Eu: Você está chorando? – Levantei. – Você não gostou não foi?
Ele: Não Dan, o problema não é esse, é só que preciso raciocinar um pouco porque...
O interrompi – Eu sei, você acha que é errado, vou voltar para a casa da vovó, não quero mais ficar aqui, não me sinto bem te vendo com ela e ela também me faz mal...
Ele: O quê? Como assim te faz mal Dan?
Olhei para ele sério... – Nada!
Ele: Me fala a verdade, agora!
Eu: Ela me ameaça, me faz mal, quis me bater, mas não deixei afinal já tenho 17 anos, sei me defender!
Ele: Como é que é?
Eu: Bem, como falei vou embora, pode ficar com ela!
Ele: Você me interrompeu e dizia que agora, neste minuto eu me dei conta que é você que eu quero.
Eu: Como?
Ele: E você acha que vou ficar com ela depois do que você me disse?
Tomamos banho, ele tomou como um furacão, depois descemos, Emily entrou pela porta e era como se saísse fogo dos seus olhos...
Ela: Amor?
Foi beijar ele mas ele a empurrou – Não me chame de amor!
Ela: Mas o que...
Ele: Você acha que me esconderia o que anda fazendo com o Dan por quanto tempo? Você espera mesmo que eu fique com uma pessoa que odeia o meu filho?
Ela me olhou: Você disse...
Ele: Cale sua boca! Antes eu já não te queria, fiquei com você pelo bebê, depois fiquei para não te machucar Emily, e enquanto isso você feria quem eu mais amo! Você sabe o quanto amo o Dan!
Ela: Sim, e por isso o odeio, você nunca foi capaz de me amar, de me dá atenção por ele!
Ele: Pois agora o mínimo de mim você não vai ter, suma, pegue suas coisas e dê o fora, nosso noivado acabou, o casamento também.
Ela me olhou com os olhos marejados de ódio...
Papai foi a cozinha tomar um copo d’agua pois esteva muito nervoso, enquanto eu subi para falar com ela, eu sei que apesar de tudo ela o amava e deveria está mal...
Entrei no quarto... – Emily?
Ela: Parabéns, você venceu!
Eu: Eu nunca competi... Ele é meu pai.
Ela: Não seja sínico, eu sei que você nunca gostou de mim, como nunca gostei de você, você nunca me aceitou no lugar que era da sua mãe, a tal da Ashley que te bateu quando era criança fez pouco, eu faria pior, você é um mimadinho detestável...
Eu acenei com a cabeça... – Ok! E você uma bruxa hipócrita e ordinária que só quer tudo para sí, estou feliz que ele tenha se livrado de você.
Ela deu um chute na minha panturrilha cortada e eu dei um tapa em seu rosto, saí mancando mas ao menos não deixei limpo, pois meu tapa a fez sangrar em um canto do lábio...
Cheguei lá embaixo mancando, tava ardendo demais, aquela vadia...
Fui a cozinha onde ele estava...
Ele: Dan sua perna está sangrando...
Ele pegou as coisas para consertar meu curativo...
Ela passou por nós sem nem olhar e saiu batendo a porta.
Eu: pai, era isso mesmo que você queria?
Ele: Dan, claro que sim.
Ele me beijou…
A partir dalí passamos a viver como um casal, transávamos diariamente, passeávamos, namorávamos, e só quem sabia era Jimmy e Lisa... Vovó sempre perguntava a se ele estava namorando...
6 meses se passaram, acordei um dia, ele já não estava em casa, talvez no trabalho, recebi uma mensagem sua: Tive que sair, a tarde nos vemos, te amo.
Tomei meu banho, fui comer alguma coisa... A tarde acordo com ele me beijando...
Ele: Tenho uma surpresa para você...
Eu: O quê?
Ele: Hoje a noite vamos sair ok?
A noite me arrumei e saímos, entrei em seu carro...
Eu: Para onde você vai me levar?
Ele: Surpresa...
Eu: Ah não me fala...
Era perdido, ele não me falava!
Chegamos em um restaurante muito chique e na verdade romântico, ele me levou a uma mesa, o garçom serviu vinho, nós fizemos os pedidos...
Eu: Paizinho, amei a surpresa...
Ele: Dan, quando estivermos em um lugar diferente e que ninguém nos conheça é bom não me chamar de pai, assim podemos namorar a vontade sem ninguém saber, aqui nós estamos em algo romântico, e se alguém te ouvir me chamando de pai? No mínimo irão achar estranho você chamando seu namorado assim.
Nós rimos.
Eu: Ok. Peter. – Fiz careta pois achei estranho chamá-lo assim.
Ele: Hoje fazem 6 meses em que estamos juntos, digo junto mesmo, inclusive da nossa primeira vez.
Eu: Achei que não houvesse lembrado.
Ele: E porquê acha que te trouxe aqui? Bem, essa não é a minha única surpresa. – Ele tirou uma caixinha do bolso e abriu, tinha dois anéis, eles não eram tão iguais, um tinha uma pedra verde e outro uma vermelha. – Não podia comprar alianças, pois iriam saber, ou anéis iguais, pois desconfiariam...
Comecei a chorar alí, na hora, ele pegou o verde e colocou no meu dedo, eu peguei o vermelho e coloquei no seu.
Ele: Dan, eu sou seu, só seu, a partir de hoje quero que tenha certeza disso, nunca vou amar outra mulher, outra pessoa que seja como te amo.
Eu estava chorando muito, mas consegui falar. – Eu também sou todo seu paizinho (chamei mesmo de pai, pois nem estava raciocinando direito de tanta emoção) Sempre te amei e sempre vou te amar e não vai haver ninguém no mundo que mude isso.
Ele se esticou na mesa e me beijou, ninguém ali nos conhecia, falamos baixinho, mas todos viram a caixinha e os anéis, logo tiraram suas conclusões, quando nos beijamos aplaudiram...
Voltamos para casa, mal fechamos a porta e ele já me agarrou, começamos a tirar nossas roupas, ele me deitou no sofá, me virou de costas e ficou mordendo minha estrela, mordidinhas leves, eu apertava a almofada, ele abriu minha bunda e atolou a língua, OMG eu amava aquilo, ele deu um tapa na minha bunda...
Ele: Bunda linda!
Eu: Me fode!
Ele ficou passando o pênis na minha bunda e eu me contorcia, ficava pedindo, implorando, ele me penetrou de repente, ai que delícia, ele agarrou minha mão e vi seu anel, beijei seu anel vermelho e em meio a gemidos disse: Eu te amo.
Ele: Eu também!
E foi assim que nosso compromisso se tornou sério, éramos como casados, não era um simples fogo ou sexo entre pai e filho, era compromisso, amor.
2 anos depois...
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Será que o relacionamento de daddy and son será conturbado?
Veremos nos próximos capítulos...