Boa noite, galera! Mais uma vez estou retornando a dar continuidade ao meu conto, espero que gostem. Abreijos, Andim ;D
CAP3 –
Fui para a faculdade e durante toda a aula não consegui me concentrar. Não só por causa da ereção, que teimava em não me deixar me paz, mas também por não ter tanta paciência assim pra assistir uma aula de fisiologia naquele momento em que estava com tanta coisa em minha cabeça.
Se a aula não ajudava, o professor muito menos, sempre tive ódio daquele cara. Lázaro, o tal professor sabe tudo, até que era charmoso, um pouco novo demais pra ocupar um lugar de discente naquela instituição, mas não era nada disso que me fazia ter ódio dele, com seu jeito de quem não quer nada, era o “bam bam bam” da mulherada, todo mundo queria ele e o otário exibia com satisfação o “bambolê de otário” no anelar da mão esquerda.
Antes do segundo professor entrar, eu resolvi sair da sala e arejar um pouco a cabeça no pátio, pra ver se tirava tanta maluquice da minha cabeça. Andei pelo pátio, fui até a lanchonete comer algo e depois de arejar um pouco a mente, resolvi voltar par minha aula.
Na volta, estava passando perto do ginásio da faculdade quando dei de cara com Sara, uma antiga ficante que não via há muito tempo. Sara era uma morena muito gata, bronzeada, com o corpo todo em cima, as pernas torneadas e uma bunda arrebitada que sempre me deixou louco.
Ela começou a vir me provocando, e como eu não sou de ferro, acabei arrastando ela pra um dos banheiros masculinos que ficavam ali por perto mesmo. Foi rápido, nada de preliminares, nada de frescura. Eu estava com vontade de foder e só. Uma rapidinha, tudo o que eu precisava. Coloquei ela em cima de um sanitário, encapei o moleque e mandei ver. Aqueles gemidos pareciam música de tão ritmados que estavam.
Eu com raiva, meti com força, quis fazer com que saísse de mim toda aquela vontade, dava um tapão e ela se encolhia, puxava ela de volta e outro tapão. Ela aguentava calada, mas percebi que estava chorando. Quatro ou cinco minutos depois, eu já estava gozando. Ela se ajeitou o melhor que pôde, sem se limpar, e saiu, sem nem olhar pra minha cara.
Ao final me sentia pior do que estava, e ainda assim não saía a merda da ereção. Fiquei alguns minutos me recuperando. Não sei por quê me perguntei se Renato já havia feito sexo num banheiro e o “Júnior” começou a bater continência. Impossível! Eu tinha acabado de comer uma morena gostosa, rostinho de ninfeta e agora estava de pau doendo de tão duro me imaginando comendo meu amigo no chão daquele mesmo banheiro. Não ia adiantar sair dali com aquela ereção que estava totalmente visível, então o jeito foi entrar novamente em um box e “sossegar a cabeça”.
Agora estava terminando de me arrumar, quando estava saindo do banheiro, dei de cara com o Renato já com sua mochila nas costas.
“Oi e aí, já tá indo pra casa?”
“Não não, eu vou sair como o Marcelo e depois ele vai me deixar em casa. Se cuida. Até depois.”
Num impulso repentino minha mão foi até seu pulso e eu o segurei enquanto ele ainda se virava para partir.
“O que foi?”, Me perguntou.
“Nada não, só se divirta”, foi o que consegui dizer antes de deixa-lo partir.
Ele saiu e enquanto ele se afastava aos poucos eu ia acompanhando seu caminhar com o olhos. Voltei para minha aula, mas não tinha mais cabeça para ficar. Peguei minhas coisas e fui para o estacionamento pegar meu carro pra ir embora, estava muito chateado. Agora eu via que eu queria ele e as luzes do trânsito passavam assim como os flashs na minha memória de todos os momentos que tínhamos vivido juntos. Eu estava gostando dele, isso era obvio. Agora eu só tinha que escolher se levava isso adiante ou não.
