Azul do Céu (6)

Um conto erótico de T_mis
Categoria: Homossexual
Contém 874 palavras
Data: 17/12/2014 22:59:45
Última revisão: 17/12/2014 23:08:03

Maria e Roberta estavam agarradas aos beijos. Eu fiquei lá parada, sem reação, sem forças pra sair ou fazer qualquer outro tipo de movimento. Mas depois de um tempo observando elas, mesmo que não querendo, notei que Maria estava lutando pra sair dos braços de Roberta. Eu pensei em ir lá e jogar Roberta na parede mas não poderia fazer isso. Era um problema delas e eu não tinha nada haver com isso. Mas logo quando pensei isso, Maria se soltou de Roberta dando um tapa no rosto dela, falando

M - Nunca mais toque em mim!! Depois de tudo que nós passamos vc teve coragem de transar com minha própria prima!! Tenho nojo de vcs duas!!! Nunca mais quero olhar na sua cara, piranha!!!

Quando Maria se arrumava pra sair do banheiro, Roberta puxa ela pelo braço com uma mão e estapeia ela com a outra com tanta força que Maria cai com a mão no rosto e olhando pra Roberta, assustada, sem acreditar no que tinha acontecido.

Roberta - Nunca mais ouse me bater, garota. Depois que conheceu aquela tal de Tah, nunca mais parou de correr atrás dela. Agora eu vejo que a melhor coisa foi ter te largado. Tua prima é muito mais gostosa que vc, até porque consegui com ela o que vc nunca me "deu", né. Cansei disso tudo. Vc é gostosa, mas beijos e abraços minha mãe já me dá. Pode ficar tranquila que eu não vou mais te perturbar.

E foi saindo, mas logo voou na parede com o soco que eu dei nela. Ela parou pra olhar pra ver quem a tinha agredido.

R - Então vc estava ai escutando a conversar dos outros? Olha já vou avisando que essa ai não serve pra muita coisa, não, além...

Outro soco.

Eu - VC NÃO É NINGUÉM PRA FAZER ISSO COM ELA, ROBERTA. ALIÁS, VC NÃO É NINGUÉM, APENAS UMA PESSOA POBRE DE ESPÍRITO, QUE NUNCA IRÁ VALORIZAR O QUE TEM!

Ela veio pra cima de mim me jogando no chão, já senti um soco e antes que recebesse outro joguei ela pro lado, subindo nela e socando o quanto podia, até que uma hora eu consegui ficar por trás dela e encaixei um mata-leão nela. Nessa hora, acho que alguém avisou que estava acontecendo um porradeiro no banheiro e chamou os seguranças do campus, que chegaram e separaram a gente. Eu estava com tanta raiva e adrenalina a mil que não notei que Roberta estava desmaiada. Senti braços fortes me envolvendo e me puxando pra fora do banheiro. Me acalmei um pouco e pude notar melhor que tinham alguns alunos em volta de mim, vários professores e alguns coordenadores de cursos. Alguns tentavam conversar comigo pra me acalmar, outros me davam sermões e alguns professores ficavam perto de mim com medo de eu voltar a ter outro ataque de fúria. Eu não estava ligando pra ele, só queria saber de Maria. Onde ela estava? Tentei levantar de onde estava e não me deixaram, alegando que eu teria que me explicar antes de ir embora.

Eu - Tudo bem, eu faço o que vcs quiserem mas antes tenho que falar com Maria. Onde ela está?

Um dos professores - Maria é a menina que estava lá dentro do banheiro? ela foi levada para um dos laboratórios vazios para poder se acalmar.

Eu - Eu preciso falar com ela. Juro que depois eu volto.

Um coordenador - Primeiro vc vai ter que falar o que aconteceu.

Olha, eu só sei que depois de um bom tempo indo na direção me explicar e tomar alguns dias de suspensão, me deixaram ir ver Maria.

Quando cheguei no tal laboratório, Camile, PG, Nando e Gomes já estavam com ela. Ela estava soluçando de tanto chorar.

Eu - Ei, fica assim, não. É melhor nós irmos embora pra casa logo. - Agora falando com Gomes e Mile.

PG - Tah, vc já deu uma olhada no seu rosto?

Eu - Não tô preocupada com isso agora.

Nando - Gente, vcs querem que a gente faça alguma coisa?

Camlie - Não, Nando, valeu. Já ajudou bastante. Valeu vcs dois.

PG - Qualquer coisa, pode ligar pra gente, que nós damos um jeito nessa Roberta ai.

Gomes - rsrs Valeu gente, de coração. Agora é melhor nós irmos embora.

Fomos para o meu carro e eu o tempo todo abraçada com Maria. Pedi pra Mile levar o carro e eu fui atrás com Maria. Fomos todos para casa de Maria e durante todo o trajeto fui abraçada a ela. Queria passar todo o me sentimento de amor e proteção a ela. Tentava não pensar no que Roberta tinha dito pra ela pra não voltar a raiva, mas era difícil. Maria ainda chorava, mas não como antes. Chorava baixinho, com a cabeça apoiada no meu ombro. Finalmente Roberta tinha se revelado e agora Maria tinha sentido como o peso de uma pessoa que não quer levar peso nenhum nas costas, apenas ter um saldo de garotas chorando e magoadas.

Chegamos na casa dela e tinha uma moça parada no portão esperando a gente. Depois que descemos, pude ver melhor que aquela, com toda certeza, era a mãe de Maria. Era iguais! Com exceção de uns traços da idade e um cabelo mais curto, mas a beleza não se ofuscava.

Continua...

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Comentários

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Tah perfeito ,Amando essa historia ≥﹏≤

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