Acordo com um barulho na porta ouço passos, de repente sinto alguém me puxar pelos ombros e me abraçar.
Ele: Nunca mais faça isso de novo tá me ouvindo? Quando eu subi naquele quarto que não te vi pirei. Todos nós procuramos pela casa, pelo jardim e nada. O Jimmy disse para vir olhar aqui antes de tomarmos medidas drásticas e foi o que fiz. Ele te conhece muito!
Comecei a chorar.
Ele: Dan me perdoa!
Eu: Por que vc fez aquilo? Nunca gritou daquele jeito comigo. – Soluçava. Não conseguia falar mais nada.
Ele: Eu... Eu... Ah! Eu vi aquele garoto, o Paul... quase te beijando. Eu te dei uma ordem para não ver mais ele não foi?
Eu: Mas vc disse que se eu quisesse namorar ele, deixaria.
Ele: Não deixo mais. Não confio nele.
Enxuguei minhas lágrimas com as mãos – Ok então. Não vejo mais ele, mas não briga mais comigo... Dói muito.
Ele: Ah love... Não, não brigo. – Me abraçou.
Batem na porta. Ele vai abrir...
Lisa: Oi Sr. Peter o Dan está?
Então ela olha para dentro, quando me ver – Loooooove – Antes de ele dizer algo ela entra correndo e me abraça.
Eu: Tenho tantas coisas para te contar...
Ela: Eu também!
Passamos a tarde nos atualizando, contei para ela desde meus problemas de saúde que se deu no encerramento das aulas, até o momento, quando digo o momento é a briga com ele que aconteceu há algumas horas... Conto tudo a ela. Ela me deixou a pá das suas férias, disse que conheceu um gatinho, namorou ele durante as férias e foi ótimo, me contou toda a história! Quando olhamos o relógio já ia dar 6:30 da noite. Ela então se despediu e foi embora. Fui no quarto do dele porque precisava de outro banho e o chuveiro do meu continuava quebrado.
Ele estava deitado – E a Lisa?
Eu: Já foi. Vou tomar um banho aqui.
Ele: Ok love.
Vou para o banheiro, tomo meu banho e saio de toalha.
Ele falou batendo na cama – Vem baby.
Eu: Pai estou só de toalha.
Ele: Não tem problema.
Deito na cama e ele fica por cima de mim. Me vira e beija meu sinal na bunda. Ele amava a minha estrela.
Ele: Dan vc está cada vez mais lindo. Morde minha estrela.
Eu: Sério?
Ele: Ninguém mais te fala isso não?
Eu: O Paul me disse hoje.
Ele me virou olhando feio, então me beija a testa e depois meu queixo. Me solta depois me levanto e visto uma cueca. Volto a dormir novamente, quando acordo já são 3:00 da madrugada, o vejo dormindo novamente e o beijo de novo. Depois que o beijei noite passada não pensava em outra coisa e o beijei. Dei alguns selinhos e quando me afasto o vejo de olhos abertos e tenho um susto. Ele me olha... Pronto, estava perdido! Ele me descobriu. O que eu faço agora?
Comecei a chorar, não sabia o que fazer, ele olhava para mim com uma expressão que não sabia desvendar... Não sabia se estava com raiva, decepcionado, surpreso, chocado ou tudo junto, afinal sou seu filho e estava beijando sua boca.
Levantei e saí correndo me tranquei em meu quarto. O que mais poderia fazer? Não conseguia olha-lo nos olhos.
Ele não foi atrás de mim, não bateu na porta, nada. Acho que não estava querendo me ver e não o culpo. Chorei a noite toda. Quando acordei eram umas 10:30 da manhã, perdi a hora de tomar a insulina que era as 8:00 e ele não havia colocado o bilhetinho como sempre fazia.
Escovei meus dentes, tomei minha insulina e desci.
Ele estava no sofá. Não falou comigo.
Fui até a cozinha, tomei um copo de suco... Não comi nada pois não sentia a mínima fome.
Ia subindo para o meu quarto.
Ele: Dan. – Gelei.
Eu: Oi pai?
Ele: Venha aqui. Precisamos conversar.
Não sou muito de falar nas roupas que usamos, mas quando estamos em casa sempre ficamos bem a vontade, nesta hora mesmo ele estava de cueca boxer e eu de short fininho de elástico. Na maioria das vezes é isso que usamos.
Fui até ele que estava sentado no sofá e bateu com a mão do seu lado – Sente-se!
Sentei.
Ele: O que foi aquilo ontem a noite?
Eu: ...
Ele: Dan ontem eu passei a noite pensando, vc... Era este o segredo que vc não queria me contar?
Balancei a cabeça falando que sim.
Ele: Hum... O que foi aquilo? Quer se abrir comigo? O que vc sente?
Eu: Pai... – Olhei para baixo – Eu não aguento mais... Eu tenho que falar, eu te amo! Não só como filho...
Ele: Dan... Baby, vc está confuso. A adolescência é assim.
Eu: Não! Não estou. Faz tempo... Desde os meus 14 anos e só vem aumentando. – Chorando.
Ele deitou-se no sofá, me deitou sobre seu peito e ficou alisando minhas costas subindo e descendo a mão da minha cintura a minha nuca, isso sempre me fazia relaxar. Ele não falou nada... Acho que com medo de me abalar emocionalmente ou não ter mesmo o que dizer perante a isso. Dormimos assim. A tarde acordei e nós ainda estávamos do mesmo jeito. Levantei devagar e fui para o meu quarto, precisava ligar para a Lisa. Ela não me atendia então mandei uma mensagem:
"Lisa meu pai descobriu tudo, depois te conto como foi. O mais importante é que ele não me jugou... Pelo menos até agora... Não sei mais como vai ser daqui para frente! 😕"
Me deitei na cama e fiquei encarando o teto. Ouvi algumas musicas... Jantei com ele até que chegou a hora de dormir... Fui direto para o meu quarto ele chegou na porta – Dan baby, vem, pode dormir comigo hoje ok?
Fui para o seu quarto e nos deitamos. Eu deitei longe dele, estava com medo dele pensar mal de mim.
Ele: Não precisa dormir tão longe assim. Dan vc é meu filho, não quero que nada mude entre nós. Sei que isso tudo é uma fase e vai passar, hum?
Eu: Vou tomar um banho.
Levantei e fui tomar um banho, como sempre saí e vesti minha cueca em sua frente, depois deitei ao seu lado.
Ele me virou – Sua estrela é tão linda – Começou a beijar minha estrela depois me virou e beijou minha testa, meu nariz e meu queixo.
Ficamos nos encarando por um tempo, ele passou a mão em meu rosto, passava seu rosto no meu e sua barba coçava minha pele me fazia arrepiar inteiro, passou os dedos em meus lábios e me beijou. Não foi um beijo como eu dava nele todas as noites, foi de língua como o que Paul me deu, mas com ele, com meu pai foi mágico, me senti flutuando, meu coração estava acelerado e parecia que tinha um monte de borboletas em meu estômago. Me senti no paraíso.
Depois que ele me beijou levantou, ficou andando de um lado para o outro do quarto e passando a mão no cabelo como se houvesse um grave problema e procurasse a solução...
Ele: Dan, é melhor vc ir dormir em seu quarto!
Eu: Mas...
Ele: Vai.
Imediatamente fui. Fiquei confuso... Mas aquela noite foi mágica e passei a noite pensando no beijo.
Naquela noite sonhei com ele como nunca antes:
Nós estávamos em sua cama, nos beijavamos com força, com vontade, ele passava a mão pelo meu corpo, mordia meus lábios, beijava meu pescoço, mordia minha orelha... De repente senti sua mão em meu membro, ele baixava minha cueca e começava a me masturbar...
Acordei e já era de manhã, sei que para vcs parei na melhor parte mas fazer o que? Foi assim mesmo!
O bilhetinho estava lá, como sempre, levantei, fiz tudo que tinha que fazer e desci... Ele estava assistindo TV no canal de esportes, fui tomar meu café da manhã, ele não disse nada, quando ia passando pela sala ele me disse: Dan? – Olhei e respondi.
Ele: Vem...
Eu fui meio sem jeito.
Ele: Vc sabe que tudo que aconteceu é errado e não pode mais acontecer, não?
Eu: Mas por que? Vc não me ama?
Ele: Não deste jeito! Vc é meu filho.
Eu: Pai mas eu te amo.
Ele: ...
Saí correndo para o meu quarto. Nossa se antes ficar perto dele era difícil, agora está sendo um martírio, a atração física está muito maior... Acho que se ele vir me dá carinho não vou resistir e vou ficar excitado, será um problema.
Fui para o banheiro e me masturbei... Foi a primeira vez que me masturbei pensando nele. A primeira vez mesmo foi quando ví um filme pornô também pela primeira vez, um amigo de escola me mostrou quando fui dormir na casa dele, tinha 15 anos, logo não fazia tanto tempo assim... Mas de lá para cá, nunca mais fiz. Me toquei e pensei no cheiro dele, o gosto de sua boca que senti pela primeira vez ontem, seu toque, sua barba pinicando minha pele, seus beijos em meu pescoço e gozei.
A tarde a Lisa apareceu estava assistindo TV e abri a porta ela pulou nos meus braços, nos abraçamos, a puxei pela mão e saí arrastando-a para o meu quarto e contei sobre o beijo.
Lisa: OMG! – Colocou a mão na boca – Eu não acredito! Ai como eu estou feliz por vc. Isso já é um grande avanço mesmo ele dizendo que foi um erro.
Eu: Vc acha?
Lisa: Claro! Se ele te beijou significa que também sente algo por vc e não resistiu, principalmente por afirmar depois que foi errado, agora tenho certeza, se não ele nunca teria feito.
De repente ele chega na porta (Nós sempre ficamos bem a vontade em casa, já disse isso, somos só nós dois então não tem muito o porque se esconder e ele estava só de cueca boxer branca) – Dan vc – Viu a Lisa – Ah desculpa!
Lisa: Não, sem problema. – Falou vermelha e olhando para ele dos pés a cabeça.
Ele: Com licença! – Saiu meio desajeitado.
Lisa: Dan que homem é esse? – Falou pausadamente e começou a se abanar com a mão. – Meu bem agora te entendo, com um papai desses até eu me apaixonaria, que corpo!
Eu: Para Lisa, está me deixando sem jeito.
Ela riu. Conversamos bastante. Depois nos despedimos, já era de noite, com ela lá passou rápido o tempo! Depois que ela saiu ele veio no quarto e perguntou se ela já foi, eu disse que sim.
Pouco tempo depois eu estava em meu quarto quando de repente tudo fica escuro, olhei pela janela e era tudo, parece que a Cidade toda, não havia uma fresta de luz.
Ele: Dan é um blackout, venha comigo. – Ele me levou para seu quarto me entregou uma lanterna e ficou com outra. – Fica aqui comigo, ninguém sabe quando a luz volta e não quero vc por aí sozinho neste escuro!
Eu: Tá!
Ele deitou junto comigo – Vc ainda está com raiva filho? – Ficou por cima de mim, tirou meu cabelo dos meus olhos e ficou fazendo carinho em meu rosto.
Eu: Não. Só triste.
Ele beijou meu rosto, depois meu pescoço senti sua barba me pinicar e não pude me conter... Fiquei excitado, arrepiei inteiro. O beijo dele outra noite parece que ascendeu algo desconhecido dentro de mim. Sempre recebi seus carinhos desde criança e para mim até então era normal, mas agora, me levava a sentir diferente, meu corpo reconhecia o seu, sentia o seu diferente, já não era só sentimento, amor, era também atração. Fiquei duro, não tinha como disfarçar, virar pro lado ou algo do tipo, ele estava encima de mim, entre as minhas pernas... Ele era alto meu membro ficava em sua barriga para nossos rostos ficarem juntos, suas pernas espalhadas na cama, as minhas dobradas em cada lado do seu corpo abertas para ele ficar entre elas, não tinha como não sentir.
A respiração dele ficou mais pesada, ele estava beijando meu pescoço como disse, e não via seu rosto, mas percebi por sua respiração que ele também estava excitado! Meu membro roçava em sua barriga e eu também respirava pesado! O que deveria ser apenas mais um ato de carinho se tornou algo mais forte naquele momento. Ele levantou seu tronco com os dois braços um de cada lado do meu corpo para olhar para mim, seu corpo subiu e nossos membros se tocaram, parecia que uma corrente elétrica havia passado por todo meu corpo, foi subindo um fogo ainda mais quente, ele soltou seu corpo sobre o meu com os braços ainda levantando parte do seu tronco, me olhou nos olhos e passou a se movimentar para cima e para baixo, como se realmente estivéssemos fazendo sexo, ele passava seu membro duro no meu ainda por cima da cueca, logo fiquei mole, a sensação era muito gostosa ao mesmo tempo passava sua barba no meu rosto e pescoço de olhos fechados me fazendo arrepiar, respirava pesado e eu também, peguei em sua cintura e fui arranhando dali até encima no ombro, comecei a gemer porque ele começou a se esfregar mais forte em mim, a respiração dele foi aumentando, ficando mais pesada e rápida eu já não só respirava, gemia então gozei, me tremi inteiro debaixo dele, pouco tempo depois ele gozou e fez um som tipo um rosnado bem grave enquanto gozava. Escondeu seu rosto em meu pescoço, estendeu seu braço sobre a cama ficando inteiramente deitado sobre mim, ele era pesado, mas eu aguentava.
De repente ele sentou na cama. Ficou mordendo uma unha e a outra mão se encontrava em sua cabeça. Seu semblante era sério.
E eu? Bem, eu não sabia o que dizer... Talvez estivesse no direito de dizer: Hey, este foi nosso primeiro contato mais íntimo, vc poderia ao menos me abraçar e falar palavras de carinho! Ficar assim de cara amarrada só me faz ficar arrasado, será que não percebe? – Mas não. Fiquei encarando-o, com um certo medo do que ele poderia estar pensando, talvez que fosse um erro, ou que nós éramos doentes, me deu uma vontade de chorar, mas segurei, minha cabeça logo começou a doer com aquele turbilhão de pensamentos que passava por ela naquele minuto. Não dormi nada, quando olhei a última vez o relógio eram 3:30 da manhã, dormi por aí.
Quando acordei era por volta das 13:00. Nossa mas também dormi muito tarde né? Não havia nenhum bilhete para mim. Fiquei triste, era a segunda vez que ele não deixava nenhum desde que fiquei doente. Fui ao banheiro, fiz minha higiene e depois desci. Ele estava no sofá, tomei meu café da manhã quando ia passando pela sala, ele disse: Hj a tarde vamos para a casa da sua avó, se arrume. – Falou frio comigo. Fui me arrumei e fomos.
Chegando lá a casa estava cheia, era domingo e neste dia era de costume mesmo irmos para a casa dela. Toda a família. Estávamos conversando eu e o Jimmy quando escuto uma voz conhecida e que me deixava triste e com raiva ao mesmo tempo: Emily.
Emily: Oi gente? Dan?
Eu: Oi Emily?
Fiquei mais triste do que já estava, se ela estava ali, ele a convidou! - O que esperava pateta – Pensei – Que ele iria acabar tudo com ela só por causa do que fizeram ontem a noite?
Subí com o Jimmy para o quarto e ficamos lá jogando um pouco até minha avó nos chamar... Descemos e a Emily estava sentada no colo dele, todos ao redor, uns sentados outros em pé... Fui a cozinha tomar um copo d’água.
Meu pai quando estava do lado dela ficava cego, não percebia nada ao seu redor, pelo menos dava a entender que não... Vou chegando pelas costas de minha avó que estava perto da porta que dava da cozinha para a sala quando ouço: Eu e a Emily decidimos a data do casamento, será daqui a 2 meses. Vamos marcar amanhã.