Inicialmente queria de uma forma ampla, agradecer a todos os que leem o conto, a todos que comentam e votam. MUITO OBRIGADO; e aos novos leitores: Sejam Bem Vindos :DDemorei para postar esses dias porque estava meio ocupado, mas já voltei queridos(as), e vamos que vamos. Bejos do Little Boy.
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Olá, meu nome é Patrick, Patrick Poppe sendo mais exato; sim, sou atualmente uns dos donos da Poppe Engenharia e divido esse império com mais dois irmãos -Leon Poppe e Juan Poppe- e claro minha mãe que é uma acionista da empresa. Herdamos a Poppe graças ao trabalho incansável do Sr. Adolpho Gutenberg Poppe; ele e só ele mudou sua vida, sua história e seu trabalho, saindo do interior de uma pequena cidade e se tornando um dos maiores nomes no quesito engenharia no país. Ele trabalho duramente para conseguir tudo isso e morreu em paz por ter conseguido alcançar seu tão sonhado prestigio; mas do que vale todo o reconhecimento, o trabalho de uma vida, a inveja alheia e a satisfação na areá financeira, se o essencial que é para mim o amor, a família e a verdadeira felicidade não foi alcançado? Claro que meu pai teve uma família, eu sou a prova viva disso, mas digo família no sentido de amor de verdade, uma família unida, uma família feliz mesmo com divergências; quando digo sobre amor, digo no sentido completo da palavra, amor completo e realizado; quando digo sobre felicidade quero evidenciar uma felicidade intrínseca, partida de dentro, da própria alma que exala felicidade. E isso, com toda a certeza meu pai não tinha, meu pai não soube amar seus filhos e sua esposa de verdade, mas não o culpo, ele não amava a si próprio então como poderia amar alguém? Para os outros tínhamos uma família perfeita mas na verdade eramos só um vidro quebrado que na precisão juntava suas partes e se unia fingindo ter uma possível relação harmoniosa, mas era impossível pois a merda da rachadura estava sempre ali evidenciando tudo o que queríamos esconder.Só tinha uma pessoa na qual confiava completamente, era o meu irmão Leon, amo minha mãe e gosto muito de Juan, o certinho da família, ele ganhou esse apelido por sempre ser o mais centrado, eu era o mais desleixado nunca me interessei muito pelas coisas, não sou um mimado, seila, sou só um desinteressado mesmo, e Leon esse era o mais ambicioso e ele nunca negou isso; mas voltando ao foco eu gostava muito de Leon, sim com o verbo no passado, hoje em dia não mais; sempre fomos muito ligados, andávamos juntos para todos os lugares, ele sempre me ajudava na escola mesmo eu sabendo que Juan era melhor mas eu adorava aceitar a ajuda dele, eu realmente o amava, mas amava fraternalmente e ele me amava também, por isso o escolhi para me abrir e dizer sobre minha orientação sexual, eu confiava nele mais que tudo nesse mundo mas o que recebi dele foi desprezo e humilhação e eu não entendia o porque, eu era a mesma pessoa independente da minha sexualidade, eu era o irmão que o amava independente de qualquer coisa, eu dizia isso a ele mas nada fazia ele mudar de ideia nada fazia ele me olhar de novo com aquele brilho nos olhos que ele me olhava antigamente, não tinha vontade mais de me relacionar com o mundo, meu irmão havia me humilhado tanto e me desprezado tanto que me sentia mais podre que um próprio lixo, não entendia de onde vinha toda aquela raiva, não podia imaginar que meu irmão tinha tudo isso dentro dele, todo esse lado sombrio que eu jamais havia imaginado que ele tivesse. Não tive coragem de contar para mais ninguém, meu pai não estava presente, minha mãe coitada vivia transtornada por ter um casamento tão destrutivo, realmente manter aparências nunca foi o forte de mamãe, meu irmão Juan estava ocupado demais planejando sua vida e já estava namorando serio com uma menina que posteriormente virou sua esposa, ele saiu de casa e foi construir sua família, foi o primeiro a sair de casa, ele deu sorte de sair daquele circo. Me sentia sozinho e preso, me sentia incompreendido, me sentia traído, me sentia sujo, me sentia um nada, e ter Leon diariamente me martelando com suas ameaças só me destruíam mais um pouco a cada dia; por fim acabei sedendo ao que a sociedade "aceita" como certo, e ao o que Leon sempre me obrigou a fazer. Sim eu sou gay e sim eu fui um fraco. Mas quero que saibam que nunca foi fácil para mim, não quero ser uma vitima mas quero dizer que tive uma vida bem apertada, bem sofrida, não financeiramente, mas sim, emocionalmente; não sei bem em que ponto eu realmente errei, eu fui muito permissivo, mas sabe é que eu fui impactado quando me abri para o meu irmão e o que recebi foi só pedra em minha cabeça. Eu casei e tive uma filha linda, e essa á unica coisa da qual não me arrependo, minha mulher obviamente me trai afinal eu não sou de fato o homem que ela quer, tenho pena dela e acho que ela merece uma vida melhor mas o império Poppe faz ela ficar comigo coisa que eu ultimamente nem ligo. Eu olho minha vida e não vejo nada mais do que uma merda, uma grande merda; se bem que eu estaria mentindo se não dissesse que a algum tempo eu venho me alegrando mais, sorrindo mais e sonhando mais, e tudo isso por causa de um garoto ai, um assistente meu do qual nunca reparou em mim direito mas eu tinha o desejado desde o primeiro dia em que ele todo desengonçado sentou na cadeira próximo a minha mesa e dizia as respostas tremendo de nervosismo pois aquela era sua primeira entrevista de emprego, é claro que eu contratei ele, não só por ser um belo rapaz e com um rosto lindo mas também pela escolaridade muito boa. Não dei indícios de interesse afinal tinha um peso em minhas costas por estar sentindo aquilo e por Leon estar tão perto. -Da ultima vez que arrumei um namoradinho e Leon descobriu não foi nada legal-, mas com o tempo já era impossível não tentar algo a mais, ele era o motivo da minha masturbação a meses e quando pude dar o bote eu não exitei, beijei ele com toda a vontade que havia em mim a tanto tempo, e quando transamos, meu Deus, ooi a melhor coisa que me aconteceu, sentia-me a pessoa mais feliz do mundo quando estava ao seu lado, meu corpo pedia incessantemente seu toque novamente, pedia incessantemente para ele ser meu, eu queria Luan para mim, eu queria ter Luan comigo sempre, ele era meu e só meu. Aconteceram imprevistos da qual eu sou muito culpado, mas eu me arrependi de verdade e só quero consertar as coisas mas acho que magoei Luan demais, magoei a única pessoa da qual fazia minha vida valer a pena ultimamente; eu juro que estou tentado consertar as coisas mas ele não me da espaço para tentar, ele não aceita nem estar num mesmo espaço que eu, ele me mandou esquece-lo; mas como isso, como esquecer alguém que já amo? Alguém que faz meu coração pular dentro do peito? Alguém que me faz mais alegre? Eu errei! Sim eu errei, mas quero tanto consertar e agora nos minutos finais não tem como apaga-lo assim facilmente. Não sei se é loucura, não sei o que os outros pensam, mas eu não desisto tão fácil assim, já perdi muito na vida e não quero perder nada agora, então não sei se seria errado correr atrás de quem se ama! Mesmo que para isso se tenha que tomar perigosas decisões.
Eu não acreditei quando ouvi sua voz, minha cabeça estava tão confusa que nem tive tempo de raciocinar nada.
- Patrick, é você? Disse incrédulo, espremendo os olhos para poder enxerga-lo. Ele se aproximou de mim, passou a mão em meu rosto e eu logo joguei a cabeça para trás com medo e ele me repreendeu.
- Não tenha medo de mim Luan, ele disse sorrindo - Nunca poderia te machucar.
- O que está acontecendo Patrick? Onde estou? Que palhaçada é essa? Eu fiz menção em me levantar mas ele logo me prendeu em seus braços e me fez ficar no chão, ele me olhava profundamente como sempre, mas eu estava apavorado, não sei o que estava acontecendo ali.
- Calma Luan, você não vai sair até me ouvir. Desculpa se te fiz passar por isso, mas você não me deu outra escolha. Ele disse frio e estranhamente calmo.
- Patrick você é um louco, meu Deus o que você tem na porra da sua cabeça, dizia exaltado, dizia tremendo, dizia enraivado e amedrontado. Ele se aproximou para um beijo e obviamente eu virei o rosto, ele me olhou feio mas depois sorriu.
- Eu sei que você sente algo por mim Luan, não negue.
- Patrick diz logo o que você quer, eu quero sair daqui, disse tentando me soltar de seus braços que me seguravam na parede.
- Você vai saber, mas antes disso, você sera meu novamente, estou com um desejo de te ter enorme e quero satisfazer agora. Ele tinha um olhar estranhamente perturbador, não acreditei no que tinha acabado de ouvir, como ele se atrevia me raptar e dizer aquilo? Quem ele pensa que é? Estava em uma raiva súbita, uma quantidade enorme de adrenalina estava circulando pelo meu sangue e tudo o que eu queria naquele momento era esmurrar Patrick, meu nojo só tinha aumentado e qualquer minima chance dele ter comigo estava exaurida quando o vi entrar naquele quarto.
Continua...
OBS: Espero que gostem e eu juro que não demorarei muito para continuar. :D Beijitos gatitos e gatitas.