O reino de Framon estava em pânico. A sociedade pedia medidas do Rei Nilo, mas todas as investigações feitas pela guarda real não dava resultado. Os cavalheiros chegaram com notícias desanimadoras.
Guarda: - Meu rei. Infelizmente não conseguimos nada.
Rei Nilo: - Onde esse monstro está escondido. (batendo na mesa) – Tudo bem. Vá descansar.
Príncipe Mitty: - Papai. Podemos conversar?
Rei Nilo: - Agora não é o momento meu filho.
Príncipe Mitty: - É algo urgente.
Rei Nilo: - Podemos deixar para depois?
Príncipe Mitty: - É super rápido. É o seguinte. Queria pedir sua permissão para ir ao reino de Dorinda.
Rei Nilo: - E posso saber o motivo de tal viagem?
Príncipe Mitty: - A corte vai celebrar o aniversário do Rei e...
Rei Nilo: - A gente passando por tamanha provação e você querendo farrear?
Príncipe Mitty: - Papai. Irei encontrar várias pessoas influentes e...
Rei Nilo: - Chega Mitty. Vá para os seus aposentos. Agora!!!! Seu irresponsável. Não presta para governar esse reino.
Príncipe Mitty: - Mas...
Sim. O Rei Nilo não escondeu a decepção por seu único herdeiro não dar valor aos problemas do vilareijo. Na casa de Celdo todos corriam para os preparativos da Baile de Primavera. Lady Melody não conseguia se concentrar nos detalhes, pois, na noite anterior ela havia tido uma conversa com seu marido.
Malody: - Senhor André. Posso deixá-lo encarregado de cuidar dos últimos toques da festa? Estou com dor de cabeça.
André: - Claro. Tudo estará um brinco.
Malody: - Só me avise quando for ao salão real. Quero ir pessoalmente coordenar tudo.
André: - Tudo bem. Com licença.
Malody subiu até o seu quarto e pegou uma caixa. Ela revirou o objeto e tirou uma bola de cristal. A mãe de Julius pegou uma toalha e cobriu a mesa, colocando a bola de cristal em cima. Ela começou a fazer uma prece.
Malody: - Por favor... diga-me... o que o feiticeiro das trevas deseja? (olhando para a bola de cristal)
Voz: - Vingança.
Malody: - Contra quem?
Voz: - Framon. O Reino.
Malody: - Diga-me o motivo. O que aconteceu com Cen?
Voz: - Dor. Desespero. Sofrimento.
Malody: - Existe uma maneira de parar ele?
Voz: - Não.
De repente a bola de cristal brilha e Lady Malody tem uma visão. Ela lembrou a antiga batalha contra Cen. Quando ela era ainda uma jovem feiticeira branca. Malody lutou ao lado de Celdo e do Rei Nilo. A batalha não foi fácil e muitas pessoas morreram, mas eles conseguiram trancar Cen.
Malody: - Céus. O que será que vai acontecer?
Julius e Romeu marcaram um encontro no celeiro da família na calada da noite. Eles se encontraram quando a lua tocava a parte mais alta do céu. Naquele mesmo momento, Celdo era acordado por um riso de criança. Ele acordou assustado, e levantou da cama. Ele desceu as escadarias e pode ver uma silhueta saindo da casa.
Celdo: - Maldição. (pegando uma espada e saindo da casa)
Celdo percebeu que havia uma movimentação no celeiro e decidiu investigar. Seu coração estava acelerado e nada o prepararia para a cena que veria em breve. A espada de Celdo cai no chão. Ele vê Julius e Romeu se beijando apaixonadamente. O sangue sobe. Celdo separa o casal e da um tapa na cara de Julius que cai longe. Romeu assustado tenta dizer algumas palavras, mas também leva um soco.
Todos da casa acordam com os gritos de Celdo. Bartolomeu, Malody e Caterine descem assustados. E encontram o patriarca na sala. Julius com o rosto vermelho e Romeu com o nariz coberto de sangue.
Malody: - O que significa isso?
Celdo: - Teu filho Malody.
Malody: - O que tem o Julius?
Celdo: - Agarrado em Romeu como se fosse uma... uma...
Malody: - Calma. Respira. Senta aqui. (pegando na costa do marido)
Celdo: - Não quero sentar! Quero uma explicação! (gritando)
Malody: - Pare de gritar. Vai acordar os empregados.
Bartolomeu: - Papai. Por favor. Se controle.
Caterine: - (limpando o nariz de Romeu) – Gente. Parem.
Celdo: - O irmão de vocês está tendo um caso com o Romeu.
Bartolomeu: - Eu já sabia papai.
Celdo: - Como assim? (se aproximando com violência de Bartolomeu) – E porque não me contou?
Bartolomeu: - Não vejo mal.
Celdo: (empurrando Bartolomeu) – Não vê problema?
Malody: - Está bem? (pegando em Julius)
Julius: - Estou.
Celdo: - Quer dizer que vocês se amam?
Romeu: - Eu amo seu filho. (levantando) – E não importa o que aconteça sempre vou o amar. Eu aprendi com o senhor que precisamos correr atrás dos nossos sonhos.
Julius: - Papai. Existem muitas pessoas do mesmo sexo que casam. Em Costa Estrela...
Celdo: - Calaaa a bocaaa!!! Não fale uma besteira dessas...
Malody: - Chega. Chega Celdo. Estamos todos com a cabeça quente. Precisamos refletir.
Celdo: - Eu sei muito bem como estou... muito bem... que vergonha meu Deus... o que meus amigos vão.... eles não podem saber... (indo em direção a Romeu e Julius) – Vocês dois. Estão proibidos de ficarem juntos. Estão me ouvindo.
Malody: - (começa a chorar)
Julius: - Papai. Eu amo o Romeu. (pegando na mão de Romeu)
Celdo: (pegando Julius com violência) – Você não ama. Vem pro seu quarto! (subindo as escadas)
Julius: - Papai.
Romeu: - Celdo.
Bartolomeu: - Melhor não.
Malody: - Romeu. Por favor. Vá para casa. Precisamos resolver esse problema em família.
Caterine: - Vem. (pegando no ombro de Romeu) – Te levo até a porta.
Celdo: - Que decepção Julius. Te criei para ser um homem integro.
Julius: - Eu sou um homem integro pai. Porque está fazendo isso? (chorando)
Celdo: - Você é uma vergonha para toda a nossa família. (fechando a porta com violência)
Julius: - (cai no chão, chorando, com a mão no rosto)
(Porta abre)
Catarine: - Meu irmão. (abraçando Julius)
Bartolomeu: - Você foi muito bobo. Como pode ser descuidado? Logo aqui em casa.
Julius: - Eu amo o Romeu. De verdade.
Catarine: - Calma. O papai vai ficar mais tranquilo amanhã. (fazendo carinho em Julius)
Bartolomeu: - Espero que sim. Eu nunca o vi tão zangado... fique com medo.
Julius: - Ele disse que sou uma vergonha... uma decepção.
Bartolomeu: - Papai disse da boca pra fora. Ele te ama.
Caterine: - Verdade. Não importa o que você faça. Sempre será filho dele e nosso irmão.
No dia seguinte, o clima era tenso na casa dos Mazzaro. Celdo não disse uma palavra durante o café da manhã e Lady Malody tentou apaziguar os ânimos falando sobre o baile. Caterine disse sobre o convite feito pelo Príncipe Mitty e Bartolomeu sobre a indecisão de quem levar para a festa. Julius estampava no rosto o tapa dado pelo pai e segurou as lágrimas.
Celdo: (levantando da mesa) – Malody. O Julius está proibido de sair de casa. Sem visitas. Está entendendo. Bartolomeu. Vamos. (saindo)
Caterine: - Eu faço compania para você. (pegando na mão de Julius)
Julius: - Obrigado.
Malody: - Querido. Podemos conversar? A sós?
Julius: - Claro.
Caterine: - Com licença. (saindo)
Julius: - Mãe. (chorando) – Eu sinto muito.
Malody: - Meu amor. Tudo bem. Não estou te julgando. Só queria que tivesse sido honesto comigo.
Julius: - Eu sei. Fiquei com medo.
Malody: - Ei. Não precisa chorar. (pegando na mão de Julius) – Estou aqui. Seu pai... ele... ele... está acostumado a batalhas... comandar exércitos... dê tempo a ele.
Julius: - Estou preocupado com o Romeu.
Malody: - Eu conversei com ele. Ele vai dar uns dias de folga para o Romeu.
Julius: - Posso falar com ele?
Malody: - Meu filho. Vamos deixar a poeira baixar? Que tal?
Julius: - Ok. Mãe. Obrigado. (abraçando Malody)
Malody: - Você é meu filho caçula. Meu bebê. Jamais te abandonaria.
Julius: - Vou para o meu quarto. Com licença.
Malody: - Tudo bem. Pode ir.
Julius: - (subindo)
Malody: - Meu Deus. Por favor. Nos ajude.
Longe dali. Cen celebrava seu plano e não foi preciso criar um monstro para ferir Celdo.
Cen: - Plano brilhante. Agora é só esperar o dia do baile e darei a minha cartada final. Todos vão saber do que eu sou realmente capaz. (rindo)
No Centro de Treinamento, Celdo chamou Romeu para uma conversa. O jovem ficou nervoso, mas decidiu enfrentar qualquer barreira por amor a Julius.
Celdo: - Sente-se.
Romeu: (sentando)
Celdo: - Desculpa pelo nariz.
Romeu: - Não tem problemas senhor.
Celdo: - Romeu há quanto tempo eu conheço você?
Romeu: - Desde sempre. O senhor e meu pai lutaram muitas batalhas juntos.
Celdo: - E eu prometi ao seu pai que sempre o ajudaria. E trouxe você para ser um dos meus cavalheiros.
Romeu: - E eu agradeço muito senhor... pelas oportunidades.
Celdo: - Por essa gratidão eu lhe peço... fique longe do Julius. Ele ainda é jovem... precisa aprender mais sobre a vida...
Romeu: - Não posso lhe prometer isso... eu amo...
Celdo: - Chega. Você está dispensado dos serviços esses dias.
Romeu: - Senhor... isso não afeta em nada o meu...
Celdo: - Eu não posso olhar para você... não agora... estou com raiva... nojo... se não fosse o rei gostar tanto de você... te mandaria de volta para a tua terra...
Romeu: - O senhor já terminou?
Celdo: - Sim. Pode se retirar.
Romeu: - Com licença. (saindo)
Bartolomeu: - E aí? O que ele disse?
Romeu: - Estou de licença.
Bartolomeu: - Quantos dias?
Romeu: - Ele não disse. Eterna talvez.
Bartolomeu: - Ele não faria isso. Primeiro ele teria que contar ao rei e duvido que o papai falaria.
Romeu: - Como o Julius está?
Bartolomeu: - Porque não verifica você mesmo?
Romeu: - Você me ajuda?
Bartolomeu: - Não sei. Papai ainda está uma fera.
Romeu: - Bartolomeu. Eu amo o seu irmão de verdade... pode ser difícil de ouvir, mas eu sinto algo muito forte por ele. Me ajude.
Bartolomeu: - Tá bom. Escuta. Hoje a tarde a mamãe vem ao castelo para ver os preparativos do baile. Vamos aproveitar esse momento. Vou deixar a Catarine de aviso.
Romeu: - Obrigado.
Clarissa e Cássia ficaram a par dos problemas de Julius. Eles bolaram vários planos mirabolantes para que o casal pudesse ficar junto. Até cogitaram fingir a morte de Julius.
Caterine: - Nada muito radical.
Clarissa: - Verdade.
Cássia: - Afinal. Vocês querem ficar juntos e não separados pelo além.
Julius: - Gente. Não sei o que fazer. Queria gritar...
Bartolomeu: - Com licença. (entrando no quarto)
Clarissa e Cássia: - Bartolomeu.
Bartolomeu: - Boa noite meninas. (piscando) – Irmão. Tenho uma surpresa para você.
Romeu: - Com licença.
Julius: - Romeu. (abraçando Romeu)
Romeu: - Estou bem. Está tudo bem.
Caterine: - Meninas. Vamos tomar um chá?
Clarissa: - Claro. (saindo)
Cássia: - Que romântico. (saindo)
Bartolomeu: - Vocês tem pouco tempo.
Julius: - Obrigado.
Bartolomeu: - De nada. Deixa eu ir subornar os empregados da casa. (saindo)
Julius: - Fiquei com tanto medo.
Romeu: - Eu também.
Julius: - O que vamos fazer?
Romeu: - Julius... você aceita... fugir comigo para Costa Estrela? Podemos conseguir trabalho lá... casar...
Julius: - Eu preciso pensar. É uma decisão importante. Por outro lado seria um sonho realizado viver ao teu lado como marido e... marido... (beijando Romeu)
Romeu: - Você me deixa louco.
Julius: - A minha mãe reagiu melhor que o meu pai.
Romeu: - Ele conversou comigo hoje... e... pelo menos não me agrediu. Escuta... vamos fugir... depois do baile de primavera. Todos estarão no centro de convenções. É o momento ideal para a gente escapar.
Julius: - Ok. Vamos fugir... vamos fugir... (respirando fundo)
De repente Celdo invade a sala e começa a gritar com os jovens. Bartolomeu e Caterine tentaram até conversar com o pai, mas não adiantou. Ele pega Julius e o leva para o quarto.
Julius: - Papai. Eu não sou mais criança. Eu sei o que eu quero.
Celdo: - Você não sabe nada. Você é um caso perdido Julius. Se não parar de ver o Romeu eu vou te deserdar.
Julius: - Perfeito. Eu não quero seu dinheiro papai. Peço sua compreensão. Eu amo o Romeu.
Celdo: (dando um tapa na cara do filho)
Julius: (com a mão no rosto)
Celdo: - Você está de castigo até eu dizer que chega. E se os teus irmãos ou a tua mãe tentarem te ajudar... (respirando fundo) – Eu não respondo por mim)
No dia seguinte, Romeu foi convocado para ir até o Centro de Treinamento. Lá ele soube que havia sido escalado para uma viagem que duraria dois anos. O jovem ficou desolado.
Bartolomeu: - Isso é coisa do meu pai. Mas como soldado você precisa ir. Ou o rei...
Romeu: - Eu sei.
Bartolomeu: - Desculpa. Mas... essa situação toda é... complicada demais...
Romeu: - Preciso falar com Julius.
Bartolomeu: - Meu pai não vai deixar. O Julius está trancado no sótão.
Romeu: - Por favor... em nome da nossa amizade. Eu imploro. (pegando nas mãos de Bartolomeu)
Bartolomeu: - Que droga, Romeu. Porque você não se engraçou com a Caterine.
Romeu: - Obrigado.
Bartolomeu contou sobre a viagem de Romeu e Julius ficou com o coração na mão. Ele fez greve de fome e o ato assustou sua mãe. O jovem tinha apenas algumas horas para falar com o grande amor de sua vida antes do navio zarpar.
Julius: - Mãe. Por favor.
Malody: - Meu filho... o seu pai... entenda...
Julius: - Uma vez eu ouvi alguém falar que o amor de vocês era impossível.
Malody: - O que? (assustada) - Como? O que?
Julius: - Sim. Eu sei que você casou com 15 anos. E o papai 17. Mamãe. Não existe amor errado.
Malody: - (pensativa)
Julius: - Por favor. Nunca lhe pedi nada. Por favor.
Malody: - Ok. Vá. Rápido.
Julius pegou o cavalo e correu para o porto da cidade. Neste momento, Romeu já estava dentro do barco. Ele rezava para ver Julius antes de partir. O capitão deu a ordem e o navio saiu do porto de Framon. Romeu engoliu seco. Desesperado... era essa a definição para Julius. Ele chegou ao Centro da cidade e recebeu as más notícias de seu irmão. O jovem não se deu por vencido e correu para a praia. De longe, ele avistou a embarcação de Romeu.
Julius: - Romeuuuu!!!!!! (chorando) – Maldição.
Romeu olhava para o porto de Framon e um amigo disse algo sobre o maluco com cavalo na praia.
Romeu: - Não acredito.
Marinheiro: - Quem é esse louco? Que se alistar agora?
Romeu: - Não... ele já se alistou... (andando até a outra ponta do navio) – No meu coração.
Marinheiro: - O rapaz é rápido.
Romeu: - Capitão.
Capitão: - Sim, Romeu.
Romeu: - Infelizmente não os acompanharei nessa jornada.
Capitão: - Como assim?
Romeu: - Peço dispensa. Hoje... peço amanhã... pra sempre. (se jogando no mar)
Capitão: - Romeu!!!!!
Romeu nadou por 15 minutos, mas para ela a distância não significava nada. Julius o esperava chorando na praia. Ele entrou na água e quando seu amor chegou ele não resistiu.
Julius: - Eu te amo. (chorando)
Romeu: (ofegante) – Eu te amo também. (abraçando Julius)
Julius: - Você pulou no mar por mim.
Romeu: - Eu faço qualquer coisa por você.
Julius: - O nosso plano ainda está em ação?
Romeu: - Agora mais que nunca. (beijando Julius)
A grande noite chegou. A realeza de Framon vestiu suas melhores roupas e desfilou no tapete da entrada do palácio. A guarda foi redobrada caso Cen resolvesse atacar. Julius foi obrigado, mas já havia combinado com Romeu o momento certo para a fuga.
Malody: - Julius, meu filho, coloque um sorriso nesse rosto.
Julius: - Ok. (sorrindo de forma falsa)
Malody: - Querido. Venha cá. Quero te dar um presente. (tirando um colar da bolsa)
Julius: - Que lindo.
Malody: - Esse colar tem poderes mágicos. E eu sempre o usei em momentos difíceis. Quando estiver desesperado o coloque em contato com a lua e peça ajuda da mãe natureza.
Julius: - Mãe.
Malody: - Dias difíceis podem chegar. Quero você preparado. (colocando o colar em Julius)
Caterine adorou ser a companheira do príncipe Mitty, eles conversaram bastante durante a festa. Bartolomeu levou Clarissa. Romeu esperava o momento de entrar e ‘resgatar’ Julius.
Rei Nilo: - Hoje. É dia de celebrar. A primavera chegou, isso significa mais comida em nossas mesas. A prosperidade bate as portas de Framon e... (Som de raio)
Cen: (risos) – Vocês são patéticos.
Rei Nilo: - Mas... o que... (sendo levantando por Cen)
Cen: - Povo de Framon... essa noite uma nova era se inicia...
Príncipe Mitty: - Paiiii!!!
Caterine: - Calma. Não chegue perto. Ele pode fazer algo.
Celdo: - Cen. Solte o Rei Nilo!
Cen: - Celdo... ora... ora... nos encontramos novamente... gostou da surpresinha do teu filho mais novo? Adorei ajudar a família.
Celdo: - Maldito... pagará. Guardas ataquem!!!
Cen lançou um fogo que cobriu todo o salão. Pessoas desesperadas começaram a correr para todos os lados. Em um voo rasante, Cen conseguiu pegar Celdo e Lady Malody.
Celdo: - Me solte.
Cen: - A diversão está começando.
Bartolomeu: - Pai!!!
Julius: - Pai!!! (correndo e subindo nas mesas) – Peguei!
Celdo: - Julius. Fuja... saía daqui. Pegue os seus irmãos.
Julius: - Nãão!!!
De repente várias criaturas começaram a atacar os convidados. Romeu conseguiu entrar e encontrou Julius. Eles começaram a lutar contra os monstros que pareciam esqueletos.
Bartolomeu: - Vou buscar o príncipe e a Caterine.
Julius: - Rápido.
Romeu: - Olha. Cen está ali com os seus pais e o Rei.
Julius: - Vou lá. Fique aqui.
Romeu: - Cuidado.
Julius chegou perto, mas uma parede invisível não o deixava ajudar seus pais. Cen se divertia olhando os monstros destruindo o palácio. Parecia hipnotizado. Bartolomeu chegou com Príncipe Mitty e Caterine.
Caterine: - Pai, mãe. O que vamos fazer?
Celdo: - Fujam. Ele vai fechar as barreiras da cidade.
Bartolomeu: - Não podemos deixar vocês... é...
Malody: - Tomem cuidado. Cen é perigoso... e...
Celdo: - Escuta Bartolomeu. Você é o homem da situação agora. Leve seus irmãos e o príncipe Mitty para um lugar seguro... e procurem ajuda no colar...
Julius: - (pegando o colar) – Esse? Esse que tem poderes mágicos?
Celdo: - Esse mesmo... meu filho...
Cen: - Criaturas das trevas... peguem essas crianças!!!
Celdo: - Fujam... lembrem-se... a mãe natureza vai ajudar vocês.
Todos saíram do castelo correndo. Eles pegaram uma carruagem abandonada e foram para os limites da cidade. Cen subiu na torre do castelo e lançou uma forte magia que cobriu todo o reino de Framon. Em todos os lugares as pessoas eram paralisadas. Por pouco Julius, Romeu, Bartolomeu, Caterine, Principe Mitty e Clarissa escaparam.
Julius: - O que... o que vamos fazer?
Caterine: - Bartolomeu?
Romeu: - Precisamos de um plano, Bartolomeu.
Clarissa: - Estou assustada. (chorando)
Julius: - Bartolomeu!
Bartolomeu: (em pânico)
Julius: - O que vamos fazer irmão?! (pegando no ombro de Bartolomeu.