Estava um tormento minha vida sem o Gustavo. Eu fiquei uma semana sem ir pra faculdade. As vezes eu chorava. Meu pai tinha me dado um carro. Finalmente. Fernando me ajudou a escolher. Escolhi o mais bonito uma Kia Soul branco. Amo esse carro.
Minha mãe estava estranha. Ela parecia me esconder alguma coisa. Meu pai vivia focado no trabalho. Depois do que aconteceu, ele falou que não se relacionaria com mulher tão cedo. Sabrina não deu noticias. Amem. Lukas me contava que Letícia vivia agarrada com Fernando. Falava pra todo mundo do filho deles.
Resolvi que voltaria pra faculdade. Não iria mais chorar por ninguém. Era segunda-feira, eu estava em casa almoçando. Minha mãe tinha me ligado falando que não almoçaria em casa. Fiquei pensando se ela já estava namorando alguém. Que ela seja muito feliz.
A noite me arrumei e fui pra faculdade. O transito não ajudava muito. Queria chegar cedo pra não ver a Letícia agarrada com Gustavo e se gabando que eles teriam um filho lindo. Apesar de ser uma vaca, Letícia era sim muito bonita.
Quando cheguei, tinha muita gente do lado de fora. Deixei o carro na estacionado na calçada. Olhei para os lados e nenhum carro. Eram duas ruas. Ouvi o sinal tocar e corri. Um carro veio em minha direção. Alguém me empurrou e se jogou comigo no chão. Cai por cima de um garoto. Ele era lindo. Ele me olhava e sorria. As pessoas começaram a tumutuar. Ele levantou e me estendeu a mão.
- Melhor prestar atenção da próxima vez. – falou. – Não vou estar sempre ao seu lado. Prazer, Harry.
- Federico. – falei. Fiquei reparando o quanto ele era bonito. Os cabelos arrepiados, os olhos verdes. Ele era forte, não tão forte. Era magro e definido. Um sorriso encantador. – Desculpa o incomodo.
- Prazer vem depois. – falou. Ele ria. Um sorriso sexy e cafajeste. Ri.
Vi Luana e ela correu até mim.
- Quase. – falou. – Me contaram o que aconteceu. Parece que não tem juízo. Se você fosse atropelado de novo eu terminava de te matar.
- Calma. – falei. Ela falava tudo muito rápido. – Eu to bem.
- Alguém viu quem fez isso? – perguntou ela pra todos que estavam ali. – Anotou a placa do carro?
- Era uma mulher. – falou uma menina.
- Eu sei quem era. – falou um garoto. – foi a Sabrina Castro, a ex mulher do seu pai.
Vagabunda. Pensei que aquela cobra já estava no quinto dos infernos. Com certeza ela não iria me deixar em paz. Ela sabe que fui eu que acabei com o plano dela.
- Liga pra policia. – falou Luana. – Eles tem que pegar essa vaca. Isso é tentativa de homicídio.
Entramos pra dentro do compus. Fui tomar uma água. Lembrei que era aula da Ester. Corri pro elevador.
Cheguei na sala. Bati na porta e Ester veio. Ela abriu a porta e me encarou.
- Você é um dos meus alunos preferidos, mas sabe que eu não suporto atrasos. – falou ela.
- Eu até que cheguei cedo. – falei. – Mais tentaram me matar bem ali na porta da faculdade.
- Quem fez isso? – perguntou ela. – E você tá bem?
- Estão dizendo que foi a ex mulher do meu pai, a Sabrina. – falei. – E está tudo bem. Um rapaz me ajudou.
- Vamos entrar. – falou.
Entramos e fui pro meu lugar. Lukas perguntou o motivo do meu atraso e falei tudo pra ele. Ele ficou assustado.
- Você não sabe o melhor. – falei. – Um rapaz lindo me ajudou. Ele é tão gatinho.
- E você gamou por ele. – falou rindo.
- E você com o Edu? – perguntei.
- Tá indo muito bem. – falou. – Tive minha primeira vez esse final de semana.
- Você era virgem? – perguntei. Ele ficou vermelho.
- Sim. – falou. – Eu sou meio princesa, sabe? Sempre sonhei com um príncipe encantado. E eu tenho certeza que o Eduardo é o meu príncipe.
Rimos.
Quando a professora Ester falou que eu era um dos melhores alunos dela, ela não brincava. Eu era seu assistente. Ela sempre me pedia pra ajuda-la a carregar alguma coisa.
Na hora do intervalo ela me chamou em sua mesa.
- Preciso que você faça algo por mim hoje. – falou. – Será seu castigo por ter chegado atrasado.
- Pode falar. – falei.
- Quero que apresente a faculdade ao meu filho. – falou. – Ele acabou de chegar dos Estados Unidos. Estava morando com o pai.
- E onde ele está? – perguntei.
- Deve estar lá na lanchonete. – falou. – Ele me mandou uma mensagem e disse que estava na mesa 22. Vou te acompanhar até lá.
Saímos da sala e fomos pra lanchonete. Passamos pelos alunos. A professora, por ser muito bonita, recebia muitos elogios quando passávamos. Ela levava na brincadeira. Chegamos na mesa 22. Gustavo estava na mesa ao lado.
- Harry. – falou minha professora. Lembrei do nome. O garoto se virou. Era meu herói. – Esse aqui é o Federico, ele é meu melhor aluno. Vai te apresentar a faculdade.
- A gente já se conhece. – falou ele. Ele olhava pra mim e ria.
- Serio? – falou ela.
- Sim. – falei. – Ele é meio que meu herói. Foi ele que me salvou de ser atropelado.
- Hum. – Ester olhou pra gente e riu. Rimos. Ela saiu. Ficamos nos encarando. Ele estava sozinho na mesa.
- Você não quer ir pra mesa onde meus amigos ficam? – perguntei.
- Eu vou pra onde você for. – falou. Gustavo que estava sentado na mesa ao lado se levantou. Me encarou e saiu.
Eu e Harry ficamos cada vez mais próximos. Ele cursava administração. Morava com o pai nos Estados Unidos e resolveu vir morar com a mãe. Ele tinha 20 anos e tinha terminado um relacionamento de 3 anos.
- E você ainda ama ela? – perguntei.
- Quem disse que é ela? – falou. – Eu sou gay.
Minha cara foi no chão.
Depois de uma semana já estávamos ficando. Ele era tão lindo. Uma vez ele me deu um selinho na lanchonete. Todos viram. Gustavo me olhava. Eu tentava disfarçar, mas sempre olhava pra mesa onde ele estava com os amigos dele.
Uma vez eu fui no banheiro. Sai da cabine e Gustavo estava lá, encostado na pia. Ele me olhava. Passei por ele e comecei a lavar as mãos.
- Pelo visto já arrumou outro. – falou ele.
- Isso não te interessa. – falei. – E o seu filho? Tá tudo bem com ele? È menino ou menina?
- É um menino. – falou.
- Otimo. – falei. – Vai poder jogar futebol com ele.
Ia saindo e ele me puxou. Me prendeu em seus braços. Me deu um beijo de tirar o fôlego. Eu amoleci em seus braços. Eu estava com tanta saudade daquele corpo, aquela boca. Ele me soltou. Foi até a porta e a trancou. Me pegou no colo e me colocou em cima do balcão da pia. ficamos nos beijando. Tirei sua camisa, ele tirou a minha. Desci da pia e abaixei sua calça. Sua cueca estava inchada. Passei a mão em seu pau. Mordi. Abaixei a cueca e abocanhei aquele mastro. Chupava muito. Ele fodia minha boca. Subi e beijei sua boca. Ele me colocou de frango assado em cima da pia e me fez um cunete. Eu gemia, puxava seus cabelos. Cuspiu na cabeça de seu pau e foi enfiando. Gemeu.
- Eu te amo. – falou. Ele olhava dentro dos meus olhos.
- Te amo. – falei.
Ele começou a acelerar o vai e vai. Metia forte. Parecia estar sedento, eu também estava. Ele me virou, colocou minha perna em cima da pia, metia em mim. Eu estava em pé. Nos olhávamos no espelho. Gemíamos de tesão. Ele me beijava. Gozei.
- Vou gozar. – falou. Abaixei e abocanhei seu pau. Ele gemeu. Senti os jatos. Ele gozava muito. Engoli toda a porra dele. Lambi seu pau.
Nos vestimos e eu peguei um papel guardanapo. Limpei minha boca. Eu olhava pro espelho. Ele estava atrás de mim. Um arrependimento me bateu.
- Eu não quero ser o amante. – falei. Nos olhávamos através do espelho.
- Eu não quero que você seja. – falou. Chegou por trás de mim. Beijou meu pescoço. – Eu quero que você fique comigo. Sempre. Lembra?
- Mas você vai ser pai. – falei.
- Que droga Federico. – falou. Ele me soltou. – Você tem que tocar nesse assunto? Logo agora.
- Isso não vai acontecer de novo. – falei.
Corri pra porta e abri. Ouvi ele gritar meu nome. Minha cabeça estava um turbilhão.
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Sei que muita gente ficou confusa e não gostou do capitulo. Percebi que ficou meio sem nexo mesmo. Bom, deixa eu explicar, aquele cap que eu postei primeiro, era um alternativo pra acabar logo com o conto. Depois de muito pensar, eu decidi que continuaria, então postei aquele, que era o que eu já tinha escrito antes. Estão acontecendo muitas coisas nesses ultimos dias e então não se assustem se em um dos caps estiver escrito "final". E aqueles que não gostaram ou acharam confuso, minha mil desculpas. Ninguem consegue ser 100% perfeito, eu tento, mas é impossivel. Bjs e até qualquer hora.
