O TAXISTA – Parte Oito
Aquele dia estava movimentado para mim. Desde que cheguei ao meu ponto de táxi, na Praça do Derby, próximo ao centro do Recife, que não parei um minuto sequer de atender chamados. É sábado, antevésperas do Dia Internacional da Mulher, e os maridos ou namorados estão correndo às lojas noturnas para comprar uma lembrancinha para sua amada. Eu, retardatário como bom brasileiro, ainda não comprei nada para a morena policial federal, com quem eu ando de caso. Na verdade, nem sei se ela me considera seu namorado. Gosta de me ter à disposição sempre que quer sexo, mas não demonstra nenhum carinho depois. Cassandra, seu irmão travesti, me confidenciou que ela está apaixonada por mim, mas não vejo nenhuma prova dessa paixão. Eu nem ao menos sei seu nome! No entanto, foder com ela é muito doido e eu estou adorando isso.
Depois que eu mostrei as fotos do cara sarado por quem a coroa que já foi miss é apaixonada – o mesmo que vivia chantageando a paraibana via Internet – que não mais nos encontramos. Passei a achar que ela é a mesma “ricaça” que vinha sustentando o gigolô, tomando-o da coroa pintora que adora ser fodida ouvindo palavras carinhosas. Então, estou evitando me encontrar com ela e descobrir que não gosta tanto de mim como eu dela. Estava pensando nessas coisas quando meu celular tocou mais uma vez. Para minha surpresa, era a mocinha paraibana que “amaciei” seu cuzinho virgem dia desses. Falou que estava com saudades de mim e tinha fugido de casa novamente só para me encontrar. Eu disse que estava com um passageiro e iria demorar um pouco a voltar para o meu ponto. Perguntei onde ela estava. Quando ia responder, a ligação foi cortada. Esperei um pouco, para ver se ela ligava novamente, mas ela não o fez. Dei de ombros. Iria deixar meu passageiro em seu local de destino e depois retornaria a ligação para ela.
Cerca de quinze minutos depois, liguei quatro vezes e seu celular deu sempre desligado ou fora de área. Doidinha do jeito que a conheci, bem capaz de ela não ter carregado o aparelho antes de vir para o Recife. Arrisquei dar uma passada no ponto de desembarque de viagens interestaduais, próximo à Praça do Derby, mas ela não estava lá. Dei um tempo, pra ver se ela aparecia, lembrando-se do nosso primeiro contato. Nada. Quando já me dispunha a ir embora, meu celular toca avisando mensagem recebida. Havia sido enviada do seu aparelho, pois registrava seu número. A mensagem dizia: SEQUESTRO. DOIS. HELP.
Gelei. A pobre sempre arranjava problemas quando vinha para minha cidade. E não devia conhecer nada por aqui, portanto seria difícil dizer para onde estava sendo levada. Aguardei novo torpedo enviado por ela que pudesse esclarecer melhor a situação. Mas aí comecei a pensar que quanto mais eu demorasse a localizá-la, pior seria. Eu tinha que ir logo a policia. Dei partida no táxi disposto a procurar alguma viatura nas ruas. Olhei para o relógio: já passavam das oito da noite.
Aí, uma lembrança me veio à mente: o casal que certa vez me sequestrara a pedido do pivete a quem eu pagara um jantar. Torci para que fossem mesmo eles. Desisti de acionar a polícia. Eu mesmo iria resolver isso, apostando que eles tivessem levado a pobre paraibana para o mesmo matagal onde me levaram. Dirigi-me para lá em disparada, torcendo para não ser parado por uma blitz rodoviária. Acho que não levei nem dez minutos para chegar à entrada que ia dar na clareira que o casal usava para satisfazer suas fantasias sexuais envolvendo outras pessoas. Mas temi que estivessem novamente armados e se assustassem, atirando em mim ou na garota. Estacionei no começo da trilha que dava no matagal, desci e me aproximei de mansinho, com o coração saindo pela boca. Aí, tive a minha segunda grande surpresa do dia.
Lá estava a jovem paraibana, sentada no chão, com as roupas rasgadas, toda trêmula e com uma arma na mão. Chorava convulsivamente. Caídos no chão, imóveis, estavam a ruiva e o negrão. Temi que a pobre moça houvesse atirado neles. Quando tentei me aproximar, ela apontou a arma para mim de forma ameaçadora. Foi preciso que eu me identificasse rápido. Então ela se levantou de onde estava e correu ao meu encontro, atirando-se em meus braços numa crise de nervos. Não dizia coisa com coisa.
Carreguei-a nos braços até meu táxi, para que tomasse fôlego e me contasse o que houve. Aí ela desmaiou assim que eu a sentei no banco do carona, ao meu lado. Tirei-lhe a arma da mão e voltei para onde estava o casal inerte. A mulher estava de bruços e não apresentava nenhum ferimento visível. Mas estava desacordada. O negrão tinha o nariz sangrando e um hematoma no pomo do rosto, além de um braço bastante inchado. Também estava desmaiado. Vi um Fiat vermelho estacionado entre a vegetação. Decerto era carro roubado. Deixei tudo como estava e voltei para o meu veículo. Guardei a arma no porta-luvas, dei partida e saí dali disposto a levar a paraibana até um hospital.
No entanto, antes de chegar a algum lugar onde pudesse ser medicada, a mocinha acordou. Abraçou-se a mim chorando, porém menos nervosa. saí do carro, retirei do porta-malas uma camisa que sempre trago comigo para emergências e fiz vesti-la. A saia que usava não sofrera grandes danos, então dava para continuar com ela. Paramos num barzinho e nos sentamos. Pedi uma água mineral e ela tomou em grandes goles. Depois, pediu outra. Só então, começou a narrar a sua aventura. Disse que estava falando comigo quando o casal se aproximou de forma suspeita. Apesar de eles terem passado direto, ela desconfiou de que queriam roubá-la, por isso desligou o celular, interrompendo a ligação. Atravessou a rua e caminhou olhando para trás, e eles não pararam de olhar em sua direção, sem perdê-la de vista. Entrou num barzinho e perguntou onde ficava o toalete. Lá, escondeu o aparelho celular atando-o a uma das coxas com um elástico que lhe prendia o cabelo. Saiu do barzinho e olhou para todos os lados, não vendo mais a dupla. No entanto, quando se encaminhava para o mesmo local onde pegara meu táxi pela primeira vez, um carro encostou perto dela e a mulher desceu apontando-lhe uma arma. Fizeram-na entrar no carro e a levaram para o matagal.
Interrompeu o seu depoimento várias vezes, tomando novos goles de água. Eu aguardei pacientemente, sem querer estressá-la mais ainda. Então ela continuou a história: quando desceram na clareira e mandaram-na sair do carro, a ruiva ainda apontava a arma para ela. Mas distraiu-se quando o negrão rasgou de um puxão suas roupas. Guardou a arma nas costas, enfiando-a entre as vestes, e veio ajudar o parceiro a arrancar os restos dos seus trapos. Então ela aproveitou para dar-lhe um chute certeiro e potente no estômago. Antes que o negrão pudesse reagir, assestou-lhe um golpe de caratê no nariz, fazendo-o perder a respiração. Daí por diante, foi fácil golpeá-lo várias vezes até que ele desabou no chão. Correu em busca da arma entre as roupas da ruiva e pegou-a, mas não teve coragem de atirar nos dois desacordados. Então, bateu-lhe uma tremenda crise de nervos. Sem nem conseguir falar, mandou-me uma mensagem através do celular. O resto eu já sabia.
Abracei-me a ela, enternecido e radiante pela sua coragem e bravura. Beijou-me efusivamente, agradecida por eu ter ido à procura dela. Perguntou-me como eu sabia que estariam ali. Desconversei dizendo que um motorista de táxi, amigo meu, havia visto tudo e nós seguimos o Fiat até lá. Ela acreditou. Perguntei-lhe o que estava fazendo de novo no Recife, àquela hora da noite, e ela disse que tinha vindo me visitar às escondidas dos pais. Perguntou se dava para irmos até um motel, pois ela gostaria de me agradecer de uma forma muito gostosa o que tinha feito duas vezes por ela. Pedimos alguma coisa para comer, já que estávamos num bar, e fizemos uma refeição leve e rápida. Paguei e nos dirigimos para o táxi. Eu estava disposto a levá-la para a minha casa. Ficaria lá, me esperando, enquanto eu terminava o meu turno. Depois, teríamos o dia inteiro para nos amarmos. Sentamos no banco da frente e enfiei a chave na ignição. Aí senti algo frio encostado no meu pescoço.
Não sei como, o casal conseguira nos achar rapidamente. Agora ele tinha um braço na tipoia e me encostava a lâmina de um afiado punhal na minha garganta. A paraibana deu um gritinho, aterrorizada, mas a ruiva mandou-a calar imediatamente. Também apontava uma lâmina para ela. Pedi que a mocinha ficasse quieta e comecei a dialogar com o casal. Ele queria sua arma de volta. Não sei como, sabia que estava no porta-luvas. Mandou-me pegar com apenas dois dedos e passá-la para ele. Inspirado na bravata da garota paraibana, eu empunhei a arma e apontei resolutamente para a testa do negrão, sem me importar com a lâmina encostada no meu pescoço. O casal deu uma sonora gargalhada do meu ímpeto de coragem. Retiraram os punhais das nossas gargantas e ficaram ambos rindo a valer, no banco de trás, sem nem se preocupar que agora estávamos armados. Só então percebi que o revólver era de brinquedo, apesar de muito parecido com um de verdade.
Perguntei o que eles queriam. A ruiva disse que havia perguntado à paraibana se ela já havia chupado um pau e ela respondera que não. Então, eles estiveram um tempo procurando por meu táxi para ensinar a ela a arte de fazer um bom boquete. Portanto, queriam que eu viesse com ela para o banco de trás enquanto o negrão sentava na frente. Neguei-me a entrar nesse jogo devasso, mas a mocinha olhava para a ruiva verdadeiramente interessada. Perguntou se ela a ensinaria mesmo a ser uma ótima boqueteira. Eu não sabia mais o que pensar. A própria paraibana me apressou a irmos para o banco traseiro. Fazer o quê?...
Nem bem abriram meu zíper e botaram meu pau para fora, a ruiva agarrou a mocinha pelos cabelos e a forçou a engoli-lo por inteiro. Ela gemeu, dizendo que tinha nojo. A ruiva soltou-a, retirou do bolso da saia alguns bombons e enfiou um com papel e tudo na boca dela. Ela retirou o papel com os dedos e jogou fora, ficando com a guloseima na boca. A ruiva obrigou-a a engolir o meu cacete de novo. Disse para ela salivar bastante, que não iria mais sentir o gosto de urina dele. Ela me chupava de modo atrapalhado, mas a balinha roçando minha glande, dentro de sua boca, me dava uma gostosa sensação. Então a ruiva exigiu que ela lambesse toda a extensão do meu cacete, deixando-o todo babado daquela substância viscosa e doce. O mel escorria até meus testículos. A ruiva afastou-a e lambeu ali, com sua boca quente e experiente, me causando um arrepio de prazer. Depois pediu para ela prestar atenção e ensinou como se chupa, engolindo e cuspindo meu caralho duro e pulsante várias vezes. Mordiscou de leve minha glande e depois massageou todo o pênis com os lábios, num sobe e desde frenético. Eu gemi de prazer. A mocinha afastou a ruiva com um empurrão e assumiu seu lugar na minha pica. Por vingança, a ruiva empurrou sua nuca contra o meu colo, fazendo-a engasgar.
O negrão se masturbava no banco da frente, excitado com o trato que as duas davam em mim. De repente, mandou-nos ficar quieto, pois se aproximavam alguns clientes do bar. Mas a paraibana não quis parar. Continuou me chupando com gosto, enquanto a ruiva disfarçava e sorria para as pessoas que passavam perto do táxi. Passado o perigo, a ruiva voltou a dar sua aula à aprendiz de boqueteira. Ensinou-a massagear o saco enquanto masturbava suavemente e lambia a glande, de vez em quando tremulando a língua no buraquinho dela. Obrigou-a a largar a boca do meu pau e lamber minhas bolas. Eu já não aguentava mais de tanto tesão. Ouvir o negrão gemer se masturbando no banco da frente também era fatal para mim. Estava já gozando e avisei as duas mulheres. A paraibana se afastou de mim, dizendo que tinha nojo de esperma. A ruiva deu-lhe um chega pra lá e assumiu seu lugar no meu cacete. Sugou com grande voracidade, mandando-me despejar toda a minha porra na sua boca. Gozei fortemente, lançando um jato longo e contínuo. A mulher urrava de prazer, agarrada com as duas mãos no meu caralho. A mocinha disse que queria provar um pouco, mas foi afastada por um safanão potente da ruiva. Então, saiu do carro alucinada, entrou pela porta da frente e pegou o pênis duro do negão, levando-o à boca. Ele arfava, em parte porque o nariz voltava a sangrar. O cara gozou com um urro e ela mamou todo o seu leite. Mas cuspiu fora, quase que imediatamente, fazendo uma careta de asco...
A ruiva lambia minha pica suavemente, afim de que eu tivesse nova ereção. Meu pênis continuava flácido e eu fechei os olhos numa gostosa letargia. Por isso, não vi quando a paraibana sentou-se novamente ao meu lado e ficou olhando a outra massagear meu pinto amolecido. Então ela umedeceu os dedos com saliva e meteu-o no meu cu. Porra, eu dei um pulo arretado, escancarando os olhos. As duas deram uma sonora gargalhada, rindo do meu susto. Depois perceberam, ao mesmo tempo, que meu pau ficara duro imediatamente. O toque no ânus me causara a ereção. Mas a mocinha não queria mais chupar. Abaixo de protestos da ruiva, rasgou a calcinha e jogou no chão do carro. Depois sentou no meu colo, enfiando minha rola no seu cuzinho apertado. Gemeu baixinho que estava com saudades do meu pau ali e voltara para tê-lo de novo. Fechei os olhos e me concentrei em seus movimentos. Subia e descia as ancas, e meu pênis quase já entrara totalmente em sua gruta quente. Aos poucos, seu túnel estreito foi ficando escorregadio e ela me fez socar com violência, entrando até o talo. Apoiou-se no encosto do banco dianteiro e empregou movimentos rápidos à foda, me levando ao delírio. Mais uma vez, gozei em jatos fortes. Só que, agora, dentro do seu cuzinho.
Quando abri os olhos, depois de quase recuperado, o casal já não estava mais dentro do táxi. Sumira de repente e nem percebemos quando foram embora. A paraibana, ofegante, pediu-me que eu a levasse a qualquer lugar onde pudéssemos ficar mais à vontade. Encerrei meu turno naquele instante. Fomos para a minha casa. Só então é que notamos um pedaço de papel, jogado no chão do carro, com um bilhete onde o casal agradecia por não termos denunciado o sequestro à polícia, e pelos momentos de prazer que tiveram conosco.
FIM DA OITAVA PARTE