TREINANDO O CUZINHO VIRGEM

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2271 palavras
Data: 17/12/2014 14:37:56
Última revisão: 17/12/2014 14:43:37

O TAXISTA – Parte Três

A Praça do Derby fica bem próxima ao centro do Recife. É nela onde estaciono meu táxi, quando não estou rondando as ruas á procura de passageiros. Pra dizer a verdade, atendo mais a chamados feitos pelo celular. Mas ontem o movimento foi fraco e o apurado foi pouco. Por isso, decidi faltar à faculdade e fazer horas-extras ao volante. A praça também é ponto de desembarque de ônibus interestaduais, então apostei comigo mesmo que iria conseguir alguém para complementar sua viagem de táxi até o seu destino. Passavam de nove horas da noite quando um expresso vindo de João Pessoa estacionou e dele desceram algumas pessoas com suas bagagens. Nenhuma estava interessada em pegar táxi. Quando eu já dava partida para aventurar algum passageiro nas redondezas, uma mocinha decidiu-se de última hora a fazer uma corrida comigo. Assoviou alto, levando dois dedos aos lábios. Parei imediatamente e olhei pelo retrovisor. Ela veio apressada em direção ao meu carro, com um pedaço de papel na mão.

Mostrou-me um endereço e perguntou se eu sabia onde era. Lembrei-me que já havia levado um passageiro lá, se bem que eu não me recordava bem quem havia sido. Ela não carregava nenhuma bagagem. Como afirmei saber onde era o edifício indicado no endereço escrito no papel, abriu a porta do táxi e sentou-se no banco traseiro. Iniciamos o trajeto em silêncio, mas logo percebi que ela estava bastante apreensiva. Roía as unhas nervosamente, o tempo todo. Perguntei se ela estava ansiosa por algo e ela pareceu ficar mais nervosa ainda. Chegou a estremecer com a minha indagação. Pedi desculpas pela minha indiscrição e falei que estava claro o seu desconforto com alguma coisa que a incomodava. Aí ela começou a chorar convulsivamente. Estacionei o carro e me virei para trás, perguntando o que estava acontecendo. Trêmula, ela quase não conseguia falar. Encostei o táxi num dos quiosques à beira da avenida e pedi uma água mineral. Destampei a garrafinha plástica e ofereci a ela. A pobre tomou o líquido gelado em grandes goles. Depois me confessou que estava sem dinheiro.

Amaldiçoei meu azar. Aquela era a minha primeira corrida do dia, e quando o dia começa mal é melhor recolher o táxi e voltar para casa. Perguntei se ela estava fugitiva. Ela garantiu-me que não. No entanto, estava no Recife escondida dos pais, que não sabiam que ela havia viajado. Dissera a eles que iria passar alguns dias na casa de uma amiga. Estivera, sim, na casa dela, mas apenas para que lhe emprestasse algum dinheiro para comprar as passagens. Mas não havia lhe dado nenhuma satisfação do que pretendia fazer. Adivinhei logo que se tratava de um encontro com algum namorado. Porém, as coisas eram mais complicadas do que pensei.

Ao pedido dela, comprei outra garrafinha de água e nos afastamos do quiosque, pois o vendedor parecia muito curioso depois de perceber seu rosto banhado de lágrimas. Percorri um trecho da Av. Agamenon Magalhães, depois cruzei o bairro do Pina e adentrei a avenida Domingos Ferreira, seguindo o trajeto para chegar ao endereço que me mostrara, até encontrar um barzinho tranquilo onde pudéssemos conversar mais à vontade. Perguntei se ela queria comer alguma coisa. Confessou-me estar morrendo de fome. Eu também não jantara na ânsia de descolar algum passageiro, então sentamos em uma das mesas do barzinho aconchegante. Ela queria uma calabresa com fritas. Com uma Coca-cola, se eu pudesse pagar-lhe. Imediatamente se arrependeu do refrigerante e perguntou se podia beber uma cerveja. Dei de ombros e chamei o garçom. Ele fez questão de ver algum documento seu. O bar não servia bebidas alcoólicas a menores. Ela mostrou-lhe a carteira de identidade. Disse ter dezenove anos.

Só depois do terceiro copo de cerveja ela resolveu se abrir comigo. Disse que conheceu um cara do Recife, pela Internet, e passaram a se comunicar assiduamente. Ele era muito libidinoso. Gostava de vê-la pela webcam e ficava incentivando-a a fazer strip tease. No início ela ficava envergonhada, mas depois começou a achar excitante aquela situação. Passou a adorar sabê-lo com tesão e cada dia o atiçava mais. Ultimamente, vinha se masturbando em frente à câmera, para deixá-lo louco de desejo. Então, quando percebia que ele estava bem excitado, interrompia a conexão, deixando-o puto da vida. Ela se divertia fazendo isso com frequência, sem saber que ele vinha gravando tudo através de um programa específico. Até que, nos últimos dias, ele ameaçou colocar os vídeos no You Tube. Ela ficou apavorada temendo que principalmente seu pai viesse saber. Pertencia a uma família tradicional e muito conhecida em sua cidade. Aí ele passou a chantageá-la. Argumentou que estava aniversariando e queria comer seu cuzinho virgem, como e presente. Entregaria todas as cópias dos filmes se ela viesse até sua casa e transasse com ele. Garantiu que não ficaria com nenhuma das cópias onde ela aparecia numa desvairada siririca. Com medo de ser exposta na rede, ela topou o acordo. Mas agora estava temerosa de que ele não cumprisse sua parte do trato.

Perguntei por que ela não havia procurado a polícia, já que estava de posse do seu endereço e telefone. Ela me disse que teria vergonha das perguntas que decerto os policiais iriam fazer, e temia que o caso fosse parar nos noticiários. Seria pior do que a morte, para seus pais de educação conservadora. Concordei com ela. Eu tinha feito a pergunta sem pensar. O impasse ainda continuava. Como fazer para recuperar os vídeos, sem precisar usar de violência? A primeira coisa que pensei foi ir com ela até a casa do cara e obriga-lo a nos entregar todo o material gravado, nem que fosse ameaçando-o com alguma arma. Aí me lembrei da morena gostosona, policial federal. Tinha mais de uma semana que eu não a via. Decerto ela saberia resolver essa bronca. Liguei para o seu celular. Ela me disse que estava viajando a trabalho e que só retornaria após três dias. Ao ver minha cara decepcionada, a mocinha me fez uma confissão que me deixou estarrecido.

Disse-me que não se importaria de dar seu cuzinho virgem. O problema era que o pau do cara que também se exibia na Internet pela webcam era enorme e muito grosso. Estava disposta a transar com ele, mas temia não aguentar tamanha vara. Eu estava embasbacado. Mas ainda tinha mais: ela perguntou se eu podia prepará-la para o encontro com o cara. Percebera, observando meu volume entre as pernas, que eu não era muito bem dotado. Se aguentasse minha pica, serviria como um treino para ser varada por ele. Mas foi logo me advertindo que não me daria a buceta. Tinha medo de engravidar, mesmo se eu usasse camisinha. Garantiu que conhecia algumas amigas que haviam ficado grávidas desse jeito. Eu não acreditava nessa possibilidade, mas não quis estender a discussão. Concordamos em passar a noite num motel. Antes, ela ligou para o cara e marcou para se encontrarem no outro dia pela manhã.

Encontrei um motelzinho simpático e barato. Ela entrou no quarto e ficou visivelmente admirada. Disse-me que nunca havia entrado num motel, apesar de que sempre teve curiosidade em conhecer um. Mas no momento não queria perder tempo. Ansiava por minha primeira aula. Sugeri tomarmos um banho morno, primeiro. Ela fez questão de tirar minhas roupas, uma por uma. Depois fez um strip-tease bem sensual, rebolando suavemente a bunda para mim. Fiquei logo excitado e carreguei-a nos braços até o chuveiro. Ensaboei todo o seu corpo, me detendo em suas partes mais íntimas. Ela delirava quando eu passava a mão na sua vulva e, mais ainda, quando massageava seu buraquinho traseiro. Então, debaixo da ducha morna, virou de costas para mim. Pediu que eu o fizesse com carinho.

Passei xampu em todo o cacete duríssimo e arreganhei suas nádegas com as duas mãos. Ela empinou mais a bundinha. Apontei a glande para o seu cano de escape e pincelei suavemente o buraquinho apertado. A danada se preparou para a dor. Respirou fundo e pediu que eu enfiasse devagar. Empurrei firme, mas com cuidado. A cabeça entrou com certa dificuldade. Ela gemeu dorida. Fiquei imóvel, esperando ela se recuperar. Arreganhei mais ainda suas nádegas. Ela comprimiu o ânus e depois afrouxou a pressão. Nem bem fez isso, eu empurrei mais um pouco. Entrou-lhe mais de um terço do meu cacete. Senti a quentura da sua fenda apertada e quase gozo. Deu trabalho para eu me segurar. Apesar dos protestos, retirei totalmente o pênis de dentro dela. Pedi para ela ter paciência. Lambuzei mais xampu, dessa vez no cuzinho e nas nádegas dela. Apontei novamente a glande e ela mesma se enfiou. Deu um choramingo arrastado, mas continuou firme. Retirou de dentro novamente e segurou no meu caralho, apontando-o melhor. Agora, sim, aguentou sem gritar que meu pênis lhe adentrasse até tocar com os bagos nas suas pregas. Então, comecei os movimentos cadenciados.

No início, trincou os dentes. Depois se desvairou em movimentos rápidos, cada vez mais voluptuosos. Desligou a ducha e se apoiou com as duas mãos na parede do banheiro. Baixou a cabeça e se enfiou todinha em mim, rebolando gostosamente. Gemia, gritava e urrava para eu não gozar logo. Mas quanto mais ela dizia isso, mais me dava vontade. Por fim não aguentei e jorrei esperma em seu cuzinho quente. Ela se virou irritada e ficou batendo com os punhos no meu peito. Queria mais, muito mais.

Então eu fiz-lhe se agachar e se apoiar na tampa arriada do vaso. Coloquei-lhe primeiro um dedo, depois dois e finalmente três dedos em seu buraquinho agora relaxado e lambuzado de xampu e gozo. Ela se abriu mais para mim. Enfiei-lhe o quarto dedo, com a mão em concha, e iniciei um movimento de vai e vem. Ela relaxava cada vez mais o ânus e minha mão se encaixava melhor. Então ela teve um gozo tão intenso que se atirou sobre a tampa fechada da privada. Passou a ter espasmos contínuos, olhos revirados, e eu mantendo meu punho firme nela. Até que desfaleceu no chão molhado do banheiro e eu finalmente me retirei do seu ânus. Mesmo ainda trêmulo, carreguei-a nos braços até a cama. Ela adormeceu e eu fiquei olhando para aquele corpo franzino, porém de uma bravura admirável. Seus peitinhos eram miúdos, quase de uma menina. Seu rosto tinha algumas espinhas e sua boca era muito sensual. Nem bela nem fera. Catei entre as vestes sua carteira de identidade e confirmei sua idade. Fiquei mais tranquilo. Temia que ela fosse menor. Então, enquanto ela ressonava, eu fiquei bolando um meio de tirar os vídeos gravados do cara.

Quando ela acordou, ainda fizemos sexo por duas vezes. Pedi para que me chupasse um pouco, depois de tomarmos o segundo banho, mas ela disse que tinha nojo. Nunca fizera tal coisa e também tinha vergonha. Ainda levou minha glande à boca, mas depois desistiu, com ânsias de vomitar. Não quis forçá-la. Contentei-me em meter-lhe na bunda outras vezes, cada vez mais gostosamente. Até que nos saciamos e resolvemos conversar sobre os vídeos. Ela disse que iria mesmo enfrentar o cara. Pediu-me para levá-la até ele assim que saíssemos do motel, de manhã. Foi o que fiz. Fiquei com o seu telefone e emprestei-lhe o meu, que tinha câmera fotográfica. Pedi que ela o fotografasse, para eu ver quem era o tal sujeito. Disse também que iria ficar nas proximidades, e qualquer coisa ela me ligasse. Concordou com tudo.

As próximas duas horas de espera foram angustiantes. Mas quando ela apareceu, vi que tinha uns DVDs na mão e um sorriso de felicidade no rosto. Estava eufórica e confesso que fiquei um tanto enciumado. Mas quando ela sentou-se ao meu lado, logo soube o motivo do seu contentamento. Exibiu umas fotos que havia tirado com o meu celular. Em algumas, aparecia um moreno sarado com as mãos no rosto e ela com a cara bem perto do seu pinto mole, com um sorriso gaiato. Noutras, ele parecia estar pedindo misericórdia a ela, que aparecia com o polegar apontado para baixo, indicando que o cara era broxa. Eu não conhecia o dito cujo. Ela contou que, como chegou disposta a dar-lhe a bunda, ele ficou espantado com seu entusiasmo. Esperava estuprá-la, e não fodê-la com seu consentimento. Por isso, não conseguiu ter ereção nem uma vez. Ela fingiu ter enviado as imagens para o próprio e-mail e o sujeito caiu na armadilha. Devia ser um novato em termos de tecnologia digital. Negociou os vídeos que tinha gravado em troca de ela não publicar as fotos. Ela disse que não tinha intenção de publicá-las, mas que serviriam de garantia caso ele tivesse escondido algum vídeo e fizesse chantagem com ela. Depois de muito implorar ele acabou cedendo aos argumentos. Achando que ela havia mesmo enviado uma cópia para si mesma, nem se preocupou em apagar as fotos do celular. Rimos muito da esperteza dela e do azar e babaquice do cara.

Depois de fazermos um lanche, em um local qualquer de perto, levei-a até a rodoviária. Destrocamos os celulares e fiquei de enviar as fotos por e-mail para ela. Anotamos em nossas agendas os números dos nossos telefones e os endereços dos nossos correios eletrônicos. Ela me agradeceu fervorosamente pelas aulas e prometeu voltar qualquer dia para tentar novamente a felação. Tinha certeza que o cara não iria mais chantageá-la, por isso voltava tranquila para casa. Quanto a mim, iria para minha residência descansar. Dormiria um pouco e depois começaria a rodar mais cedo, de modo a descolar alguma grana. Mas não podia dizer que a noite havia sido de todo ruim.

FIM DA TERCEIRA PARTE

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Comentários

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Texto que casa policial e erotismo, se bem escrito como o seu, traz ampla satisfação a seus leitores. Estou gostando muito de começar novamente a ler seus contos. E se ainda tiver disponível sua coleção, agradeço se a mandar prá mim. Um abraço do Val. valdgalvao@uol.com.br

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ESTOU DISPONIBILIZANDO DE GRAÇA A SÉRIE COMPLETA. BASTA ENVIAR UM E-MAIL PARA tomasini2009@hotmail.com E TERÁ TODO O LIVRO, COM TODOS OS CAPÍTULOS, SOMANDO OITENTA PÁGINAS.

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Gostei! Gostei! e Gostei! Tu e um sortudo FDP enrrabou a novinha e ainda livrou a cara dela. Mas a melhor parte foi saber que o otario nao conseguiu come - la e ainda ficou nas maos dela. kkkkk... Visite meu conto mano. Abraçoss...

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