Encontro no ônibu

Um conto erótico de Tapete
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2368 palavras
Data: 25/01/2015 16:40:22
Assuntos: Sadomasoquismo

Era uma típica noite de inverno, após um dia cansativo, Marcos estava dentro do ônibus retornando para a cidade onde mora, como faz todos os dias. Ele mora distante da cidade onde trabalha, o que o força a dormir durante a semana na cidade onde trabalha e voltar para a família no fim de semana. Usava um terno azul com camisa branca, mas a gravata vermelha já havia saído do pescoço e ido para o bolso do paletó.

Estava no penúltimo banco na fileira esquerda na poltrona do corredor e não havia mais ninguém. Assim que se acomodou, já retirou os sapatos pretos, ficando somente de meias pretas e finas. A semana havia sido cansativa demais. Os poucos passageiros concentravam-se do meio para frente e isso dava-lhe a certeza de mais uma viagem tranquila e calma. Seriam pouco mais de três horas de viagem onde, por falta do que fazer, acabaria dormindo. Os passageiros já haviam terminado de entrar e o motor e o ar já estavam ligados, mas, como as luzes ainda estavam acesas significava que ainda faltava mais alguém.

De repente, entra Luana, a última passageira que estava faltando. Usava calça jeans preta e camisa preta, um sobretudo, também preto, que contrastava com seus cabelos loiríssimos e olhos azuis. Se destacavam as botas pretas e bastante polidas. Eram botas de montaria com solado de borracha, salto baixo e cano alto indo quase até o joelho. Ela estava cansada e com a cabeça na nuvem de problemas do serviço e, por isso, nem percebia que andava calma e majestosamente, indo para o seu banco que também era no penúltimo banco, só que do lado direito do ônibus. Ela nem percebeu que chamou muito a atenção de Marcos que acompanhava cada passo dela até ela se acomodar em seu banco.

As luzes se apagam e a viagem começa e Marcos se distrai com a paisagem e seus pensamentos. Após 20 minutos de viagem, já estavam na autoestrada, quando Marcos percebeu que Luana havia dormido. Ela havia se acomodado nos dois bancos fazendo o sobretudo de cobertor e as pernas levemente esticadas, deixavam as botas um pouco para fora dos bancos, deixando as solas bem a vista. Aquilo mexeu profundamente com Marcos, que nutria uma personalidade secreta de submisso e masoquista. Ele adorava sapatos femininos e, em especial, botas. Tinha verdadeira fascinação por botas e, desde que Luana entrou, percebeu que ela estava de botas. Naquele momento olhou rapidamente para o conjunto todo, mas, fixou os olhos nas botas e, agora, lá estavam elas: A disposição dele, repousando e mostrando toda a sua beleza. Olhando para as solas, ficou com a boca cheia d’água. Queria sentir o gosto. Tinha que sentir o gosto!

Marcos observou que os passageiros pareciam todos dormir lá na frente e que eles estavam sozinhos lá no fundo. Observou que Luana parecia dormir em um sono pesado. Não resistiu. Num ímpeto saiu do seu lugar e se ajoelhou no corredor do ônibus, ficando com o rosto bem perto da bota. Já dava para sentir o cheiro forte do couro denotando que a bota era nova. Mas, em contradição a sola parecia muito suja, toda empoeirada e com bastante impurezas. Aquela cena deixou ele louco de tesão.

Tomou coragem e aproximou o rosto e pode sentir o cheiro forte da sola. Cheiro de poeira e sujeira que contrastavam com o brilho e a limpeza do resto da bota. Estava se deliciando com a proximidade do rosto dele com a sola da bota dela, quando um movimento do ônibus, que estava em alta velocidade na estrada, balança levemente o ambiente e então acontece: O rosto dele toca na sola! Que momento mágico para ele poder sentir a sola. Marcos não resiste e começa a beijar a sola de leve. Começa a ensaiar uma lambida. Neste momento, estava divido entre o tesão que já tomava conta do seu ser, com a noção, quase vencida, de que havia muita sujeira na sola e que ele não fazia ideia onde Luana havia andado até aquele momento. Novamente, o balanço do ônibus parece colaborar com a situação e quando Marcos está com a língua para fora ensaiando uma lambida, o movimento do ambiente joga a bota contra o rosto do Marcos esfregando a língua dele fortemente na sola. O gosto amargo invade sua boca e ele finalmente sente o gosto da sola. O gosto da sola da bota dela. Isso termina por apagar qualquer noção de perigo e, dominado pelo tesão, Marcos passa a lamber freneticamente a sola da bota. O gosto amargo e a terra já haviam tomado conta da boca dele, deixando-o completamente dominado pelo tesão.

Neste momento, Luana acorda e sente alguma coisa mexendo nos seus pés. Ela abre os olhos sem se mexer e percebe a cena: Aquele rapaz que ela havia visto ao entrar no ônibus estava lambendo a sola da bota dela. Ela podia sentir com os pés o movimento da língua dele por baixo da sola. No mesmo instante, ela lembrou dos lugares onde havia passado: poças de água suja, poeira, asfalto da rua, tapetes sujos e até urina em banheiros. Luana era adepta do SSC (São, Seguro e consensual), mas, naquele momento, não teve ação a não ser curtir o tesão de ter um homem limpando a sola da sua bota com a língua. Aquilo deixou ela muito excitada! Ela, que tinha alma de DOMME, nunca ordenaria que um escravo lambesse uma bota dela que estivesse tão suja quanto a dela estava naquele dia. Mas, ante o ato espontâneo daquele verme, que lambia a sola tão freneticamente e, ao mesmo tempo, tendo o cuidado de não tocar no couro do resto da bota, preservando-a limpa e intocável como antes, se sentiu poderosa e começou a ficar molhada de tesão.

Marcos nem percebeu que Luana já estava acordada e prestando atenção na sua aventura. Ele continuava lambendo as duas solas, que, a esta altura, já estavam completamente molhadas e limpas. Ele já havia comido toda a sujeira e isso deixava ele muito excitado. Tudo estava indo bem, quando, Luana resolve mudar o jogo. Empurra Marcos com um leve chute no rosto, que, surpreso, cai sentado no chão do ônibus com uma onda irresistível de medo e tesão. Os dois se encaram, ele, surpreso e nervoso, e ela, dominante e superior:

____ Estava gostoso? ___ perguntou ela com um olhar malicioso.

____ M... Muito! Nunca provei igual! A melhor da minha vida! ___ murmurou ele envergonhado, mas ainda cheio de tesão.

____ Legal! Mas vamos mudar um pouco. Sente-se aqui do meu lado ___ Ordenou ela ao se ajeitar e ficar sentada normalmente no banco da janela.

Ele acompanhou com os olhos o movimento das botas que ele deu tanta atenção, indo até o chão. Ela percebe e, sorrindo, diz:

____ Não se preocupe! Você vai cuidar delas novamente. Mas, agora, quero conhecer você um pouco mais.

Marcos senta ao lado dela, no banco corredor e, dominado pelo medo e pelo tesão, fica aguardando instruções. Luana, percebendo que é dona da situação, pergunta:

____ Como se chama?

____ Marcos.

____ E você faz sempre isso, Marcos? ____ Disse ela, já levando mão esquerda para o colo de Marcos. ___ Costuma limpar as solas das meninas desconhecidas?

____ N... Não. Não é sempre que tenho esta sorte, Senhora ___ responde ele acrescentando o trato respeitoso quase que instintivamente. Já lera tanto a respeito que imaginava saber como um escravo deveria se portar ante a uma Deusa como aquela.

Ela sorri pelo trato respeitos e com a mão começa a apalpar os genitais dele. Ao perceber que ele estava com o pênis bem ereto, falou, ainda sorrindo:

____ Vejo que você realmente gostou da minha bota.

Ela continua a massagem, deixando ele com mais tesão ainda. Ele, dominado pelo tesão, não percebe que ela está usando luvas cirúrgicas. Luana, dominadora experiente, sempre carrega uma destas na bolsa, para o caso de uma “ocorrência” que precise delas. Ela estava, claramente, cheia de más intensões. Ele treme e, ela ao perceber, fala em tom mais duro, deixando claro que se tratava de uma ordem:

____ Se segure!! Não goze ou irá se arrepender!

____ S... S... Sim senhora ___ murmura ele já em um esforço sobre humano para não explodir em orgasmo.

Ela, no meio da massagem, abre o zíper e rapidamente coloca a mão dentro, como se procurasse um tesouro. Ele gela ao perceber que a mão ágil dela desvia da cueca e do pênis, duríssimo, indo diretamente aos testículos. Os dedos delicados envolvem os testículos aconchegando-os na palma da mão dela. Luana estava com a mão onde queria. Estava sorrindo e pensava: “Agora sim, acho que vou gozar!”. Ela era uma médica experiente e, várias vezes já havia testado em cadáveres recém chegados no necrotério, a força necessária para esmagar os testículos com as mãos. Ela fazia academia e possuía uma força muscular muito grande, ao mesmo tempo que sabia dosar o limite para causar extrema dor sem, no entanto, estourar as joias.

Ele estava de olhos fechados se deliciando com a massagem que ela fazia nos testículos dele, quando, de repente, ele sentiu que os dedos dela estavam apertando. Ele abre os olhos, agora assustados e vê o olhar malicioso e cheio de tesão dela olhando para ele, como que a assistir a reação dele.

Ela, agora com os testículos presos na mão dela, começa a apertar e ele, instintivamente, fecha as pernas e põe as duas mãos dele por fora da calça, em cima da mão dela que estava por dentro. Ele não aperta, apenas acaricia as mãos dela e começa a tremer e suar de dor. Ela acha interessante a reação dele, que acaricia a mão que o maltrata e isso faz ela chegar quase ao limite do orgasmo. Então, aperta ainda mais um pouco, tendo ciência que a dor deveria ser enorme. E era! Marcos sentia uma dor horrível nos testículos que sofriam entre os dedos que, antes lhe davam tanto prazer. Agora era dor pura!! Ele suava e tremia de dor, mas não conseguia falar nada. Estava quase sem ar.

Se contorcendo de dor enquanto ela apertava ainda mais, ele encosta a cabeça no ombro esquerdo dela e sente o músculo rígido deixando claro o que ele já sabia: Ela estava fazendo bastante força para manter toda aquela tortura. Marcos, então, começa a chorar baixinho no ombro dela e geme bem baixinho:

____ Ai que dor. Acho que não vou aguentar, Senhora, mas, agradeço muito por isso.

Aquelas palavras e a atitude dele mexem com Luana. Ela nunca havia visto um escravo assim, tão submisso. Outros que experimentaram “o aperto” dela, gritavam, xingavam e até choravam alto e era o que ela esperava que ele fizesse. A reação de submissão dele excitou tanto Luana que ela não aguentou e explodiu em um orgasmo e, durante esta explosão de prazer, acabou apertando um pouco mais. Marcos respondeu com um gemido mais comprido e, não aguentando mais, acaba urinando na rouba e nas mãos dela. Ela sentindo o líquido quente, libera os testículos tão sofridos que incham na hora. Retira a mão que está molhada de urina e esfregando na cara dele, fala:

____ Que gostoso! Ele fiz xixi de dor. Adorei isso! Fiquei toda molhada também, só que de gozo.

Marcos havia urinado de dor e estava com a calça toda molhada, mas, foi pouco líquido, pois, foi mais uma reação ao pico de dor, que ainda continuava intensa. Por isso, não chegou a molhar o banco. A cueca e a calça absorveram todo o líquido, que formou uma mancha visível a qualquer um que olhasse para Marcos. Ela empurra ele com o pé e ordena:

____ Vamos! Volte para o seu banco! Já acabamos por hoje.

Marco não tem forças para nada. Se arrasta, quase pelo chão, em dores. Os testículos recém libertos pulsavam de dor. Pareciam que iam se desmanchar. Enquanto ela via ele se arrastar para cumprir sua ordem, pensava, agora mais calma: “Nossa! Nunca senti tanto tesão! Este escravo é diferente. Quase ultrapasso o limite e esmago as joias dele. Tenho que tomar mais cuidado na próxima!”

Marcos estava ainda com lágrimas nos olhos e enquanto examinava seus testículos com as mãos percebia que elas estavam bem inchadas. Será que teria que ir ao médico? O que diria a ele? E aquela mulher? Por que não conseguia ter raiva dela? Ele só sentia veneração por ela. Queria mais! Sabia que quase havia perdido suas joias, mas, não se importava e queria mais, mesmo que isso significasse perder muito mais. Marcos não entendia o que estava ocorrendo.

De repente, ela se levanta e interrompe seus pensamentos ao jogar-lhe um papel dizendo:

____ Toma! Eis meu e-mail. Se tiveres coragem, me liga! Quem sabe não te deixo limpar minhas botas novamente. Mas, já te aviso: Vou querer algo em troca ___ E sorrindo maliciosamente, conclui ____ Você estará disposto a pagar o preço?

E sai andando para frente do ônibus, mas, antes joga-lhe a luva que usara para “massagear” suas joias. Estava molhada de urina. Enquanto caminhava lentamente pelo corredor para a frente do ônibus, que, embora não estivesse na rodoviária, já entrara na cidade, pensava consigo mesmo. Sabia que teria que torturar Marcos novamente. Ela sabia que ele iria ligar e que ela o faria sofrer mais ainda. Isso a deixava intensamente feliz, como nunca se sentira antes. Apenas um ponto de preocupação impedia da felicidade ser completa: Nunca havia perdido o controle como hoje. Nunca chegara tão perto de aleijar alguém. Como isso pode acontecer? Por que? O que estava acontecendo com ela? Eram sentimentos estranhos e conflitantes: felicidade, prazer, medo e preocupação.

Marcos, ainda em dores encolhido em seu banco, olha para o papel que ela jogara e ve o e-mail e sabia que teria que entrar em contato com ela. O e-mail dizia “luana@????????” e, por isso, concluía que o nome dela deveria ser Luana. Esta estranha já havia lhe conquistado a mente e o corpo. Não poderia evitar. Sabia que iria correr perigos inimagináveis e que, talvez até sua vida poderia correr perigo, mas, tinha que ligar para ela. Era mais forte que ele.

Fim?

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