O retorno

Um conto erótico de Julian
Categoria: Homossexual
Contém 1409 palavras
Data: 31/01/2015 09:43:32
Assuntos: Gay, Homossexual

Voar. Será que nascemos para voa? Minha avó dizia que se fosse para as pessoas voarem elas tinham nascido com asas. Engraçado que me ocorreu isso bem agora, em um avião, voltando para casa.

Que saudade da minha vô, quero ir visitar ela nas férias de inverno. Sim, vou fazer isso, vou visita-la. Tenho muitas cosas para contar para ela dessa minha viagem, apesar de muitos me chamarem de louco por ir para os Estados Unidos nas férias de verão (de inverno lá) para estudar, mas o que se pode fazer nas férias? Se divertir? Bem, achei divertido aprimorar meu inglês.

Estou chegando, minha mãe e meus amigos devem estar me esperando no aeroporto, estou morrendo de saudade de todos...Na verdade dos 3, afinal só tenho dois amigos. Mas isso não me preocupa, são dois amigos que valem por vinte. Conheço-os desde a escola, e fomos para a mesma universidade, nos adoramos, eu adoro eles pelo menos.

O retorno. Isso me parece mais emocionante que a partida, a sensação de estar chegando é tão aconchegante. O avião está parando, está na hora de sair. Procuro o pessoal, mas não vejo ninguém, será que eles não vão vir? Imagina que não! Lá estão eles, correndo em minha direção, com um cartas cintilante (e de gosto duvidoso), mas mesmo assim lindo escrito “Bem vindo Jô”.... ops... Que lapso o meu, nem me apresentei, me desculpem, por favor, mas vou fazer isso no próximo paragrafo.

Como prometi antes: me chamo Jordano, meu amigos e meus pais me chamam de Jô, tenho 19 anos tenho 1,75 de altura 70 kg, cabelos loiros. Estou de férias da faculdade, curso de filosofia, e aproveitei para viajar para os Estados Unidos para um curso avançado de inglês (sim, eu fiz isso) e agora estou de volta. O pequeno grupo que me aguarda é composto pelas seguintes pessoas: Minha mãe (que se chama Cecilia), uma professora universitária formada em direito, com mestrado e doutorado em direito constitucional, e pós-doutorado em teoria do direito. Valquíria, minha melhor amiga, de 19 anos uma garota branca de cabelos pretos 1,72m 75 kg, tem um corte de cabelo assimétrico e um visual bem exótico, frequenta o curso de belas artes. E por último, mas não menos importante meu melhor amigo Marco, também de 19 anos, com 1,80 m e uns 80 kg negro, e estudante de ciência da computação.

Bem, voltando ao encontro com o pequeno grupo que me esperava, foi aquela tradicional cena de aeroporto, muitos abraço, lagrimas de mãe (e algumas minhas admito), afinal a saudade estava muito grande. Enfim saímos o aeroporto, depois de uma batalha campal para pegar as malas na esteira, estávamos rumo a minha casa. Meus pais são separados a 5 anos e eu moro com minha mãe em um apartamento.

Todos queriam saber de tudo, como se não tivéssemos nos falado horas pela web. Perguntas e resposta, nisso se resumiram às 3 horas seguintes. Enfim consegui me desvencilhas da curiosidade e fui tomar um banho, mas quando voltei, os dois ainda estavam lá, a Valquíria e o Marco, com umas cainhas de que estavam escondendo algo.

“Bem, é melhor irmos Marco, o Jô tem que descansar da viagem, afinal, amanhã a festa do Bode vai arrasar.” Disse a Valquíria com um sorrisinho no rosto, enquanto eu ainda tentava me lembrar se eu conhecia alguém chamado “Bode”. “Vocês não pretendem que eu vá a uma festa amanhã, estou esgotado e só quero cama pessoal..” disse eu com ar cansado, mas ela olho para mim e disse faceira “ Bobagem, depois de algumas horas de sono você vai estar novinho em folha”. Nisso o Marco riu e disse “Não adianta cara, ela está planejando que vamos nessa festa a dias, e depois que a Val põe algo na cabeça, vixi”. E nisso o Marco tinha razão, então nem tentei resisti, apenas concordei e me rendi, eu iria a tal festa.

Naquela noite dormi muito bem, minha cama parecia muito melhor do que eu lembrava, e o amanhecer estava bem descansado e a ideia da festa já não me parecia tão ruim. Após o café resolvi sair para caminhar, ver como estavam às pessoas, e tudo mais.

Resolvi i até uma pequena área verde que tem a alguns quarteirões da minha casa. Cheguei lá era umas 08:40 horas, estava até bem movimentado, tinha gente andando de bicicleta, caminhando, correndo ou apenas sentados conversando. Comecei a caminhar, e tudo foi muito bem até um grupo de skatista passar por mim, todos sabiam que eles deveriam andar na área destinada a prática desse esporte, porém alguns são teimosos e isso geralmente acarretam incidentes, e foi o que aconteceu logo mais afrente, um dos skatista esbarrou em um senhor que estava caindo no chão.

Então começou uma discussão entre o grupo que andava de skate e os acompanhantes do senhor que foi atingido. Fiquei olhando para ver se o senhor tinha se machucado, até que um dos skatista disse que já não queria saber de nada e saiu empurrando todo mundo, inclusive eu, e ao fazer isso me olhou com uma cara de raiva e disse “Vaza da minha frente monte!”, e ao dizer isso de empurrou e saiu com passadas firmes.

Depois que a discussão arrefeceu, pude ver que ninguém tinha se machucado e segui minha caminhada de volta para casa, pois queria me preparar para a festa do tal do Bode, e seria a última festa antes do inicio das aulas.

A tarde transcorreu bem normal, e a noite após um bom banho, arrumei o cabelo, escolho jeans, uma camiseta e um tênis para ir a festa, o Marco e a Valquíria iam me pegar às oito horas, porém, como sempre, chegaram adiantados. Então terminei de me vestir as pressas e corri para a sala calçando os tênis. “Bem, até onde sei, 07:35 não são 08:00 horas...” disse para eles, que estavam sentados no sofá me aguardando, a Valquíria disse rindo “Você demora mais do que eu para se arrumar, não podemos chegar muito tarde, detesto chegar por último.” E assim saímos para a casa do Bode.

Sim, eu conhecia o tal Bode, mas apenas de vista, não era amigo dele, porém sabia que ele gostava de dar festas, e que acontecia meio que de tudo nelas. Já tinham pessoas lá, e já estavam bebendo, é para isso que marcam festas tão cedo, para começar a beber mais cedo.

Falamos rapidamente com o Bode e fomos sentar em algum lugar, aos poucos amigos em comum começaram a se aproximar e quando percebemos já estávamos entre umas quinze pessoas no grupo, bebidas de todos os tipos, algumas fortes e amargas outras e eu tentando desviar o máximo possível afinal não tenho o habito de beber e não queria fazer vexame de sair carregado.

Em certo momento chegou um grupo barulhento, chamou a atenção de todos. Eles foram se espalhando entre as outras pessoas, quando alguns passaram por mim pude perceber que devia se tratar de um grupo de roqueiros, e quando prestei mais atenção percebi também que um deles era aquele rapaz que me empurrou no parque, o skatista. Ele não me reconheceu aparentemente, e eu não fiz questão que isso acontecesse. Mas fiquei observando ele de longe, tinha a cabeça raspada, tatuagens em um dos braços, era alto e tinha um ar de rebelde, se comunicara falando alto e com muitos gestos. Com a passar da noite, perdi ele de vista e voltei minha atenção ao meu grupo onde a conversa rolava animada mente.

Depois de algum tempo resolvi sair dar uma volta, ver quem mais estava lá, e percebi que todos, ou quase todos, frequentávamos a mesma universidade, sai e vi que no quintal havia muitas pessoas também, após uma olhada resolvi voltar para dentro, quando sinto um esbarrão e algo molhar minha roupa.

Novamente aquele rapaz tinha esbarrado em mim, só que dessa vez eu fiquei ensopado e cerveja, ele olhou para mim, porém dessa vez não consegui identificar o que ele sentia, mas não era raiva, por alguns segundos nossos olhas se cruzaram e ele seguiu o caminho dele, sem se desculpar nem nada.

Estranho, novamente esse rapaz!!! Porém dessa vez o olhar não foi de ódio, e dessa vez fiquei curioso para saber quem ele é. Isso pode parecer ridículo, mas queria muito saber mais sobre ele, só que não seria agora, pois eu estava ensopado de cerveja.

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Comentários

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igual aos 10000000 contos que tem no site, nada de novo!

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Gostei de seu conto mas os outros não li. Não gosto de contos em capítulos e cada vez que abria um, estava a indicação para ler outro antes.

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Jô meu filho, revida, toda vez q se esbarrarem vai ficar com cara de tacho...

q gíria é Monte?

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