Acordei assustado e de fato Gabriel estava ali na minha frente alisando meu rosto. Dei um pulo da cadeira. Ele vermelho se desculpou por me acordar mas o médico precisava falar comigo. Olhei no relógio eram 6:20h, ainda desconcertado olhei novamente para Gabriel que pediu que eu o seguisse. Chegando ao consultório, o médico começou a me relatar que o caso da minha mãe não estava atendendo as expectativas deles e que inicialmente a previsão era dela ficar uns cinco dias para observar a evolução do caso, mas agora eles iriam estender esse prazo por mais dez dias. Senti que ele estava preocupado e perguntei
- Tudo isso, mais o caso é grave assim?
- Eu estou fazendo o máximo pra preservar a saúde e o coração dela.
Não consegui segurar algumas lágrimas e sai da sala a caminho do quarto, o que mais martelava na minha cabeça era cena de sair de casa sem me despedir dela, aquilo me machucava demais. Gabriel me acompanhou e me puxando pelo braço me levou ate uma pequena sala de triagem.
- Senta aqui e respira um pouco, mesmo ela estando em coma ela ouve as coisas ao redor dela, não vai fazer bem nem a você nem a ela chegar lá assim. - disse ele num tom sereno.
Agradeci e acabei contando o que havia ocorrido. Lógico que não contei de Felipe até porque havia acabado de conhecer o cara e não sou de ficar falando da minha vida pra todo mundo.
O clima era estranho, nos olhamos por uns instantes até que me dei conta do clima que estava começando a acontecer.
- Olha preciso voltar ao quarto e ver como ela está. - Disse meio que fugindo daquela situação.
Antes de sair ele pegou em minha mão e me levou até ele de uma maneira muito delicada e natural, passando o braço pela minha cintura pude sentir aquele beijo macio e meigo. A pegada dele era forte o que contrastava totalmente com aquele beijo. Não tive muita reação, no meu inconsciente eu também queria aquele beijo, continuamos ali por mais uns dez minutos até me dar conta do que estava fazendo. Sai da sala onde estávamos e voltei ao quarto.
Durante a tarde no horário de visitas varias pessoas foram visitar minha mãe, inclusive Nice. Era incrível a forma como ela me ignorava, quando chegou ela cumprimentou a todos menos a mim, pra ela era como se eu não estivesse ali. Junto a ela veio Emilly que me cumprimentou de forma indiferente, totalmente por obrigação. Todavia algo me chamou muito a atenção, enquanto todos estavam na área social e aguardando a vez de entrar no quarto para a visita, vi Emilly se distanciar e andar pelo hospital, fiquei muito curioso com aquela atitude dela pois não acho comum alguém passear em um hospital. Algumas atitudes dela durante esse "passeio" me chamaram a atenção como por exemplo os olhares dela para alguns médicos que passavam pelos corredores, era um olhar estranho que ela lançava a eles. Achei que poderia ser coisa da minha cabeça e achei melhor retornar para onde todos estavam. Quando estava próximo o fim do horário de visita Emilly retornou, não podia ser coisa da minha cabeça assim como também poderia mas, ela estava com cabelo meio desalinhado assim como suas roupas. Minha intuição gritava que havia coisa errada nisso.
Pouco depois que todos se foram veio Felipe, disse que precisava conversar e por tudo a limpo comigo, como na noite anterior eu havia ficado essa noite seria o meu pai que ficaria. Fomos a um bar do outro lado da rua e ouvi o que menos esperava
- Olha não vou fazer rodeios não, como você mesmo disse eu decidi o meu destino e quero deixar claro pra você que estou decidido a ficar com a Emilly. Espero que você entenda a minha decisão e que não fique chateado comigo. Dessa forma acho que todos saem bem e sem grandes problemas.
Ouvir aquilo dele me causou duas sensações, a primeira foi graça, ri , apenas ri. Que ridículo ele me falar aquilo, era claro que ele gostava de mim e como poderia fazer isso assim como se escolhesse um par de calças ou um sapato novo.
A segunda foi de desengano, sempre soube que o mais lógico seria realmente ele ficar com ela. Afinal anos de história juntos e provavelmente nem ficariam no Brasil depois de casados. A rejeição pesou de uma forma da qual eu não esperava.
Os momentos seguintes foram de um silêncio mórbido e mortal. Eu não sabia o que falar nem muito menos o que fazer. Então resgatei todo meu orgulho e todas as forças que ainda me restava depois daquela pancada e disse
- Fico feliz com sua atitude e espero que seja feliz. - disse a ele sem conseguir olhar ele nos olhos como planejava mentalmente.
- Estou indo, quer uma carona pra casa?
- Não obrigado, vou ficar mais um pouco.
Felipe se despediu e foi embora. Nessa semana meu fígado merecia o prêmio de funcionário do mês, o que eu já havia bebido desde a virada do ano novo e o que estava prestes a beber não era pouca coisa.
Enquanto tomava a nona dose de tequila uma voz surgiu
- Olha que pro corpo degradar um copo de tequila leva em média seis hora e precisa de no mínimo três litros de água.
Imaginei ser o médico da minha mãe pelo sermão e pelo fato de metade da clientela do bar ser do pessoal que trabalhava no hospital. Mas, não era, era Gabriel. Ele estava com uma calça jeans justa, uma camisa quadriculada e aquela bela combinação da cor de seus olhos e sua pele morena. Sem aquele uniforme azul do hospital ele parecia muito mais interessante. Como já estava meio alto joguei logo
- Se veio pra beber puxa a cadeira e pode começar, agora se veio pra dar sermão pode ir lá no quarto da minha mãe e se juntar a ela quando ela acordar.
- Não sou acostumado a beber e não to aqui pra dar sermão. Estava em casa e vim dar uma volta pra distrair a mente, amanhã já é dia de mais um plantão.
Ficamos jogando conversa fora até que ele me perguntou quem era aquele que estava comigo quando cheguei, achei estranha a pergunta dele mas respondi
- Era um amigo que veio visitar a minha mãe.
- Só amigo? - disse pondo em duvida o que eu havia dito.
- Sim Gabriel, só amigo. O que você quer saber mais? O tamanho do pau dele? - respondi já meio sem paciência.
- Nossa quanta hostilidade, eu estava sentado ali no fundo e notava a forma como você olhava pra ele e como você ficou quando ele saiu, por isso perguntei.
Naquele momento não estava com o menor saco para dar explicações, já começava a me arrepender de ter convidado ele a sentar quando ele soltou
- Você beija muito bem, ele e um manezão em te deixar.
Não esperava ouvir aquilo, e rebati
- Não e todo mundo que valoriza as chances que tem.
- Eu quero valorizar!
Sabe aquele momento em que você não tem nada a perder e quer mais que o mundo se exploda, esse foi o meu momento. Chamei Gabriel pra ir para minha casa, estava sozinho e não corria nenhum risco de alguém nos atrapalhar. Gabriel aceitou de imediato e seguimos para minha casa, era a primeira vez que faria sexo casual e isso me deixava um tanto quanto nervoso. Desci do carro dele tentando ser o mais discreto possível pois quem estava em coma era minha mãe e não meus vizinhos que adoram dar de conta de tudo que acontece com a vida alheia, um descuido meu e já era.
Ao entrar em casa não perdemos tempo, naquele momento nem eu me reconhecia, seguia meu extinto. Tirei a roupa de Gabriel e pude ver então melhor seu corpo, não era musculoso de academia mas sim um corpo definido naturalmente, seu maior atributo era sua bunda, e putz que bunda, era macia redonda e bem carnuda. Não resisti muito e caímos em um 69 onde minha boca percorria ensandecida por toda aquela bunda, a boca de Gabriel em meu pau me causava arrepios de prazer o que me fazia aumentar ainda mais o ritmo em sua bunda. Assim como todo o corpo de Gabriel sua bunda era lisa, mas não lisa de depilada era lisa naturalmente. Logo Gabriel subiu em mim e levou meu pau a sua entrada, abri uma das minhas malas que ainda estavam ali na sala e peguei preservativos e lubrificante, o rapaz sabia o que fazia, cavalgava com maestria e cada vez num ritmo mais rápido, coloquei ele deitado no sofá, queria meter nele olhando a carinha do puto que eu havia acabado de descobri, aquele olhar cor de mel me deixava ainda mais louco, não consegui segurar muito tempo e gozamos quase juntos. Fomos para o banheiro tomar uma ducha e lá repetimos a dose, Gabriel era muito bom no que fazia, cada rebolada que ele dava no meu pau era uma viagem as estrelas que eu fazia. Por volta das quatro da manha já exaustos dormimos, pela manhã acordei com Gabriel me fazendo sexo oral, podem acreditar não há forma melhor de acordar que essa.
Descemos e fomos comer algo, logo depois Gabriel disse que precisava ir pois era dia dele ficar de plantão e teria que arrumar algumas coisas. Próximo ao portão enquanto Gabriel saía de minha casa damos de cara com Felipe, que por sinal não fez a menor questão de ser simpático. Me despedi de Gabriel e entrei.
Já quase a noite enquanto me preparava pra ir ao hospital a campainha toca, quando abro é Felipe que nem boa tarde deu e logo disparou
- Aquele cara dormiu aqui?? - disse já entrando sem nem ser convidado
Olhei incrédulo pra ele, afinal quem era ele para querer alguma satisfação minha.
- E da sua conta? Porque se é não me lembro de ter dado essa liberdade.
- Eu acho que ...
- Felipe você não acha nada - disse cortando ele - o que menos importa aqui e a sua opinião e por favor pode sair que eu estou de saída. - disse de forma bem grosseira.
Quem era ele pra querer saber de algo, não me lembro de ir na casa dele para interferir no casinho dele com a Emilly.
Antes de sair ele tirou um envelope do bolso e jogou sobre mesa
- Desculpa me meter na sua vida - disse isso saindo e batendo a porta.
No envelope tinha um convite, já imaginei ser do casamento mas, não era, era do aniversario dele que seria em poucos dias. Não dei muita atenção a isso e segui para o hospital para liberar meu pai para descansar um pouco. Chegando lá encontrei Gabriel na entrada nos falamos apenas com um aceno de cabeça. Como notei meu pai bem cansado não queria ficar fazendo perguntas a ele e logo o pedi que fosse descansar, assim que ele saiu fui a procura do médico de plantão para saber de alguma novidade.
Acabei não encontrando o médico porém encontrei Gabirel, ao retomar para o quarto vínhamos conversando sobre a noite anterior, de forma discreta afinal aquele ela o ambiente de trabalho dele. Ao chegar a porta do quarto me deparo com Felipe, não entendia o que ele poderia querer à aquela hora ali. De forma violenta e sem motivo aparente algum Felipe da um baita soco em Gabriel que de imediato foi ao chão.
- Isso é pra você aprender a não se meter com o que dos outros - disse Felipe enfurecido enquanto Gabriel continuava ao chão com o nariz sangrando.
Mais um capítulo queridos leitores, obrigado pelo carinho e atenção de vocês, merecem 10000!!!!
Lipe *-* obrigado pela crítica! caso queira entrar em contato e fazer sujeitos ficarei feliz e ainda nos conhecemos mais rs
Geomateus deu uma demorada porque minha mãe está doente e as vezes não consigo escrever, essa semana a freqüência será maior.
Marcos Costa até o próximo que capítulo que vou postar é sim 100% real.
JockerAffair já estamos nos dias atuais, esse capítulo que você acabou de ler aconteceu a uns dias atras. Provável que eu monte um final pra não se alongar muito e não passar a ficar chato, podemos ter uma segunda temporada quem sabe.
Contato contos.meninodorio@gmail.com