Eu não disse nada e o deixei me abraçar e se aproximar mais de mim. Estavamos eu e ele naquela cama de conchinha e por mais louco que seja devo confessar: era o melhor lugar onde eu podia estar naquele momento.
Seu corpo quente estava colado ao meu e sua respiração meio ofegante fazia minha nuca se arrepiar fazendo os arrepios correr pelo meu corpo. Estava meio envergonhado por quê Patrick estava visivelmente e papavelmente excitado. Seu sexo estava duro sarrando em minha bunda.
- Patrick... Disse baixinho.
- Oi, disse ele com voz de sono.
- É que... Bom, dei um risinho... Seu amigo ai em baixo está duro. Disse sorrindo feito bobo no fim. Não podia vê-lo mas senti que ele tinha ficado envergonhado.
- É.... Nossa não sei o que dizer. Me desculpa.
- Não, tudo bem. Acho que vou para o outro quarto.
- Não, não. Fique. Disse ele me apertando mais em seu abraço me impedindo sair dali - Eu juro que vou me comportar, mas tenta me entender vai. É meio difícil me segurar ficando assim contigo. Ele soltou um riso fofo no fim, me virei fiquei frente a ele, olhava em seus olhos azuis que brilhavam e sua feição era de calma e alegria; parecia uma criança. Ele se virou ficando de barriga para cima e eu deitei em seu peito.
- Assim eu acho que fica melhor. Eu disse rindo.
- É, pode até ser. Mas minha mente fica pensando tanta coisa que a cabeça de baixo fica ligada no 220. Dei um riso e pensei em como ele era bobo. Estava me sentindo bem mesmo depois de tudo, mas ainda pensava vagamente em Rafa. Vagamente? A quem eu quero enganar? Pensava nele bem mais do que eu queria mas sempre o afastava de meus pensamentos.
- Luan? Patrick disse.
- Oi.
- Você me acharia um idiota se eu lhe perguntasse assim, precocemente... Se agora agora eu tenho uma chance com você? Aquela pergunta fez meu corpo se estremecer um pouco; eu estava deitado na cama de Patrick, melhor dizendo: deitado em seu peito e mesmo eu não querendo nada com ele eu estava o confundindo e me senti mal por isso. Me afastei do seu corpo e deitamos frente a frente.
- Aim Patrick, não me leve a mal mas por favor eu não quero pensar nisso agora. Disse fazendo uma cara de "desculpa".
- Não, eu que fui idiota. Vem cá. Ele disse me puxando de novo para me deitar em seu peito -Vamos dormir.
- Vamos. Confirmei. - Boa noite Patrick.
- Boa noite Lu. Ele beijou meu cabelo e não me lembro mais de nada pois dormi como uma pedra aquela noite.
Me levantei aquela manhã e notei que Patrick não estava ali, fui direto para a cozinha e vi a mesa cheia com frutas, sucos, pães e mais algumas coisitas.
- Uau, tu leva o café bem a sério heim. Disse rindo.
- É que essa é a unica refeição que eu realmente não tenho que cozinhar. Disse ele rindo. Tomamos nosso café e Patrick me levou para a casa, paramos em frente e o olhei com agradecimento nos olhos.
- Obrigado Patrick. Obrigado mesmo. Não sei como te agradecer. Disse olhando seus olhos lindos.
- Pra mim foi um prazer. Não esqueça: estarei sempre ao seu lado. Dizia ele me olhando profundamente.
- Obrigado! Disse sorrindo.
- De nada, agora que já sabe aonde eu moro, sinta-se avontade de ir sempre que quiser. Sorri confirmando e desci do carro. Vi ele ir embora e entrei em casa e fui na cozinha e minha mãe vem logo falando, falando não, gritando comigo:
- LUAN, AONDE VOCÊ ESTAVA?
- Oxê mãe calma. Disse olhando assustado. -Eu disse que não dormiria em casa.
- Sim, você disse que dormiria com Rafael, mas ele está la em cima no seu quarto desde umas 6h. Te liguei e você não me atendia, fiquei preocupada. Ouvia aquielas palavras estático.
- Calma ai mãe. O Rafael tá no meu quarto? Perguntei com raiva.
- Tá. Disse ela. Sai correndo e passei pela sala e minha mãe vinha atrás. - Luan? Você ainda não me disse aonde tava.
- Agora não mãe, disse olhando sério para ele. Subi as escadas correndo e abri a porta do meu quarto e vi Rafa em pé de costa olhando pela janela a rua. Quando abri a porta ele se virou.
- O quê você ta fazendo aqui Rafael. Você não tem um minimo de vergonha não? Disse olhando ele furioso. Ele me olhou por alguns segundos e tinha uma expressão de raiva em sua face.
- Pelo visto quem não tem vergonha aqui é você Luan. Mal terminou comigo e já foi dar para o Patrick. Ele disse quase cospindo as palavras em mim. Senti meu sangue ferver, quem ele pensa que é para falar comigo daquele jeito? Eu não fiz nada com o Patrick e mesmo se tivesse feito. NÃO ERA DA CONTA DELE. Me aproximei dele com raiva e dei um tapa em sua cara que fez estralar ao toque da minha mão em sua face. Depois apontei meu dedo para ele e disse com raiva:
- Quem você pensa que é?
Continua.....
Boa noite babys, ai mais um capitulo queridos, espero que gostem. Obrigado por vocês meus leitores. A todos que lêem, a todos que votam e a todos que comentam; vocês me animam a continuar. Obrigado babys. Até o proximo. Beijos do Little Boy.