A oportunidade profissional da vida de Juliana começava a se desenhar ali, naquela reunião na sede da Associação das Prostitutas da cidade. Em uma iniciativa pioneira, a Prefeitura e o Governo do Estado haviam decido construir uma espécie de condomínio fechado para abrigar as prostitutas da cidade, oferecendo uma casa de massagem, boate, piscina e, claro, os quartos, pequenos chalés para as garotas receberem seus clientes. Não só garotas, é verdade, mas também michês e travestis. A decisão foi combatida pelos setores mais conservadores da sociedade, chefiados pela Igreja, mas acabou sendo aprovado, pois seria uma forma de organizar a prática, além de oferecer segurança e eliminar os pontos de encontro das praias e Centro da cidade. O escritório onde Juliana trabalhava venceu a licitação e ela recebeu a missão de projetar o condomínio, daí porque estava nessa reunião. Seria um projeto grandioso e que demandaria tempo e trabalho, mas ela encarava como o divisor de águas na sua carreira. O que ela não sabia é que seria um divisor de águas em sua vida também. Juliana tinha 30 anos e, apesar da pouca idade, era extremamente respeitada no meio por seus cursos de pós-graduação no exterior e seus outros projetos. Casada com Marcos, 38, professor universitário de relações internacionais, não tinham filhos, pois ele não queria, dizer ser ainda cedo.
A reunião foi bem proveitosa e, na saída, Juliana encontrou Sabrina, uma travesti linda, 27 anos, morena, cabelos muito negros e bonitos abaixo dos ombros, muito simpática e que representava os interesses das demais transexuais. Ao ver que ela esperava uma carona, a ofereceu e foi aceita. Sabrina indicou o caminho do seu "matadouro", como ela chamava o lugar onde recebia os clientes. - Menina, estou super ansiosa por esse condomínio. Sinceramente, nunca esperei que o prefeito fosse ser macho o suficiente para tocar esse projeto em frente - disse ela. - Confesso que também me surpreendi. Se fosse o antigo, não passava nunca, era muito conservador - respondeu Juliana. - É verdade. Mas, esse eu acho uma gracinha. Daria tudo pra ter na minha cama - ambas caíram na gargalhada. - Você teria coragem de comer o prefeito? - perguntou Juliana. - Lógico que sim. Já comi empresários, jornalistas, estudantes, advogados, até político, mas só vereador. Se o prefeito ou o governador caísse na minha cama, não só comia como fazia os dois voltarem. Mas, se fosse o antigo, não, dava azia - disse Sabrina, provocando mais risadas. Chegaram ao matadouro de Sabrina, se despediram com beijinhos no rosto e combinaram de almoçar no dia seguinte para acertar alguns detalhes.
Juliana foi pra casa e preparou o jantar para ela e o marido. Contou com grande entusiasmo sobre a reunião e a expectativa do projeto que estava preparando. - Querido, quero fazer um projeto inovador, igual a essa ideia do prefeito. Algo que vai servir de modelo para outras cidades - disse. - Pois eu acho uma pouca vergonha essa ideia do prefeito de fazer um condomínio para abrigar as putas da cidade. E também acho um absurdo você ter aceito esse trabalho. Ao invés de modelo, você vai ficar conhecida como a arquiteta das piranhas, isso sim - respondeu Marcos, não deixando dúvidas de como ele era contra esse projeto. Juliana já sabia da opinião dele, mas mesmo assim a chateava ver como o marido não a apoiava. Era perigoso sim, estranho, mas poderia se tornar modelo, era o que ela acreditava. Dormiram sem sexo naquela noite, até porque só transavam nos finais de semana. No dia seguinte, se encontrou com Sabrina para almoçar. - Então, como foi ontem? O cliente não era o prefeito não, né? - brincou. - Infelizmente, não. Mas, se eu tiver chance, ainda passo uma cantada nele e ofereço um boquete grátis - respondeu a menina sempre com seu bom humor. - Desculpa a curiosidade, mas seus clientes são sempre homens ou você atende mulheres também? - Atendo mulheres quando vão com os maridos, aí a gente faz um ménage, mas o grosso da clientela são de homens e homens casados, a maioria - disse Sabrina. - Casados? Pensei que só gays te procurassem - falou Juliana espantada. - São gays, mas são camuflados. Casam, fazem o papel de machão em casa, mas viram menininhas na minha cama. O problema é que a maioria dos homens sente um tesão gigante no cu, mas não reconhece. Aí, quando me procuram, querem ser enrabados e enlouquecem. Alguns me comem também para manter a aparência, mas o real motivo de me procurarem é pra serem comidos. Você quer me ver em ação? - perguntou. - Como assim? - indagou Juliana sem entender. - No matadouro, tem um espelho falso no quarto, que permite alguém no quarto vizinho ver tudo lá dentro sem que o cliente saiba. É como aqueles espelhos de delegacia. Se você quiser, hoje eu vou receber um desses machões (fez o sinal de aspas com os dedos) e você pode ver tudo.
A ideia de Sabrina pegou Juliana de surpresa e ela se negou, dizendo que morreria de vergonha. O almoço prosseguiu e Sabrina continuou insistindo na ideia até que, no final, totalmente tentada, Juliana aceitou. Sabrina vibrou e foram para o matadouro. Era um apartamento pequeno, simples, com uma salinha, cozinha e os quartos. No principal, Juliana ficou encantada. Havia uma cama redonda enorme, que tremia, várias almofadas em formato de coração, bibelôs e alguns brinquedinhos eróticos, como algemas, consolos, bolinhas tailandesas, géis aromáticos e camisinhas, além de um armário com várias roupas sensuais, como fantasias, camisolas e lingeries. No teto, um ventilador. - Eu sempre digo que o ar-condicionado está quebrado e só tem ventilador. Assim, a gente fica bem suado. Eu adoro cheiro de suor no sexo, acho que sexo sem suar e sem meladeira, não é sexo - disse a boneca. Em frente à cama, o tal espelho, que daria total visão a Juliana no quarto ao lado. Sabrina pediu licença, pois precisava se arrumar. Foi ao banheiro e voltou de lá usando um conjunto de lingerie vermelha, com calcinha, sutiã, cinta-liga, meias 7/8 e um par de sapato alto, com um robe também vermelho transparente por cima. - Uau - exclamou Juliana. - Gostou? Pronta pro abate - disse ela, dando uma bela gargalhada. Toca a campainha e Juliana vai ao outro quarto, que é trancado a chave. Há um sofá de dois lugares, onde ela se senta de olho no espelho.
Cinco minutos depois, Sabrina entra no quarto novamente, agora acompanhada do cliente. Era um homem que aparentava uns 45 anos, barba, cabelo muito bem cortado e roupa impecável. Soubera depois que era bancário. Na mão esquerda, reluzia uma grossa aliança de ouro. "O sacana é casado", pensou Juliana. Os dois entram e Sabrina acende uma luz vermelha, liga o ventilador e coloca uma música suave de fundo. Os dois começam a dançar e se beijam. O cara agarra Sabrina com força, tirando seus pés do chão. Beija seu pescoço, elogia seu perfume e retira o robe, deixando-a só de lingerie. Juliana sente a boceta dá os primeiros sinas de tesão e muda várias vezes de posição no sofá. Sabrina empurra o cliente, forçando-o a se sentar na cama e fica dançando sozinha pra ele, sensualmente. Ergue a perna direita e a coloca no joelho dele. O cara, rapidamente, tira a sandália e começa a acariciar sua perna, beijá-la e tirar suas meias, bem lentamente. Em seguida, ela troca as pernas e ele repete o gesto na esquerda. Vira-se de costas pra ele e, apoiando-se nos joelhos, arrebita sua bunda. Ele a agarra e a beija. Sabrina olha para o espelho e manda um beijo seguido de um sorriso. O beijo é para Juliana, claro, mas o homem pensa que é para ele. Juliana não aguenta mais de tesão e tira sua calça jeans, enfiando a mão dentro da calcinha para uma masturbação. Com a outra, acaricia os mamilos rígidos ainda por cima da blusa, que não vai durar muito tempo.
De volta ao quarto principal, Sabrina solta o fecho do sutiã e esfrega seus seios no rosto do rapaz. Ele os beija, lambe e chupa um por um. Vai descendo, beijando a barriga e chega à virilha ainda protegida pela calcinha. Beija o pau por cima da peça e tenta tirá-la, mas ela não deixa. Se afasta e, parando bem em frente ao espelho, meio de lado, tira a calcinha, jogando pra ele, liberando uma rola linda de uns 18cm, branquinha e sem pelos. O homem recebe a calcinha, cheira e esfrega no rosto. Juliana fixa os olhos naquele pau e lambe os beiços. Sem calcinha também, ela tem dois dedos enfiados na boceta e está quase deitada no sofá, se masturbando freneticamente. Sabrina o chama com seus dedos indicadores. O cara vai até ela de joelhos, só de cueca, e engole seu pau. Sabrina bate no seu rosto com o cacete e o devolve pra sua boca, que saliva de tanta vontade de chupar aquela rola. Ele chupa muito, beija, lambe as bolas, sente o cheiro da boneca. Juliana castiga violentamente sua xaninha e atinja seu primeiro orgasmo. Sabrina tira o pau da boca do bancário e o manda se posicionar. Ele tira a cueca e fica de quatro na cama. Ela começa a chupar seu cu e bater na sua bunda. - Pede para ser enrabado, pede, minha putinha. Quer rola, não quer? - provocava ela. - Quero sim, me fode, minha boneca gostosa, fode tua putinha - gemia o sujeito. Sabrina colocou a camisinha e enfiou no rabo guloso do cara. Ele gemia gostoso e ficava pedindo mais. Ela segurou sua cintura e enfiava, ora com força ora mais devagar, e lambia suas costas e seu pescoço. Após alguns minutos, mudaram de posição, ficando de frango assado. Sabrina metia sem piedade e esbofeteava a cara dele. - Geme, menininha, geme na rola do teu macho - provocava. O cara obedecia, gemendo cada vez mais alto. Juliana também gemia e já se aproximava de seu terceiro orgasmo. - Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh - gritou ela. Sabrina ouviu e riu sozinha, também gozando forte assim como seu cliente. Antes que ele pudesse perguntar que grito foi aquele, ela caiu por cima e o beijou.
Uma hora depois, Sabrina acompanhou o rapaz até a porta e voltou ao quarto de Juliana. Ela estava terminando de se vestir, apenas de calcinha e sutiã, colocando sua calça. - Pelo jeito, você também se divertiu bastante, hein? Tô sentindo um cheirinho delicioso de boceta gozada - perguntou, rindo da amiga e se aproximando dela. Juliana rapidamente se cobriu com a blusa e riu envergonhada. Terminou de se vestir e Sabrina lhe ofereceu um banho, mas ela não quis, tinha de ir pra casa fazer o jantar pro marido. Porém, ligou pra ele na faculdade, perguntando se iria demorar. - Querida, tenho orientação hoje e só devo sair lá pelas nove horas. Como alguma coisa por lá mesmo, pode deixar - disse ele. Como ele iria demorar, aceitou o banho, pois estava mesmo precisando. Do outro lado da cidade, Marcos desligava o celular e tocava a campainha de um apartamento. Uma garota chamada Bianca, 20 anos, abriu e os dois se beijaram apaixonadamente. Ela era monitora de Marcos na faculdade e sua amante há um ano e meio. Os dois tinham uma filhinha de poucos meses. Bianca era filha do prefeito da cidade.