Olá pessoal, já faz um tempo que eu venho acompanhando algumas séries aqui neste site, mas só agora criei coragem para escrever uma minha. É meu primeiro conto aqui, então espero que votem e comentem, pois assim irei saber se estão gostando. Dicas, sugestões e críticas são bem vindas. Enfim, espero que gostem e boa leitura.
[Baseado em uma história real]
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Meu nome é João Vitor, mas todos chamam só por Vitor, tenho a pele clara, mas não sou aqueles branquelos, também sou magrinho, mas tenho o corpo definido, com 1,73 e cabelos pretos curtos, nunca fui afeminado e nem ficava dando pinta por aí. Hoje tenho 19 anos, mas quando esta história aconteceu, eu tinha 16 anos, nada mudou muito no decorrer desses anos com meu corpo, só aumentei um pouco de tamanha. Sempre morei em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, mas quando tinha 12 anos, meus pais se separaram e meu pai foi morar em Dourados, que fica no interior do Estado e eu fiquei morando com minha mãe.
No início da separação, eu visitava meu pai pouquíssimas vezes no ano, somente em férias e feriados prolongados, pois ainda era muito novo e meus pais ficavam com medo que eu viajasse sozinhos, mas com o passar dos anos isso não seria mais um problema e, com meus 15 anos já viajava todos os meses. Eu gostava de passar o final de semana em Dourados, pois sempre tive uma boa relação com meu pai e sempre fazia coisas junto com ele, como pescar, jogar bola e outras coisas. Também tinha meus amigos do bairro onde meu pai morava, que era uma galera bem legal e sempre rolava um futebol com a molecada.
Meu pai logo que foi para Dourados, sua cidade natal, já começou um relacionamento com outra mulher, que no começo eu não falava muito com ela, mas depois de um tempo acabei percebendo que ela era bem legal e fazia meu pai feliz. O meu pai é dono de um mercadinho e é um dos maiores do bairro, não chega perto dos grandes supermercados, mas proporciona uma vida de conforto para ele e para sua mulher, que também trabalhava com meu pai no mercadinho, além deles também tinha o Felipe, que trabalhava no armazém que ficava nos fundo do mercado, descarregando as mercadorias e fazendo o serviço pesado, enquanto meu pai ficava no caixa. Por conta do seu negócio, meu pai e minha madrasta sempre viajam para feiras de negócios e eventos de micro e pequenos empresários, por isto não era todo final de semana que eu iria para Dourados, pois às vezes eles estavam viajando para os eventos.
Em um final de semana que fui para a casa do meu pai, quando tinha 16 anos, cheguei em Dourados na sexta-feira no final da tarde, como sempre acontecia, minha madrasta foi me buscar na rodoviária e reclamou que estava com um pouco de dor de cabeça, mas no caminho até a casa foi tranquilo. Quando cheguei, coloquei minha mochila em casa, que ficava em cima do mercadinho e depois fui falar com meu pai que estava no caixa. Quando já estava saindo, percebi que tinha um garoto com a camisa do cercadinho, como se ele trabalhasse lá e fiquei sem entender. Então perguntei ao meu pai:
Eu: Quem é esse pai?
Eu estava apontando para o garoto que estava no final do corredor lateral, colocando o preço nos produtos da prateleira, sem ele perceber.
Pai: É o novo funcionário aqui do mercado, pois o Felipe vai casar no final do ano e conseguiu um emprego melhor, que pagava mais do que eu podia pagar para ele. Eu e sua madrasta seremos os padrinhos de casamento dele.
Eu: Nossa pai, que legal, enfim ele vai deixar de enganar a namorada e vai casar com ela. Já estava na hora!
Pai: Verdade, já estava na hora mesmo, pois ele tá perto de fazer os 30 anos e já chegou o momento de formar uma família, mas aí com a saída do Felipe eu procurei outro rapaz aqui do bairro mesmo, para trabalhar no lugar dele.
Fiquei conversando mais um pouco com meu pai, aproveitando que tinha poucos clientes e ficamos assim até que meu pai pediu para pegar um bloco de anotações que ele tinha deixado no armazém. Nos fundos do mercadinho tinha uma porta que levava para um pequeno corredor e depois chegava no armazém, quando cheguei lá, estava o novo funcionário carregando uma caixas. Ele era bem fortinho, não era bombado como os caras de academia, seus músculos vinham do trabalho braçal, bem definidos, mas sem exageros, com coxas grossas e bumbum firme, moldados pelo futebol. Tinha um cabelo castanho claro, puxado para loiro, um pouco grande e liso, que dava um charme. Tinha olhos verdes e pele branquinha e um rostinho lindo, com traços másculos e um olhar de safado. Depois descobri que ele já tinha 18 anos e que morava sozinho com a mãe e uma irmã mais nova. Fiquei um pouco nervoso quando olhei pra ele, pois apesar de já ter namorado algumas meninas, eram os garotos que sempre chamavam minha atenção e ele em particular mexeu comigo, fiquei sem saber o que falar, o que dizer, até que ele olho na minha direção:
Eu: Oi, meu pai pediu para pegar o bloco de anotações dele, você sabe onde ele deixou?
Ele: Fala cara, você é o Vitor, né? Você não tá lembrando? Sou o Thiago, nós já jogamos no campinho aqui do bairro.
Ele já estampava um leve sorriso no rosto.
Eu: Agora estou lembrando, você é aquele que sempre brigava no final do jogo, quando seu time estava perdendo.
Começamos a rir.
Thiago: Pois é meu, mas agora eu sou de boa, não fico mais por aí procurando confusão. Bons tempos àqueles que a molecada brincava na rua, hoje os moleques ficam todos dentro de casa.
Eu: É mesmo, mas e então, você viu o bloco de anotações?
Thiago: Sim, vou pegar.
Ele entregou o bloco de anotações, agradeci e fui entrega-lo ao meu pai. Fiquei ao lado do caixa, meu pai estava falando algumas coisas comigo, nem lembro direito, mas acho que era sobre as eleições que estava acontecendo naquele ano, enfim, realmente não estava prestando muita atenção no que meu pai falava, pois minha mente estava voltada para aquele garoto, seu corpo, seu rosto. Mas uma coisa eu tinha certeza, eu queria aquele garoto e estava decidido fazer isto.
[Continua]
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Galera é isso, espero que tenham gostado deste conto, que foi mais um tipo de introdução para vocês entenderem o restante da história. Desculpem os possíveis erros que por algum motivo não notei. Como já falei, espero os votos e comentários de todos. A série vai ter poucos capítulos, pois estou fazendo mais por experiência mesmo. Aguardem os próximos episódios. Abraço!
