AMAR NÃO É PECADO- A combinação perfeita! Semi por Semi.

Um conto erótico de Jhoony Faangy
Categoria: Homossexual
Contém 7327 palavras
Data: 09/12/2014 00:18:39

Pois é pessoal, eu fiquei fora por um tempo as agora estou de volta, hoje publiquei 3 novos capítulos pra que estejam o mais atualizados possíveis, estarei publicando um cap. por dia até acompanhar os cap do blogger. ;)

Boa leitura, e nada de ficar pulando parte heim. Acompanhe tudo. Bem vindos aqueles que ainda não me conhecem, recomendo que leiam a série completa que se originou de " SONHOS DE UM JOVEM ADOLESCENTE."

Erick Alioate Milwmeu

Cap.64

Eu- Não sei Will, aquela garota tinha uma tatuagem nas costas se um desenhos e símbolos estranhos, alguns os mesmo que vi na capa do livro, e se ela tiver alguma relação com o Breu?

Rafa- Aí nós matamos ela.

Will- Rafa, não!

Rafa- Eu sei, só estava brincando.

Will- Ela pode ser a chave pra saber o que tinha naquele livro, o Wallty me disse que todo o conteúdo deles são perigosos, todos mortais, tanto pra quem lê.

Rafa- E a coleira? Ela não funcionou?

Eu- Ela está no banheiro em cima da pia.

Will- Noah pode pegar pra mim?

Noah- Tudo bem.

Rafa- Eu estava pensando, esse negócio de entra em um armário e saí em outro, como será que ele fez isso?

Will- Não sei, mas temos problemas maiores pra nos preocupar, se tivesse um jeito de sabermos onde aquela garota está hospedada.

Rafa- Por que não ligamos pra ela e perguntamos?

Will- Seu cabeçudo, isso dá na mesma, como vamos conseguir o número dela?

Rafa- Do meu bolso, eu vi agora pouco o número dela, bom, acho que deve ser dela..

Will- Por que não disse isso antes?

Rafa- Porque eu acabei de ver.

Will- Me dê esse número, vou marcar um encontro com ela o quanto antes, já volto.

Will foi até nosso quarto pra fazer a ligação.

Rafa- Você se sente bem? O Will saiu, você pode me contar o que quiser, não fico de marcação.

Eu- Quer saber a verdade?

Rafa- Claro.

Eu- Não estou me sentindo muito bem, to enjoado, com fome mas não quero comer, meu corpo ainda está se sentindo estranho e minha cabeça lateja, estou com medo de perder o controle e acabar me transpondo para algo que não sou, dentro de mim há vários conflitos, questionamentos, principalmente sobre esse Douglas. O problema não é porque uma ou outra pessoa acha que eu sou ele, mas sim porque todos acham, eu já não tenho certeza se eu sou mesmo eu.

Rafa- Vai ver você é um clone.

Eu- Será?

Rafa- Não, foi uma piada. Acho que com você não deveria se preocupar tanto com quem você foi ou é, e sim com quem você quer ser. Me responde uma coisa. Qual o seu nome?

Eu- Erick.

Rafa- Então, você é Erick nesse momento, não tem que se preocupar com isso, eu sou o Rafa e só, o Will é o Will, e você é você. Pronto, um problema a menos.

Eu- É mais fácil falar.

Rafa- Eu acho que você se preocupam demais, eu vivo numa boa, não tenho nem um tipo de problema por isso. Faz o seguinte, pegue uma moeda e jogue pra cima, se der cara você é o Erick e só, se der coroa você é o Douglas.

Eu- É assim que você resolve seus problemas?

Rafa- Claro que não!

Eu- Tá vendo?

Rafa- Meus métodos são mais complexos, eu faço " Salame minguê , um sorvete colorê, o escolhido foi você." e pronto.

Não tem jeito, o Rafa é assim e pronto, queria ter a vida dele, tudo parece tão simples, as coisas dão tão certas pra ele, nunca ouvi falar que quem estava com um problema muito grave era ele.

Rafa- Mais uma pergunta. Você bebeu o sangue daquele cara?

Eu- Não, não sei, acho que ele só esfregou na minha boca, mas devo ter engolido um pouco, talvez uma gota.

Rafa- Credo, que nojo.

Will- Falei com ela, podemos nos encontrar agora na pracinha, ela vai estar acompanhada. Eu liguei para a recepção e disse que vamos sair e quando voltar damos o fechamento da hospedagem, eles vão pegar nossas malas depois.

Eu- O quê? Vocês já fizeram nossas malas?

Will- Sim, vamos sair desse país antes que apareça outra aberração.

Eu- Outra aberração? Está se referindo aos semis? - Will ficou quieto - Não esperava isso de você, se a Laede é uma aberração por ser uma semi, e o Breu também, então eu sou o que pra você Will? É isso o que no fundo você acha de mim? Uma aberração? Eu já devia saber, você não gosta do Erick, gosta da aparência dele, assim como a do Douglas, você via o Matheus no Douglas e agora vê o Douglas em mim. Isso tudo porque nós somos todos parecidos, falamos de maneiras parecidas e agimos igual também. Se eu morrer, você vai procurar outro parecido comigo?

Noah- Achei a coleira! Estava em baixo da cama.

Will- É isso que tem martelado na sua cabeça esse tempo todo? Então sim, se você morrer eu vou achar outro sim, mas não alguém parecido com você, mas se for, aconteceu, a vida é assim, tem que seguir em frente, não se pode viver do passado.

Eu- Hipócrita! Até alguns dias atrás, você estava desesperado pra achar o corpo do Douglas...

Will- Porque profanaram seu túmulo, o Douglas era muito especial pra mim, morreu por minha causa, o mínimo que eu podia fazer era levar seu corpo de volta e não deixar que ficassem fazendo experimentos com ele, e também... Eu queria ter certeza de que você não era ele.

Noah- Vocês estão brigando?

Rafa- Não, eles só estão expondo seus verdadeiros sentimentos pra fora.

Will- Agora tenho certeza de que você é o Erick, o Douglas não era assim, não tinha ciúmes de quem já morreu.

Noah- Mas o Will está chorando.

Rafa- Não está não, eu peidei e seus olhos estão ardendo.

Noah- Hum! Nossa!

Eu não podia ouvir aquilo, ele achava mesmo que eu era o Douglas, eles não se preocupavam comigo, só com o Douglas, ninguém sabia quem era o Erick, eu não existia. Saí do quarto dando as costas para eles.

Rafa- Espere aí Erick, onde você vai?

Eu- Encontro vocês depois, preciso de ar puro.

Fui caminha na cidade, as pessoas estavam com frio, mas eu não, eu sentia calor, meu corpo estava quente, tudo que eu usava erá só uma camisa manga comprida com toca, uma calça jeanse um par de sapatos. Era muita pressão pra uma só pessoa, muitas coisas sobrenaturais pra se entender, mais e mais problemas novos apareciam e nada estava ligado, eu precisava de respostas e com eles não conseguia encontrar nem uma, a única coisa que conseguia era mais problemas. Talvez o que devesse fazer era me tornar um Jhone pra ver o quanto eu descobriria, depois me fazer de Luciferiano até encontra a verdade, porque nem fugir para outro país resolveria.

Passeando pela cidade consegui refletir sobre muitas coisas, passei a criar meus próprios planos e sem depender da ajuda dos outros, faria tudo sozinho porque quando se envolve mais pessoas seus planos fracassam, elas não sabem seguir as regras, deixam pontas soltas.

Entrando em uma rua escura, fui golpeado por alguém, caí pra trás, achei que ele estava fugindo de alguém.

Eu- Qual o seu problema cara? Você é vesgo?

Ele ficou ali em pé parado, com uma espada apontada pra mim, seu rosto eu não vi pois o mesmo usava máscara, e aquela máscara eu já conhecia. O Dremon mascarado.

Eu- Ham?? Desculpas?

Ele ergue a espada pra me matar e eu rolei para o lado já me levantando.

" Esse cara de novo? O que ele quer comigo afinal? Porque ele vem sempre atrás de mim?"

Eu- Fala sério cara, você de novo? Qual o seu problema?

Dremon- Você! Você é meu problema!

Ele quase me cortou com um golpe de lado, por sorte consegui me jogar pra trás e encolher a barriga, com esse movimento ainda consegui dar um mortal pra trás e chutar sua mão. Porém, esse tipo de coisa só se acontece em filmes, o Dremon segurava firme na espada. Ele se jogou pra trás também, ficamos de frente um para o outro, olhei para o lado e para o outro pra achar algum caminho pra fugir dele e quando o vi já estava vindo em minha direção.

" O quê? Ele é muito rápido!"

Ele puxava a espada de baixo pra cima, pisei pra me esquiva mas acabei resvalando, pensei que nale momento eu iria morrer quando uma bola de neve atinge a cara dele o deixando confuso, aproveitei me levantar e sair de perto.

Eu- Quem é? Não posso olhar pra trás, ele é muito rápido.

Noah- Sou eu.

Eu- Noah? O que está fazendo aqui? Como me achou?

Noah- Por um acaso, os outros estão te procurando... Lá em ele de novo!

O Dremon veio correndo em minha direção, me foquei em seus movimentos, eu não precisava dar golpes complicados, se eu prestasse atenção em seu corpo, poderia me esquivar sem problemas, porém aquele não era o caso, ele me atacou umas facas e veio me atacar logo atrás delas como um ataque duplo.

" E agora o que eu vou fazer?" Não tinha escapatória, só um milagre podia me salvar ou...

O vento, é o vento, com vento e alguns flocos de neve o que o Dremon me atacou, ele acabou errando e como estava logo atrás, eu fui de encontro com ele, me esquivei de lado e o agarrei tentando pegar a espada que ele usava.

Noah- Segure ele, eu o desarmo!

Noah caiu por causa das roupas que ele usava e torceu o pé.

O Dremon conseguiu se soltar me dando uma cotovelada no estômago, se afastou e naquele momento eu percebi como poderia lutar contra ele.

Eu- Eu não sei o que fiz pra você mas seja o que for me desculpe.

Dremon- Desculpas não vão salvar seu pescoço, vou arrancar sua cabeça e colocar em exposição Jhoony Faangy.

" Jhoony Faangy? Então era isso, ele acha que eu sou o Douglas."

Eu- Eu não sou o Jhoony Faangy, meu nome é Erick, seja o que for que ele tenha te feito eu não tenho nada a ver com isso.

Dremon- Você não se lembra de nada mesmo não é? Perde até um pouco a graça de te matar, mas eu posso fazer um esforço!

De novo ele veio pra cima de mim tentando me matar com a espada, eu não podia me esquivar para sempre, já estava ficando cansado e não tinha nada pra usar contra ele a não ser a própria sorte.

Noah- Aí seu lixo! Toma isso!

Noah deu um chute tão forte na cabeça dele que o fez ser jogado longe. Noah estava só de calção de pijama e descalço.

Eu- Por que tirou a roupa? Vai ficar doente!

Noah- Se esse cara é um Dremon, vou ter prazer de mata-lo com minha próprias mãos, no meu lar aprendemos a levar qualquer luta a sério ao extremo, não estou acostumado a lutar com roupas de inverno.

Eu- Mas você vai ficar doente!

Noah- Não, já estou acostumado a lutar com frio muito pior, tem a ver com a respiração e criar pressão no corpo pra manter uma temperatura adequada. Não vou explicar.

Dremon- Quem é você menino?

Noah- Eu sou um Jhone, a mão de Deus que vai varrer esse lixo das ruas de Bariloche.

-.-' " Ele estava começando a falar igual ao Rafa, agora está fazendo trocadilhos de super-herói"

Noah- Você é um Dremon de que classe?

Dremon- Sou um caçador imperial, posso matar qualquer um e em qualquer lugar contando que não exponha nossa sociedade.

Noah- Então você é um caçador imperial? - um sorriso se abriu no rosto de Noah - Dremons como você são colocados em uma cúpula para nos caçar, 10 Dremons contra 3 de nós. Eu já matei 17 de vocês.

Era assustador ver uma criança dizendo aquilo, eu ficava com mais raiva dos Jhones a medida que Noah me revelava umas coisas, isso não era algo pelo qual uma criança deveria passar.

Dremon- Então vai ver o oponente perfeito que eu sou pra você.

Eu- Somos dois contra um, você não tem muita chance.

Dremon- Um civil desarmado e uma criança se tremendo de frio. Não me parece ser muito desafiador.

Noah- Correção. Sou eu contra ele. se você interferir, vai me atrapalhar e eu não posso ficar te protegendo.

Eu- Não, juntos nós...

Noah- Eu sou um Jhone!

Eu- Ele é muito forte...

Noah- Eu sou um Jhone!!!

Eu- Tudo bem, mas eu vou me meter quando achar necessário, tudo bem?

Noah- Só não me segure pra não mata-lo.

Eu não esperava muito do Noah mas ele me surpreendeu, ele era bem agiu, o Dremon não conseguia corta-lo e quando erguia a espada o Noah ficava tão perto que ele não conseguia dar seu golpe.

" Então é isso? Se o Noah ficar bem perto o Dremon não consegue corta-lo porque a espada é muito grande, ela é pra combate de perto mas não tanto, não pra um corpo a corpo, com esses soco, e joelhadas o Noah tem muitas chances de vence-lo."

Noah- Por que não me corta? Você não sabe usar uma katana? Eu avisei você, não deveria tentar me enfrentar, eu sou um Jhone, nasci e fui treinado pra matar gente como você. É porque você existem que eu não pude ter uma família! Que eu não pude ter amigos! Que eu não pude ter um cachorrinho e nem pude ter...

Noah deu vários socos concentrados no estômago dele, a cada golpe de Noah ele falava um motivo por ser um Jhone, e quando o Dremon foi revidar com um soco, Noah segurou sua mão e deu um ainda mais forte no peito dele, tão forte que o fez ser jogado para o alto.

Noah- Qual quer tipo de amor!!

Eu já tinha visto aquela cena antes, não, eu já tinha vivido aquela cena. Estava claro, Noah estava transposto, pra conseguir dar um soco daqueles só podia estar transposto, e aquele golpe era o mesmo que eu ia dar em um Jhone uma vez mas o Trivão me impediu. Ver uma criança naquele estado, com tanto ódio, com tanta dor, foi terrível, me senti culpado, não deveria ter deixado ele enfrentar o Dremon. Fechei meus olhos e fiz dos mesmo jeito que fiz quando Laede estava conosco no bar e eu ajudei o rafa com seu braço. O tempo parou, minha percepção ficou maior, podia sentir cada floco que neve que encostava em mim, as páginas do primeiro livro folharam rapidamente em minha mente e pararam em uma página sobre músculos das pernas e dos braços, quando abri meus olhos empurrei o Noah contra uma parede, ele bateu a cabeça e ficou tonto.

Eu- Me desculpe, eu não podia deixar você fazer isso, você é uma crianças, não um assassino, me desculpe, me desculpe, você nunca teve uma família não é? Nunca teve amor? A partir de hoje... Eu serei sua família, eu vou proteger você.

Noah- Minha... família?

Depois de uma transposição como aquela e a batida na cabeça contra o muro porque eu não controle direito meus músculos, Noah desmaiou.

O Dremon se levantou ofegante e rindo.

Dremon- Ele não ia me matar. Não ia conseguir, o golpe iria doer mas meu corpo aguentaria, por baixo uso uma roupa armadura de fibra metálica, um tiro me faz cócegas.

Eu-Não interessa, o objetivo dele era esse e eu não vou deixa-lo mais fazer isso, a partir de hoje serei seu irmão mais velho, ele não vai mais me proteger, eu é quem irei protege-lo.

Dremon- Não protegeu nem seu irmão verdadeiro e vai proteger um estranho?

Aproveitei que me corpo ainda estava forte e fugi com Noah, ele estava bem leve, meu corpo estava leve, a sensação de ter força fora do comum, uma velocidade maior, não é algo que se consiga explicar ao certo, é como andar de moto mas sem a moto. Em minutos estávamos na pracinha, meu corpo já estava sentindo os efeitos, a cabeça começou a doer, minhas pernas a tremerem e ficarem bambas, eu não consegui aguentar e nós caímos, meus músculos não respondiam mais.

Eu- Noah! Noah! Você tem que acordar.

"Preciso tirar ele desse frio, eu preciso cuidar dele! Mas meu corpo não responde mais, essa dor é insuportável! Por favor Deus! Proteja o Noah!"

Ouvi passou atrás de mim, torci pra que fosse qualquer estranho de bom coração!

Rafa- Erick? Por que está fazendo aí deitado menino?

Eu- Rafa é você?

Rafa- Sou eu sim. O que está fazendo aí? Você caiu?

Eu- Não, seu idiota, eu fiquei cansado e resolvi tirar um cochilo no meio da rua.

Rafa- Você bebeu? Por que não faz sentido você dormir na rua.

Eu- Seu cabeçudo!! É claro que eu caí!

Rafa- Quer ajuda pra se levantar?

Eu- Não, só tire o Noah daqui, ele pode até morrer se ficar pelado nesse frio Ande logo Rafa, por favor.

Rafa- Meu Deus! É o Noah? nem o reconheci, ele está todo roxo, achei que fosse um negão bêbado.

Não consegui nem mexer a cabeça, nem chorar, só me tremia.

Rafa- Tudo bem Erick, vou dar minhas roupas pra ele, eu estou com duas calças, posso ficar só com uma e a camisa por baixo.

Eu- dê as que está usando por baixo, elas deem estar mais quentes.

Rafa- Tudo bem, vou vesti-lo e já te ajudo.

Eu- De pressa Rafa.

Laede- Meu Deus! Vocês estão bem?

Rafa- Aqui! Aquece esse que eu vou ajudar o Erick.

Laede- Certo, vou dar minhas luvas pra ele!

Rafa- Temos que tira-los desse frio o quanto antes.

Laede- Eu sabia que você viriam aqui.

Rafa- Viu o futuro?

Laede- Não, foi só um palpite. Aqui é uma praça, achei fosse vê-los por aqui.

Rafael me ergue em seu ombro.

Rafa- Não faça corpo mole Erick, firme os pés.

Eu- Não posso, meu corpo não responde, se eu faço força é como se navalhas cortassem meu corpo todo.

Rafa- Você tá suando e estão tão quente! Aoo! Tá muito quente!! Arde a mão

Rafa me soltou, cai com a cara no chão de novo!

Laede- Você é mesmo um loirinho muito bocó! Traga ele para o banco!

Rafa- Tudo bem mas não vou pega-lo pelas mãos.

Rafa me arrastou pelos pés até o banco, pegou um punhado de neve nas mãos e me deitou no banco de barriga pra baixo.

Rafa- Viu? Eu não sou burro, sou incrível.

Laede- É, incrivelmente burro!

Rafa- Mas sou incrível.

Laede- Ele deve estar com febre.

Laede colocou a mão em minha cabeça e puxou de volta bem rápido.

Laede- Tem razão, ele está muito quente!

Rafa- Isso é bom.

Eu- Rafa, se é verdade que estou tão quente assim, coloque o Noah em cima de mim e fique na nossa frente até conseguir um táxi.

Rafa- Tem certeza?

Eu- Ande logo.

Will- O que aconteceu?

Rafa- Eu não sei, só achei os dois caídos na rua, a mocinha aí apareceu depois!

Rafa colocou o Noah em cima de mim, ele estava um pouco pesado mas aguentei, dava pra respirar. Senti o Will pegar em minha mão.

Will- Que diabo é isso? Você está muito quente! Nunca vi isso antes.

Laede- Erick, de que semi você provou o sangue?

Will- Woow! Do que está falando?

Laede- A alma dele está sendo puxada para o inferno, ela não vai chegar até lá mas chega perto, se ele dormir, ele morre.

Rafa- Caraca, a coisa é séria!

Will- Ele não provou o sangue de ninguém!

Laede- Provou sim, ele é um semi, já vi isso antes, todas a vez que um semi de espírito prova o sangue de outro semi a alma dele é puxada para o inferno, a temperatura do corpo sobe do nada, se o semi dormir, a alma dele volta ao inferno e ele morre.

Rafa- É pecado provar o sangue de outro semi?

Laede- Não, mas os demônios vivem no inferno pra queimarem, quanto mais perto de se tornar um demônio completo, mais próximo do inferno o semi fica, ele provou o sangue de outro semi, isso significa que não tem mais volta, ele vai caçar cada um de nós pra saciar essa fome, sugar nossas habilidades até se tornar um demônio vivo.

Eu- Você disse semi de espírito?

Laede- Isso só acontece com semi de espírito, só eles podem sugar os dons de outro semi, esse tipo de semi é uma alma trazida do inferno de volta a vida, algo que só pode ser feito por um pacto de muito valor.

Will- Douglas...

Eu- Então, eu sou mesmo o Douglas?

Laede- Quem é esse?

Rafa- Um amigo nosso que morreu alguns meses atrás.

Laede- Impossível, pra fazer um semi de alma o corpo tem que ser o de um bebê recém nascido, caso o contrário a alma vem sem consciência, o corpo passa a se decompor e ficar desnorteado É assim que nascem os zumbis.

Will- Então ele não pode ser o Douglas?

Laede- Se ele morreu, não, teria que ser o corpo de um bebê.

Will- Aquele mentiroso!! Filho da...

Rafa- William!

Will- Me desculpe Erick, eu tenho que confessar um coisa, eu pensei em fazer um pacto uma vez, meu irmão me ofereceu, eu daria seu corpo, o sangue do irmão do Douglas e mais alguns Jhones em troca do Douglas de volta. Mas ele mentiu pra mim. Me perdoe, isso estava entalado lá no fundo, eu não ia fazer, me arrependi depois, mas agora vi que fiz bem.

Rafa- Nunca pensei que fosse dizer isso, mas... tenho vergonha de você Will. Nunca pensei que fosse ir tão longe. agora entendo porque queria tanto o corpo do Douglas, era para um ritual não é? O Waltty já tinha me alertado quanto a isso.

Will- Não, isso foi a muito tempo, eu mudei de opinião, não ia mais fazer isso...

Rafa- Mas tu quase fez!! Não importa o quanto as coisas estavam difíceis, nós nunca recorremos a algo desse tipo, nunca pensamos em matar alguém nem pra salvar nossa pele e você chegou a levar as coisas tão longe só pra trazer um zumbi de volta? - Rafa respirou fundo, colocou a mão na cabeça a respirou de novo, chutou o banco da praça- Eu era um sacrifício também? - Will não disse nada- Heim? Eu era um sacrifício também? A Sarah, o Jeff, a tia Mariana, o Beto? Ou a Fernanda ou Dayvid talvez?

Will- Quanto mais gente, mais chances de sucesso.

Rafa deu um soco no Will, empurrou ele no chão, e deu mais alguns socos na cara do Will.

Rafa- Eu... Eu confia em você, nós sempre confiamos na família!! Nós crescemos juntos, eu fui um irmão e mesmo quando a coisa estava feia eu estava contigo, eu apanhava por você e do nada eu viro um sacrifício pra trazer alguém que você brigou por meses, que amou por alguns dias e que disse que te odiava!!!

O Will não reagia, eu já estava ficando assustado vendo o Rafa furioso, e também surpreso pelo que o Will pretendia fazer conosco, fiquei certo de que ele não me amava....

Eu- Já chega Rafa. Pra ele só existe o Douglas e pronto.

Laede- Me desculpe, eu não posso viver de ver o futuro, mas se eu tivesse visto isso, não teria dito nada..

Eu- A culpa não é sua Laede, você já me trouxe uma resposta. Tire o Noah de cima de mim.

Laede- Ele está vindo. O homem da máscara branca sem expressão. Não, ele já está aqui!

Dremon- Eu sou um caçador de Jhones, não paro até matar minha presa. Hum! Você é aquele quem eu deixei viver uma vez, parece que já andaram te dando em uma lição. Você grandão me olhando com cara de bocó, é um de nós?

Rafa- Não me xingue!

Dremon- Mas você tem cara de bocó.

Rafa- Não foi bem isso que eu quis dizer, mas ótimo, eu estava mesmo querendo arrancar a fuça de alguém sem sentir remorso depois.

Rafa se levantou e correu até ele pra dar um soco mas apanhou, com um só soco no estômago caiu no chão.

Dremon- Você eu vou deixar viver porque me poupou o trabalho de dar uma lição nesse ali. Agora é só cortar a cabeça dele.

Will- Você lembra de mim?

Dremon- É claro! Me lembro de cada pessoa que deixei viver, entre elas estão aquele Jhone Styve, o Jhonnee Boy, Jhonnee Trivão, seu amiguinho Jhoony Faangy, meu pai, um sorveteiro e você. Tirando o Styve, Boy e o sorveteiro, os outros que também cruzaram meu caminho estão mortos.

Will- Mas eu to vivo.

Dremon- Não por muito tempo. Mas primeiro vou matar ele.

Ele veio em minha direção, caminhou arrastando sua espada, estava muito tarde eu não via ninguém nas ruas, estava fácil demais pra ele nos dar um fim.

Will- Erick! Cuidado!

Eu- Esse Dremon de novo? Por que ele me persegue? Laede, leve o Noah daqui.

Will fez uma bola de neve e atacou no Dremon.

Dremon- Já falei que matou você depois. Espere alguns segundos, eu não demo...

Will atacou mais uma bola de neve nele.

Dremon- Eu ia te dar um morte rápida e indolor mas se...

Will atacou mais uma, dessa vez acertou na cabeça do Dremon.

Will- Vá se ferrar!

Dremon- Se você não parar eu...

Will atacou outra nele.

Dremon- Eu avisei! Você acaba de se condenar a uma vida de tortura!

O Dremon correu atrás do Will mas eu não deixei, chutei as costas dele e já caímos no chão de novo, tentei me levantar e não consegui.

Dremon- Vocês são muito apressados.

Ele se levantou, foi atrás do Will novamente mas eu o segurei pelo pé, puxei e o fiz cair.

Dremon- Vocês são uns pé no saco!

Eu- Não vou deixar você fazer mal algum a ele, ele tem muito pra ser mudado ainda, ele amou o Douglas profundamente, seria capaz de sacrificar tudo por ele, o Jhonnee Trivão também deu sua vida por nós, não vou deixar que tudo isso seja em vão, não vou deixar que isso termine assim.

Dremon- Ele é valioso pra você? Então irei começar por ele, vou tirar toda a sua felicidade como você fez comigo Jhoony Faangy!!

Eu- Erick! Meu nome é Erick!

Laede- Vamos fazer o seguinte, se você conseguir me fazer um arranhão sequer com essa sua faca grandona, eu mesmo matou eles aqui e agora enquanto você só assiste, levo a culpa de tudo e nunca revelo o que aconteceu aqui.

Dremon- São muitos pra matar, muitos corpos pra esconder, muita gente pra ameaçar e fazer ficarem de boca fechada, a polícia não vai demorar. Eu aceito.

Laede- Mas se eu vencer, você me mostra seu rosto.

Dremon- Isso vai ser fácil

" O que essa louca pretende fazer? Ela vai morrer!"

Dremon passou a espada pelo pescoço dela, ela deu um passinho bem pequeno pra trás.

Laede- Acho que você errou. Não vai dizer que foi o vento.

Dremon- Não é um movimento comum, não esperava que fosse escapar dele.

Dremon puxou a espada de lado, Laede se virou, ele puxou de cima pra baixo, ela se virou novamente escapando do corte, ele fez uma série de movimentos para corta-la, Laede estava de olhos fechados e mesmo assim se esquivava. Dremon quase enfiou a espada na cabeça dela, mas errou porque ela inclinou a cabeça.

Dremon e Laede- Como você se esquivou de tantos golpes? Ham! O que é isso? Está me imitando? Pare com isso!

O Dremon inclinou a cabeça para o lado e Laede fez o mesmo e ao mesmo tempo. Os dois colocaram a mão no chão.

Laede- Jogar um monte de neve na minha cara também não vai funcionar, eu vou me abaixar.

Dremon- Você lê mentes?

Laede- Eu não andou de cadeira de rodas, não sou careca e nem me chamo de Charles Xavier mas faço o que posso.

Dremon tento ataca-la mais uma e fracassou.

" É claro! Suas visões são subjetivas, ela pode ver até 5 minutos e se não falar nada pra ninguém, ela pode mudar só o futuro dela. Quantas vezes será que ele se viu morrendo?"

Dremon- Que tipo de experimento é você?

Laede- O que foi? Não consegue bater nem em uma garota? Bom, acho que você perdeu nossa aposta.

Dremon- Tudo bem, você venceu, eu admito, aposta é aposta.

O Dremon tirou a máscara para ela, meu corpo já estava melhorando, não puder ver seu rosto porque estava de costas para mim, mas a Laede viu.

Laede- Então é você o outro rapaz? É tão jovem e já tem tanta maldade no coração. No fim isso tudo tem a ver com você também, começou com você. Chegamos a um impasse, eu não posso mata-lo por possuir um anel de um pacto e você não pode me matar porque sou uma semi e só semi mata semi.

Laede passou do lado dele e quando, olhei bem pra ela e seus olhos estavam vermelhos e sangrando, quando ela estava quase chegando em mim o Dremon deu um chute nela.

Dremon- Nosso acordo foi que se eu perdesse eu mostraria meu rosto, mas não que os deixaria viver. Bom, você eu vou deixar viver porque vai me ensinar a fazer o que faz, mas os outros... Vou mata-los.

Dremon veio em minha direção, ergue a espada, puxou pra baixo e errou, a espada deu em uma pedra, tento de novo mas sua mão fraquejou e ele quase acertou a própria perna, tentou mais uma vez mas não conseguia me matar.

Laede- Eu te disse! Só um semi pode matar outro semi, além disso, qualquer chance que você tenha, mesmo com as próprias mãos, ele é um semidemônio de espirito, é mais difícil ainda de mata-lo porque é protegido por demônios dos quais você nãos os enxerga.

Dremon- Então se mate Jhoony Faangy, se mate e eu deixou seu namoradinho viver.

Laede- Isso também não vai funcionar, um semi de espirito não pode se matar, por mais que tente, algo sempre vai salva-lo, alguém aparece na hora, alguma coisa estranha acontece, coincidências, desmaio antes de se matar, atacar fogo no próprio corpo e a chuva surgir do nada, se enforcar e a corda arrebentar, são quase imortais.

Dremon- Vocês dois são semidemônios?

Eu- Hahaha! Não vai nos matar.

Dremon- Na verdade isso é bom, eu consegui te dar um chute, isso porque meu objetivo não era te matar, mas e se eu pegar minha espada, assim- Dremon colocou a ponta da espada na mão dela e fez força- e apertar até ela atravessar sua mão! Isso não a mataria porque é imortal?

Sim, ele fez isso, fez a espada atravessar a mão dela. Por que ela não viu isso? Acho que seus 5 minutos tinham passado e um pequeno intervalo era preciso, seus olhos até sangraram.

Laede- Haaaa!!!

Eu-Pare por favor!!!

Dremon- Bom, isso prova que imortalidade dói. Quando cansar de te torturar Jhoony Faangy, te fazer sofrer, ela vai te matar, afinal ela pode, porque é uma semi.

Eu- Tudo bem, me leve, eu deixou ela me matar, mas só pare tá bom?

Dremon- Mas agora que estou me divertindo? Não, só estou começando. Bom, voltando aos assuntos, vou matar o da boca sangrenta, seu namoradinho bixa.

Dremon foi atrás de volta do Will, mandei ele correr mas ele não se mexia, acho que já estava aceitando a morte. Laede se arrastou até mim, estendeu sua mão ferida.

Laede- Beba, eu sei que você já provou e depois vai querer mais e mais, mas agora, faça isso, pelos seus amigos, e pra salvar meu irmão.

Eu- Seu irmão?

Laede- Sim, você tem que viver pra me ajudar a trazer ele de volta, eu sei que vai viver, já sonhei com isso, meus sonhos não são subjetivos.

Dremon- Vamos ver se esse aqui é imortal, se for eu farei você mesmo mata-lo.

Passei a língua na mão dela, lambi devagar, fui provando, o gosto não era tão ruim, era gostoso, passei de só lamber pra chupa-lo, até mordi a mãos dela, não consegui parar, meu corpo já respondia, conseguia mexe-lo, segurei o braço dele a puxei com muito mais força.

Laede- Já chega Ercik! Por favor, eu to ficando fraca! Meu braço está amortecendo!! Erick!! Erick!! Pare por favor!!

Enquanto isso o Dremon fez o mesmo movimento com o Will, de cortar a cabeça. Cutuquei ele com o dedo, quando ele olhou pra trás, dei um soco em sua máscara, ele até rolou por cima do Will.

Dremon- Você está de pé, não faz muita diferença, seu eu mirar em pontos não vitais seu, se for com o objetivo de só feri-lo, posso até cortar um braço ou uma perna sua fora, contando que isso não o mate! Posso fazer o que quiser.

Dremon atacou uma faca em mim, eu a segurei entre dois dedos.

Eu- Ia atingir um nervo no meu ombro? Sua mira não é tão ruim de perto.

Cheguei mais perto dele, ele ia me dar um soco mas pouca coisa que fui pro lado foi o suficiente pra ele errar e eu dar o meu.. Ele tentou me dar outro mas peguei em sua mão e a quebrei.

Eu- Os ossos ficam tão frágeis com o frio, não é?

Dremon- Não sinto dor, e eu não sou só destro, também sou muito bom com a mão esquerda!! E os pés!

Ele puxo outra faca das mangas, eu vi que ele ia enfiar em meu braço esquerdo, me dar um chute dando um salto mortal pra trás. Era fácil ver o que ele ia fazer. Fiz ele errar me afastando um pouquinho, o idiota acertou o próprio braço, deu o salto mortal pra trás me chutando mas antes que o chute tivesse efeito, me virei de lado e torci todo seu braço a ponto de fazer ele dar um mortal inverso e cair de cara no chão, pisei em sua cabeça e a enterrei na neve.

Eu- Nunca mais vai se meter com meus amigos! Haa não, você não vai fugir se eu te arrastar pelo pé até sua espada, eu é quem vou cortar sua cabeça, comer seu coração, beber todo seu sangue e guardar ela de lembrança.

Dremon- Você não pode? Você nunca me venceu? Eu não posso morrer aqui!! Como consegue saber o que vou fazer?

Eu- Ao contrário dela, não vejo só no máximo 5 minutos, posso ver quanto tempo eu quiser, imediatamente pensar em fazer um movimento diferente a cada ato meu que possa alterar o tempo, você me acertava a faca no braço, eu pensei em evitar isso e o futuro se alterou, nele você errou mas me chutou pra longe e fugiu, e eu já o alterei mudando só de pensar em fazer algo diferente, me esquivei da faca, me deixei ser chutado pra você dar seu salto mas acabei levando um chute no queixo que me fez morder a língua, então já mudei o tempo novamente, fui um pouco mais pra trás e me virei de lado um pouco antes do seu chute no meu queixo e antão torci seu braço. Simples não? Acho que controlo melhor do que ela.

Peguei a espada dele, pisei em seu pescoço como eu vi, ele aceitou a própria morte, a ergui e a enfiei em sua cabeça, na minha visão, porém aconteceu diferente, o Will segurou minha mão antes de mim acertado.

Will- Você não é assim, lembra? Você não é um semi, é aquilo que escolhe ser, se escolher isso, vai ser um semidemônio.

Noah- Minha cabeças! O que está acontecendo? Como vim parar aqui?

Olhei pra trás e Noah estava acordando, tirei meu pé da cabeça do Dremon, demos as costas pra ele, Will e eu fomos atender a Laede, Noah e Rafa.

Will- Estou com medo de dar as costas pra ele.

Eu- Não se preocupe, ele pegou a espada e já se mandou, as pernas são mais rápidas do que as mãos. Espere um pouco, temos que sair daqui!!

Coronel- Todos com as mãos pra cima, a festinha acabou.

Will- Pai?

Coronel- Prendam todos!

Peguei uma faca do Dremon e joguei no chão, ela ficou presa.

Eu- Daí, ninguém passa. Só nós.

Coronel- Matem ele, a mão, sem armas pra não fazer barulho.

Três homens puxaram faconas do exército pra mim, o primeiro cortou meu pescoço, mas com meu novo dom e mais fortes, com um soco fiz ele ser jogado pra longe, o segundo era bom de briga, deu trabalho mas pra ele usei as páginas do livro combinadas com o poder da visão, atingi várias de suas terminações nervosas pra causar uma dor que não o fizesse se levantar mais, e o terceiro só o chutei pra longe.

Coronel- É bom de briga, eu admito, mas consegue desviar de uma bala? Não pra morrer, eu ouvi a conversa de vocês, tenho microfones nessa praça, o vento atrapalho um pouco mas deu pra ouvir algumas coisas. Imortalidade dói, e se eu só te machucar e machucar e machucar até você morrer? Um tiro no ombro por exemplo, depois outro na perna, depois outro e outro.

Eu- Se me matar, vai ficar satisfeito e deixar o Will e o Rafa voltarem em paz?

Coronel- Se dessa vez você morrer de verdade e ele virar macho, por que não?

O Pai do Will me apontou a arma, senti tanto medo, porém, se era preciso morrer para o Will ficar vivo, eu o faria.

Rafa- Por favor tio, não faça isso!!

Coronel- Cale a boca seu imbecil.

Will- Se fizer, vai ser última coisa que vai fazer, porque eu vou até o inferno se preciso e trago o Diabo em uma coleira pra te farejar.

Eu- Me mate, se isso vai libertar seu filho, pode me matar, já estou cansado de lutar e lutar pra sobreviver.

Abri meus braços, e esperei pelos tiros, o Coronel puxou o gatilho e o disparo foi feito. Quem morreu?

Ninguém,, ele atirou a a bala não saiu, atirou de novo e nada, mais uma vez e nada.

Coronel- Tenente Agustos, me dê sua arma.

Ele pegou a arma de um de seus subordinados, apontou pra mim a tirou, a bala ainda assim não saiu.

Coronl- O que está havendo com essas armas? Vocês não as calibraram? Colocaram calas erradas?

Tenente- Senhor, as armas foram testada antes.

Coronel- Pois vamos testa-las de novo.

O Coronel apontou para o pé do tenente e deu um tiro, pra ele a bala saiu.

Laede- Você tem sorte Erick, fechou o corpo antes dele atirar.

Coronel- Peguem todos eles.

Cinco soldados ieram pegar meus amigos. Eu deixei? Claro que não, nem um deles passou pela faca.

Eu- Você não me ouviu seu elho surdo? Ninguém vai passar por essa faca a não ser nós.

Coronel- Seu molengas! Nem parecem soldados de ponta, não conseguem nem passar por um adolescente que acabou de sair das fraudas! Atirei nele!

Ninguém atirou.

Coronel- Entrou neve no ouvido de vocês? Eu disse pra atirarem!

Soldados- Senhor, nossas armas não estão funcionando.

Coronel- Seu bando de maricas, vou mostrar como é que se dá uns tapas em um garoto.

Will- Erick.

Eu- Vai ficar tudo bem Will.

O Coronel passou pela faca, isso porque eu deixei, vim um pouco mais pra trás.

Coronel- Viram? Ele até ficou com medo de mim.

Eu- Que nada! Eu só peguei impulso pra arrcar essa sua dentadura com um soco seu velho sujo e fedorento!!!

Dei um bom soco nele, ninguém fez nada, nem um deles tentou vir pra cima de mim.

Eu- Vamos passar pela faca e seu qualquer um de você fizer uma gracinha, mato todos com meu poder da mente! Ouviram?

Rafa- É!! Não se metam com a gente!

Passamos por eles, eles só nos olharam, fizemos a curva e pegamos um táxi que , o taxista estava dormindo então tivemos que acorda-lo, coisa que foi difícil. No carro deitei no ombro do Will, fechei meus olhos, estava ficando sonolento.

Will- Está se sentindo bem Erick?

Eu- Só estou cansado, quero dormir. Ha propósito, o que aconteceu com o " Amor"?

Rafa- Se você deixar ele dormir Will, te dou mais uns socos.

Will- Não quero isso pra ele, não é pra lá que ele tem que ir.

Laede- Sem problema, se o corpo dele não está mais quente podem deixa-lo dormir.

Will- Mas você é uma semi.

Laede- Não uma de sangue, a verdadeira está morta, ganhei seus dons por um transplante de corneas, mesmo assim ele conseguiu pegar meus dons. Ele não deve ser um semidemônio, porque se não Deus não teria o protegido lhe dando tanta sorte.

Rafa- Sorte? Chama isso de sorte?

Laede- Sim, as pessoas que ele queria proteger, ele conseguiu. Olha uma arma que é usada pra matar um semi não dispara, agora uma que for só pra machucar, essa dispara, porém ele abriu os braços, isso fechou o corpo do demônio, é como um anjo que abre as asas, mas um demônio é mais pra morcego, ele fcha as asas se protegendo, isso é corpo fechado, e corpo fechado faz com que as balas não saiam, e também ele serviu de escudo para nós, porque ficou em nossa frente, eu bleffei, o que me salvo foi minhas visões, por sorte ele ficou na nossa frente., por sorte ele já provou sangue de semi antes então a primeira fase já passou.

Eu- Laede, sua tatuagem, o que significa?

Laede- É um circulo de transmutação.

Rafa- Um o que?

Noah- Circulo de transmutação, usado por volta de 1.300 d.c quando a alquimia estava em alta, diziam que ele se o desenhassem, colocasse um material no centro, com um sinal de mão você transmutava alguma coisa pra outra, por exemplo o metal em ouro. Nicolal Flanel foi um dos maiores alquimistas, um dos lendários, que conseguia transmutar ouro e o único a conseguir produzir a pedra filosofal.

Eu- Muito útil, absorvi um livrinho bobo de alquimia. Como se isso fosse verdade.

Rafa- Mas e se for?

Laede- Mas isso não é, o circulo de transmutação não faz mágica, ele é só uma formula, como a de uma molécula, porém vai mais ingredientes, ele é a receita pra fazer algo, e não é só isso, são códigos, tem que saber liga-los e traduzi-los, não é nada fácil. É um conhecimento poderoso que os alquimistas só passavam pra outros e puros de coração.

Rafa- Por exemplo?

laede- Transmutar ouro, os símbolos podem dizer " Como transmutar cobre em ouro" quando na verdade o verdadeiro pode ser " como transmutar ignorância em conhecimento" ou " Algo puro em Puro" ou ainda talvez " Como transmutar algo imperfeito em algo perfeito", porque o cobre é um metal imperfeito e o ouro era considerado o metal perfeito.

Rafa- É complicado.

Eu- Acho que já entendi, o livro era enorme, maior do que o último, dever tem muita coisa que vai me atormentar e que eu terei que dar duro pra traduzir.

Laede- Mas não se esqueça, são formulas de como fazer alguma coisa, não são para a cobiça ou poder.

Rafa- E se o cobre for um travesti, e o ouro for uma mulher, porque a mulher seria a perfeição, e um travesti seria o quase perfeito, então um circulo de transmutação do cobre para o ouro seria de como fazer um travesti se tornar uma mulher perfeita, com vagina e tudo, sem gogó, pelos na bunda, no dedões do pé, nem uma unha feia e esquisita que cresce no dedinho do pé?

Laede- Ai, você é nojento, mas é por aí, pode até ser isso, mas a mulher é representada pelo símbolo da lua.

Por hoje é isso pessoal, espero que tenham gostado, logo postarei mais, até loguinho.

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Comentários

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Jhonny,li seu conto desde "sonhos de um adolescente" e depois você sumiu

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É sim, quero atualizar meus contos atrasados aqui, e fazer um acompanhar o outro ;)

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Esse é o mesmo que eu leio no blog Jhonny? ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♡♡♡♡♡♡♡

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