Assim que acabei de dizer ele veio voando em mim direção (sim eu ainda estava flutuado), preparei um escudo para receber o impacto porem foi inútil, com apenas um soco quebrou a minha barreira de lançado-me para traz com o impacto. Sem perceber ele surge atrás de mim me fazendo colidir com seu grande corpo. Imobiliza-me com seus e diz:
Marcos: Agora vou te fazer aprender a não mais desafiar seu tutor: MAX VOLTS
Nem eu acreditei naquilo, só sentia a dor da corrente elétrica passando pelo meu corpo, porém era mais fraca do que a do primeiro treinamento, precisava pensar rápido senão fritaria com toda aquela eletricidade em mim. Só me restava fazer uma coisa....
Eu não tinha nenhum controle sobre meus poderes isso era obvio mais havia uma coisa que não precisava de poder nenhum para ser usada, embora seja também considerado um poder: A sedução... comecei a me movimentar principalmente a parte do quadril – sim caros leitores comecei a me esfregar nele, tempos desesperados pedem medidas desesperadas – no começo não havia reação mais logo comecei a sentir algo criando vida e me cutucando, continuei com o esfrega esfrega cada vez mais rápido para que ele pensasse que eu estava tentando me libertar, porém comecei a jogar a cabeça para traz e dar pequenos gemidos, que não se assemelhavam a nenhuma dor que sentia pelos choques, mas há algo que tenho certeza que Marcos queria... Quando estava para dar a cartada final Marcos para com o ataque porém não me solta.
Eu: Já desistiu, nem comecei a tentar me soltar disse mordendo os lábios.
Marcos: Você me provocou, agora vai ter que agüentar – Disse cheirando o meu pescoço, ele estava com a barba por fazer, o atrito dela com a minha delicada pele me fazia suspirar, ele sabia o que fazia, e como sabia, agora os meu gemidos falsos se tornaram verdadeiros com toda aquela situação.
Eu: Para Marcos, era só uma tática para você me soltar – falei normalmente, porém saiu de um jeito dengoso coisa que só fez acender ainda mais o fogo do rapaz que logo começou a me dar beijinhos no pescoço e falar pausadamente...
Marcos: Desde – o – dia – que – te vi – sonho – com – esse – momento! – A cada pausa que ele dava era um beijo que dava no meu pescoço e subia constantemente ate chegar perto da minha boca. Me vira com força a necessidade puxando o Maximo que podia meu corpo para si, seus olhos eram tomados pelo brilho da luxuria, seu braços envolvendo meu corpo fazia-me sentir completamente todo o fogo que aquele homem sentia por mim, era tão intenso capaz de deixar nossas respirações cada vez mais pesadas. Seus lábios foram se aproximando dos meus e como se tivesse hipnotizado me deixei levar por aquela sensação tão forte. O Beijo dele era completo, tinha voracidade, mostrando a necessidade que tinha de me ter ali, ao mesmo tempo me transmitia um grande carinho, uma sensação de bem querer imensa, mostrando que tudo aquilo não era apenas causada por um tesão momentâneo, atração carnal, era algo mais profundo, mais completo.
Eu correspondi de imediato, diferente do beijo do Claus, meu corpo já sabia o que ia acontecer e se deixou levar por ele, porem não senti as mesmas coisas que senti com Claus, percebi a grande diferença na hora, embora o que sentia ali naquele momento com Marcos era forte não se comparava a grande aliança que tinha com Claus. Mas me permiti curtir mesmo assim, algo me dizia que estava escrito que isso iria acontecer, e que aquilo tinha um grande significado para o meu futuro.
Acabamos o beijo em selinho e quando percebemos estávamos no chão já, porem a nossa volta estava tudo revirado como e um furação estivesse passado ali...
Eu: O que aconteceu aqui? – Pergunto desviando meu olhar do dele olhado ao nosso redor, ele em resposta me aperta mais contra o seu por fazendo-me olhá-lo novamente e disse:
Marcos: Nossas magias se fundiram assim que nos beijamos e causou toda essa bagunça, já que ambos não se concentraram em algo concreto, permitindo o poder ser libertado na sua forma pura. – gente aquele olhar conjunto daquele sorriso abaixava até a guarda real da rainha da Inglaterra, não conseguia resistir, ele tinha uma grande influencia sobre mim e isso era inegável, como se o nosso beijo tivesse concretizado uma aliança entre nós ou algo do tipo.
Eu: Se soubesse disso tinha usado essa mine explosão para poder me livrar dos seus choques – Falei rindo meio que sem graça, eu na verdade estava envergonhado pelo que fiz, não só pela insinuação, mas também pelo beijo, isso só faria piorar a minha cabeça que já estava confusa com todas essas coisas e os sentimentos do Claus. Ah como ele me fazia falta.
Marcos: Sinceramente eu preferi assim, foi muito mais agradável, meu Junior que o diga – Disse ele apontando para sua cintura e mordendo seu lábio o que me deixou totalmente corado. – Estou totalmente pronto para repetir.
Eu: Acho melhor treinar mais ao invés de fazer isso novamente – disse saindo de seus braços tão aconchegantes e me virando de costas, colocando as mãos sobre meus próprios braços como se uma brisa fresca tivesse feito arrepiar. Creio que o fiz notar que aquilo me deixou desconfortável.
Marcos: Tudo bem se você quer assim! Senti a tristeza e, sua voz a culpa começou a me corroer, “Ele não teve culpa já que foi provocado por mim, não e justo que eu o ponha como vilão da história se parte disso veio de mim” pensei. Fui até ele que estava de cabeça baixa, a ergui pelo queijo fazendo-o olhar em meus olhos e disse:
Eu: Não fique assim, não é você, sabes que estou passando por uma situação complicada e não quero machucar ninguém nem adicionar mais gente no meio, e apesar desse ter sido um dos beijos mais incríveis da minha vida, não posso dizer a você que me entreguei por completo, mas também não posso pedir que desista dos seus desejos.
Ele abriu novamente aquele sorriso lindo, e percebi que era sincero e que a chama da esperança voltou a queimar no peito dele, embora ele soubesse das suas mínimas chances e falou:
Marcos: Um dia você ainda vai entender o porque nunca vou desistir de você...
Depois disso nada mais de importante foi dito, treinamos mais um pouco os ataque e o escudo que aprendi e voltamos para casa da minha vó onde alguém nos esperava, alguém cujo eu nunca imaginaria que estaria lá a minha espera, para me revelar coisas que até então nem desconfiava.
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