Olá pessoal, sei que demorei a começar as postagens, mas as coisas se complicaram um pouco por aqui...
A Fernanda manda dizer que está morrendo de saudades de postar o conto dela, mas assim como da primeira vez a gravidez dela é de risco então ela está um pouquinho prostada, mas ela vai voltar, tenham um pouquinho de paciência com ela....
Enquanto ela não volta, espero que vcs gostem tanto do meu conto quanto gostam do dela, apesar do meu ser fictício e do dela ser real!!!Barulhos de tiro ecoavam por todos os lados, um jovem casal estava morto na cama, o pecado que haviam cometido? O rapaz era um policial e na troca de tiros com bandidos na ultima semana teve a má sorte de ser o dono da bala que acertou o irmão de um dos principais chefões do tráfico do país, por isso o poderoso Cristian Perez saiu de seus domínios na companhia de apenas um de seus capangas para executar pessoalmente o algoz de seu amado irmão, Marcelo, rapaz de 18 anos que desobedecendo as ordens de seu irmão envolveu-se com más companhias que o levaram ao mundo do crime, não por necessidade já que não faltava nada a ele graças aos “negócios” da família, mas sim por diversão, diversão essa que acabara na ultima semana quando o jovem morrera após assaltar uma farmácia com alguns amigos, o esquema deu errado e ao serem abordados pela polícia iniciaram o tiroteio que matou Marcelo e que agora matava Marcos e a jovem esposa Luysa.
Após concluir o trabalho quando estava pronto para sair da casa do policial Cristian teve uma inesperada surpresa, em pé no final do corredor estava uma linda garotinha de no máximo dois anos de idade segurando um coelhinho de pelúcia em uma das mãos já que a outra mãozinha estava na boca, os olhinhos estavam molhados de lagrimas quando ela finalmente chamou:
Papai?!
Cristian perdeu o rumo nessa hora, aquela garotinha estava chamando pelo pai que ele havia acabado de matar.
Mamãe?!
Ele olhou para seu capanga.
C: Você não me disse que ele tinha uma filha?
Miguel um jovem humilde que devia sua vida e a de sua família a seu patrão e que tinha Marcelo como um irmão apenas respondeu.
M: Isso tem alguma importância?
C: O que vai ser dela?
M: Podemos matá-la!
C: Você está louco, matar um bebezinho?
M: O pai dela matou o seu irmão!
C: Eu sei, mas ela é só um bebê, não tem culpa de nada...
M: Então a deixe aqui, eles devem ter parentes que vão cuidar dela!
C: E se não tiverem?
M: Então ela vai para um orfanato, que diferença isso faz?
Cristian pensou na possibilidade, mas não conseguia conceber a ideia de uma menininha tão linda em um lugar tão imundo como um orfanato, não como o orfanato em que ele foi criado ele não podia deixar isso acontecer e como não tinha muito tempo para pensar tomou uma decisão rápida que mudaria para sempre sua vida e a vida daquela garotinha.
C: Vou levá-la comigo!
M: Tem certeza disso?
C: Sim, eu tenho. Vamos embora daqui logo.
Pegou a menininha no colo e saiu.
No caminho para casa ele foi carregando a doce criança no colo, ela era tão bonita, tão inocente, ele não podia permitir que um ser tão doce fosse parar em um lugar como o que ele foi criado até o início de sua adolescência.
Flash Back
Eu estou com medo, tenho que fugir daqui, vou enlouquecer se continuar aqui... Tudo aqui é escuro e silencioso, menos os ratos que caminham por aqui, eles são barulhentos, antes eu tinha medo deles, mas agora eu já me acostumei a tudo que tem dentro desse porão o que me assusta é o que tem lá fora!
Deus me tira daqui, por favor...
Ouço passos vindos em minha direção... não por favor Deus faça com que ele vá embora!
__Olá Cris! Está gostando de passear no porão?
Eu fico calado...
__Você sabe o que tem que fazer para sair daqui, não sabe? É só ser um bom garoto... você vai ser um bom garoto, Cristian?
Eu podia dizer que não, eu podia me negar a ir com ele, podia atender aos apelos da minha barriga que roçava de fome, mas isso não era forte o suficiente para fazer eu me render a esse monstro.
__Bom é você quem sabe, já que você não quer quem sabe o pequeno Marcelo não esteja interessado em ser um bom garoto para mim!?
C: Não... não meche com ele... eu...e..eu vou com você, eu vou ser bom!
Eu não podia deixar que ele tocasse no meu irmãozinho, eu tinha prometido à minha mãe que protegeria ele e ia cumprir.
__Que bom, querido, fico feliz, porque você não se senta aqui no meu colinho?
C: Sim, padre Afonso!
Fim do Flash Back
Não com certeza Cristian não deixaria uma criaturinha tão linda como essa em um lugar como aquele.