Acertou quem disse que era a Samara, a ex da Ci. Do nada, um dia delicioso ficou morgado.
Ci: E aí... cadê sua namorada?
Samara: Ah, a gente terminou. Não deu certo.
Minha gente, ai daquilo que eu acho estranho. Eu deveria montar uma tenda, talvez ganhasse mais dinheiro. Enfim... vou começar a considerar essa possibilidade. Mas tava na cara que aquilo não ia dar em nada. Nem precisava ser uma Mãe Diná da vida. Entramos para o quarto e sentei na cama. As coisas dela já estavam no quarto outra vez, e ela iria dormir num colchão, do lado da nossa cama. Ou seja, adeus sexo. Putz... eu tava uma pilha de raiva.
Ci: O que foi, amor?
Eu: Nada.
Quando uma mulher diz "nada", já sabem o que isso significa, neh? A terceira guerra mundial prestes a explodir.
Ci: Mah, te conheço. O que foi?
Eu: Tu ainda pergunta? Eu sabia que isso não ia dar certo. Agora essa garota vai ficar onde? Fala pra mim? Vai morar com você. Simples assim.
Ci: Amor, cada uma tem sua vida.
Eu: Ci, vc sabia que eu perguntei pra ela se ela trouxe algumas carta de recomendação do antigo trabalho dela, e ela disse que até tinha uma, mas perdeu? Tu acha mesmo que uma pessoa dessa vai arrumar um emprego? Vai um cassete. Vai viver nas tuas custas, como sempre foi.
Ci: Mah, ela só veio porque você consentiu.
Eu: E tu queria que eu dissesse o que? Fala pra mim? Eu sempre te perguntei como isso ia ser, tu nunca me disse. Dizia apenas: cada um tem sua vida. Nunca me explicasse com detalhes que ela viria pra cá pra morar contigo.
Ci: Tá Mah. Tá bom.
Quando ela diz isso é sinal que perdeu os argumentos.
Peguei minhas coisas e fui tomar banho. Lavei bem o cabelo, apesar da hora avançada. Tava de cabeça quente. Voltei para o quarto e deitei na cama. Ci ainda ia tomar banho e tal. Nem quis esperar. Adormeci zangada, e penso eu que com razão. Ela deitou e eu nem percebi. Na madrugada alta, eu acordei com alguém me cutucando. Era Ci.
Ela: Hey, acorda pra fazer amor comigo.
Eu: Ham? 0.o
Ela: Vai. Todo mundo dormiu.
Eu: Vc tá me zoando, neh? É uma piada isso?
Ela: Amor, para, vai... Tô com tesão.
Eu: Tô nem aí.
Virei e dei de ombros. Ela ficou ali naquela agonia, mas logo cessou. E eu pra terminar de lascar, perdi o sono e comecei a considerar a hipótese de fazer amor mesmo. Virei na cama e a abracei de costas. Ficamos de conchinha. Comecei a beijar sua nuca.
Ela: Oxente! Cadê a menina que me esnobou?
Eu parei de beijá-la e falei sério: Vai fazer doce?
Ela percebeu que eu não tava pra brincar e virou pra mim. Logo nos beijamos. Um beijo calmo, mas cheio de quero mais. Suas mãos rápidas percorreram meu corpo, chegando ao meu bumbum. Ponto estratégico 1 ativado. Fui ficando meio mole. Ela desceu a boca para meu pescoço, beijou e chupou o quanto quis, finalizando o trajeto no meu lóbulo. Ponto estratégico 2 ativado. Sua mão apertou o biquinho do meu seio, ainda por cima da blusa. Ponto estratégico 3 ativado. Agora era só seguir. Gozo certo. Ficamos nesse jogo de mãos, beijos e suspiros. Até que Ci encaixou o corpo por cima de mim e começou a descer. Já conhecia aquele caminho.
Eu: Hey, vai pra onde?
Ela: Chupar sua pepeka, ora.
Eu: Tá doida? A Samara pode acordar a qualquer momento.
Ci: Tô pouco me lixando.
Continuou a fazer o que estava fazendo e desceu. Eu tava que era uma tensão só. Apesar do tesão, tava na cara que iria demorar, depois daquela lembrança. Ela começou chupando meu clitóris, de maneira incrível, como sempre. Sua língua deslizava sobre minha pepeka, e meu corpo tremia involuntariamente. Ela é demais e sabe muito bem o que faz. Ci parecia conhecer cada parte do meu corpo, exatamente aquele cantinho que você tem vontade de gritar de tanto prazer. Sua língua continuava na atividade, explorando meus grandes e pequenos lábios, e muitas vezes me invadindo, buscando meu mel que estava prestes a escorrer. Segurei o lençol entre os dedos e contraí o corpo. Mas voltei a ficar tensa quando olhei para o lado. Ela percebeu e subiu ao meu encontro. Eu tava molhada de suor, mas nada de orgasmo.
Ela: Hey, relaxa, tá? Calma. Eu tô com você. Vou ter paciência.
Até hoje é assim. Ci é um doce comigo.
Eu: Tá.
Ela começou a sugar meus seios e sua mão massageava meu clitóris. Caraaaaa... sua mão leve sabia exatamente o canto certo de tocar. As sugadas nos seios eram na medida certa. A língua brincava com meu biquinho, me causando um tesão absurdo. Estava prestes a gozar, quando ela escorregou a mão para me penetrar.
Eu: Não. Fica ali.
Ela: Tá bom.
Respirei fundo, prendi o ar e apenas senti o seu toque que agora já se intensificava em velocidade. Meu corpo dava sinais de que chegaria ao ápice. Respirei fundo outra vez e ela acelerou os toques e as chupadas nos seios. Apertei seu corpo de encontro ao meu e finalmente gozei. Ufaaaa! Tava molhada de suor. Ela sorria como se tivesse ganhado um prêmio. Nem falei nada, já fui chupando os seios dela rapidamente. Ci tem os seios fartos, e eu me acabo neles. Minha perdição. Fetiche, tara, chama, digam o que quiser. Sugava um e massageava o biquinho do outro. As vezes alternava entre eles. Foi quando minha mão encontrou sua pepeka ensopada. Uauuuu! Loucura.
Eu: Caramba cici, isso tudo é pra mim?
Ela: É momô. Tudo é pra você.
Eu: Então eu quero tomar tudinho. Vou chupar cada gotinha.
Nem falei mais. Fui escorregando pelo seu corpo e cai de boca na sua intimidade. Ela tava fartamente molhada e eu sugava com vontade. Prendia seu clitóris na minha boca, causando-lhe leves choques pelo corpo. Que delícia de mulher. Minhas mãos apertavam seus seios, e ela logo tratou de levar meus dedos a sua boca, chupando um a um, me dando um tesão absurdo, só de vê-la desse jeito. Até que não aguentei mais e lhe invadi com dois dedos que entraram fácil fácil, graças a inundação que havia na sua intimidade. Minha boca dedicou atenção exclusiva ao seu clitóris, enquanto meus dedos a tocavam internamente, e exploravam cada possível entrada daquela cavidade. Fiz um gancho com os dedos e senti ela contrair o corpo. Logo minha boca ficou molhadinha com seu mel quentinho e delicioso. Suas pernas tremiam. Limpei ela todinha e subi ao seu encontro.
Ela: Meu... o que é que tu faz comigo?
Eu: Nadinha ^^
Ela: Caraca, foi delicioso.
Eu: Eu sei o que faço, meu bem. Ha. Ha. Ha.
Ela: Mas é metida, viu? Rs... Te amo. Prometo que vou dar um jeito de resolver essa situação.
Eu: Espero, Bê. Espero mesmo. Não é legal, sabe? Putz, eu tenho ciúme de você. Não é falta de confiança, mas é incômodo.
Ela: Eu entendo, princesa. Você tem razão. Te prometo que vou dar um jeito de resolver isso. Agora me dá um beijo.
Nos beijamos e logo me aninhei no corpo dela. Dormimos assim. agarradinhas e exaustas.
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Bônus
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Estávamos a dias sem nos vermos e como estou para me mudar, por causa do trabalho, quis aproveitar esses dois dias para ficar com Ci. Na terça pela manhã e a tarde eu tive uma última atividade da universidade e finalizei por volta das 16h. Combinei com Ci para ela estar em casa quando eu chegasse. Pegaria o ônibus das 17h e como estava noutra cidade que não era a minha, levaria 1h e 20min até lá. Assim que cheguei no terminal, peguei o celular e havia uma mensagem no whats, dela.
Ci: Amor, quando chegar no terminal, me liga.
Liguei. Chamou, chamou...
Ela: Amor?
Eu: Oi, vida.
Ela: Olha, você tá com sua chave?
Eu: Por que?
Ela: Vou demorar um pouco mais.
Eu: Putz, Ci. Havíamos combinado isso faz tempo. Por que tu não adiantou tuas coisas no trabalho?
Ela: Amor, desculpa. Inventaram de fazer umas coisas aqui de última hora.
Eu: Putz, é fogo. Quanto tempo?
Ela: Vou tentar chegar antes de você. Quando chegar na cidade anterior, me liga.
Eu: OK.
Tava chateada. Nem disse Eu te amo. Estava morrendo de saudades. Queria chegar logo e vê-la. A espera é um saco. Entrei numa conveniência, comprei uma água, coloquei os fones e entrei no ônibus. Ajustei o ar e a poltrona e às 17h em ponto, o ônibus saiu. Vim o caminho inteiro pensando nela. Queria chegar em casa e lhe dar um beijo de faltar o ar. Assim a viagem passou rapidinho. Às 17:50 eu cheguei na cidade anterior e liguei.
Ela: Oi amor.
Eu: Tô chegando.
Ela: Tô indo deixar o portão aberto pra vc.
Eu: Porra Ci, mentira, neh?
Ela: Amor, desculpa.
Eu: É foda. Tu tem um tempão pra resolver esses cassetes aí. Aí deixa pra fazer no dia que eu vou.
Ela: Mah, foi meu chefe.
Eu: Tu tá aí desde cedo. Amanhã é tua folga.
Ela: Não vou demorar. Prometo!
Desliguei o telefone com raiva. Quando fomos entrando na cidade dela, liguei outra vez. Chamou chamou chamou e até que...
Alguém: Alô!
Eu: Ci?
Alguém: Ela foi em casa. Quem gostaria?
Eu: Beleza. Obrigada.
Desliguei com uma raiva máster. Ela sabe que detesto quando ela deixa o celular jogado. Tem fotos nossas, tem vídeos, sem contar que outra mulher atendendo é de matar uma namorada ciumenta de raiva. O ônibus chegou e eu peguei um moto táxi até em casa. Tava com preguiça de ir à pé. E era cansaço também. Cheguei em casa e joguei a mochila no quarto. Fui até a geladeira e peguei uma Kaiser Radler - só bebo essa cerveja -, abri e sentei no sofá. Melhor, deitei. Tava inquieta. Abri o botão da calça e o zíper, tomei uns goles de cerveja e tava sacudindo a perna. Ansiedade e chateação. Uns 5min depois, ouço o portão abrir, e finalmente a porta abre. Era ela.
Ci: kkkkkkkkkkkk mas olha só. A minha menina zangadinha, sacodindo as pernas kkkkkkkk
Eu: Não tô achando graça.
Ela: Por sua causa, eu vou trabalhar amanhã às 5:00.
Eu: Ham? Por que?
Ela: Vou terminar o que faltou. Dei prioridade a vir ficar contigo.
Quando ela entrou, minha vontade era mesmo de pular no pescoço dela de felicidade. Queria lhe encher de beijos. Maaaaas... meu orgulho falou mais alto. Porém, quando ela disse isso, qualquer resquício de chateação havia ido embora. Ci é uma fofa, gente. De verdade! Deus foi muito bondoso comigo, me presenteando com alguém tão especial assim. Ela ajoelhou do meu lado.
Ci: Estava com tanta saudades de ti.
Fiz charme e não dei bola.
Ela: Vamos fazer amor gostoso, neh?
Eu: kkkkkkkkkk vai se iludindo. Vc não vai ter nada.
Ela fez bico e começou a falar feito criança: Ô momô, maix puquê tu num... tu num vai fazê amo cumigo? =(
Eu: Por que você me deixou aqui só.
Ela levantou e foi até o quarto. Voltou com uma caixa de presente.
Ela: Seu presente de Natal.
Abri e havia um perfume e alguns cartões. Instantaneamente um filme me passou pela cabeça. Lembrei do natal do ano passado, e do quanto gostaria de tê-la junto a mim. E agora nosso sonho era possível. Ao mesmo tempo me vi no próximo ano, quando pretendemos casar e morar juntas. Será nosso primeiro natal na nossa casa mesmo. Senti meu coração encher de alegria e meu estômago borboletar.
Eu: Obrigada, eu adorei.
Ela ia levantar, mas eu segurei no braço dela.
Eu: Eu te amo, tava morrendo de saudades. Você é incrível! Nem sei lhe dizer o quanto você me faz feliz.
Ela abriu aquele sorriso lindo.
A beijei com doçura. E encaixei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.
Ela: Preciso de um banho.
Eu: Também. Tô cansada. Vamos fazer o que para o jantar?
Ela: Vamos tomar banho primeiro. Posso ir contigo?
Eu: Claro. Vem.
Levantamos do sofá e fomos para o banheiro. Tiramos a roupa e ligamos o chuveiro. Ficamos entre muito carinho mesmo. Olhava a água cair sobre o corpo dela, escorrer por sobre aquele pele morena linda. Tava babando já. Ci adora quando dou banho nela. Senti nossas peles se tocaram e deslizarem, com a espuma do sabonete. Tudo com ela é tão gostoso. Nem sei explicar direito, mas Ci me trás sensações deliciosas e indescritíveis, como o cheiro de terra molhada pela chuva, o barulho do mar, os sussurros do vento... Ficamos assim algum tempo. Nos secamos, e fui pegar um pijama. Abri o guarda-roupa dela e peguei um, ela escolheu outro idêntico, mas mudava a estampa. Claro que o "nós" se transformou em: você faz o jantar. Então lá fui eu para a cozinha, e a dondoca foi ver TV e teclar no whats. Estávamos com fome, então tinha que ser algo rápido. Fiz arroz, purê de batata e fritei uns bifes. Enquanto cozinhava, ia até a sala e sentava no seu colo, de frente. Namorávamos um pouco e eu voltava a cozinhar. Sentava de frente pra ela, no seu colo. Uma posição extremamente excitante. Preciso dizer que fiquei "feliz" nas áreas abaixo da barriga? P jantar ficou pronto e comemos sossegadas, entre conversas e carinhos.
Ela: Como foi o dia?
Eu: Xiii amor, quase discuti com uma professora. Sabe, não entendo como uma criatura que já viveu a realidade de ser um aluno, destrata um aluno. Fiz uma sugestão pra ela, mas ela foi grossa e disse que o que estava resolvido, estava, e ponto final. Foi bom quando ela enxergou depois que eu tinha razão. Acho que por educação, você deveria pelo menos ouvir. Mas ela me cortou, e nem me deu o direito de explicar a razão da minha ideia. Enfim...
Ela: Rs... vc é uma graça.
Eu: Preciso lembrar disso, pra nunca tratar um aluno dessa maneira. Mas seu dia, como foi?
Ela: Trabalhei, trabalhei, trabalhei, mas agora estou com você. E isso não tem preço ^^
Eu: Te amo!
Ela: Também te amo.
Eu: A louça é sua, rs... Já cozinhei!
Ela: Tá... antes de sair amanhã, eu lavo tudo.
Levantamos da mesa e fomos escovar os dentes. A noite tava só começando.
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ContinuaQuero mandar um beijo especial pra galera do Whats: Dani, barata, Cah e Roh, Natah, Nanda 1 e Nanda 2, Drii, Cintia, Chrys, Bárbara, Geise, Jess, Pri, Mih e Anne. Galera, vcs tem divertido meu dia, rs...
Ci, vc é o amor da minha vida. Nunca vou cansar de dizer isso. Obrigada pelos 2 dias lindos. Eu vou sentir muito tua falta, mas prometo que vai ser por pouco tempo. Logo quero estar contigo todos os dias da minha vida. Te amo. Aishiteru!