Bloco de anotações (04 - Final)

Um conto erótico de NiloJr
Categoria: Homossexual
Contém 2314 palavras
Data: 21/01/2015 21:23:42
Assuntos: Gay, Homossexual, Novinho

Thiago: Vamos sim, vou tomar banho aqui e chego aí em meia hora.

Despedimo-nos ao telefone e eu fui tomar meu banho, pois queria usar uma roupa bem legal para ele. Terminei e fiquei na internet esperando por ele e nada dele aparecer, já estava ficando preocupado.

***

Comecei a pensar em ligar para Thiago, quando alguém toca a campainha. Ele tinha chegado! Ele estava muito lindo, com aquele corpão em uma roupa bem bacana e seu perfume rapidamente se espalhou pela casa toda. Cumprimentamo-nos e saímos de casa. Ele estava em sua moto, àquelas lindas que tem um grande ronco do motor. Entregou um dos capacetes e falou que iria me levar em um barzinho que ele gostava muito de ir. Ele andava um pouco rápido na moto, então segurei na sua cintura, até que ele acelerou mais um pouco e eu fiquei com muito medo, pois não tinha o costume de andar em motos, então agarrei com mais força e agora já abraçava toda a cintura dele, encostando meu corpo em suas costas e sentindo seu cheiro.

Ao chegar, ele foi falar com uns amigos, que pelo visto já estavam esperando por ele. Eram duas garotas e um garoto, muito legais e rapidamente peguei amizade com todos. Ficamos em uma mesa bem reservada e pedimos bebidas e uns petiscos, mas eu estava só tomando refrigerante mesmo. A princípio eu pensei que eles fossem um casal, mas depois fiquei sabendo que eram só amigos mesmo. Ninguém ficou bêbado, pois a ideai era só sair para conversar um pouco, como velhos amigos que eles são. Por volta das 22 horas, pagamos a conta e todos iam para outro lugar, onde eles costumavam ir sempre que estavam juntos, mas Thiago falou que não iria desta vez, pois tinha que me levar para casa.

Chegando em casa, chamei o Thiago para subir e ele perguntou se teria algum problema. Eu falei que não e se meu pai chegasse, ele ficaria em meu quarto quietinho, que meu pai pensaria que eu estava dormindo e não iria abrir a porta, pois ele nunca entra no meu quarto quando estou dormindo. E quando meu pai dormisse, eu daria um jeito de ele sair de casa. Depois de convencer ele, entramos no meu quarto e eu não queria perder tempo, queria que minha primeira vez fosse especial e ele estava fazendo de tudo para torna-la assim.

Thiago tirou sua camisa e deitou em minha cama, cheguei perto dele e ele puxou meu braço, fazendo meu corpo inclinar, colocando minha mão em seu membro, que já estava muito duro, feito rocha. Comecei alisando seu pau que pulsava por dentro da calça, fazendo Thiago fechar seus olhos e encostar sua cabeça no travesseiro de tanto prazer. Aos pouco fui abrindo sua calça e revelando aquele pau que eu já conhecia, mas ainda queria provocar mais um pouco e fui lamber seus mamilos. Enquanto lambia seus mamilos, fui retirando sua calça e ele também ajudou, até tirar tudo, deixando ele completamente nu. Acho que ele já não estava mais aguentando e forçou minha cabeça para baixo, como um sinal para que eu começasse a chupar seu membro.

Comecei a chupar seu pau, que já soltava aquele líquido lubrificante, passando a língua em toda sua extensão e ao redor da sua cabecinha rosada. Neste momento, Thiago soltava pequenos gemidos e ainda continuava com os olhos fechados, hora colocava sua mão em meu cabelo, forçando para engolir tudo, hora batendo com seu membro em meu rosto. Foi então que comecei a chupar suas bolas, que não tinha nenhum pelinho, assim como todo o corpo dele, que era lisinho, sobrando apenas alguns pelos em cima do seu pau, que estavam levemente aparados. Enquanto chupava suas bolas, passava minhas mãos em seu peitoral e ele pressionava ainda mais minha cabeça.

Depois de um tempo fazendo aquilo, ele se inclinou e começou a puxar minha camisa, aproveitei e tirei toda minha roupa e ele falou:

Thiago: Meu, você tem uma bundinha bem redondinha, muito gostosa.

Eu realmente sempre tive um bumbum redondinho e firme. Continuei chupando seu pau e Thiago já estava alisando minha bunda, dando leves tapinhas. Ele estava se soltando mais, na verdade nós dois, e eu comecei a sentir seu dedo invadir meu buraquinho, estava muito bom aquilo. Depois ele colocou mais outro dedo, na tentativa de ir acostumando meu cuzinho para receber o seu membro grande e grosso.

Estava chupando o pau dele, quando ele começa a se mexer e fica em pé. Tirou uma camisinha do bolso e perguntou se eu sabia colocar. Eu falei que iria tentar e comecei a colocar a camisinha em seu membro. Quando coloquei, ele me mandou ficar de pé e inclinar meu corpo, colocando minhas mãos em cima da cama e levantando meu bumbum. Thiago ficou atrás de mim e começou a passar seu dedo melado de cuspe em meu cuzinho, para lubrifica-lo. Senti um arrepio na espinha quando ele encostou a cabeça do seu pau na entradinha do meu buraquinho e começou a forçar. Ele foi colocando devagarinho, com calma, mas nada daquilo estava adiantando, pois a dor foi muito grande. Segurei com firmeza o lençol da cama, mas não chorei e nem gritei, fiquei apenas parado, suportando aquela dor terrível.

Aos pouco ele começou a bombear em meu cuzinho, que foi se acostumando com o tamanho do membro. Depois de um tempo, Thiago começou como estocadas fortes e eu já estava sentindo mais prazer, do que dor. Com suas investidas mais violentas, comecei a sentir suas bolas baterem em minha bunda, assim como seus pelinhos. Aquilo estava muito gostoso, já estava até gemendo com seu pau cravado em no meu cuzinho e comecei a sair daquela posição, inclinando meu corpo para encostar-se ao seu, ficando em pé e sentindo seu peitoral grudando em minhas costas. Foi maravilhoso sentir sua respiração ofegante em minha nuca e ouvi-lo dizer sacanagens em meu ouvido.

Depois de um tempo naquela posição, Thiago me colocou de frango assado na cama e começou novamente com suas estocadas em meu cuzinho. Era maravilhoso ver aquele homem na minha frente, tendo todo o controle sobre a situação e com sua cara de prazer. As pontas do cabelo dele já estavam molhadas pelo suor, assim como o seu corpo, que liberava aquele seu cheiro incrível de macho, misturado com seu perfume. Eu não perdia tempo e ficava passando minhas mãos em seu peitoral e em seus braços fortes. Quando comecei a passar as mãos em suas costas, também fiquei pressionando para seu corpo encostar ao meu e ele em meio à excitação do momento, foi cada vez mais chegando perto do meu corpo. Foi então que eu sinto seus lábios beijarem os meus e eu comecei a corresponder seu beijo. Ficamos assim, nos beijando e ele com suas estocadas, até que sinto seu corpo estremecer e ele soltar um grande urro, intercalado com os beijos. Eu que já estava me masturbando, gozei praticamente junto com ele. Aquilo foi realmente muito bom, foi uma das melhores experiências da minha vida até então.

Depois que ficamos uns minutos deitados na cama, pela exaustão e cansaço, levei o Thiago até o banheiro e começamos a tomar banho. Não rolou mais nada no banho e nem beijos, estava achando estranha a forma que ele ficou depois do sexo, parecia que ele tinha ficado frio comigo. Voltei para meu quarto primeiro que ele, ainda sem entender o que estava acontecendo, mas quando ele chegou eu perguntei o motivo dele ter ficado assim.

Eu: Thiago, o que aconteceu? Você parece que não gostou do que aconteceu entre agente.

Thiago: Nada não cara. Mas só agora acabei percebendo que já tá tarde e seu pai pode chegar a qualquer minuto. E relaxa que eu gostei muito do que rolou aqui.

Ele terminou de dizer aquilo com seu sorriso safado do rosto. Mas agora eu quem estava preocupado, pois o Thiago estava certo, meu pai poderia chegar a qualquer momento. Então o deixei terminando de vestir sua roupa e fui à cozinha beber água, na volta, olhei o bloco de anotações do meu pai, que estava em cima da mesa e escrevi uma pequena mensagem para Thiago. Quando acabei de escrever, coloquei o bloco de anotações em cima do sofá da sala. Quando volto para o quarto, ele já tinha acabado de colocar sua roupa pegou a chave da moto e os dois capacetes e falou que achava melhor ir logo. Eu concordei e fui até a sacada da frente, para ver ser o carro do meu pai não estava vindo e falei que ele poderia sair que “a barra estava limpa”. Mas quando ele foi passando pelo sofá eu falei:

Eu: Olha só o bloco de anotações do meu pai!

Ele olhou para o sofá e depois direcionou seu olhar em minha direção, com uma expressão de quem não estava entendendo nada. Foi então que eu falei:

Eu: Acho melhor você olhar o que tem escrito na última folha.

Eu já estava com um sorriso no rosto e ele ainda sem entender nada, pegou o bloco de anotações e leu a mensagem que dizia:

“Gostei muito da minha primeira vez e você tornou ela muito especial.”

Ele acabou de ler com um sorrisinho safado no canto da boca, rasgou a ponta da folha que estava escrito a frase e guardou no bolso da sua calça. Ele foi chegando perto da escada, quando segurei sua mão e com minha outra mão peguei em sua cintura e o beijei. Não sabia se ele iria gostar daquilo, pois até então, Thiago só tinha ficado com meninas e aquilo tudo era muito novo para ele, mas ele correspondeu, não foi lá um grande beijo, mas deu para sentir o sabor de seus lábios. Terminamos de nos beijar e ele falou que eu era “louco”, que meu pai poderia chegar e ver aquilo pela brecha do portão, que ficava na parte de baixo da escada, dando acesso para a rua. Mas eu não estava com a cabeça para avaliar tal situação. Thiago foi para sua casa e eu não consegui dormir naquela noite, pois fiquei pensando em tudo que tinha acontecido.

No outro dia, era um domingo e voltei para Campo Grande, já contando os dias para voltar. Passei alguns finais de semana sem ir a Dourados, pois não queria voltar muito rápido para não desconfiarem, então depois de um tempo, resolvo ligar para meu pai, para saber qual final de semana eu poderia ir, mas ele sempre tinha um compromisso marcado em outras cidades e eventos que ele participava. Já iria fazer quase dois meses que eu estava em Campo Grande, quando meu pai ligou e falou que eu poderia ir no próximo final de semana. Fiquei muito feliz e foi correndo comprar minha passagem, afinal, estava com muitas saudades do Thiago, porém, em todo esse tempo que fiquei longe dele, não liguei e nem mandei torpedo, pois não queria transparecer que estava “caidinho” por ele.

Mas quando cheguei a Dourados, tive uma surpresa desagradável. Meu pai informou que o Thiago não trabalhava mais no mercadinho. E pior, ele não morava mais na cidade! Meu pai explicou que ele foi para o Exército e que tinha se mudado para o Rio de Janeiro, pois lá ele teria mais oportunidade de crescer dentro das Forças Armadas. Aquilo foi como uma flechada que atravessou meu peito, pois muito possivelmente, nunca mais iria ver o Thiago novamente. Disfarcei não ter interesse em saber da vida de Thiago e mudei de assunto rapidamente, talvez na esperança de apagar da minha cabeça, tudo o que tinha acontecido entre nós dois. Mas foi inevitável, falei mais um pouco com meu pai e fui para casa, entrando no meu banheiro e chorei um pouco, apenas deixando as lagrimas caírem, sem fazer barulho. Depois tomei um banho e fui deitar na minha cama. Tentei ligar para o celular de Thiago, mas uma mensagem da operadora dizia que o número não existia, pois certamente com a mudança para o Rio, ele deveria ter mudado de número. Aquele final de semana foi horrível, assim como os outros em que voltei para a casa do meu pai e relembrava tudo que tinha acontecido.

Tudo o que aconteceu entre Thiago e eu foi muito intenso e muito gostoso. E ele saiu de cena sem se despedir, mas talvez tenha feito isso para não me machucar, pois eu era muito novo e estava aos poucos e sem perceber, ficando cada vez mais apaixonado por ele. Aquela paixão de adolescente, que é forte e avassaladora, que não tem medidas e nem pensa nas consequências. Então hoje eu vejo que foi melhor assim, pois eu estava ficando apaixonado por alguém que certamente, não poderia corresponder meus sentimentos e ele sabia disso.

Estou hoje aqui relembrando essa história, pois esses dias, eu estava mexendo em umas coisas na casa do meu pai e encontrei aquele velho bloco de anotações, que o meu pai nem usava mais e que estava esquecido, em baixo de uma pilha de papeis. Quando tirei a poeira de cima do bloco de anotações, olhe na última página e lá estava à folha com canto rasgado, assim como nosso romance, que estava rasgado para sempre.

FIM!

***

Gente, este foi o último capítulo da minha primeira série, que como já tinha falado, seria curta. Espero que tenham realmente gostado da série e gostaria de me desculpar por possíveis erros de português, que por algum motivo não notei. Peço que votem e comentem, diga o que acharam, pois assim eu vou saber o que mudar nos próximos contos e séries. A opinião dos leitores é sempre muito importante para quem escreve. Ainda tenho outras histórias para contar, mas preciso saber se vocês gostariam de ler. Muito obrigado a todos que leram, votaram e comentaram nesta séria. Abraço e até a próxima!

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