Eu sabia que aquela conversa seria definitiva e não estava disposto a enrolar. Ele ficou parado diante da porta, sobressaltado com o tom da minha voz. Vi nos olhos dele que ele tinha consciência que não poderia mais fugir daquele assunto. Sentou no sofá e eu sentei ao seu lado.
- Kadu, vamos esclarecer as coisas. Eu quero que você seja absolutamente sincero comigo, assim como eu prometo que serei com você. Certo?
- Tudo bem.
Olhei mais uma vez para ele e então comecei a falar:
- Eu sei que o que rola entre a gente é bom, gostoso e pode ter certeza que eu gosto muito, mas eu acho que as coisas estão fugindo ao nosso controle. Você tem estado estranho comigo, com atitudes suspeitas e eu por minha vez estou me tornando possessivo contigo, o que eu sei que não tenho o menor direito.
Parei de falar e olhei nos olhos dele. Ele me encarava, sem dizer uma palavra sequer.
- Eu não quero estragar a nossa amizade, a leveza da nossa relação, a cumplicidade que a gente sempre teve. Por isso eu vou te fazer uma pergunta e quero a verdade. O que você sente por mim, Kadu?
Ele olhou pra baixo e depois novamente tornou a me fitar.
- Eu te amo, Biel.
Aquelas palavras me causaram calafrios que percorreram todo meu corpo.
- Me ama como amigo?
- Sim. Sobretudo como um amigo, mas te amo como homem. Eu te amo como eu nunca amei ninguém.
Eu olhei pra ele com os olhos arregalados, como se aquela revelação tivesse me acertado como um soco no estomago.
- Fica calmo, Biel. Não vai mudar nada. Eu te amo, sim. Porém não quero nada além da sua amizade. Eu não quero um relacionamento sério e acho que isso só estragaria a nossa relação. E eu sei que você ainda nutre sentimentos pelo Bernardo e eu nunca quis ficar entre vocês. Vamos deixar tudo como está.
Eu olhei para baixo, esfregando a cabeça com as mãos. Eu era o primeiro a não querer que as coisas mudassem, mas admitia que eu mesmo não sabia ao certo o que sentia por ele. Só tinha uma solução para aquela situação.
- Kadu, eu vou embora.
- Hã? O que? Não! Você ta louco?!
- Não, eu não estou. É o melhor pra nós dois e você sabe disso. A gente precisa se distanciar e colocar a cabeça no lugar. Não quero colocar tudo a perder.
- Não vai, Biel. Eu já te falei. Eu te amo, mas não te quero. Fui bem claro? Não quero nada contigo. Vamos manter a nossa amizade como sempre tivemos.
Confesso que ouvir ele falar daquele jeito, tão categoricamente que não me queria, me causou uma sensação desconfortável. Porém eu sabia que era o melhor pra gente.
- Eu não sei, Kadu... Ainda acho melhor a gente manter distância até as coisas esfriarem.
- Não é necessário. Você mora aqui, essa casa já é sua também. Nós dois somos adultos e podemos tomar as rédeas da situação.
Olhei para ele e por fim falei:
- Tudo bem, mas como uma condição.
Eu disse olhando firme para os olhos dele.
- Qualquer uma.
- Não vai rolar mais nada entre a gente. Você sabe que eu nunca fui do tipo de cara que fico transando casualmente. Não curto essa situação e dá brecha pra gente misturar as coisas. Então ontem, foi a última vez.
Ele me olhou e seu semblante ficou triste imediatamente. Abaixou a cabeça e a levantou novamente sabendo que a única forma de eu permanecer naquele apartamento, era aceitando.
- Tudo bem, Biel. Eu aceito.
Eu sorri timidamente e vi o sorriso também brotar devagar em seu rosto. Ele me puxou e me abraçou forte, o que eu retribui de forma ainda mais intensa.
Ali selamos novamente a nossa amizade, que sempre esteve em primeiro lugar em nossas vidas e não podia ser abalada por sentimentos paralelos. No coração não se manda. A gente não escolhe por quem se apaixona, mas podemos sim escolher como proceder diante daquilo.
Os dias que se seguiram foram tranquilos e harmoniosos. Tudo parecia estar voltando ao normal entre eu e o Kadu e eu me sentia muito aliviado com isso.
Um dia, tinha chegado a pouco tempo da academia quando o interfone tocou.
- Oi Biel, tem como você descer para a gente bater um papo?
A voz do Bernardo parecia triste do outro lado da linha. Que merda! Agora aquilo dele vir até o prédio estava virando rotina.
Não tinha muito o que fazer, então coloquei novamente a blusa e desci ao seu encontro.
- Fala Bernardo. O que você quer?
- Ogro! Nem pra perguntar se eu to bem.
Ele respondeu fingindo indignação.
- Fala logo, cara. To cansado. Quero tomar um banho.
- Eu terminei tudo com a Debora. Foi chato pra caramba, sabe? Eu to mal com tudo isso. Achei que a gente podia conversar, você poderia me dar um pouco de força, mas já vi que não.
Revirei os olhos com aquela chantagem emocional barata. Tem coisas que nunca mudam.
- Bernardo, eu sinto muito.
O que mais eu podia dizer?
Ele me olhou tristonho e foi caminhando em direção ao carro dele que estava estacionado logo ali na frente.
Ele entrou no veículo batendo a porta, mas eu abri a porta do carona, sentando-se ao seu lado.
- Tudo bem, Bernardo. Eu to aqui. Quer desabafar?
Ele abaixou a cabeça e eu fiquei aguardando ele falar alguma coisa.
- Na verdade você sabe muito bem porque eu terminei com ela. O problema não era ela, era eu. Eu sempre te amei e mesmo assim eu quis negar isso pra mim mesmo. Te perdi... me perdi... e agora eu to aqui, que nem um idiota chorando na sua frente. Eu não mereço nada de bom que já aconteceu comigo.
- Não fala assim, Bernardo. As coisas aconteceram como deviam acontecer. Vai ver não era pra gente ficar juntos. Mas nós fomos corajosos, nós tentamos. Só não deu certo.
Ele olhou pra mim, com os olhos esverdeados mais claros que o normal, contrastando com o vermelho que o pranto ocasionara.
- Não deu certo por culpa minha. Eu não dei valor quando te tinha.
- Esquece isso Bernardo, já passou.
- Não Biel, não passou. Pelo menos não pra mim.
Ele disse olhando nos meus olhos. Fiquei olhando, sem saber ao certo o que dizer. Ele parecia tão frágil, tão vulnerável. Por uma reação instintiva, o puxei e o abracei. Ele se aconchegou com a cabeça no meu pescoço e pude sentir suas lagrimas molharem minha pele. Passei as mãos pelo seu cabelo e sussurrei no seu ouvido que tudo ficaria bem, para que ele se acalmasse.
Alguns minutos depois, ele levantou a cabeça do meu ombro e olhou pra mim. Seu rosto estava mais próximo do meu que deveria estar e eu sem pensar em mais nada, o beijei. Minha boca se moldou perfeitamente a sua, sugando seus lábios devagar, para depois engoli-los com fome, sentindo sua língua entrar na minha boca e se enroscando a minha. As mãos percorriam os corpos, livres e sem controle algum.
Parecia uma represa que tinha acabado de se romper. Sentimentos tão confusos e intensos, reprimidos durante tanto tempo pareceram vir à tona naquele momento. Puxei-o e senti ele sentar no meu colo, com as mãos me arranhando os ombros, enquanto nossas bocas não se desgrudavam, famintas e ao mesmo tempo serenas.
Ele tirou a blusa e olhou nos meus olhos, tornando a me beijar. Minhas mãos deslizaram pelas suas costas, apertando sua pele, reconhecendo cada pedaço daquele corpo que já tinha sido tão meu. Minha boca escorregou pelo seu pescoço, arranhando de leve com os dentes até chegar no seu ombro, no qual eu mordi devagar. Ouvi um gemido escapar rouco pela sua boca. Ele começou a desabotoar minha bermuda, puxando minha blusa, querendo tira-la.
Ouvi uma buzina na rua e isso me despertou do transe em que estávamos.
- Para, Bernardo!
Eu disse, empurrando-o.
- O que foi?!
- Você ta louco?! Olha onde estamos. Alguém vai ver!
- Nossa, nem me liguei nisso. Vamos lá pra casa, não tem ninguém lá.
- Não, de jeito nenhum. Eu não sei o que deu em mim. Isso ta errado, Bernardo. Sai de cima de mim, eu vou sair desse carro.
- Errado por que? A gente se quer, se deseja. A gente se ama, Gabriel. Eu sei que você me quer, eu posso sentir.
Ele disse dando uma rebolada de leve. Senti meu rosto queimar e sabia que estava ficando vermelho.
- Para com isso! Sai de cima de mim.
Eu disse, empurrando-o mais uma vez, fazendo ele voltar pro banco do motorista.
- Vamos lá pra casa, a gente conversa melhor. Tem tanta coisa que eu queria te falar e depois desse beijo, eu tenho certeza que a gente pode se entender.
- Não. Não é assim, Bernardo. Muita coisa aconteceu, as coisas mudaram.
- Pode ser, Gabriel, mas tem coisas que não vão mudar nunca.
De repente me senti sufocado ali dentro. Eu olhei pra ele e sai do carro. Atravessei a rua e voltei para o apartamento sem olhar pra trás. Sentia-me estranhamente perturbado.
Liguei pra Letícia. Pra ela eu poderia escrever um capitulo a parte. É a pessoa que mais me conhece no mundo, é meu espelho que consegue saber tudo que se passa na minha cabeça sem que eu abra a boca. Costumo falar que ela é a mulher da minha vida e não tenho dúvidas disso.
Não deu nem meia hora e ela chegou no apartamento. Passamos a tarde conversando e no final me sentia mais tranquilo. A noite fizemos algo pra comer, bebemos um vinho e mais tarde o Kadu se juntou a gente. Uma noite agradável que me fez esquecer dos momentos mais tensos vividos horas antes.
Alguns dias se passaram e eu confesso que eu fugia do Bernardo Não atendia suas ligações, não retornava as mensagens e mudei meus horários para que dificultasse ele me achar. É claro que tudo aquilo que sentimos não iria desaparecer assim, de uma hora pra outra, mas não sabia se queria voltar. Existia tanta mágoa, tanta dor, que misturada ao amor que restou parecia uma forma não muito saudável de se viver.
Um dia estava em casa, distraído, vendo TV deitado no sofá. O celular apitou indicando que tinha chegado uma mensagem.
“Até quando você vai fugir?”
Fiquei minutos olhando aquelas palavras, até que me dei conta que não podia mais adiar. Precisava ser homem e resolver aquela situação.
Pus uma blusa, peguei as chaves do carro e fui pra casa dele. Toquei a campainha e ele atendeu a porta vestido somente com um short de futebol velho, praticamente semi nu.
- Será que a gente pode conversar?
- Claro Biel, entra aí. Eu to sozinho.
Eu entrei e fomos direto pro seu quarto. Sentei na cama e esperei ele sentar ao meu lado. A verdade é que eu nem sabia por onde começar.
- Eu vim pra a gente resolver essa parada de uma vez por todas. Você precisa entender que acabou. O que a gente teve foi insano, foi bom, durou o tempo que precisava durar e acabou.
- Não acabou, Biel.
- Acabou, sim. Cara, a gente sempre foi amigo, desde moleque. De repente rolou aquela noite louca e foi uma surpresa pra você e pra mim e desencadeou tudo que a gente viveu, mas você não sabe o que você quer e sinceramente, nem eu. A gente já se machucou muito e a nossa amizade acabou prejudicada...eu nunca quis isso.
- Gabriel, o meu desejo por você foi um choque pra mim e eu levei dois anos negando isso. Voltei, lutei e a gente viveu tudo aquilo. Só que acabou por um equívoco. Eu continuo te amando e sei que você também. Vamos deixar as coisas seguirem seu curso, vamos nos entregar a essa coisa que a gente sente.
Eu olhei pra ele e mais uma vez ele estava muito próximo a mim. Me afastei um pouco.
- Não é assim, Bernardo. Eu não sou assim, cara. Olha tudo que a gente passou, eu já sofri pra caralho e eu não quero mais. Não vou ficar por ficar, nem deixar rolar pra depois me arrepender.
- Você tem que parar de ser tão difícil, Biel. Você me quer, não quer? Eu te quero. Essas coisas não se controlam e só se vive uma vez.
Eu olhei pra ele e vi ele se aproximar. Tocou meu peito e foi deslizando a mão para baixo. Fiquei imóvel, sentindo minha respiração acelerar. Ele segurou meu pau por cima da bermuda e apertou, me arrancando um gemido abafado.
- Você foi o único, você sabe. Com você eu senti coisas que eu nunca senti na minha vida e não quero sentir com mais ninguém. Em mim só você entra. Só você enfia em mim...
Ele disse rouco, com a boca escorregando pelo meu pescoço, arrepiando todos os pelos do meu corpo.
- Vem Biel, me faz sentir de novo. Eu te quero tanto...faz tempo....
Ele disse me beijando em seguida. As bocas se encontraram famintas, enquanto as mãos se encarregavam de se livrar das roupas. Fui deitando por cima dele, beijando seu peito devagar, descendo pela barriga, mordiscando, fazendo-o se contorcer de tesão. Peguei seu pau com a mão e comecei a punhetar lentamente, então passei a língua na cabeça e fui descendo até a base, para depois voltar circundando ele todo.
Ele puxou minha mão e chupou meu dedo, fazendo com que eu entendesse o recado. Fui engolindo seu pau devagar, enquanto meu dedo esfregava seu cu, entrando no mesmo ritmo vagaroso, fazendo- o gemer. Sugava com força, sentindo- o estremecer e agarrar o lençol com as mãos, enquanto eu enterrava o dedo cada vez mais fundo, laceando-o.
Ele puxou meu cabelo, fazendo eu levantar a cabeça e olha-lo.
- Vem Biel, eu não aguento mais. Vem.
Ele disse olhando nos meus olhos, abrindo mais as pernas em convite.
Deitei por cima dele, beijando sua boca com fome, sentindo nossas línguas se enroscando. Apertei sua coxa, fazendo ele abrir mais as pernas, para então me pau deslizar entre elas, melando seu orifício. Esfreguei um pouco a cabeça na entrada, fazendo ele arfar em urgência.
Olhei nos olhos dele e ele nos meus, os rostos muitos próximos e então forcei o quadril pra frente, sentindo resistência na entrada. Ele apertou meu ombro e espremeu os olhos a medida que seu cu foi cedendo e a cabeça entrando. Continuei a colocar devagar, parando de pouco em pouco, enquanto ele gemia de dor se acostumando.
Depois de um tempo, senti que já estava tudo dentro e comecei a me movimentar lentamente, mexendo o pau lá no fundo, sentindo suas unhas cravarem nas minhas costas. Então tirei devagar e coloquei novamente, repetindo o movimento, ouvindo seus gemidos ora doloridos, ora de puro prazer. Ele mordia meu ombro com força, enquanto meu quadril ondulava-se em cima dele. O suor já escorria livremente pelos nossos corpos, aos mesmo tempo que eles se chocavam de forma cadenciada. Acelerava o ritmo, para depois reduzir os movimentos, rodando e empurrando o quadril, fazendo ele gemer mais alto.
Comecei a estocar mais rápido e mais fundo, sentindo seus gemidos ficarem mais urgentes e suas mãos apertarem meu corpo com força. Meu pau pulsava dentro dele e sabia que não ia demorar para explodir. Segurei as suas mãos e continuei a foder forte, enterrando tudo. Senti seu corpo começar a tremer e ele praticamente gritar palavras desconexas e então senti o jato quente na minha barriga. Se cu contraiu meu pau, que jorrou com força, inundando-o por dentro. Urramos praticamente juntos, sentindo os espasmos intensos de cada um.
Ficamos deitados, nos recuperando daquela avalanche de sensações.
Depois de um tempo, levantei nu e comecei a pegar minhas roupas no chão, vestindo-as. Ele sentou na cama e me olhou.
- Fica comigo essa noite?
- Não Bernardo, eu vou pra casa.
- E a gente, como que fica?
Coloquei a blusa e olhei pra ele.
- Eu não sei Bernardo, mas depois de tudo que a gente passou, vamos devagar. Olha, foi bom, maravilhoso, mas não quero que isso vire uma rotina. E sem mentiras, vamos ser transparentes um com outro. Com calma, ta?
- Tudo bem.
Ele disse um pouco triste, mas eu sabia que seria melhor assim. Ele foi me levar até o portão e eu reconheci um rosto conhecido andando pela calçada do outro lado da rua. Ele pareceu surpreso ao me ver, enquanto eu me esforçava pra reconhecer quem era o rapaz.
- Bernardo, aquele garoto ali...eu conheço ele de algum lugar, mas não me lembro da onde.
- Ah sim, é o Allan, aquele viadinho que te chupou algumas vezes quando a gente tinha o que? Uns 13 anos, né?
Então eu lembrei. Claro que era ele. Estava diferente, mais velho, mas os olhos azuis angelicais na cara de menino continuavam os mesmos. Ele olhou e logo entrou na casa da frente. Ele era mais novo que eu, uns 3 anos e naquela época, anos atrás, era comum certas brincadeiras entre a galera da rua.
- Porra Bernardo, não fala assim. É tão pejorativo. Já faz tanto tempo isso, vai ver o garoto ta em outra. Enfim, vou nessa. A gente se fala.
Entrei no carro e fui embora.
Os dias se seguiram normalmente. O Bernardo me mandava mensagem, mas eu evitava encontra-lo. Na verdade eu tive que admitir pra mim mesmo que as coisas estavam diferentes. Eu achei que se um dia rolasse novamente da gente ir pra cama e se render a paixão ia ser uma coisa extraordinária que sempre foi, mas não foi assim. Foi maravilhoso, mas eu não senti sensações tão intensas e surreais como das outras vezes. Parecia que o tempo tinha feito seu trabalho e aplacado todo aquele frenesi e sentimentos. Fiquei aliviado por isso.
Certo dia, O Kadu insistiu para que eu fosse no shopping com ele e depois de muito enrola-lo resolvi aceitar. Era tarde da noite e venci a preguiça para acompanha-lo no maior estilo “brother pra toda vida”. Paramos em um sinaleiro, e olhei uma movimentação que tinha em uma casa de festas. Na entrada do estabelecimento, eu vi o Bernardo com a ex namorada, abraçados. Fiquei olhando incrédulo, tentando entender aquela cena. O sinal abriu, mas eu coloquei a mão na marcha, impedindo o Kadu de engatar a primeira.
- Que isso, Biel? Ta louco? O sinal abriu, já tão buzinando.
- Eu vou sair...
Eu disse olhando fixo para aquela cena, enquanto descia do carro. Caminhei por entre os carros, ignorando as buzinas irritantes e parei a alguns metros diante deles.
CONTINUA....
E ai galera bonita,
Sim, eu sei que muitos querem me matar, me trucidar e eu não tiro razão. Eu sumi, desapareci, mas acreditem quando eu falo que eu não esqueci não. Eu me lembrava sempre, mas a vida tem dessas coisas né? A minha se transformou numa loucura que eu nem tinha tempo de respirar, nem de comer, muito menos de escrever. Porém compromisso é compromisso e eu voltei para continuar contando o final dessa história. Primeiro eu quero agradecer a todos os e-mails. Nossa, é muito bizarro ver que mesmo depois de um tempão tem gente que ainda lê e mais, lembra do conto ao ponto de escrever e pedir noticiais. Eu li todos, respondi os que deram, assim como li os comentários. Tudo isso foi e ta sendo uma experiência única. Por aqui eu conheci pessoas maravilhosas. Pessoas com quem eu conversei por um tempo e outras que eu trouxe pro meu convívio.
Resolvi escrever a parte final em duas partes porque seria injusto despejar tudo de uma vez, sem maiores detalhes. Vocês merecem isso e eu vou me esforçar pra fazer o melhor.
Eu leio todos os e-mails e tenho add no whats nem que seja pra um papo breve e agradecer o carinho. Pra mim é um tanto complicado, mas quero retribuir ao máximo o carinho.
Pode mandar email que eu to de olho. biel.sabatini@yahoo.com.br
E breve postarei a segunda e ultima parte final dessa historia da minha vida. Muito, mas muito obrigado por todas as manifestações carinhosas.
Quero agradecer a uma pessoa especial, que era um fã e hoje é bem mais, muito mais que qualquer outra coisa. <3
Pra vocês, meu carinho mais sincero: André Cardoso stm, LUCKASs, Soullithium, Prinsceso, Negaah, Emerson&Luquinhas, Nick22, Potterhead, Noni, (P)aullo, Safirynha, rewfew, Santos, peu_lu, MarcosMonstro, Bruno G, Vi(c)tor, Puzzle, Alê12, Igor21, L.P, Jhowz, gatinho02, Tom!!!, LaaLah, Agatha1986, Crystal ., Biel Evans, Vick Tinho, kadu...%, Revenger, spectrosario, Nizan, Riquinho, NiKolas V.!, Gik , Drica Telles(ametista), $Léo$;), Jhoen Jhol, Monster, Bruno G, Amygah22, Perley, diiegoh', P.edro, karlinha Angel, juniormoreno, Lost boy, Babado Novo, Kevina, DW-SEX, kaduNascimento, LucasS. (Lukinhas), CeF, love31, Neguinha_evangélica, Owl, Jean pierre, hyan, Drago*-, Junynho Play, AntônioToni, Gugs, Bagaça, Alurion