? - Tsol sentou na cama de Alec tão sorrateiramente que ele nem percebera. Quando ele olhou na direção de Tsol, ele estava com a mão estendida pra ele, oferecendo algo.

-É pra mim? - Alec pegou da mão dele, um Floquinho de neve de madeira. - que lindo...

-Sobrou madeira - disse Tsol, estalando os dedos tediosamente - já terminei de fazer suas flechas, seu arco, passei verniz, para a .madeira não apodrecer com a água e pus pontas de vidro.

Alec ficou boquiaberto, enquanto um " uau " perambulava pelo ar. Quando Tsol lhe dissera uma vez: ' eu entendo de carpintaria ' ele não imaginou que ele entenderia TANTO de carpintaria.

-Você é muito rápido! Alec disse, impressionado. Em 2 semanas fez tudo isso.

-Foi uma promessa, Alec. Promessas devem sempre ser cumpridas. - ele se levantou - ah, e enquanto ao que você não entendeu?

- O quê? - Alec nem lembrava mais do que queria perguntar.

" Era sobre a sua perna, seu idiota " lembrou Shulåãn.

"Obrigado por nada " devolveu Alec.

- Ah sim! - Alec disse, lembrando da sua pergunta, enquanto Tsol lhe lançava um olhar de " se esqueceu, é um problema pra você. não leio mentes " - Minha perna. Ela parece que já sarou.

Tsol olhou pra Alec de maneira violenta. Isso é uma lembrança ou você só está me comunicando isso? - perguntou ríspido.

- Se você esperasse as pessoas terminarem de falar, você saberia. - Alec devolveu. É... já estava ficando acostumado com aquelas discussões a todo o minuto. Ele até se irritaria com a dureza das palavras de Tsol, mas ele já se acostumara com isso. E, além do mais, quando Alec respondia a altura, é recompensado com a atenção temporária dele.

-Então o que é? - Tsol encostou de novo perto de Alec e sentou no chão - FALA!! Eu não tenho ouvidos ativados por proximidade a você!! - Disse Tsol com um berro.

Alec olhou de soslaio, sentindo sua mente se desviar por conta própria da conversa.

- Posso saber por quê você tá com tanta raiva de mim hoje, seu loiro sonso?

-Eu ia te fazer a mesma pergunta, sua pulguinha. - Cuspiu Tsol com palavras àcidas.

" Ei... " Shulåãn chamou, enquanto chegava mais uma onda de chingamentos pra isso " DÁ PRA PARAR COM ESSA PORRA DE ESCÂNDALO AÍ?! TÔ TENTANDO DORMIR, CARALHO!! ".

" CALA A BOCA VOCÊ!! ". Alec devolveu, com palavras tão carregadas de violência, que provavelmente Shulåãn ficou aleijado psicologicamente.

Eles começaram a insultar-se cada vez mais um ao outro. Shulåãn, cheio daquilo sibilou ameaçadoramente na mente de Alec.

" Se vocês não vão parar, eu vou dar um jeito pra calar os dois ... ".

Do fundo da mente de Alec, surgiu um ruído. Um barulho orrendo e cruelmente agudo. Parecia que milhões de farpas de vidro entrava pelo seu ouvido e rodopiavam como um tornado. Sem forças pra aguentar aquilo, Alec caiu de joelhos no chão, com as mãos na cabeça.

Doía... Tanto...

-AHHHHHHHHHHH!!!! - Alec berrou, sentindo como se sua cabeça fosse estourar.

" Apache! " Shulåãn sussurrou, enquanto a consciência de Alec se ia.

" Droga, vou desmaiar " agora, Alec estava com mais raiva ainda " Cëla, maldito...! ".

" Cala a boca e desmaia logo. Vocês chamaram a atenção de outros competidores, seus escandalosos ". Shulåãn rosnou, pra Alec. " Vou cuidar das coisas dessa vez... Mas na próxima... Você vai se ferrar sozinho ".

" E o Tsol? Ele não vai parar de gritar "

"Dele cuido eu " Cëla disse, com o tom de ' a morte dele está garantida! ' " Alec chegou a sentir pena. A crueldade de Shulåãn não têm limites " Ah, outra coisa! Vou possuir seu corpo enquanto você estiver inconsciente! ".

'O quê?!' Alec pensou pra si próprio ' Shulåãn... ! '.

E lá se foi Alec. Já Tsol, continuava xingando continuamente, berrando e batendo a mão na mesa. Mas, quando seu fôlego acabou, inspirou com a boca aberta, pra poder voltar a xingá-lo o mais rápido o possível. Só porque Alec endoidou de raiva, não significava que ele iria calar a boca.

-Continuando, sua pequena peste - Tsol abriu a boca pra começar a falar, mas nesse momento Alec levantou do nada e pegou um pão seco que estava no prato e enfiou de vez em sua boca. Não era um simples empurrão de comida goela abaixo. Aquilo pareceu mais com uma bofetada.

Com a boca cheia de farelo de pão seco, Tsol tentou cuspir fora mas aquilo tinha prendido entre os dentes.

-Você não cala a boca, Tive que te calar - Alec pegou uma flecha na aljava que tinha feito e apanhou o arco, posicionando a flecha em posição de ataque - Escuta aqui, ô cabelo de Palha, a partir de agora, vamos trabalhar juntos. Como equipe, falou?

Tsol encarou Alec horrorizado. Ele nunca viu aquele lado de Alec de maneira tão direta como estava vendo agora. Ele conseguiu morder o pão, partindo-o em dois.

- Alec! Que merda é que você tá fazendo?! Enlouqueceu?!!

Alec encostou a ponta da flecha n bochecha, como quem está refletindo sobre o assunto.

-Sim, á parte. Mas isso não importa. Vamos continuar as negociações.

-Negociações?! O que eu tenho a negociar com você, oras?! - Tsol queria ararrancar aquele arco e a flecha da mão de Alec, mas desconfiava que se tentasse algo poderia acabar morto.

- Você é burro assim mesmo ou está se fazendo de burro pra me passar a perna?! - Shulåãn estava se divertindo por dentro com aquilo - Estamos falando sobre trabalhar em equipe pra terminar logo essa palhaçada desse torneio!

Tsol viu uma faquinha de manteiga em cima da bancada. Ele poderia virar o jogo, se pegasse aquela vaquinha e...

- Solta essa faca, Tsol - Alec estava com o arco retesado e a flecha apontando diretamente pra cara dele - LARGA!

Alec estava assustadoramente frio.

- E... E se eu não quiser... ? -Perguntou Tsol, enquanto largava a faca no chão - Formar uma aliança com você?

- Fácil. Eu te mato, pego toda a comida e água e sigo meu caminho. - não parecia ter incerteza ou medo naquelas palavras - Se duvida, eu faço isso agora.

Ele mirou exatamente na testa.

-Adeus, estorvo.

-TÁ BOM!! EU FAÇO, CARAMBA! EU FAÇO DROGA DA PARCERIA!! - disse Tsol, com raiva, empurrando a mão de Alec pra longe.

-Ei... Não, não - Alec sorriu cruelmente - Não é só isso. Aqui e agora serão estabelecidas Regras.

-Eu não mereço isso! - Tsol começou a tomar uma postura ameaçadora, fazendo Alec voltar a se armar com o arco - Argh, Alec! Isso é chantagem!!

-Dane-se. Sossega aí que só são duas regras simples. Se deixar eu falar eu deixo você em paz.

- Ok. Fala logo - Tsol rosnou se recostando na parede.

-1º - Alec olhou bem para os olhos azul cobalto fortes de Tsol. Aqueles enormes olhos azuis com um azul escuro e iluminado - Vamos nos respeitar. Um ao outro. Trabalhar em equipe e ajudar um ao outro.

-Hã?! Fala sério, Alec! Como vamos garantir que essa primeira regra não vai ser desvalida?!!

-Cala a boca e escuta. - Alec elevou a voz, arrarregalando os olhos enormes olhos castanhos - Pra isso que tem a 2ª regra. Se você quebrar a regra nº 1... eu ganho o direito de te matar.

Os olhos de Tsol se arregalaram.

-O QUÊ?! - ele sentiu o coração começar a bater cada vez mais forte - VOCÊ PIROU DE VEZ COM ESSE TORNEIO, NÉ, ALEC?!

-Cala a boca... Caralho! - Shulåãn morria de vontade de fazer aquela flecha zunir direto na cara de Tsol, mas... Melhor não...- O mesmo vale pra mim, caso eu burle as regras.

Aquilo não acalmou Tsol. Ele continuou respirando pesado e o encarando.

-Temos um trato ou não?! A flecha tá escorregando de minha mão.

-TÁ - a flecha continuava deslizando no arco - SIM, SIM , SIM!!! TRATO FEITO!

Alec estendeu a mão e Tsol apertou cautelosamente.

-Já que estamos de trato feito, vou puxar um ronco - Alec disse de maneira decidida, deixando o corpo cair pelo chão, como se houvesse desmaiado.

-Alec... Você só pode estar e

usando drogas! - disse Tsol, com raiva, mas aliviado porque tudo aquilo acabara.

Uma dor terrível tomou o seu corpo. Se assemelhava mais a um método de tortura, como engolir uma Senbonzakura, que é um espírito de um milhão de lâminas, feito para proteger as florestas do País de Oz. Era como morrer, mas continuar vivo... Aquela dor...

Era... Horrível.

Algo que tão orrendo que levou a consciência de Tsol em segundos!

"Tsc! Que decepção. Eu pensei que você iria aguentar por mais tempo, Tsol Odidrep ". Gargalhou Shulåãn, voltando a esconder-se nas profundezas da mente de Alec.

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No dia seguinte, à tardeAlec acordou sentindo o cheiro de algo assado. Algo gostoso e assado. Seu estômago protestou de fome, enquanto ele colocava a mão na cabeça, sentindo-a latejar com a enxaqueca.

-Ei, come logo antes que esfrie. - Alec se encostou numa parede e viu Tsol no outro lado do quarto, também encostado na parede - Acabei de assar.

No chão, perto de Alec tinha um prato com dois peixes médios assados que foram devorados assim que ele melhorou da dor de cabeça.

Tsol explicou que os pescou assim que recobrou os sentidos e viu que não havia nada pra comer.

-Bem, já que somos parceiros e acabaram as discussões, acho que amanhã podemos ir caçar juntos. - Disse Tsol espalitando os dentes com uma espinha de peixe.

-Hã? - Alec ficou com cara de sonso encarando Tsol - eu? Caçar com você? Mas eu...

"Fecha o bico e vai na onda... " Disse Shulåãn "se fizer algo além disso eu acabo com você".

O coração de Alec gelou, enquanto ele encarava Tsol, corado.

-Ah, certo. - Alec passou a mão pelo braço, nervoso - Obrigado pelo peixe. Você cozinha bem.

-Obrigado - Tsol olhou cauteloso pra Alec.

-Vou dormir então. Tenho que estar bem acordado pra caça amanhã.

-Certo. Às 3:00 partimos.

-Ah, sim, certo. - Alec correu para o banheiro, desejando mais do que tudo fujir daqueles olhos azuis. Chegando lá, foi direito berrando psicologicamente.

" SHULÅÃN!!! "

Como sempre, a personalidade de Cëla inflou na mente de Alec, já resmungando.

"Caramba, cara! Que falta de paz! Não se pode nem cochilar mais?! " Rosnou raivoso.

" O que você fez?! ".

" Quando? Eu faço várias coisas a todo o momento... "

" Me refiro a me apagar, possuir meu corpo e quando eu acordar, o Tsol estar mais manso que uma brisa da manhã ".

" Ah, sim. Eu o pressionei, com uma flecha apontada na cara até ele aceitar fazer um trato de respeito e companheirismo com você. " disse o reflexo calmamente com um tom doentio.

"Você ameaçou a vida de uma pessoa usando meu corpo?! ".

" Não foi de uma pessoa. Foi aquele lá. Aquele cara lá, aquele irritantezinho... ".

"Cëla " Alec agora estava friamente ssério " não faça mais isso. Nunca mais, entendeu? ".

Shulåãn soltou um grunhido ou gorgeio raivoso e respondeu.

" Tá, tá, certo! Só cala a boca e me deixa em paz. Vai dormir logo ".

Shulåãn sumiu. A partir daquele momento Alec sabia que não adiantava discussão, então decidiu ir dormir. Já estava cheio de mais de saber que seu reflexo havia forçado uma trégua com Tsol, que estava estranhamente bonzinho.

-O melhor a fezer é dormir e esquecer - falou Alec, deitando-se na sua cama e lembrando-se que essas eram as palavras que sua mãe usava quando ele tinha um pesadelo ou passava por uma experiência ruim.

" Apenas esqueça, meu amor... ". Dizia ela.

Então dormiu.

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-Ei, acorda logo! - Alec sentiu alguém o empurrando de leve - Alec!

Ele rolou pro lado e sentiu um cheiro de couro e hortelã. Um cheiro estranhamente agradável. Quando saltou pra fora das cobertas, Tsol já estava pronto, com um pedaço de madeira na mão e uma entalhadeira na outra.

-Só estou esperando você, Alec - disse ele, olhando pra Alec. Seu cabelo loiro que tinha o tom de cor de palha estava fofo como sempre, cobrindo os olhos.

-Um instante - disse Alec, virando-se na direção oposta, onde havia deixado as suas botas e enfiando os pés nelas. Correu para o porta chapéus, onde deixava pendurado tudo oque tinha. Seu casaco de franela que completava a roupa vitoriana, o arco e a flecha - Vamos.

Tsol abriu a porta e deixou que Alec passasse, o observando, sempre com uma cautela extrema. Depois, saiu e trancou a porta, pondo a chave na sua bolsa de caça.

-Bem, vamos - Disse ele, apontando para o leste.

Alec sentiu vontade de pedir uma coisa para Tsol, mas por hora, manteve-se em silêncio. Ultimamente sentia-se muito encostado nele e queria retribuir toda a ajuda que vinha recebendo de alguma maneira... Que não sabia qual ainda.

Umas 3 horas depois, Graças a Alec, já haviam conseguido três frangos selvagens que Alec abateu sozinho com perfeitas flechadas, que cortavam dos olhos pra cima dos animais.

Ao fim da caça, Tsol e Alec estavam banhados de suor, terra e sangue. Um deu uma boa olhada no outro e puderam ter certeza que estavam um caco.

-Será que você aguenta tomar um banho no rio? - perguntou Tsol, com o cabelo grudando na testa com o suor.

Alec, que tinha o cabelo grudado em toda aa cara, respirou fundo com um ar de entediado.

-Concerteza - falou, com gotas de supr pingando do rosto -não suporto calor.

Eles voltaram à mesma clareira do dia da Briga Épica entre os dois. Alec estava ficando enjoado dali, porque aquele lugar só lhe dava más lembranças.

-Bem, eu olhei direito e um pouco mais acima tem uma parte rasa o suficiente para você nadar, Alec - disse Tsol, encarando-o.

-Bem, obrigado pela preocupação - Alec agarrou sua aljava e o arco e roupas limpas com um sabão em algum lugar que Tsol havia trazido pra ele. Então, deu de costas e seguiu devar o seu caminho.

" Pode ser que essa parceria dê certo ". Pensou Alec, sentindo um grande alívio por estar em paz com Tsol.

Quando ele entrou no rio, a reação foi de choque e um estranho prazer. A água do rio ali ia até seu quadril. Ele teve um mergulho até agradável demais pra ser sincero!

Depois de vestir as suas roupas, Alec respirou fundo, sentindo-se satisfeito com a sensação de limpeza.

Ele parou para encarar a floresta. Parecia uma floresta comum. Só parecia; Às havia deixado bem explícito que as florestas fora do reino são perigosíssimas. Nelas, habitam monstros, fadas, duendes, seres fantásticos, mitológicos, dentre outros.

Ele se levantou e sacudiu a terra que grudou na sua aljava e pegou o arco. Quando ele começou a caminhar em direção à clareira em que Tsol estava, ouviu um grito.

-ALEC! - seu sangue gelou. Era Tsol. Não era um tom irritado ou nervoso aquele. Era um grito que implorava - NÃO VENHA!! FUJA!

Péssima coisa a dizer a uma pessoa que é mais altruísta que um monge. Alec correu o mais rápido o possível, descendo o rio. Já podia ouvir a violência da água da clareira. Quando ele chegou, Tsol estava todo amarrado com cipós, que saíam da mão de uma velha corcunda que estava de costas a ele.

Alec não pensou duas vezes. Agarrou uma flecha e mirou exatamente na cabeça daquela... Provável concorrente no torneio. Assim que deu um passo a frente para mirar, algo nasceu em volta da perna de Alec e o puxou. Quando ele olhou para o chão, um ramo de cipó o arrastava pra velhota que gargalhou secamente.

-Ahhaahahaha!! Moleque Idiota! Acha mesmo que vai me matar com um ataque aberto desses?!

Tsol estava enrolado do pescoço abaixo por cipós e se debatia violentamente com um olhar furioso na cara que Alec conhecia muito bem.

-Alec, corre! - ele tentou se curvar para morder os cipós mas estava enrolado demais - droga! Sai logo daqui!! Ela é uma bruxa da floresta!!

-Não posso simplesmente te largar aqui! - Alec tentou mirar na cabeça dela, mas o cipó que estava agarrado a sua perna o puxou e ele caiu contra a correnteza fria.

-Alec! - berrou Tsol.

-Cale a boca, rapazinho - a bruxa começou a levantar vôo, erguendo a mão e fazendo uma vassoura voadora vir voando de sabe-se lá onde. Após sentar-se acomodadamente de lado, rosnou - comida não fala.

AAlec, aos trampos e barrancos, nadou desajeitado até a margem e armou-se de uma flecha, mesmo molhada e atirou com todas as forças que possuía, mas a flecha passou arranhando o rosto da bruxa, fazendo sair uma fumaça.

-Seu detestável!! - urrou a bruxa.

Ela arrancou, fazendo a poeira subir pelo ar.

-Alec, não liga pra mim!! Siga para o norte, para a vitória! Você consegue

!!

-Tsol, não!! - Alec se arrastou pra fora do rio, grato a Cëla por ter lhe ensinado a mergulhar - Eu vou lhe salvar!!

Alec ouviu um firme e definitivo "NÃO!!". mas dane-se. Ele não estava em posição pra poder fazer escolhas e Alec nunca foi de obedecê-lo mesmo.

" Tem certeza que vai ir salvá-lo? ". Perguntou Shulåãn, como se Alec estivesse prestes a fazer besteira.

" Claro que tenho, sua besta! " Alec se sentiu ofendido por aquilo " Ele é meu parceiro e... Bem, pelo menos pra mim também é um amigo. E amigos não devem ser esquecidos. ".

" Nossa, que filosófico ".

" Argh. Cala a boca. Não tenho tempo pra suas ironias. Se não vai me ajudar cale a boca". Respondeu Alec, guardando as mochilas num tronco vazio e cobrindo tudo com folhas secas e galhos. Logo em seguida, se armou com o arco e vestiu a aljava, pondo-a atrás das costas, após verificar a quantidade de flechas que ainda tinha.

-Nove. Com nove flechas eu tenho que matar essa bruxa e salvar meu amigo.

Alec começou a nadar pra atravessar o rio e começou a seguir a direção em que a bruxa saiu voando.

" Alec, isso é loucura, você... "

" Ele é uma das poucas pessoas que me ajudaram até aqui. Não vou deixar ele morrer ". Alec estava cada vez mais firme. O reflexo percebeu que era impossível pará-lo.

" Certo. Concerteza você aprendeu a ser ainda mais cabeça dura com ele ".

" Acho que sim " Alec começou a afastar os galhos de árvore e seguir trilhas, andando o mais rápido que suas pernas que ainda doíam conseguiam permiti-lo.

" Certo, então anda logo, vou te ajudar " Shulåãn falou secamente " Tudo depende de você agora, Alec ".

Realmente, tudo dependia dele. Só ele poderia salvar Tsol. Só ele poderia salvar uma pessoa, que mesmo sendo rude, foi uma pessoa mais realista até mesmo que o Came.

' Tsol, me espera. Vou lhe salvar ' pensou pra sí próprio ' preciso te salvar, porque você é o meu melhor amigo nesse mundo! '.

Continuação em breveGente, me perdoem pelo atraso. Eu estou estudando que nem louco para o Vestibular e a pouco teve o ENEM e o meu namorado fez cirurgia nos ouvidos e eu tô tendo que cuidar dele também. Mas não sumam não! Eu vou estar sempre por aqui escrevendo. Não importa como, mas eu vou terminar essa série pra vocês :3

Abraços ddo Camé;)

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