Camila foi sedada e foi levada para uma Van com logotipo da clínica. Capuz 3 foi acompanhando o médico psicólogo.
Diego estava esperando em uma praça com os filhos em um carrinho duplo. Mesmo estando muito drogada pelos remédios Camila sorriu e conseguiu tocar nos dedos da bebê no colo de Fabiana.
- Está é minha esposa, Fabiola. Nós adotamos os bebês, mas eu não quero te privar de ter contato com os pequenos, por isso mandei te trazer.
- Eu tenho leite... Meu seio dói... Eu posso...? - Tentou pegar a menina. - Calma, não vou machucar.
- Deixe ela pegar. (-diego-)
Fabiola se sentiu péssima vendo a confiança de seu namorado na mãe considerada louca e com ela teve discussão para levar a menina do outro lado da rua.
- Ela é linda. Aí... - Gemeu quando a menina grudou no bico do seio e sugou. - Como ela se chama?
- Carla. E o menino, Gabriel. Dois anjinhos. - Diego sorriu.
- Poderia ter sido diferente... A culpa foi toda minha. Lindinha... - Alisou o rosto da neném.
- Camila vai machucar assim... Solta. Solta! - O médico tirou a menina do colo dela e deu para Diego. - Precisa ter muito com Camila ela tem mostrado oscilações de humor, estamos controlando com sedativos. Desculpa ter que fazer isso perto de vocês, mas é necessário, temos bebês aqui e ninguém quer que eles se machuquem.
Camila foi dopada mais uma vez, dessa vez dormiu, não pôde falar sobre o maltratado na clínica. Capuz 3 a levou para a Van colocando-a na cama móvel amarrada nos pulsos, tornozelos e barriga.
- Sinto muito que tenha que ver o estamos deplorável em que sua amiga se encontra.
- Quero o melhor tratamento para ela. Não quero ficar vendo ela machucada, estou pagando bem para ela ficar na clínica e não ir para a prisão.
- Claro, Diego. Preciso realizar uns exames mais complexo no cérebro dela e teremos que viajar, pois a clínica está passando por reformas e a máquina não poderá ser usada.
- Quanto?
- Trinta mil.
Diego assinou o cheque.
- Me avise assim que a clínica estiver reformada, quero visitar o local onde Camila está.
- Com certeza. Tenham um excelente dia.
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- Fabi, tem alguma coisa errada. Você viu a Camila estava completamente dopada!?
- Sim.
- O problema é que se ela sair de lá irá direto para a prisão.
- Se ela estiver sendo maltratada na clínica, qual lugar é pior?
Diego refletiu, dando partida no carro.
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Capuz 1 estava se exercitando nos fundos da clínica, usando roupas femininas mas com o capuz no rosto, afinal sua identidade jamais deveria ser revelada para os pacientes.
- Aqui está você... Chegou a hora de acertarmos nossos diferenças. - Uma corrente de moto pedia pendia da mão de Capuz 2.
Capuz 1 continuou a se exercitar na barra, subindo e descendo. Em seu pescoço o cordão usado por soldados do exército.
- Você foi do exército também? Você andou vendo Demi Moore no filme Até o limite da honra? No exército não é lugar pra mulherzinha, imagino você trocando absorvente no meio da lama, kkkk.
- Você fala demais, cala boca.
- Piranha, vou te matar!
A corrente passou centímetros da cabeça de Capuz 1, ela se esquivou e revidou com um chute no peito de Capuz 2. Ele caiu no chão e bateu a cabeça em um banco de concreto.
- Poxa, não achei que seria assim tão fácil. - Tirou a faça da cintura. - Apesar de não gostar de você vou acabar com isso rápido.
O céu azul foi a última coisa que Capuz 2 viu enquanto se afogava no próprio sangue de sua garganta cortada pela lâmina afiada.
- Pronto Camila, ninguém mais vai te fazer mal.
Arrastou o corpo para a lavanderia, enrolou em um tapete, colocou em uma Van da clínica e foi se livrar do corpo.
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Gabriela e Radsha foram para o quarto de Radsha após o jantar, o clima entre elas estava péssimo.
- Vou chamar um táxi e vou para um hotel.
- Gabriela nós somos casadas, fica aqui comigo. Reparou que nós temos brigado muito? Eu sinto falta de você, da gente ficar bem. Você não me quer mais?
- Rad, eu te amo tanto. As coisas estão tão confusas no momento, eu não tenho mais onde morar, minha amiga está trancada em uma clínica de loucos, não tenho emprego e minha mãe quase foi morta por minha ex bandida.
- Eu sei, eu sei. - Abraçou Gabriela. - Minha casa é a sua casa agora. Eu ainda não entendo você demonstrar carinho por Camila depois de tudo, mas eu vai tentar entender.
Gabriela abraçou forte Radsha, fechou os olhos e suspirou com pesar.
- Vem, vamos deitar. Você precisa descansar. Temos a vida toda pra fazer amor. Hoje você precisa só dos meus carinhos de amiga. - Radsha levou Gabriela para a cama.
- Rad, você quer ter um filho meu?
- É o que falta para minha vida ser completa. Outro dia falamos com mais calma, vamos dormir.
Deram um selinho e Radsha apagou a luz do abajur. Gabriela ajeitou seu corpo nos braços da esposa, dormindo quase em seguida.
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Amanda sentia falta de ar, muita. Ela estava quase desistindo quando lembrou R.F lhe chamar de filha mesmo após ela tentar matá-lo envenenado.
A capacidade de perdão de alguns seres humanos é memorável, Amanda foi perdoada primeiro por Gabriela e agora por seu padrasto, ainda tinha uma vida lhe esperando fora daquela cova humida.
A cena foi parecida com a de "Sepultado vivo" quando Amanda saiu da cova, porém dessa vez ela não queria vingança, ela queria encontrar a paz. ((não, ela não virou evangélica))
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Camila acordou e permaneceu quieta, iriam levá-la para tomar banho. No caminho Camila viu os outras quartos, pessoas em estado pior que o dela.
"Onde você está Capuz 1? Você prometeu que não ia deixar nada de mal acontecer comigo. Por favor, parece."
Pararam em uma porta escura, aquilo ali nem de longe parecia ser um banheiro, o fato se consumou quando a porta foi aberta e um colchão rasgado, sujo, as próprias paredes tinham marcas de vermelho. Era sangue.
- Não! Não! Me larga! Solta! Socorro! - Camila tentava fugiu.
- Cala boca gostosinha, você vai gostar, hahahaha. - Jogou Camila na cama e trancou a porta. - Pode gritar aqui ninguém vai te ouvir. Eu gosto à força, vai piranha, grita.
Camila unhou o rosto do homem, o sangue quente escorreu pela pele dele. Ele sorriu diabolicamente, tocou o ferimento, lambeu o sangue do dedo.
- Hoje você vai conhecer um homem de verdade, cachorra!
Camila desmaiou com o soco no olho esquerdo.
Não sabia quanto tempo ficou desacordada, somente um olho abriu completamente, o atingido estava muito inxado e doendo. Olhou em volta, o quarto estava arrumado, tinha flores em um jarro em cima de uma mesa. Na televisão passava um programa de culinária falando como fazer lasanha com massa de pastel, os poucos móveis estava limpos, ela estava deitada em um cama com lençóis cheirando OMO.
- Oi? - Camila chamou.
Uma mulher loira, aproximadamente 1,70 metros de altura, magra, no máximo 25 anos entrou pela porta trazendo uma bandeja com um prato.
- Oi. Você está bem, Camila?
- Você... Você é mulher?
- Desde que eu nasci, rsrs. Eu fiz essa lasanha que está passando no vídeo, não sei se ficou boa. Você precisa comer, emagreceu 7 quilos nesses últimos dias.
- Porquê? Parquê está me ajudando? Quem é você? Onde está o homem que ia me abusar?
- Calma, calma. Toma, vai comendo enquanto eu conto a história. Tudo começou há dois anos, eu me alistei no exército porque meu pai foi morto por um homem-bomba. Eu trabalhei para o exército todo esse tempo, quando voltei para casa nas minhas férias eu descobri que minha mãe ficou doente e foi internada em uma clínica psiquiátrica. Tentei encontrá-la, descobri que ela estava aqui, mas cheguei tarde demais. Ela se suicidou, se enforcou com um lençol.
- Sinto muito. A comida está muito boa, obrigada.
- Então, como eu ia dizendo... Fiz contato com enfermeiros daqui que vendiam medicamentos para drogar viciados, consegui a confiança dele, até que um dia o psicólogo quis me conhecer e me contratou para trabalhar aqui. Faz poucos meses que estou aqui trabalhando disfarçada para juntar provas contra o estado e fechar essa clínica psiquiátrica. Não te aconteceu nada já dei um jeito no zelador.
- Eu não sou sua vítima perfeita. - Jogou o prato com a comida no chão e tentou se levantar, mas cambaleou. - Tira suas mãos de mim. Faz um favor pra mim, injeta ar na minha veia.
- Calma, Camila.
- Calma o que! Eu já tive muita calma com meus pais, com meu marido, com a Gabriela, que é a culpada por eu estar aqui. Com o Diego, que é meu pai dos meu filhos, um casal recém nascido. Agora eu achei que podia confiar em você, mas você só quer uma testemunha pra falar com seu General de 10 estrelas que fica atrás da mesa com o cu na mão.
- Legião Urbana - Faroeste Caboclo. Nosso fim não vai ser esse, nós vamos sair daqui e você vai pagar o que deve para a justiça e sair pra me ver com um buquê de flores te esperando.
- Você é louca.
- Não tem problema, estamos no lugar certo, rsrs.
Camila aceitou de bom grado o beijo na boca. Da boca os beijos desceram para o pescoço, Camila só podia gemer com a boca faminta em seus seios.
- Você não me disse seu nome?
- Codinome Aranha. Agora deixa eu te dar prazer.
Aranha ajoelhou no chão, tirou a roupa de baixo de Camila rapidamente. Sorriu ao ver a buceta molhada, abriu a fenda e meteu a língua por toda ela de baixo para cima, ao chegar no grelo abocanhoou, chupando forte.
- Hummmm.... Isso... Chupa forte... Delícia!!! - Camila mal conseguia se manter em pé. - Tô quase... Aiiiiiiiiin.... Óooooo....
Aranha introduziu oa dedos, mordeu o clitoris, subiu beijando a barriga de Camila, olhou nos olhos dela sorrindo, logo a beijou.
- Eu vou gozar....Uhhhhhhhhh...
Aranha beijava o pescoço de Camila, ouviu esse gemido mais urrado, sentiu sua mão molhar, as pernas de Camila amoleceram e ela a segurou pelo bumbum, pegando no colo.
- Linda, quer namorar comigo? - Perguntou aranha.