Crônicas do Edu: eu e meu primo - parte 1

Um conto erótico de Edu Dias
Categoria: Homossexual
Contém 2304 palavras
Data: 15/01/2015 22:27:52

Olá, me chamo Eduardo. Tenho 19 anos, sou branco, com rosto bonito, algumas sardas. Meu tipo físico não é exuberante, porque sou gordinho. As pessoas dizem que sou muito inteligente, então esse é um dos meus principais atrativos, além da minha personalidade. Hoje irei contar um evento que ocorreu comigo e um primo, acerca de um ano atrás. A partir desse evento muitas coisas aconteceram em minha vida, e quero contar todas elas a vocês.

Nunca fui do tipo festeiro, sempre gostei de ficar em casa. Apesar de gostar de conhecer lugares novos e interessantes. Geralmente, vou a bibliotecas, museus, e a locais onde haja uma bela vista, ou algo novo. Meu primo, Bruno, nunca foi muito próximo de mim, na verdade, eu quem nunca fui próximo a minha família. No período de férias da faculdade, meu primo veio passar em minha casa a convite dos meus pais.

Para mim não iria fazer diferença alguma, afinal eu iria continuar recluso em meu quarto: até saber que ele ficaria comigo, em meu quarto. Isso foi bem forçado dos meus pais, já que temos um quarto vago. Mas, fazer o quê? Tive de aceitar, queria evitar diálogos desnecessários. Quando ele chegou, tive recepcioná-lo, também, a pedido dos meus pais… Tedioso é ter de agir como se quisesse ele contigo, quando não quer.

Feito todo aquele processo inicial de apresentação do quarto e etc. ele retirou-se, me deixando muito feliz. Meu contato com ele a partir dai foram muito escassos, ele sempre estava na sala e eu no quarto. Falávamos sempre a noite, quando ele ia para o quarto – devido ao silêncio desconfortável –, ele puxava assunto. Coisas corriqueiras, nada de pessoal. A expectativa era que ele ficasse um mês conosco, dando tempo para os pais dele viajarem. “Que martírio”, pensei.

Após uma semana nesse clima bem mais ou menos, eu e ele já estávamos mais acostumados a presença um do outro. Era verão, então ele perguntou se poderia dormir de cueca, para não ser chato, permiti. Ele era um pouco mais alto que eu, moreno, corpo magro, rosto normal. Um cara normal, em outras palavras. Numa noite aleatória, meus pais nos entregaram dois convites para uma balada. Olhei para eles com cara de desdém.

- Acho que vocês compraram um convite a mais. – afirmei, entregando o convite de volta.

- Não filho, compramos para vocês dois. E vocês são usar. – disse minha mãe, com cara de “ou você vai fazer, ou você vai fazer, moleque”.

- Acho que vocês deveriam sair mais juntos, pode ajudar a extrovertirem. – falou meu pai. – acho que vocês dois conversam pouco. Estão precisando se entrosar.

Revirando os olhos, peguei o convite e sai da sala. Meu primo veio logo em seguida.

- Eduardo, você não precisa ir se não quiser.

- Eu sei Bruno, não precisa me lembrar. – ele estava sendo gentil, e eu estava sendo agressivo com ele. Estava sendo infantil. Ele desconfortável com minha “Patada”, se retirou. – espere. – afirmei. – eu irei com você…

- Sério, primo?! Então vamos nos arrumar para chegarmos bem cedo lá e pegarmos todas! – sorri amarelo para ele e fui tomar banho.

Após o processo de arrumação, fomos os dois para a tal da boate… Peguei o carro de meu pai, sabendo que não iria beber, já que estava dirigindo. Ele, eufórico como nunca tinha visto, estava falando exaustivamente. Chegando a boate, percebi que era um local agradável, mas barulhento demais. Por mais que o ambiente fosse legal, as pessoas não eram. Logo, optei por resguardar-me a presença de meu primo, caso ele mantivesse-se sóbrio, é claro.

Ele acabou ficando com umas três meninas, eu com ninguém. Nunca me interessei por ficação. Geralmente, prefiro namorar, apesar de ter pouca experiência no assunto, rs. Ele bebeu demais, estava bastante bêbado e feliz. Queria ir a um motel com a garota, mas não permiti. Disse aos meus pais que ele voltaria comigo, que eu iria levá-lo para casa. Ele ficou emputecido na hora. Me disse horrores, me chamou de viadinho, que estava com inveja dele pegar várias e eu ninguém, fez todo um escândalo; de tanto, a garota foi embora.

Sem me importar com as coisas que um bêbado diz, peguei-o pelo braço, paguei a conta e fui embora levando-o comigo. Reclamou durante todo o percurso, até chegarmos em casa. Bêbado como estava, tive de dar um banho. Ele disse que tomaria sozinho, que não queria minha ajuda. Larguei-o lá, e fui dormir. Quando estava perto do amanhecer, acordei com o barulho do chuveiro ligado, imaginei que ele devesse ter caído por lá: dito e certo, estava ele caído, com a cabeça para fora do box e totalmente pelado. Sem me focar em seu corpo nu, desliguei o chuveiro e fui ajuda-lo.

No outro dia, no meio da tarde, ele acordou com forte ressaca (ri por dentro), e veio me questionar o que acontecera na noite anterior. Não poupei detalhes, contei tudo o que ocorreu, tudo o que ele havia me dito, tudo o que fiz para ajuda-lo durante a noite. Ele ficou perplexo, e pediu perdão por tudo o que fez. O desculpei, e disse que tudo bem. Me surpreendendo, ele me abraçou – nossa, que abraço forte. Sussurrou em meu ouvido que eu o perdoasse, eu respondi friamente que “está tudo bem, não se preocupe. Vou buscar um café para você”, e me desvencilhei do abraço.

Meus pais, sabendo do ocorrido, perguntaram se ele estava melhor; respondi que sim, e peguei o café e levei para ele. Quando entreguei, ele agradeceu e um clima tenso se instaurou. Percebendo a situação sai do quarto sobre o pretexto de tomar um ar. Ele disse que iria me acompanhar, recusei, justificando na sua ressaca; mesmo assim ele veio. Meus pais, felizmente, o chamaram para conversar, o que me desvencilhou do encosto.

Fiquei muito tempo fora de casa, levei um livro comigo, um filósofo que gosto muito, Montaigne, e acabei perdendo a hora. Meus pais não me ligaram, sabiam que gosto de sair para ler. Aproveitei e fui numa lanchonete com clima caseiro, que gosto muito. Para minha infelicidade, meu primo estava lá. “Mas que diabos!” pensei “nem paz posso ter…”. E dei meia volta antes que ele me visse, mas ele me viu e me chamou. Como eu estava com os fones, fingi que estavam altos e segui em frente, ele veio atrás de mim.

- está me evitando primo?

- por que eu estaria?

- não sei, tem me tratado estranho desde que acordei. Está com raiva por causa das coisas insensatas que disse ontem? Por favor, me perdoe. Não penso nada daquilo…

- já disse que não. Estou lhe tratando como sempre lhe trato: como uma pessoa normal. Solte o meu braço. – sem perceber, ele estava apertando-o com força.

- me desculpe…!

Sai do local. “mas que diabo de homem chato, além de detestável, é agressivo. Não vejo a hora dele ir embora. E que meus pais nunca mais inventem de levá-lo a nossa casa novamente.”

Passou-se mais uma semana, era a segunda semana de meu primo em minha casa, mas dessa vez não havia nem as conversas noturnas. Meus pais, novamente, perceberam a situação. Meu pai decidiu que iria “resolver as coisas”. E nos chamou para conversar. Já imagina-se o que foi falado, não é?

- Não há motivos para a “rejeição”, apenas não quero ter contato com ele. Isso é tudo.

- Filho! Foi assim que te eduquei?

- Educação, meu pai, não diz respeito a relações sociais. Não sou obrigado a conversar e ser amigável com alguém por quem não me interesso. Poupe-me disso.

- Tudo bem meu primo, quer dizer, Eduardo. Já percebi que me odeia, infelizmente não posso ir embora de sua casa hoje, mas de seu quarto posso sair já.

- Faça como quiser, em nada mudará minha vida. Mas que homem entediante.

A “solução” de meu pai só piorou o que já estava ruim. Ele saiu da sala e foi para o quarto, pressupus que ele ia arrumar as coisas, me enganei: estava tomando banho e entrei justamente na hora que ele estava pondo sua cueca. Ele travou naquela posição, assustado. Eu pude ver tudo, a extensão de seu pênis, que era mediano, uns 18 cm, e não era muito espesso. Ele finalmente se tocou de sua demora e vestiu a cueca, mas pude perceber que ele estava excitando-se. Mantive-me calado e deitei em minha cama, pegando meu livro e pondo sobre a face. Ele nada disse, eu nada disse.

Alguns minutos depois meu quarto estava solitário novamente, meu primo foi para o outro quarto. Feliz, aproveitei para dormir. Quando acordei era noite e observei que não tinha ninguém em casa, fui até o quarto dos meus pais, ninguém. Nem na cozinha, nem na sala, nenhum bilhete, também. Fui até o quarto de meu primo, para saber se ele estava lá ou se tinha saído com os demais.

Abri a porta sem bater, e deparei-me com ele deitado na cama, pelado, erguendo a cintura, enquanto se masturbava freneticamente. Era de uma velocidade tão grande, ele chegava a ser agressivo, e sua cintura não parava aquele movimento. Fiquei absorto com aquela cena, ele estava de olhos fechados, deveria estar imaginando milhares de coisas, até que, abruptamente, ele abriu os olhos e me viu na porta. Ambos arregalamos os olhos juntos.

Eu sem saber o que fazer, permaneci imóvel, ele com o susto, gozou violentamente, de tanto que voou esperma sobre meu braço, que estava segurando a porta. Assustado, sai de lá as pressas. Ele veio atrás de mim, todo gozado, tentando esclarecer as coisas. Eu fechei a porta com tudo, mas ele entrou mesmo assim. Foi uma situação realmente tensa, e não sei como, gritei que ele saísse, ele me segurou e perguntou qual era o meu problema.

Enquanto me segurava, ele falou sobre todos os desgostos dessa estadia, sobre como eu era estranho, tinha hábitos estranhos, gostos estranhos. Perguntou se eu nunca me masturbava, por que diabos eu não falava com ele. Nossa, foi um momento muito tenso, com ele pelado e gozado, me segurando. A medida que ficava furioso ele começou a se excitar novamente, eu não percebi, e sem saber como reagir, o abracei, da mesma forma como ele havia feito comigo após a balada.

Calamos os dois. Ele me apertou, eu apertei ele, no calor do momento, ele ficou mais excitado ainda, estando pelado, passou a roçar em mim (e me melar). Eu o beijei. Não sei de onde tirei coragem para tanto, mas o beijei com a ferocidade que nunca tive em minha vida. Ele retribuiu, e, os dois, começamos a nos beijar. Foi um momento intenso e estranho, ao mesmo tempo. Antes brigávamos, agora nos amávamos? Sei que foi bom. Puxando-o para perto da porta, sem que ele percebesse, fechei ela com os pés e a tranquei, para o caso de meus pais chegarem.

Depois do muito nos beijarmos, e ele continuar mais ereto do que nunca, ele passou a me lamber e eu a ele. Nossa, o gosto da boca dele era fantástico, tinha um hálito quente, e naturalmente agradável. A língua dele era espessa, me invadia com força, fiquei surpreso com o meu prazer ao descobrir cada característica do corpo dele. Queria prova-lo por inteiro. Por isso o lambi, lambi na face, no pescoço, as orelhas, lambi dentro de sua boca, acho que ele me achou selvagem, rs. Lambi ele por inteiro.

Fui lambendo seus peitos, nossa, que delícia escutar os gemidos dele. Nunca tinha entendido a lógica da pegação, até aquele dia, quando peguei meu primo. Fui descendo, chupei sua barriga, até alcançar seu umbigo e me deliciar com o resto de porra que havia nele. Fiquei surpreso com o gosto salino, mas indescritível daquele fluido. Ele percebendo que eu estava bebendo de seu néctar gemeu de forma feroz e passou a se masturbar.

Até então, havia me esquecido de seu pênis, enquanto degustava de seu corpo. Além daquela deliciosa entrada, quis provar do prato principal: seu pau. Segurei-o firmemente em minhas mãos, apertando-o com força – como quem segura um pirulito; e lambi sua cabeça. Ao toque de minha língua, meu primo gemeu prazerosamente. Meus ouvidos estavam se deleitando com seus grunhidos de prazer. A medida que lambia aquele pau sujo de gozo, sentia o sabor do corpo do outro e compreendia o prazer em fazer um oral.

Lambi a cabeça até me cansar, quando finalmente optei por engoli-la, chupando-a por inteiro. Fui aos poucos – meu primo era só gemidos –, primeiro a cabeça e fui engolindo ela pouco a pouco, aprendendo como fazer aquilo, nunca tinha feito, afinal. Que delícia! A sensação foi das melhores que já tive, e antes que pudesse dar continuidade ao que tinha em mente, meu primo anunciou o momento fatídico: o gozo! Esporrou sobre minha face violentamente, pego de surpresa, sequer pude beber todo aquele néctar delicioso diretamente da fonte; já que ele retirou ela de dentro de minha boca.

Surpreso com toda a força de seu gozo, aproveitei de tudo o que pude, bebendo o que restara de seu gozo. Ele, perplexo, assistiu a um eu faminto por mais prazer. Chupei o seu pau continuamente, até que ele se enrijeceu novamente. Delícia! Que sensação maravilhosa é sentir um pau ficando duro em sua boca. Oh, gozei na cueca em sentir tamanho prazer, sem sequer tocar em meu pau. Meu primo imergiu novamente em um mundo de prazer, enquanto eu continuava a deliciar-me com aquele oral. Ficamos assim até meus pais voltarem: maldita hora!

Tivemos de parar por ali, no oral. Ele foi direto para o banho, fui junto, obrigado a livrar-me daquele cheiro de sexo, que se impregnou em meu quarto. Ele vestiu uma roupa minha, e após um tempo, saímos de lá. Meus pais nem quiseram ir ao nosso quarto, quando perceberam que estávamos juntos, pensaram que tínhamos feito as pazes: e de fato, fizemos. Mas agora como nunca antes tínhamos feito.

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