VI - MORTE, TRAIÇÃO e DOR
Nos seis anos em que ficou preso no Reino do Norte, o Príncipe Tarek jamais pensou em fugir... O domínio que Makino exercia sobre ele era completo. Na corte jamais foi olhado com aversão, uma vez que a vontade do Rei era a lei mais respeitada que poderia haver.
Os dois estavam sentados no grande salão do Trono quando Tarek olhando seu senhor, falou:
_ Tenho sua permissão para cavalgar pelos Verdes Campos de Lysser, meu Rei?
_ Se você fala assim Consorte, é porque se acha um prisioneiro... Estou certo de pensar isso?
_ Não me sinto um prisioneiro meu Rei, preciso apenas que saiba onde poderá me encontrar caso me procure...
Makino apenas levantou de sua cadeira feita de prata e ajoelhou diante do homem que havia conquistado seu coração de vez e disse:
_ Então vá Consorte e de hoje em diante nunca mais me peça para fazer tal coisa... Apenas vá.
O jovem ajudou o Rei a levantar e os dois trocaram um longo beijo voluptuoso, onde o prazer em tocar a pele do outro quase pôs fim as audiências que Makino tinha e ao passeio de seu jovem Consorte.
Uma vez longe das vistas de todos, Tarek cavalgou muito mais além do que os Verdes campos de Lysser, ele foi até a fronteira do reino do irmão NIrek, o segundo a quem mais odiava depois de Makino.
Ele levantou as mãos para o alto, olhou o céu e disse:
_ Grande e glorioso Tolbak, há pouco mais de Trezentas luas que sofro no cativeiro e me submeto ao inimigo de meu pai. Tu vês a minha desgraça e nada fazes para me ajudar... Não te aceito mais como meu deus e nunca mais acreditarei em tua justiça ou mesmo tua verdade... E voltarei a acreditar, sob uma condição... Se posso te pedir algo e se quiseres a minha sujeição de volta, faz com que Nirek e todo o povo do Centro morra pela espada... Faz também que Makino, aquele que se intitula Rei do Norte e que odeio com toda a força do meu coração, triunfe sobre a antiga casa de meu pai e que seus filhos sejam escravizados e usados assim com eu fui...
Um ruidoso trovão foi ouvido ao longe, assim que Tarek baixou as mãos e ao invés de temer o estrondo, ele sorriu de puro contentamento ao saber que o deu Tolbak acabara de lhe ouvir... Em seu coração apenas uma certeza, ele seria vingado.
Assim que voltou da cavalgada no início da noite, o jovem Consorte entrou no palácio, subiu aos seus aposentos que ficavam no mesmo pavimento do rei, o terceiro e banhou-se com água quente para poder relaxar a musculatura por andar demasiado à cavalo. Makino chegou assim que ele preparava para sair da grande bacia natural que havia no aposento e disse:
_ Peço, não saia... E antes mesmo do jovem poder dizer algo, ele despiu as peles que vestia e já excitado pela visão do olhar do seu Consorte, entrou nas quentes águas da bacia.
Tarek apenas sorriu e o envolveu em seus braços enquanto suas pernas fortes e musculosas lhe rodeavam o tronco. Os olhos vermelhos do Rei buscaram os Cinzas de seu Consorte enquanto ele desatava a tira de couro que lhe prendia os cabelos negros.
_ Não consigo mais ficar tanto tempo longe de você... Tarek.
_ Meu Rei nada mais precisa ser dito... Estou aqui... Sou teu, meu corpo, alma, coração, desejo e a própria vida...
A língua do jovem entrou tal qual espada afiada na boca entreaberta do rei que deixou a sua ser tocada até a metade antes de prendê-la e começar a chupá-la. Os dois estavam eretos e cheios de desejo. Tarek se deixava chupar por pura volúpia e o Makino sempre o encorajava a desejá-lo cada vez mais... Seus braços fortes e musculosos agarravam o jovem Consorte, enquanto suas mãos lhe seguravam as ancas numa pegada cheia de posse e vontades...
_ A quem você pertence, Consorte?
_ Sou todo teu... Meu Senhor e Rei...
Makino caminhou dentro da água quente até a beirada da grande bacia natural, girou o corpo do jovem Consorte sem deixá-lo tocar o chão escorregadio, mandou que ele colocasse as mãos na beirada e num avanço certeiro e urgente, lhe penetrou fundamente, demonstrando nesses momentos quem dominava quem...
_ Aaahhhhhhhhhhhhhhhh... Gritava o jovem sempre que era penetrado furiosamente pelo Rei.
Makino copulou o quanto quis e pelo tempo que quis. Tarek foi virado e o olhar dos dois voltou a se encontrar. O Rei falou enquanto dava vasão a sua bestialidade:
_ Há quanto tempo estamos compartilhando nossas vidas?
Tarek estava sentindo um prazer avassalador e disse quase num sussurro...
_ Pouco mais de Trezentas luas meu Senhor... Aaahhhhhhhhhhhhhh, e voltou a ser estocado pelo rei.
_ Você seria capaz de lembrar do que lhe disse no primeiro dia que tomei posse do seu corpo?
_Sim meu rei... E ele repetiu todas as palavras... "A partir de hoje, você será somente meu... Será vigiado para sempre... Nunca tente sair de perto de mim, acho que não iria aguentar... Nunca me dê ordens que não possa cumprir... Você será aquele que estará sempre sentado a meu lado e junto comigo poderá governar este vasto Reino... Não sei o que sinto por você pois jamais senti isso por algum mortal antes... Só sei que o quero na minha vida"... Essas foram suas palavras... Aaahhhhhhhhhhh e o jovem foi penetrado mais fundo ainda e teve seus peitos mordidos e chupados com verdadeira selvageria pelo ávido Makino.
_ Me diga apenas o por quê?
O Jovem Consorte de repente ficou tenso em seus braços. Seu corpo começou a ficar contraído e ele bloqueou automaticamente o prazer que sentia, dando lugar ao medo que se apossava de seu coração...
_ O que meu Senhor e Rei deseja que lhe diga? Não jogue comigo, pois já sabes que não gosto de jogos de adivinhação...
Um tapa forte fez o rosto do belo rapaz virar bruscamente de lado. Ele voltou a olhar para o rei e nada mais disse.
Várias mordidas já começavam a lhe tirar pedaços do corpo, o primeiro deles, seu mamilo esquerdo...
Seus olhos cinza apenas fitavam incredulamente os vermelhos do Rei. Makino voltou a lhe bater por várias vezes e seu belo rosto começou a se deformar... O Rei enlouquecera... Ele finalmente gozou dentro do corpo do seu Consorte e o afogou enquanto dizias:
_ Eu confiei em você, maldito... Agora saberei que nunca mais irás me trair...
O Rei saiu da grande bacia natural, enrolou-se num manto branco, bateu palmas três vezes e assim que seus escravos chegaram ele disse:
_ Preparem o jovem Tarek e o devolvam a seu irmão com meus cumprimentos... Que seu corpo chegue bem conservado no Reino do centro. Ele calçou as botas de pele de urso e saiu do aposento.
NO REINO DO CENTRO...
Quarenta dias após a sua morte, o corpo do jovem Tarek foi finalmente depositado aos pés de Nirek, seu irmão e Rei do Centro do mundo, no início da noite...
Assim que Belfig, o Comandante Geral entrou na sala do trono carregando o corpo do Príncipe, Nirek levantou imediatamente e perguntou ao homem:
_ Isso é alguma brincadeira?
_ Não meu Senhor... O corpo do jovem Príncipe foi deixado na entrada da cidade e foi reconhecido por um velho que fez parte de sua guarda pessoal...
_ Quem fez isto? QUEM... Gritou Nirek.
Belfig apenas entregou um rolo de pergaminho que estava junto ao corpo...
" Após Trezentas e Doze luas, devolvo a você, Nirek do Centro, o corpo da mais peçonhenta víbora que já possa ter existido neste lado de cá do mundo conhecido. Não posso negar que me foi útil por todo esse tempo... Não sei o que ele possa ter lhe dito na única vez em que o deixei sair sozinho... Mais sei que ele jamais voltará a lhe dizer algo... Como consolo, devo apenas lhe lembrar que colocarei em prática a previsão de Zagna, a Vermelha... Você e todo o seu povo serão destruídos".
NO REINO DO NORTE...
No dia seguinte a morte do Consorte, Makino reuniu seu Conselho e desde o primeiro momento a guerra contra o Reino do Centro foi planejada.
O corpo saiu da masmorra do palácio escoltado por um exército de guerreiros totalizando Duzentos e oitenta e nove mil homens, que empreenderam viagem pelos Vales e Montanhas numa das maiores organizações militares da história do Norte. Para trás ficaram Cinquenta e Sete mil homens para a defesa do palácio e no dia anterior da grande marcha para o centro, outros Cento e Oitenta mil homens zarparam do porto de Lyrasey em direção à guerra.
Makino seguia na frente de sua tropa, montado um belo cavalo selvagem tão negro quanto seus cabelos e todo adornado de mantos e arreios vermelhos como seus olhos, sua espada de aço reluzia mesmo á noite e seu escudo do mesmo material tinha um desenho singular, um guerreiro cortando a cabeça de alguém.
No mesmo momento em que Nirek terminou de ler o pergaminho, gritos de puro desespero passaram a serem ouvidos pelas ruas da cidade... E um em particular fez o Rei gelar até os ossos:
_ Estamos sendo invadidos pelos homens do Norte...
E ele então soube que o pergaminho continha uma verdade difícil de reverter, mais nunca impossível.
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LUCKASs, vlw amigo, só posso crer que a trama tá boa mesmo. Grande abraço.
ENAILIL, minha imaginação sempre foi fértil minha querida amiga.Espero estar fazendo vc prender na leitura desta louca história. beijo nesse coração.
GEOMATEUS, e então querido, ta gostando do conto? Desejo tb o mesmo pra você, só que em quíntuplo... Abraço.
ESPERANÇA, meu lindo Talismã... desejo o mesmo a vc. Obrigado pelo carinho e um super beijo nesse coração.
AGATHA(1986)/AGATHA28, fico super feliz por vc gostar da trama minha Dra. Favorita. Um super beijo e até a próxima.
ARTHUR ALEANDRO, Bem vindo garoto e já agradeço pelas palavras que incentivam qualquer um de nós a querer fazer mais e melhor... Grande abraço.
KADUNASCIMENTO, acho que não tenho limites não meu querido amigo, apesar de que, costumo respeitar os limites de todos... Só posso crer que tá boa a história, ou não? Grande abraço.
GUINHO e a cada capítulo uma saudade... Beijo nesse coração e obrigado pelo carinho meu amigo pernambucano que adoro.
KAYOBARBOSA, bem vindo amigo e que bom conseguir fazer vc se surpreender. Isso chega a arrepiar a pele garoto. Grande abraço.
DOCINHO214, meu querido agora vc me deixou intrigado... Como assim nenhum merece vencer? Por favor aguardarei com a maior ansiedade... Até lá, mando o maio abraço.
DRICA TELLES(VCMEDS), Bom saber disso minha linda, pois estou adorando inventar tudo isso... Obrigado pelo carinho. Grande beijo nesse lindo e gigante coração.
KYRYAQ, eu também espero fazer muita zoada com ela... Tá muito prazeroso escrever algo fruto total de minha imaginação... Confesso que t~apaixonado pelos nomes.E a vida minha linda como está? Beijos em todos os seus amores.
DRIKA(DRIKITA), adorei essa alcunha de ESCRITOR... Meu amor, agora que estou me achando um inventor de histórias... Obrigado pelo carinho e vamos em frente. beijo na bochecha.
NINHA M, quanta saudade garota. E a Ju, já de volta ás aulas? Hj foi feriado no Rio, né? lha só... Um prazer escrever sobre esse universo imaginário. E tô meio triste por ter que aniquilar da face da terra dois povos tão interessantes... Vou em frente. Beijo nas Cariocas mais amadas por mim.
ROSE VITAL, Mama que legal sua vibração pela Sedina... Aposto que é somente porque ela é a única mulher governante... Acertei? Um grande beijo minha linda e obrigado pelo carinho de sempre.
ATHENO, Garoto não me dê ideias que poderei usar... Rsrsrsrsrsrs. Ta meio surreal tudo isso? Posso até concordar, só que minha mente não pára. Há alguns contos atrás sempre digo a vcs que minha mente ferve de ideias... Acho que tô colocando-as em prática. Obrigado meu querido amigo por continuar viajando nessa loucura junto a mim. Grande abraço.
PLUTÃO, meu querido amigo... Sedina não tem para nde ir, com o Cataclismo se aproximando ela por não mais ter tempo, quer salvar aqueles que acha mais conveniente... Guerreiros, Mulheres, Nobres e parte das crianças... velhos e escravos são algo descartáveis em sua visão. Pelo apenas que aguarde o desenrolar do que já estou preparando e depois voltamos a falar sobre, ok? Se vc gosta de ler sobre as cenas, saiba que adro escrevê-las... Tenho medo de cometer deslizes ao usar palavras que na primeira era do mundo ainda não haviam sido inventadas...Hehehehehe...Quero tb agradecer pelas palavras num momento bem difícil para todos da minha famílias e mandar um grande abraço e um beijo nesse coração.
Aos demais o meu abraço, agradecimento e beijo mais estalado. Nando Mota.