Mais que bons amigos 3
Fui para casa mais tarde e quando tudo acalmou, comecei a sentir uma falta do Adam. Cansado e com sono fui pra cama, um pouco depois que deitei, sinal de whatzap, que me alegrou bastante, pois era uma mensagem dele dizendo: “divertir pra caramba”. Fiquei feliz, porque sabia que ele não era um cara de falar muito dele ou sobre algo que estava sentindo, para ele ter uma atitude como essa, deve ter custado muito, eu imagino deva ter sido a forma que ele conseguiu dizer que estava sentido minha falta também, que estava pensando em mim. Ri da mensagem e respondi que também curtir e um até amanhã.
Encontramos só na hora do almoço na faculdade, nosso horário de laboratório era a partir das 2 horas e encontramos um pouco antes do meio dia. Foi um encontro como se nada tivesse acontecido aparentemente, mas ele me cutucou e perguntou se não topava comer um pf fora do campus. Nem questionei, só topei.
Fomos andando um do lado do outro sem nada dizer, até que quebrei o gelo e falei sobre uma questão técnica de transmissão e sabe o que ele respondeu? “han”? O que foi?
Eu ri, e falei: Pô, tá no mundo da lua? Presta atenção.
Ele riu e falou: “você tem razão, tô meio desligado hoje”.
Nessa hora, já me senti responsável e quis ser solidário.
Como andávamos lado a lado, simulei um abraço nele, já imaginando que ele fosse repudiar essa manifestação em público e não é que ele não reagiu.
Sorriu e falou: “ Pô, amigão, me abraça direito.” “E você vai pagar meu almoço.”
Ri muito, mas não o abracei e falei que pagava o almoço dele. Mesmo porque esse pedido era simbólico, ele não precisa de dinheiro.
Adam: “sério, tô desatento mesmo, esqueci a grana em casa, tenho cartão”.
Eu falei: meu?, tenho dinheiro para nós dois. Vamos logo comer no boteco daquela mulher que eu sei que você curte.
Sentamos e pedimos a nossa comida e suco de laranja, ele pediu que caprichasse na salada.
Eu procurei saber por que ele estava tão fora do ar e ele disse: “preguiça, queria ficar a toa, sem nada para o que fazer.”
Achei estranho porque ele é muito dedicado, na verdade é esse o diferencial dele, ele sempre parece não se preocupar muito com as pessoas, mas, sim com o trabalho e os estudos. Queria saber se isso tinha a ver com o fim de semana, pelo que aconteceu entre a gente, mas acho que não me daria uma resposta que eu quisesse ouvir.
Nossa comida chegou, devoramos e ficamos jogando um pouco de conversa fora, o boteco estava cheio e não dava para entrar em assuntos mais pessoais. Quando começamos andar de volta para o campus, ele me olhou uma vez, depois outra e deu um sorrisinho, chutou uma pedra e me olhou de novo.
Eu: qual é, rapaz? Diz ai, o que esta te afligindo? Tá me olhando assim por que?
Ele: “tourinho, tourinho”...
Adam: “Não é nada. Você tá sem paciência comigo.”
Eu: o que?? Eu estou sem paciência com você??? Não tiro você da minha cabeça, desde que tudo aconteceu e você me vem com essa? Falei em um tom meio bravo.
Adam deu um sorrisão, me olhou mais profundamente, parecendo que queria acreditar no eu dizia, e falou: “queria ficar fora daqui um pouco, diminuir os compromissos, queria ficar fora, sem dar satisfação a ninguém e queria uma companhia.” E calou.
Agora, aquele sorriso tinha mudado de dono, era eu quem sorria a espera que ele dissesse que queria a minha companhia ou que se eu sugerisse ele concordasse sem muito joguinho.
Sem pensar em nada melhor por hora, falei: papai tá me chamando para ir pro sitio no final de semana, porque vai ter uma festa da região por lá, poderíamos ir na sexta e passaríamos até o domingo por lá.
Adam: “Mas, eu tô convidado?”
Os dois já gargalhavam nesse momento, porque era lógico que nós dois queríamos a companhia um do outro. Mas, de qualquer forma ele começou a demonstrar mais entusiasmo e fomos para o laboratório.
A semana transcorria e na quarta-feira eu e ele parecíamos uns loucos, só de olhar meu pau subia. Quando chegávamos perto um do outro, minha voz nem saia direito.
Fui ao banheiro e ele foi atrás de mim, me chamando baixinho e cantarolando. Quando entramos ele passou as pontas dos dedos na minha bunda, e eu falei: quer brincar?
Rimos e ele falou: “você não brinca comigo não, se fazendo de sério, mas era palhaçada.”
Ele me perguntou: “topa tomar uma de leve, tô com preguiça de ir para academia hoje”.
Falei: topo, mas só se você dormir lá em casa hoje. Chantageei.
Adam: “mas, seus pais não estão lá?”
Eu: desde quando isso é motivo para você não dormir lá? Só a gente não fazer muito barulho.
Claro que já estávamos morrendo de rir do que parecia uma travessura de garotos.
Realmente o prometido de tomar de leve foi cumprido, chegamos a minha casa um pouco antes das 9 horas, meus pais vieram conversar com a gente e eu aproveitei e falei que íamos com eles para o sítio, meu pai, todo camarada, perguntou se podíamos ir na sexta e concordamos e minha mãe preparando alguma coisa para gente comer, sem mesmo perguntar se queríamos, mas comemos e com a desculpa que tínhamos coisa pra fazer até tarde fomos pro quarto.
Ao entrarmos só consegui passar o trinco na porta e nos agarramos, nos beijamos como um casal apaixonado. Ele me engolia, demonstrava uma atração bem safada. Rimos, acho que o meu quarto trazia boas lembranças. Caímos na cama de roupa e fomos prum sarrão e sussurrando os nossos desejos.
Paramos para o banho, fui primeiro, não poderíamos tomar juntos desta vez, e ele foi em seguida. Quando voltou, estava deitado esperando ele deitar comigo. Ficamos conversando um pouco, abraçado e de short, ficávamos revezando a cabeça ora no peito de um e do outro. Na verdade, nosso entrosamento era incrível, como nos dávamos certos e como fazíamos tudo meio a meio. Embora na minha cabeça eu quisesse comer ele e se pra isso eu tivesse que dar pra ele eu topava, ou seja, o adolescente troca-troca.
Começamos aquele sarrão gostoso e peladões, já tínhamos mais intimidade, mas ele por alguma razão que não sei, limitou nossa atuação entre beijos, punheta e roçação, mas, não me frustrei, só de ficarmos ali abraçados era compensador. Mas, não dispensamos a gozada, eu batendo pra ele e ele para mim. Acordamos cedo e tomamos banho, emprestei uma camiseta para ele, cueca ele não quis, meia sim. Risos. Fomos para faculdade juntos.
Na sexta-feira, meu pai ficou de nos pegar no campus, levando minha mochila com minhas roupas e o Adam estava com a dele. Estávamos muito excitados com o nosso pequeno passeio ou isolamento. Mas, nem imaginava como seria. Primeira coisa que tínhamos que resolver seria em qual quarto iriamos dormir. No sitio tem duas suítes com cama de casal, normalmente eu fico em uma delas e outros dois quartos com três camas cada. Não queríamos ficar em quartos separados e nem tínhamos coragem de falar que íamos dividir um quarto de casal, assim, resolvemos ficar no quarto sem banheiro. Já que estávamos nos acostumando em dividir uma cama de solteiro. Tomamos umas cervas com meu pai e um vizinho de sitio, minha mãe foi para casa da vizinha e ficou por lá até mais tarde, ela aproveita a vida social dela por lá. Por conta disso, eles dois já são padrinhos de casamento de alguns casais como também já têm alguns afilhados. Participam também das atividades religiosas, mas eles não têm uma vida regrada lá não, meu pai enche a cara e dizem que até vão experimentar o tal do chá daime.
Eu e o Adam fomos dormir tarde e estávamos tão cansados que dormimos mesmo, sem que nada de muito extraordinário acontecesse entre nós, a noite foi divertida, mas não soubemos escapar de todos os compromissos e das nossas expectativas. Acordei com muito tesão, tinha um zum...zum...zum do lado de fora do quarto. A vizinhança levantava cedo por lá e se visitam para tomar uma xícara de café juntos. Se você quer fazer parte desta comunidade tem que entender os hábitos e participar.
Meu pai e minha mãe acordavam cedo e já sabiam que as visitas iriam chegar, enquanto isso eles iam preparando o café e meu pai buscava o pão e recebia os amigos. Até ai tudo bem, mas eram oito e trinta da manhã de sábado, e na casa já tinha uma comadre e a filha dela.
Abracei o Adam, ele emitiu algum som e riu baixinho e me perguntava se a casa “tava” pegando fogo. Virou para mim, foi abrindo os olhos e me abraçando e só falou assim: “assim, vou ficar mal acostumado” . A cabeça do meu pinto estava doendo de tanto tesão. Não esperei muito e fui procurando a boca dele para beijar. Joguei todo meu peso para cima dele e fui tomando conta de tudo.
Paus duraços se roçavam, começamos a nos esfregar e intensificar o beijo. Dormimos juntos pela quarta vez e nossa intimidade estava aumentando, sem nenhum papo de que relação era essa que estávamos vivenciando. Nossos gemidos estavam aumentando e comecei a mordiscá-lo. Cheguei até os mamilos dele e mordi e ele soltava um ai.
Repeti o que eu já desconfiava que fosse um ponto fraco dele, que era mordiscar na barriga e na lateral do abdômen, ele fala: “ai...faz isso não...ai...faz não...” Como era bom, vê-lo indefeso assim...risos.
Esse quarto era mais ao fundo da casa, a cozinha ficava próxima, mas dependendo de quem chegava e como se anunciava, ouvíamos até lá. A gente sarrando e vizinhos chegando, estava foda manter a concentração. Queria muito manter a tortura e ficar me deliciando com meu amigo carne de primeira, mas fui partindo para os finalmente e meti a boca no pau dele. Ele segurava minha cabeça e gemia e então, resolvi morder a cabeçorra rosada dele.
Ele: “aiiiii”, um ai longo e cheio de tesão, zuniu além de que podíamos.
Parei e voltei a beijá-lo e senti na minha barriga o pau melado dele. Beijamos e comecei a rir e falei, que não estava dando para ficar concentrado e que era melhor eu levantar e sair do quarto e que ele poderia continuar dormindo.
Ele me segurou pelos braços e apontava para a pica dura dele e fez cara de choro, perguntando: “ôôô, vai me deixar assim?”. Falei: vou dar as caras na cozinha e volto, espera ai.
Amigos tem muito mais. Este foi mais curtinho.
Por favor, me falem o que estão achando.
Abração.