Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 12

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 2354 palavras
Data: 29/01/2015 16:30:47

Boa tarde, galerinha!!

ale.blm, não, ele ainda não sabe. Mas pretendo contar o quanto antes! Estou reunindo coragem para contar, para falar a verdade. Kkkk Ele é meio chatinho às vezes, mas acredito que ele vá gostar de ver nossa história contada. Abraço!

mille***, eu não duvido nada que a Jujuba possa fazer tudo o que tu falaste kkkkk, como eu disse, às vezes eu tenho medo dela. Kkkk (Obs. Deixa ela sonhar com isso! Kkk)

Talys, MikePedroB e M/A, obrigado por comentarem. Continuem assim que o tio gosta! Kkkkkkkk Abraçoooooos!

Boa leitura!

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- Calma Jujuba, vamos conversar. – Falava o Thithi.

Eu não conseguia me mexer, eu estava me sentindo muito mal, o medo tomou conta de mim. Quando eu ia abrir a boca para falar algo para o Thi, eu caí.

Quando eu acordei, eu não estava reconhecendo o local onde eu estava. Era todo branco, não tinha nada além de uma cama, um frigobar e uma televisão. Tinha alguém dormindo em um sofá muito pequeno ao lado da minha cama. Eu não podia saber quem era, pois a pessoa estava coberta por um cobertor com um emblema de um hospital famoso aqui da minha cidade.

Eu não acredito que eu vim parar no hospital. Do nada vários flashes começaram a aparecer na minha cabeça, era tudo estranho eu quase não conseguia entender. Eu lembrava de ter sido carregado pelo Thi e pela Jujuba, lembrava deles me colocando no carro e deles discutindo alguma coisa, lembro também de ter entrado em uma máquina estranha, e de outras coisas que não faziam o mínimo sentido para mim.

Depois de alguns minutos, eu percebo que a pessoa estava se mexendo.

- Oi? – Eu falei tentando chamar a atenção da pessoa.

- Antoine? – Era o Thi.

- Oi, amor!

- Amor, tu acordaste? Graças a Deus! Eu já não sabia o que fazer – Ele começou a chorar.

- Calma, meu amor, eu só caí, não foi nada de mais, não sei nem por que eu estou aqui.

- Tu não lembras de nada?

- Só de algumas coisas, só me lembro da Jujuba, junto contigo, me carregar para o carro, de vocês discutirem sobre algo dentro do carro e de entrar em uma máquina estranha. Por que tu e a Jujuba estavam discutindo?

- Por que eu estava culpando-a pelo o que te aconteceu.

- Mas não aconteceu nada de mais, amor! Por que brigar com ela?

- Amor, tu bateste a cabeça no banco quando tu caíste.

- Como assim, Thi? Eu não me lembro de ter batido a cabeça.

- É que foi um baque muito forte – ele falava chorando – eu pensava que ia te perder, eu não saí do teu lado nem um segundo sequer, eu tinha medo de te acontecer alguma coisa.

Ele chorava muito, já estava soluçando. Eu peguei a mão dele e fiquei acariciando esperando ele se acalmar um pouco.

- Tá mais calmo? – Eu perguntei depois de um tempinho.

- Tô!

- Quer me contar o que aconteceu?

- É que é meio difícil para eu falar, amor. Tu não queres esperar a Jujuba chegar?

- Se isso te machuca, eu espero sim! Mas, ela tá vindo pra cá?

- Ela também não arredou os pés daqui, ela só ia dormir em casa mesmo por que só podia ficar uma pessoa aqui contigo, de dia a gente convenceu o médico em deixar nós dois aqui dentro do quarto.

- Tenho até medo de perguntar o que vocês falaram para o médico – Eu falei rindo.

Quando eu sorri eu senti uma dorzinha atrás da cabeça, quando eu passei a mão eu percebi que eu estava sem cabelo, tinham raspado para dar os pontos.

- Thi, por que....?

Eu não completei a pergunta, eu sabia que ele não ia se sentir bem, com certeza retornaria a chorar.

- Por que o quê?

- Por que meus pais não estão aqui? E meus irmãos? – Refiz a pergunta

- Amor, desculpa, mas eu não falei nada para eles. Eu sei como a tia Ange Marie é, se ela te visse aqui assim, ela me perguntaria o que tinha acontecido e eu não tinha a mínima condição de inventar histórias para ela. Ah, e também eles ainda estão na Guiana. Me desculpa?

- Não tem problema, amor!

- Eu posso deitar ai contigo?

- Claro que pode!

Ele se deitou tomando todo o cuidado comigo, achei aquilo tão bonitinho.

- Eu estava com tanto medo... – Ele suspirou

- Não precisa mais ter medo, eu estou aqui, não estou?

- Sim, mas tu não sabes como eu me senti.

- Amor, para de pensar nisso, fica feliz por que eu já acordei.

Ele ficou em silêncio por um bom tempo.

- Eu estava com saudade de te abraçar, de te sentir. – Ele falou.

- Ow, amor... – Falei beijando ele.

- Mas são muito viados, mesmo! – Falou a Jujuba se jogando na cama também.

Eu olhei assustado pra ela, meu medo voltou e eu lembrei o porquê de eu ter caído.

- Calma, amigo, eu já sei de tudo.

- Co-co-como ass-assim?

- O Thi já me contou tudo, digamos que nós tivemos quase três dias para conversar.

- Como assim três dias?

- Tu não contaste nada para ele, não foi?

- Não!

- Contou o quê? – Eu perguntei impaciente

- Calma, amigo, eu vou te explicar tudo.

- Então acho bom começar logo.

- Bom, tu lembras que eu peguei vocês com a boca na botija, não é?

- Sim, sim, disso eu lembro.

- Então, eu fiquei gritando feito uma louca, mas já era para o senhor estar acostumado, né? Não sei o que te deu, o Thi pediu para eu me acalmar e pediu para nós conversarmos, quando eu ia me aproximar de vocês tu caíste, assim do nada. Mas a tua queda foi muito feia, tu bateste a cabeça na quina do banco de concreto onde vocês estavam sentados, e o resultado disso foi um corte muito grave na tua cabeça, tu sangravas muito. Thi e eu começamos a nos desesperar, a Loh que estava procurando por vocês veio correndo ao nosso encontro e ajudou a gente a te carregar até o carro.

- Eu não lembro da Loh.

- Mas ela vinha te segurando dentro do carro, ela ficou muito desesperada, tadinha!

- Por que vocês estavam brigando dentro do carro?

Acho que por essa ela não esperava, ela respirou fundo e continuou.

- Por que eu não estava aceitando muito bem ver vocês namorando.

Quando ela falou isso eu coloquei a mão no pescoço e não senti meu cordão lá.

- Thi, cadê meu cordão? E cadê a Loh, ela vem sempre aqui também?

- Eu guardei, amor. Quando a gente chegar em casa eu te devolvo, ok? Sim, ela sempre vinha aqui, mas ela está viajando hoje, mas semana que vem ela já está voltando.

- Tudo bem! Sim, Juliana, quer dizer que tu estavas brigando com o Thi pelo fato de tu não aceitares nosso namoro?

- Desculpa, amigo, mas foi tudo muito rápido, eu nem sabia o que eu estava falando. Eu já conversei com o Thi e ele me contou tudo, tudo mesmo, safadinho.

Morri de vergonha nessa hora, o que será que o bocudo do Thi tinha falado para ela?

- Bom, nós brigamos também por que ele me culpava pelo o que te aconteceu. Eu só pude entender o tamanho do amor desse menino por ti vendo ele aqui dentro do hospital contigo. Ele está um trapo, se eu não estivesse aqui ele teria definhado de fome, por que ele não queria comer, não queria sair do lado da tua cama.

Thi e eu ficamos nos olhando por um momento e eu pude perceber que ele realmente estava mais magro, estava com olheiras e parecia meio... sujo?

- Amor, já para o banheiro, senão eu te coloco para fora do quarto. – Falei rindo.

- Por ti eu vou! – Ele falou fazendo biquinho e me dando um selinho, eu me assustei, não estava acostumado a fazer isso na frente dos outros.

- Nossa, amigo, só tu mesmo pra fazer esse daí tomar banho, acredite, eu estou lutando desde segunda-feira. – Nós caímos na gargalhada.

Ele entrou no banheirinho, que depois eu fui descobrir que era tão pequeno que a gente tinha que se abaixar para entrar.

- Ele sofreu muito, muito mesmo. Eu nunca tinha visto ele da forma como ele ficou quando o médico disse que não sabia ao certo o por que tu não estavas acordando.

- Eu sei! Ele já chorou muito antes de tu chegares.

- Pois é...

- Mas me conta, eu lembro de ter entrado em uma máquina estranha.

- Ah, isso foi a tomografia computadorizada que tu tiveste que fazer. Eles mapearam todo esse cabeção aí. Acreditas que eles pensavam que eras doido? Tadinho, só por que uma parte do teu cérebro é menor que a outra. – Ela falou caindo na gargalhada.

- Para de graça, mãe!

- Porra, mas nem assim tu esqueces esse caralho!

- Sim – falei rindo dela – mas o que eu tenho afinal?

- Não sei! E nem os médicos sabem.

- Mas que porra!

- Calma amigo!

- Quando eu vou poder voltar pra casa?

- O médico disse que assim que tu estivesses acordado, ele faria um novo exame por que no que tu fizeste não deu nada, aí ele quer fazer só para confirmar o resultado mesmo.

O Thi voltou, ele ainda cheirava a hospital, mas já estava com a fisionomia bem melhor. Ele me deu um selinho e deitou ao meu lado. Ele levantou minha cabeça e colocou o braço embaixo.

- Aiiiii! – Eu falei.

- Eu te machuquei? – Ele falou assustado

- Não, bobo, acho só que bateu nos pontos, só isso.

Ele já ia levantando da cama quando eu puxei ele de volta.

- Sabe, vocês formam um casal bem bonitinho. Um desperdício, é verdade! Dois gatos se pegando, ó pai!

- Pode parar Jujuba! – Thithi a repreendeu – ela passou todos esses dias se lamentando.

Eu só fazia rir deles dois, parece até que ficaram mais amigos, estreitaram os laços.

- Não, mas é sério, vocês formam um casal bonito, a gente pode sentir o amor de vocês. Confesso que eu já estava desconfiada há muito tempo de vocês, mas eu só tive certeza naquele dia do bar.

- Como assim, maluca?

- Vocês deram muita bandeira, meus amores. Só não via quem não queria. Primeiro vocês chegaram com aquelas caras de bobos da corte sorridentes. Mas quando tocou aquela música e o Thi cantou pra ti, ali eu tive toda a certeza do mundo. E, aquela música é meio gay, não é?

- Ju, aquilo não é meio, é completamente gay. – Falei rindo.

- Pois é, aí eu vi tu te levantares, e logo em seguida o Thi se levantou também e te seguiu. Aí, como bom detetive que sou, eu fui atrás também, mas eu demorei um pouco por que um filho da puta ficou dando em cima de mim. Quando eu cheguei lá vocês estavam se pegando. – Ela soltou um risinho.

- Mas que vadia! – eu falei rindo – como assim tu segues a gente?

- Viado... Amigo, agora faz todo sentido eu te chamar assim né? – ela continuava rindo – Pois sim, viado, eu te dei a oportunidade de me falar, lembra?

- Lembro sim, Jujuba, mas digamos que não é muito fácil falar isso.

- É mas se tu tivesses me falado eu não teria pegado vocês se comendo no banco e consequentemente tu não terias quebrado a cabeça, e consequentemente tu não terias descoberto que és um louco com um cérebro do tamanho de uma ervilha.

- Vai tomar no cu, Jujuba! – Eu falei.

- Amigo, quem gosta disso são vocês dois.

Thithi e eu mostramos língua para ela. Quando eu ia me levantar para dar uma porrada na Jujuba, o médico entra.

- Opa, vejo que nosso paciente já está melhor. Ah, e seu acompanhante está mais... limpo. – O médico disse com um sorrisinho malicioso no rosto.

Acho que até os médicos estavam rezando para o Thi sair da beira daquela cama, só para ele tomar um banho.

- E não foi doutor bonitão? Esses viados já estão melhores. O cabeção aqui já está com a cabeça melhor e o cheiroso ali tomou um banhinho, e isso tudo em um dia. MILAGRE!!! – Ela falava levantando as mãos.

- Oi, Juliana! Tudo bem com você?

- Estaria melhor se o senhor tivesse aceitado meu pedido.

- Que pedido? – Eu perguntei.

- Ela chamou o doutor Bruno para sair. – Thi falou rindo – mas ele deu um fora bonito nela.

- Porraaaaa, Jujuba, nem meu médico se safa das tuas garras.

- Ué, ele é bonitão, o que eu posso fazer? O mercado está concorridíssimo, meu amor. Vejam vocês dois, vocês são dois boys magia e se pegam. Quanto desperdício de carne, meu senhor.

O médico já estava roxo de tanto segurar o riso.

- Mas e então... Antônio, não é?

- NÃO, É ANTUANE! – Gritaram Thi e Jujuba juntos.

- Ok, então! Antoine, como tu te sentes?

- Bem, doutor. Só tô sentindo uma dorzinha aqui na cabeça.

- Isso é normal, foi um corte muito feio, vai demorar um pouquinho para cicatrizar, você está sentindo essa dorzinha pelo fato de o efeito do remédio estar acabando, mas a enfermeira já, já passa aqui para te medicar novamente.

- Quando eu vou poder ir para casa?

- Acredito que hoje mesmo, nós só vamos fazer alguns exames e te liberamos.

- Mas eu tenho alguma coisa?

- Olha, até agora não conseguimos encontrar nada.

- E por que eu fiquei dormindo todo esse tempo.

- Como a pancada foi muito forte, isso é normal. Mas, nós não temos 100% de certeza que está tudo bem, por isso vamos repetir os exames, tudo bem?

- Sim!

- Ok, daqui há uns 40min eu venho aqui te buscar para fazer os exames.

- Sim, senhor!

Depois que o doutor saiu, nós ficamos conversando bastante. A jujuba me perguntou como foi que tudo aconteceu entre o Thi e eu, mas eu disse que quando chegasse em casa eu contava tudo para ela. Fiz o exame e o doutor Bruno pediu para eu retornar na semana seguinte, pois ele e os outros médicos queriam analisar bem os resultados. Isso me deixou meio preocupado, mas, graças a Deus, como eles achavam que estava tudo certo, eles me liberaram para ir para casa. Eles passaram todas as informações sobre a hora do remédio para o meu enfermeiro particular e o procedimento correto para trocar meu curativo. Depois de quase meia hora de instruções, enfim fui liberado.

Continua...

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Comentários

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Nossa q situação hen! Ainda bem q acabou td bem! Ah qd vx falar para ele pede para ele escrever a visão dele da história de vcs ( caso ele queira ne rsrsr ) ia ser legal. Abraços

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É parece que lá vem chumbo grosso por aí... Tomara que ñ seja algo grave

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Muito bom.sabia que foi mãe jujuba. Esperando próximos.

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Perfeito! Que lindo, mas acho que nem tudo serão flores né?! Bjos.

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