..[[[[gente eu bebi todas esse noite, escrevendo de ressaca. releva.eu entrei no grupo e sai porque achei que a beh tava me tirando mas sei la acho que não foi.]]]]..
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Gabriela se virou e viu uma espingarda cano duplo apontada para ela, por baixo do chapéu um rosto conhecido, mas que ela preferia esquecer.
- Você disse que nunca voltaria.
- Eu teria cumprido a promessa se a Amanda não tivesse voltado. Ela sequestrou minha mãe e a está usando como refém, eu preciso levar parte do dinheiro ou ela e o namorado vão matar minha mãe.
- É perigoso aqui, vamos até a cabana.
A cabana tinha somente um cômodo grande, poucos móveis, nenhum luxo, sem televisão ou rádio, só alguns livros em um caixote.
- Café?
- Não, obrigado. Eu estou com pressa...
- Gabriela eu devo minha vida à você, não vou deixar sua mãe morrer por minha causa. O dinheiro está na nossa antiga casa enterrado 115 passos ao norte, tem uma plantação de rosas brancas no local.
- A propriedade tem dono. Venderam tudo quando você foi declarado morto após 1 ano desaparecido. Amanda foi embora com o namorado dela, voltou agora porque o dinheiro deve ter acabado.
- Eu sei. São 1000 barras de ouro pesando 5kg cada uma. Sim, eu fui um pirata. Eu trabalhei viajando em alto-mar por 20 anos, só parei porque conheci a mãe da Amanda e a vida no mar não fazia mais tanto sentido. Tivemos mais sorte que o cara do filme do Titanic, o navio que recuperamos era de um Sheik das Arábias, tinha muito ouro.
- Como a Amanda soube?
- Essa menina é o Diabo só pode. O fato é; ela não vai ficar com esse ouro. É seu. Todo seu. Vai lá e pega o que acha que aquela Capeta merece e salva sua mãe.
- Como eu vou entrar em uma propriedade privada, cavar e tirar 1000 barras de ouro da terra?
- Dez barras está ótimo pra Amanda. Não foi preciso cavar, debaixo da casa tem uma porta e essa porta vai até onde o ouro está. A minha fazenda foi um "Forte" na época da guerra.
- É muita coisa pra minha cabeça. Tem algo forte pra beber?
- Room.
Serviu uma dose para Gabriela.
- Cuidado, isso não é água.
- Argh, isso é horrível! Minha boca tá ardendo...
- Há há há, eu avisei. Deita lá na cama pra dormir, eu fico vigiando. Quando amanhecer, vamos buscar o que nos pertence.
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Radsha acordou suando frio, sonhou com o dia em que foi baleada, mas a atingida foi Gabriela. Tomou banho, terminou de arrumar suas coisas na mala, desceu para preparar um café da manhã rápido, pois já estava ficando atrasada para seu vôo.
Antenor entrou trazendo um balde com leite e o colocou em um tacho para ferver.
- Bom dia, minha filha.
- Bom dia, Antenor.
- Alguma notícia?
- Não. O celular da Gabriela está desligado.
- A Gabriela sabe o que faz, vamos esperar.
- Sente-se, toma café comigo.
- Tomei na cidade, fui abastecer a caminhonete. Obrigada. Só vou esperar esse leite ferver e tenho que ir para outra cidade falar com o dono de um frigorífico que quer comprar carne nossa.
- Eu não quero ir embora sem a Gabriela.
- Você não tem uma cirurgia para fazer?
- Sim. Me mantenha informada quando souber de alguma coisa. Vou terminar de me arrumar, o vôo sai em 35 minutos. Obrigado pela estadia, foi um prazer. - Abraçou Antenor e foi para o quarto chorando.
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Gabriela entrou na caminhonete segurando uma arma calibre 12, R.F com sua espingada. A fazenda que pertenceu à R.F fica na cidade vizinha, mas antes eles vão passar na delegacia.
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- Não acredito! - Esclamou o delegado. - Você não está morto... Onde você estava R.F?
- Tentando me manter vivo, escondido em uma cabana no meio do mato. A Amanda tentou me matar envenenado, mas a Gabriela me ajudou a se salvar da morte. Pensando que eu estava morto ela desfrutou do dinheiro que obteve com tudo que eu tinha e foi vendido, agora ela voltou querendo mais dinheiro. Ela acha que eu tenho dimheiro, então ela sequestrou a Maira para a Gabriela fazer o dinheiro aparecer.
- Que história! Precisa abrir boletim de ocorr...
- Não preciso disso, eu quero minha casa de volta. Acho bom você vir comigo e impedir que a pessoa que está na minha casa tome um tiro no peito.
- A lei não funciona assim, tem todo um processo de despejo e reembolso para o proprietário do imóvel.
- Vamos Gabriela, o delegado tem medo. Deve ser algum figurão da cidade... Vamos mostrar com quantos tiros se faz um óbito.
O delegado continuou comendo sem se preocupar, ele não pode fazer nada enquanto não há crime ou se não for pego cometendo o delito.
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A caminhonete entrou pela porteira tirando o portao de madeira, com o barulho chamou a atenção do homem sentado à porta tomando chimarrão.
"Uma droga de gaúcho". R.F se irritou profundente. Sacou a arma e apontou para o rosto do homem, ele se tremia todo de medo:
- Sai da minha casa e eu não meto uma bala nessa sua cara feia.
- Comprei essa casa tchê, daqui eu não saio. - Puxou uma garruncha de baixo calibre.
- Há há há, nem arma de home tu tens. Sai da minha casa, é a última ordem.
O gaúcho mediu R.F e abaixou a arma, conhece a fama do antigo dono da casa.
- Vai pra bem longe e nunca mais volte. - Ordenou R.F.
Após o gaúcho sumir na estrada com seu carro 4x4 preto, Gabriela e R.F entraram pela porta que levava ao ouro.
- Meu Deus! - Disse Gabriela.
- Vamos pegar dez. De duas em duas vamos levar até a caminhonete.
Quando eles sairam viram o cerco montado, mais de 20 homens armados com metralhadora.