Nesse um mês que se passou, depois que eu comecei a namorar oficialmente com o Gustavo, nada de mais aconteceu. Ia pra faculdade, ficava em casa e almoçava com meu pai. Minha perna já estava boa. Meu pai falou que eu poderia quando quisesse ir escolher o carro. Tive que voltar a fazer as aulas perdidas de direção. Luana e João estavam firmes. Julia estava com uma barriga enorme.
A ex namorada do Gustavo nunca mais apareceu depois daquele dia. já se passaram três meses daquela briga.
Era um sábado e eu estava no meu quarto desenhando. Eram 10:00am. A noite teria uma festa com um amigo do meu pai. Ele também era advogado. Gustavo me convidou pra ir com ele. Eu aceitei de cara.
A filha desse amigo do meu pai era uma piranha menor de idade mais pervertida do tudo que eu já vi na vida. Uma vez a Julia teve que dar só na cara dela por que ela ficava dando em cima do Fernando na cara dura. O pior disso tudo era que a Sabrina também iria.
Minha mãe andava muito saidera. Ela falava que sai com as amigas mais eu já estava desconfiando. Afinal, ela era muito bonita e também muito jovem. Um dia eu perguntei se poderia sair com ela e as amigas e ela me olhou com os olhos arregalados e falou um NAOOOOOOOO. Eu desconfiei.
Quando Gustavo me ligou eu já estava quase pronto. Eram 09:30am. Eu vesti uma roupa básica. Odeio tudo muito extravagante. Eu odeio roupa apertada, coisas que ficam grudadas no corpo me dão agonia. Calcei um sapato e fui esperar Gustavo na sala. Pra variar minha mãe já tinha saído. Gustavo chegou e nós fomos. Eu olhava ele dirigindo, tão lindo e sensual. Com certeza quando acabasse essa festa iria rolar um sexo selvagem.
Chegamos na casa onde seria a festa. Pra falar a verdade era um aniversario de casamento do amigo do meu pai. Tinha muitos carros na entrada.
Descemos e fomos entrando. Gustavo pegou minha mão e entramos. Todos olhavam pra gente. Vimos meu pai e fomos até ele. Ele estava conversando com o dono da festa. A Sabrina estava do lado. Antes de chegar eu percebi que o homem não parava de olhar pra Sabrina e ela retribuía, as vezes ria. Era algo como se estar na balada e a pessoa te olha e você encara mostrando que é sexy. Eles se olhavam com cumplicidade.
Chegamos perto e cumprimentamos meu pai. Eu o abracei. O homem estendeu a mão pra mim. Recusei. Fiquei com a pulga atrás da orelha com esses dois. Eu com certeza iria descobrir alguma coisa.
Ele chamou a filha dele e ela veio toda oferecida. Viu perguntou de Fernando e me segurei pra não voar na cara dela. Ela virou e viu Gustavo, olhou pra ele dos pés a cabeça. Cumprimentou ele e deu um beijo perto da boca. Fervi de raiva. Peguei no braço dela e fui arrastando pra perto da piscina. Todo mundo olhava.
- Lembra do que a Julia fez? – perguntei. Ela me encara. A cara mais cínica do mundo. – Eu posso fazer muito pior.
- Eu não tenho medo de você. – falou.
- Então experimenta dar em cima do meu namorado. – falei. Ela virou as costas e foi andando pra perto do pai dela. Ficou perto do Gustavo e agarrou o pescoço dele. Ela beijava ele. Ele tentava se soltar. Todos olhavam pra eles. Gustavo conseguiu sair, limpou a boca. Corri pra cima dela e puxei os cabelos dela. Arrastei ela até a piscina. Ela tentava se soltar. Abaixei.
- Eu experimentei seu namorado e ele é muito gostoso. – falou. Ela ria.
- Eu avisei. – falei. Peguei ela pelos cabelos e joguei ela na piscina. Ela ficou se debatendo. Algumas pessoas correram e tentaram ajudar. Pelo que eu escutei ela não sabia nadar. Fiquei olhando o desespero dela. Tiraram ela da piscina, ela estava tremendo de frio. Eu estava de costas e alguém me deu um empurrão e apertou meu braço.
- Você ficou louco fedelho? – falou uma mulher. – Se acontecesse alguma coisa com minha filha eu acabava com você.
- Me solta que eu não sou a rapariga da sua filha. – falei. Puxei meu braço. Ela me deu um tapa na cara. Revidei. – Se triscar a mão em mim de novo eu acabo com você. Se liga que meu pai tem muito mais dinheiro que essa sua família de merda. Pra acabar com vocês é só dar um telefonema.
O marido dela veio e me puxou pelos braços. Começou a apertar. Meu pai e Gustavo correram pra cima da gente. Eu consegui me soltar. Ele me encarava com ódio.
- Esse seu filho é uma peste. – falou. – É um gaysinho fresco.
- E você é um vagabundo. – falei. – Eu vi que você e a Sabrina trocavam olhares quando eu cheguei. Eu sei que tem alguma coisa e eu vou descobrir. Você e essa sua família de merda vão se acabar na miséria.
- Eu não admito que você fale assim com meu filho. – falou meu pai. Ele estava visivelmente com raiva. – E o nosso contrato acaba agora.
- Mas você não pode fazer isso. – falou o homem. Ele parecia desesperado agora. – É um contrato. Tem regra e você sabe que tem que pagar uma multa.
- Eu pago aquela mixaria. – falou meu pai. Pegou a carteira e assinou um cheque.
Eu estava de costas e alguém me empurrou. Eu cai no chão. Era a filha do homem. Ela começou a me dar murros e puxar meus cabelos. Consegui me virar e dei só na cara dela. Peguei o cabelo dela e puxava. Ela gritava. Ela mordeu meu braço e eu gritei. Estávamos perto da piscina. Ela me empurrou e eu puxei ela.
Caímos os dois na piscina. Estava muito gelada. Ela começou a me empurrar pra baixo. Eu puxei o pé dela e comecei a afundar ela. Estávamos os dois no fundo. Ela bateu minha cabeça no piso. Perdi minhas forças. Eu vi ela subindo. Minha vista estava embaçada. Alguém me puxou pra cima.
Quando acordei estava em um quarto branco. Me sentei meio tonto na cama. Levantei da cama e fui até a porta. Andei pelo corredor e a Sabrina estava conversando com alguém no telefone. Eu estava na casa do meu pai.
- Você ouviu o que aquele muleque falou. – falou ela. – Ele tá desconfiado da gente.
Ela parou de falar. Fiquei ouvindo. Ela estava sentada de costas pra escada.
- É melhor a gente conversar pessoalmente em outro lugar. – falou ela. – Ele não pode saber do nosso plano de falir com o pai dele. Aquele velho já deu o que tinha que dar. O filho dele só trás problemas.
Eu me segurei pra não voar na cara dela. Meu pai não era velho. Ele tinha 39 anos bem conservados. Eu sabia que era com aquele homem que ela falava. Não ia deixar ela acabar com meu pai assim.
- E esse filho me caiu como uma luva. – falou ela. – Ainda bem que ele não é o pai.
Desgraçada. Eu sabia.
- Então segunda agente se vê naquele restaurante afastado da cidade. – falou. Eu sabia qual era. O patrício me levava lá de vez em quando. – Tenho que desligar. O Alberto tá quase chegando com o genro dele. Eca. Tenho nojo daquele filho dele.
Eu com certeza ia acabar com aquela vadia.
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*Vitinho ^.^: Como você adivinhou que teria esse barraco todo? To assustado kkkkk. A Sabrina vai ter o que merece. Bjs e obrigado por comentar.
**Gus*: Obrigado por comentar e seja bem vindo. Bjs.
*chacon bebe:Eu adoooooooooro vc lindo. Sempre comentando desde o começo. Se vc desconfiava que seria isso acertou. Bjs e até o próximo.
*Awillz7: Obrigado lindo. Ve é demais. Adoro vc! Bjs.
*Geomateus: Obg lindo. Bjs e até o próximo.
*esperança: Felicidades pra vc também linda. Bjs.
*Vic_t: Own <3 esqueci de ti não lindo. Eu tbm não gosto muito da Helena, ela é muito sofredora. Bjs lindo. Já falei que vc é gatinho? GATINHO.
*DAVID: To pensando nessa possibilidade de outra pessoa. Quem sabe né? Bjs e até. Lindo.
*M/A: Eu tava com muita pressa aquele dia. por isso não detalhei a rapidinha. Mais ainda vai ter muitas cenas quentes. Bjs.
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Não sei se esse cap vai ser do agrado de vcs. Se eu surpreendi, por favor falem, não quero parecer um patetico. pela minha previsão, o conto deve acabar no cap 16.
Eu to pensando em um novo conto. Vai ser totalmente diferente desse. E não vai dar muito pra postar diariamente, talvez duas vezes por semana, pois minha rotina vai começar de novo :(