Mais que bons amigos.5

Um conto erótico de Homem Sério
Categoria: Homossexual
Contém 1978 palavras
Data: 24/01/2015 12:20:50

Adormeci por mais um tempo e acordei já com um certo movimento silencioso pela casa. Deixei o Adam dormindo e fui até o outro quarto e dormi mais um pouco. Quem me acordou desta vez foi o Adam. Deitou em cima de mim na cama e me acordou com muito carinho. Despertava com um sorriso e me sentindo feliz.

Felizmente, ficamos mais um pouco na cama, quando ouvi vozes mais altas e mudei de cama. Rimos muito da situação, não fomos pego.

Lembrei que o Adam tinha dito ontem cedo e perguntei para ele: por que você me falou que tinha sido babaca comigo?

Ele: “nada não”.

Eu: fala logo.

Ele: “bobeira, uma babaquice minha, mas não é nada.”

Insisti e ele disse que estava querendo gozar naquela hora na manhã de ontem e eu o deixei, depois ficou com vergonha de ter agido assim.

Eu ri, não achei nada demais, mas senti que ter cuidado com as pessoas é muito importante. Falei que ia levantar e tomar café com os meus pais, ele disse que iria me acompanhar. Mas, meus pais já tinham saído da mesa, só meu pai que voltou e ficou de papo com a gente. Comentou das festas de ontem, que a mulherada ficou assanhada com a nossa presença. Meu pai é muito boa praça, acho que se ele soubesse do que esta acontecendo eu e o Adam, ele não me abandonaria, poderia ficar decepcionado por uma tempo.

Ficamos a sós em casa até por volta de 10 e 30 da manhã. Só a dona Lourdes que estava lá em casa, pois minha mãe a contratou para fazer um almoço da roça para gente. Duas amigas que estavam na festa da noite anterior também iriam almoçar lá.

Almoço nestes lugares tem que ter comida farta, porque a qualquer hora pode chegar mais alguém e comida não podia faltar. E claro que isso aconteceu, apareceu para almoçar mais duas pessoas, seu Antônio e o seu sobrinho Pedro, ele estudava na federal também. Ele ficou conversando comigo e o Adam, era um cara legal. Passou um tempo, meu pai, que pensei que estivesse de ressaca, já foi abrindo uma cervejinha e servindo todo mundo. O almoço ficou pronto um pouco depois de uma da tarde, almoçamos e ficamos de papo. E chegaram duas das meninas que estavam no churrasco na tarde de ontem, as duas eram maiores gatas. Como eram conhecidas do Pedro o usaram para também ficarem mais próximas da gente.

Digo isso porque essas meninas tem a manha de chegar nos caras quando elas se interessam e quer saber a tal da Leticia caiu matando pra cima do Adam e ele correspondeu. O meu papo com o Pedro e a Bibi também esta indo bem.

O Pedro é um cara diferente dos nossos amigos do cotidiano, Ele é um cara inteligente e transmite uma ingenuidade. Ele tem um pensamento articulado, mas fala de uma maneira simples. Tem um olhar transparente, como se ele deixasse você vê-lo, sem muitas defesas. Ele é um ano mais velho do que eu, tem vinte quatro anos.

Fisicamente ele é um cara atraente, menor que eu, deve ter 1,75, pinta que pesa 72kg, pele bronzeada, barba feita, mas é possível perceber que ele tem uma barba cerrada. Tem um queixo proeminente e afilado. Lábios finos em uma boca pequena. O nariz é alongado e também afilado. Olhos jabuticaba, cílios grandes e as sombras celhas escuras. Usava o corte do cabelo militar.

Pedro e Bibi são amigos de infância, ela e Leticia são amigas da PUC e curtem uma balada. Eles não se encontram muito no fim de semana porque o Pedro quase todo finde vem para a roça e elas ficam na cidade. Este fim de semana foi um grande encontro entre todos.

Leticia xavecou o Adam e o levou até a casa de alguém para mostrar alguma coisa para ele.

Adam chegou perto de mim e disse: “Amigão, vou dar uma chegada com a Lê ali e volto em seguida, ela quer me mostrar uma parada.” Desculpa esfarrapada, eu sei. Por algum motivo a Leticia, Lê para os íntimos se tornou uma mulher muito atraente para mim também.

Bibi não resistiu e deu um sorriso malicioso, perguntei por que do riso? Depois que eles saíram e ela disse que a Lê só falava do Adam, que passou a noite inteira falando dele, como ele era bonito, atraente e que parecia ser inteligente. Eu e o Pedro rimos.

Bibi era maior gata também, ela era apresentadora de um dos telejornais da escola de comunicação. Ela era loira de cabelos curtos, na altura da nuca. Possuía uma voz rouca, que saiam de uma boca de um vermelho pálido. Tinha um olhar que fugia o tempo todo, parecia sempre fora do alcance.

Ela saiu de perto de mim e do Pedro e eu fiz um movimento com a cabeça, como se fosse uma interrogação e o Pedro me entendeu e respondeu: “preocupa não, cara, ela é doidinha assim mesmo.” Como ele tivesse interpretado os meus pensamentos, mas depois pensei quem sabe ela é doidinha mesmo. Risos.

Todos trocamos os telefones e falamos muito do que fazíamos e onde íamos com mais frequência. Bibi e Lê conheciam este bar perto da minha casa que fica aberto até tarde, já o Pedro não. Falou que topava ir lá com a gente qualquer noite destas.

Começou aparecer um lanchinho, tira gosto e já eram 5 horas, passou um pouco voltaram o Adam e a Lê. Ele veio logo contando da casa escabrosa que foram que eu já devia conhecer. Rimos e ainda bebemos mais.

Chegou a hora de voltar para a casa, todos se despediram e minha mãe ajuntou as coisas e nós arrumamos nossas mochilas e partimos. Chegamos dez horas da noite, minha mãe que veio dirigindo porque foi à única que não bebeu e ela é lenta. Deixamos o Adam na casa dele.

Um pouco depois que estávamos em casa meu cel toca e era o Adam querendo papo. Ficou perguntando da Bibi, se eu dei bola pra ela e outras curiosidades bem bobas. Não perguntei nada da Leticia e estava a fim de desligar e dormir, estava cansado. Dei linha nele e falei até amanhã.

Na segunda nosso encontro foi sem nenhum alarde, como se estivéssemos ensaiando os próximos passos. Quarta-feira, saímos os dois sozinhos e rolou uns beijos, fiquei com muito tesão, fiquei a fim de gozar, mas ele amarrou, ficamos nos beijando, eu de pau muito duro e roçava nele, mas ele não quis ir para nenhum lugar para ficarmos mais a vontade.

Voltei para casa com a cueca quase esporrada, tinha melado muito.

Adam saiu com as meninas na quinta e não me falou nada. Mas, Bibi tinha me chamado, achei melhor não ir. Sexta eu sai com outros amigos e foi muito divertido, também não falei nada com o Adam. Sábado acordei mais tarde, descansei, um pouco antes da hora do almoço, meu pai recebeu um telefonema lá do sítio relatando um probleminha e que ele teria que ir lá. Minha mãe já tinha outros planos e ele me chamou para ir, topei, achei bom sair fora da cidade mesmo que fosse por poucas horas.

Fomos logo em seguida, o tempo mudou o céu ficou pesadão, nuvens de tempestade se manifestaram na estrada. Chegando lá vi o Pedro fazendo uma trilha de bike. Ele curte muito a vida no mato. Por isso faz biologia e é estagiário em uma empresa que trabalho com o meio ambiente. Ele curte trilhas em trekking e escaladas. Aquele bronzeado avermelhado dele tem razão de ser, pelas horas de trabalhos ao ar livre, em contato direto com a natureza.

Meu pai buzinou para ele e fomos resolver as pendencias. Antes da seis horas já estávamos livres e um compadre do meu pai chamou para tomar uma branquinha especial. Meu pai que adora uma farra me olhou e eu só ri, o deixando a vontade para decidir. Neste mesmo momento, vem surgindo o Pedro subindo a rua em nossa direção.

Ele usava bermuda, camiseta e sandália.

Ele foi aproximando e cumprimentando a todos e chegou perto de mim e disse: “oba, beleza? Não te esperava te ver aqui neste fim de semana.” “Não saiu com as meninas? Elas me falaram ontem que iam sair juntos com você e seu amigo.”

Quando ia responder vi o pé esquerdo dele em parte enfaixado e perguntei o que houve?

Pedro: “Um pequeno corte, mas não foi nada.”

Ri e respondi sobre o que ele me havia perguntado, quem ontem fiz um outro programa e sabia que hoje eles iam sair, mas estava não tinha ficado muito entusiasmado.

Começamos a beber, eu tomei cerveja o meu pai, seu Antônio e o Pedro tomaram cerveja e cachaça.

Perguntei ao Pedro: você curte uma cachacinha?

Ele rindo respondeu: “Aqui sim, te confesso que lá na cidade não”

Eu: e você é um apreciador?

Pedro: “Então, conheço o processo de fabricação, curto tomar numa prosa, a famosa para abrir o apetite, mas nunca bebo de descontrolar.” “Quando misturo tudo ou em uma festa com os amigos posso até ficar mais bêbado.”

Papai ligou para minha mãe e falou que íamos demorar minha mãe que não é boba nem nada, mandou a gente ficar por aqui, se fossemos beber. Nada de voltar pela estrada depois de tomar uma e que pela manhã levantássemos cedinho e voltássemos para casa.

Eu topei, meu pai ficou muito feliz e chegou mais outro amigo dele e ficamos nós cinco. Passou um pouquinho dona Su, mulher do seu Toninho chegou e falou que ia fritar uma carne para nós e porque homem quando junta para beber esquecem de comer e depois passa mal.

Nós já tínhamos pegados alguns tira-gostos na dispensa, tipo palmito, azeitona, salaminho e ficamos de conversa. Pedro estava com um cheiro de banho tomado que era muito agradável. Ele cada vez mais concentrava aqueles olhos pretos dele sobre mim, pareciam que me olhava lá no fundo.

Eu e o Pedro nos isolamos do resto da turma e iniciamos uma conversa truncada, cheia de frases a serem decifradas. Queríamos respostas sobre nossas vidas intimas, mas que nenhum tinha vontade de perguntar. Ele falou de novo do Adam, sem pronunciar o nome dele: “e o seu amigo, não quis vir com vocês?”

Eu respondi que nem tinha falado com o Adam que estava vindo.

Pedro: “mas, vocês são muito amigos, não é?”

Sim, eu disse, essa semana, estamos fazendo programas diferentes.

Pedro: “vocês se parecem muito, jeitão de muito chegados, parecem que olham para as mesmas coisas.” “Achei que você também tivesse ficado interessado na Lê.”

Eu ri e disse: você é bem observador, hein, rapaz? Rindo.

Ele me pareceu meio sem graça e riu também.

Perguntei se ele não estava namorando e ele respondeu que não, mas, que achava que estava a fim de alguém.

Eu falei: opa, então, tem uma felizarda ai, pretendente?

Ele espertamente virou o jogo e perguntou: “ah, você acha que seria uma pessoa que eu curtisse?”

Sim, não seria? Rimos.

Voltou o assunto da cachaça e comemos o que a dona Su preparou. Ele falou que além de uma cachacinha tinha outra coisa que ele curtia quando estava naquela vida tranquila da roça.

Perguntei o que e ele respondeu um baseadinho, um fuminho. Rimos.

Pedro: “A fim de experimentar um tapinha comigo?”

Eu meio sem saber o que responder, mas também afim de uma aventura, experiência nova aceitei.

Ele falou: “vamos chegar lá em casa, minha mãe tá fora, vai dormir na casa da minha irmã hoje e estou só lá, vamos lá?”

Falei com o meu pai que daria uma chegada a casa do Pedro com ele e meu pai disse ok.

Fomos...

Amigos espero que vocês comentem e me falem se estão curtindo.

Abração a todos.

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Comentários

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Faço minhas as palavras do Rocker Luka. Beijinhos e até o próximo!

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Não sei se a forma que está tomando esse conto é a mesma que voce queria dar no início. Senti falta da relação entre você e o Adam, não tenho certeza da química entre você e o Pedro, mas também não sei se o Adam merece tanta atenção depois de segredar a saída com as meninas. Cadê aquele tesão do início?

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