Paixão. Amor e Obsessão! XII

Um conto erótico de Little Boy
Categoria: Homossexual
Contém 3054 palavras
Data: 13/12/2014 02:15:44

... Eu estava vendo todos me olhando e Rafa me olhava com incredulidade mas eu não entendi; o que eu tinha falado de mais? Perguntei de novo:

- Cadê o Patrick gente? Disse querendo uma resposta.

- Lu para que tu quer falar com ele? Me perguntou Rafa rapidamente.

- Rafa, acredite eu e ele temos muito a conversar, mas não pense besteiras. É importante ta! Disse abraçando ele.

- Não acho seguro, disse ele me abraçando mais forte, fiquei com um pouquinho de vergonha afinal estava abraçando Rafa bem intimamente e meus pais estavam ali vendo tudo e notava um certo desconforto pela parte de Leon, não sei bem, parecia um olhar de inveja e raiva ao mesmo tempo mas nem liguei.

- Deixe de besteiras Rafa o pior já passou. Disse olhando em seus olhos, me virei para o restante da sala e continuei - E se você querem mesmo saber, não vou denunciar ninguém, não porque eu seja bonzinho, mas sim porque Patrick não estava nem um pouco em si e eu não me sentiria bem deixando ele sofrer mais do que já aparenta estar sofrendo... eu só ainda não sei bem porque, mas vou descobri. Terminei de dizer aquilo e Rafa me olhou enraivado, meus pai tinha o mesmo olhar de Rafa e minha mãe acho que ela me entendia, os irmãos Poppe estavam mais aliviados e Leon levemente exaltado e sua mãe ainda chorava singularmente.

- Lu, como isso?... Aff não to lhe entendendo, isso foi um sequestro quer você aceite ou não! Me dizia Rafa.

- Eu sei Rafael, e você pode ter certeza que a minha atitude é a mais correta. Depois você vai me dar razão. Disse respondendo ele.

- Meu filho eu concordo com Rafael, disse meu pai nos fazendo ter atenção nele. - Meu Deus Luan, quase morremos de medo, eu e sua mãe, alguém tem que pagar por isso.

- Eu apoio disse Cristian, e vi meus outros amigos concordarem menos Ana que só me olhava.

- Gente, sinceramente, eu acho que o que Patrick fez foi errado, muito errado, me incomoda ver Luan o absolver tão fácil; mas a decisão é dele pessoal, ele sabe o que está fazendo. Ana disse isso se aproximando de mim e me abraçou de novo e disse em meu ouvido: - Faça o que seu coração estiver mandando amigo. Ela deu um pequeno sorriso e me soltou.

- É isso, já está decidido, não se fala mais nisso... Cadê o Patrick gente? Me respondam disse afoito e decidido.

- Ele está lá em cima, disse Juan - Eu te levo lá.

- Ok, disse me desvencilhando dos braços de Rafa, ele me olhou com ar de inconformado e foi até um outro comodo chateado, não podia deixar ele assim, Rafa estava sendo mesquinho mas eu até entendia afinal ele não sabia bem de toda a história, na verdade nem eu sabia o que Patrick tem tanto a dizer além de ser apaixonado por mim, segui ele até o comodo onde ele estava e parecia ser uma sala de jantar com uma mesa disposta no centro belamente arrumada, as paredes tinham um tom meio acinzentado e as pratarias de enfeite eram deslumbrantes.

- Rafael para com isso, falei puxando seu braço.

- Parar com o que Luan? Ele me olhou sério.

- Com isso, essa sua atitude. Disse o encarando.

- E você quer que eu fique como? Poxa você foi sequestrado, quase tive um ataque nervoso de ter te perdido temporariamente, e quando vou tentar te defender você não quer. Ele estava visivelmente irritado. - O que você quer tanto falar com aquele idiota? Você não disse que me amava? Ele explodiu no fim.

- Rafael olha pra mim. Ele voltou seus olhos no meu e continuei. - Nunca mais duvide do meu amor, se eu disse a você que te amo é porque eu te amo Rafael... E você acha que foi fácil para mim estar preso naquele lugar? Sem saber se poderia estar vivo ou não. Não foi fácil Rafael, disse sério - Eu nunca senti tanto medo em minha vida... - Então Luan porque você ainda quer acobertar esse erro do seu ex chefe, eu ainda não to entendendo cara, disse ele me interrompendo.

- Eu não posso lhe dizer agora Rafa porque nem eu sei de tudo ainda; mas você vai ter que confiar em mim e quando eu poder você será o primeiro a saber Rafa, só confia em mim agora, eu não faria isso se não fosse importante. Disse meio suplicando. Ele me abraçou forte e disse:

- Você me ama mesmo né? Ama só a mim né? Ele disse aquilo com uma voz tão gostosa tão boba que eu não pude me conter e dei um sorriso, toquei seu rosto e puxei para perto do meu e o beijei.

- Amo seu besta, amo só você! Disse rindo um pouco, estar com ele naquele momento até me fez esquecer o que estava acontecendo era incrível como seu jeito e seus beijos me transportavam para outro lugar. - Agora eu tenho que ir, disse me virando, ele veio atrás de mim e quando chegamos de volta aquela sala todos estavam lá ainda, olhei para Juan e disse:

- Pode me levar Juan, já estou pronto.

- Ok, vamos. Atravessei a sala e fui de encontro ao Juan, olhei para trás e Rafa me deu um sorriso meigo, olhei para meus pais e meus amigos segui atrás de Juan por um extenso corredor enquanto caminhávamos notava como aquela casa era incrivelmente grande depois vi uma escada coberta por um carpete branco que dava pena de pisar, subimos e lá em cima mais um corredor enorme era visto mas não caminhamos muito, na primeira porta Juan parou e disse:

- Eu vou só avisar que você está aqui, depois você entra ok?

- Ok, respondi rápido. Observei Jaun entrar e fechar a porta e de repente aparece na escada Leon meio afoito, acho que devia ter vindo correndo. - Luan obrigado por ter sido complacente com nossa família, disse ele aos cansaços.

- Magina, disse apenas dando um meio sorriso.

- Quero te dizer também que você não me odei depois que sair dai de dentro. Eu me virei lentamente para Leon com uma cara de confuso e disse:

- Te odiar? Hã? Porque? Quando ele ia me dizer algo Juan sai do quarto e se espanta ao ver Leon ali.

- Leon? O que está fazendo aqui? Perguntou Juan.

- Só vim agradecer o Luan. Juan o olhou estranhamente e depois voltou seu olhar para mim - Realmente muito obrigado mesmo Luan por nos ter livrado de uma fria, seremos muito grato a você, ele disse olhando para mim e depois apertou minha mão educadamente.

- Magina, disse novamente. - Já posso entrar? Perguntei

- Pode sim, respondeu Juan. - Qualquer coisa estaremos por perto ok?

- Ok. Disse rápido e abrindo a porta do quarto de Patrick e pensando: porque eu sentiria ódio de Leon gente? Abri a porta entrei e a fechei, o quarto era grande e não vi Patrick ali, o quarto parecia se dividir em dois cômodos, onde estava parecia mais um escritório, tinha uma mesa de vidro e seu computador com retratos da familia, inclusive uma foto de sua filha, meu Deus como ela era linda, branca com cabelos loiros e olhos clarinhos como os do pai; e mais a frente tinha num outro comodo que tinha sua cama e ao lado uma especie de banheira embutida no chão.

- Patrick? Disse em tom alto. Ouvi um barulho e vi uma porta se abrindo próximo a sua cama onde revelava um banheiro.

- Me desculpe a demora, fui ajeitar esse curativo no nariz, disse ele apontando para o mesmo. O olhei de cima a baixo e ele percebeu e encolheu o corpo, ele tinha uma mancha avermelhada em um olho e um curativo no nariz, provavelmente o do nariz eu que tinha causado. Ele vestia um short solto e uma camisa que parecia ser de um pijama.

- Oi. Disse eu levantando um braço e acenando levemente e fechando a mão rápido sem saber o que falar.

- Oi, respondeu ele - Se sente aqui, disse apontando para uma cadeira que ficava próximo a sua mesa, me sentei ali e me encostei na mesa, ele rapidamente sentou numa outra cadeira e ficou de frente para mim, ele me olhava e eu imaginava que ele devia estar pensando mil coisas, assim como eu, queria de vez ouvir ele e entender o porque daquilo tudo, na verdade nós dois tínhamos vozes gritantes em nossas mentes mas o silencio era congelante do lado de fora. Eu olhei para ele e sua feição era de receio olhei seu rosto que era lindo mas agora estava machucado e disse:

- Me desculpa pelo seu nariz.

- Você não deve se desculpar em nada, alias eu que devo. Disse ele receoso e depois se calou.

- Então... Disse eu.... - Me fale o que você tinha tanto para me contar. Ele me olhou sério e um ar de tristeza fixou em seu rosto.

- Primeiro eu não vou conseguir te olhar direito se eu não me perdoar de verdade contigo... Me perdoa Luan, por todo o mal que eu te fiz, por tudo que lhe causei, me perdoa de verdade. Ele disse e baixou a cabeça, ainda me lembro como se fosse ontem, parecia uma criança indefesa.

- Patrick olha para mim, ele levantou a visão e eu continuei - Se sinta perdoado de verdade, do fundo do meu coração, mas agora me diga tudo logo, eu só quero intender isso de uma vez por todas.

- Obrigado Luan. Obrigado por tudo, e de novo, obrigado por não ter me denunciado eu sei que lhe causei mal... Me desculpa e muito obrigado. Ele disse tentando dar um sorriso mas não conseguio.

- Já passamos dessa fase Patrick, disse tentando parecer sério.

- Ok, vamos lá, eu vou te contar desde o incio, desde minha infância até agora, eu quero que você saiba de tudo.

- Desde a sua infância? São tantas coisas assim?

- Bom, eu diria que se você não souber o começo não vai entender muito o fim. Disse ele já recomposto e me olhando profundamente como só ele conseguia me olhar.

- Ok então.

- Bom, para ser bem sincero Luan minha família é um loucura, meu pai morreu faz alguns anos e nós deixou muito bem de vida e com seu império para perpetuar. Disse ele.

- Sim, e qual a loucura que isso pode ter? Perguntei. E ele logo me contou sua historia de família, ouvia atentamente cada detalhe que ele dizia; ele começou dizendo como a relação com seu pai era estranhamente conturbada e eu me sentia ruim porque meus pais eram tudo para mim e ver de perto uma pessoa que não teve um contato sério e mais intimo com seu pai era no minimo estranho para mim; ele continuou seu relato de vida e me dizia que não ligava mais para como era sua família, ele estava na adolescência e curtia suas descobertas da sexualidade...

- Então você é gay mesmo Patrick? Perguntei.

- Sim Luan, sempre fui.

- Meu Deus então porquê se casou e teve filhos? Como você pode fazer isso?

- Calma, ainda tem muita historia pela frente, ele me respondeu e eu assenti com a cabeça concordando. Ele continuou me dizendo que sua vida de adolescência era tão boa, me contou dos seus primeiros relacionamentos e como se sentia bem mas era doido para ele ter que esconder esse segredo, quando ele mencionou isso não pude deixar de pensar em mim também, realmente carregar o segredo de ser homossexual por medo de uma sociedade é muito duro mas voltei rapidamente a sua narração, ele aproveitou e me disse que tinha uma convivência linda com seu irmão Leon, dentre todos da família Leon era o que ele mais amava, me surpreendi com aquilo, nunca imaginei que Leon sempre tão anti sentimental pudesse ser aquele amor de pessoa que Patrick descrevia, então foi ai que ele me disse o que Leon o tinha feito, o quanto Leon o tinha magoado, o quanto Leon o humilhou, o quanto Leon o desprezou simplesmente por ele ser gay, simplesmente por Patrick amar tanto o seu irmão e confiar tanto nele que confessou o seu maior segredo e quando ele esperava compreensão só lhe foi dado desprezo. Patrick não conseguio segurar suas lágrimas e começou a chorar, ele chorava e soluçava baixinho envergonhado e eu não sabia o que fazer estava ainda assimilando cada palavra que ele me disse, não sei se a história ou o ver naquele estado ajudou mas eu já sentia lagrimas rolando em meu rosto, ele parecia tão machucado e estava pondo tudo isso para fora e eu não sabia o que fazer de verdade me levantei as pressas e puxei a cadeira e me sentei ao lado dele o abracei sem reservas e sem medo, queria tranquiliza-lo, e enquanto o abraçava me lembrava da cena mais cedo onde ele me dizia para não o odia-lo, "sínico" dizia em minha mente. Patrick se recompôs tentando poupar sentimentalismo não sei porque e continuou o relato, explicava com detalhes as ameaças de Leon para ele e em como aquilo o danificava.

- Meu deus Patrick e você não fazia nada? Olhava em seus olhos, eu estava inconformado com aquilo tudo.

- Não! Eu não queria ser a decepção da família Luan.

- Patrick... Cara eu não sei o que te falar... Você não é uma decepção da família por ser gay e eu sei que você sabe disso. Dizia olhando para ele, estava ao seu lado e volta e meia Patrick se aproximava mais de mim. Ele continuou o relato e disse que não tinha contado mais para ninguém sobre sua sexualidade, ele se fechou e acabou casando e tenho Yasmim, sua filha, da qual ele fez questão de frisar que era sua única coisa certa, ele me dizia que o casamento com Laura sua mulher era simplesmente fachada e eles dois sabiam disso, no começo ele até tentou mas depois viu que não daria certo e ela não querendo se livrar do sobrenome Poppe aceitou viver com ele de fachada.

- Olha Luan eu me concentrei apenas em meu serviço, tinha minha faculdade de contabilidade e assumi o cargo mais trabalhoso da Poppe para me ocupar, para não fazer "besteiras" que segundo Patrick só iria me afundar; e sabe deu certo em um certo tempo... Mas quando eu vi você entrar pela minha porta e se sentar em minha cadeira.. Eu não pude deixar de notar o quanto eu estava vivo, o quanto eu queria sentir de novo o toque de uma pessoa do qual eu me excitava... O quanto eu precisava me sentir livre de novo.

Eu o olhei envergonhado e não disse nada, esperei ele continuar. - Eu te contratei lógico porque seu currículo para um iniciante era bom, um jovem que estava na federal no curso de Direito é no minimo interessante e também porque eu precisava te ver novamente. Ele sorriu a primeira vez naquela conversa quando disse aquilo e eu não sei bem o que sentia, seila, talvez estivesse muito errado sobre Patrick, talvez o estivesse perdoando, mas me doía saber que ele estava dizendo tudo aquilo e que depois talvez ele fosse querer tentar algo novamente comigo e eu não vou poder corresponder, eu não amava Patrick, podia perdoa-lo e ser seu amigo mas amar mesmo não... Meu coração Rafael conquistou primeiro.

- Você estava estava preso em minha mente Luan mas eu não tentei nada por vergonha e medo afinal Leon trabalhava ali comigo. Só que teve uma hora em que eu precisava tentar algo... Ele suspirou baixinho e continuou... - E quando finalmente nos beijamos eu me senti a pessoa mais feliz do mundo, disse ele rindo agora, era lindo seu sorriso. - Meu Deus e quando fizemos sexo, caralho, cara eu não sei explicar, ainda sinto seu cheiro quando lembro, meu corpo nunca se sentiu tão bem e acho que nunca se sentirá. Ele me olhou e seus olhos começaram a brilhar lentamente. Eu ouvia aquilo e era tanta coisa para assimilar que as vezes eu bugava e voltava para entender melhor. - Olha Luan, eu não sei o que era antes, talvez fosse só tesão, mas agora, eu sei que não é, eu te amo Luan e precisava lhe dizer isso. Eu fiz menção em dizer algo e ele logo me repreendeu.

- Não diga nada ainda, eu só balancei a cabeça e deixei ele continuar. - Eu sei que eu errei contigo Luan, não fui homem quando deveria ter sido, deixei você escapar de mim, deixei você sair e não lutei por ti, eu sei disso, e olha é horrível ter essa sensação. Nunca me senti tão culpado em minha vida, quando Leon nos flagrou eu gelei e não sabia o que fazer. Eu sei que errei contigo Lu, mas depois que vi o que tinha feito fiz o que pude para tentar me reaproximar. Eu ouvia aquilo quieto e um sentimento ruim estava em mim, ele iria se desculpar e tentar voltar comigo era nítido isso e eu não queria faze-lo sofrer; sim sua atitude foi horrível mas poxa ele já tinha passado por maus os bocados.

- Eu tentava me reaproximar mas você não me dava chance e quando vi que realmente você sairia da minha vida eu pirei cara, eu tinha que te ver, você tinha que me ouvir, você tinha que saber que eu estava me sentindo tão culpado e mais, você tinha que saber que eu te amo, ele disse me olhando profundo e pegando em minha mão, senti sua pele quente e me arrepiou por inteiro. - Me desculpa Luan, eu fui idiota, te sequestrei, tentei fazer coisas absurdas contigo eu não estava em mim e não sei o que me deu, foi desespero demais... É que eu jamais iria imaginar que um dia amaria alguém assim como eu te amo Luan. Me perdoa meu amor. Eu te amo. Ele me olhou beijou minha mão e eu tinha uma feição totalmente abalada e quando ouvi sua pergunta queria fugir dali naquele momento. eu não queria responder aquilo por que não sabia nem por onde começar. A pergunta foi:

- Então, agora é sua vez, o que você quer me falar?

Continua...

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Babys está ai mais um capitulo, espero que gostem e jajá tem mais. :D Muito obrigado de verdade aos que leem e que gostam de Paixão. Amor e Obsessão. Muito obrigado mesmo. Votem e comentem. Beijos do Little Boy. <3

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Comentários

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Muito bom! Sinceramente, mesmo depois da loucura, não consigo mais ter raiva do Patrik... Como Drica falou, o Rafa é tão perfeitinho que a gente desconfia... Sei lá, estou confusa. Ah! Você trocou nomes no final (só pra avisar mesmo). Bisous et bon dimanche! Seu conto é top!

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A história do patrick é triste, mas ele não foi homem o suficiente quando precisava, então perdeu amor

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nossa tadinho do patrik . fala serio eu quero qu o luan trmine com o ele.prq não acredito que tenha alguem tão perfeito como o rafa rsrs

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