Menino do Rio - Capítulo 3

Um conto erótico de Samuel
Categoria: Homossexual
Contém 1204 palavras
Data: 10/01/2015 17:58:58

Cap 3:

“Tendo a lua, aquela gravidade aonde o homem flutua...” – Paralamas do Sucesso

Depois daquele momento que eu disse para o pai de Gean que iria tentar me aproximar, realmente decidi que iria tentar me aproximar dele. Fiquei pensando comigo mesmo se era possível alguém ser de todo ruim como Gean era.

Meus pensamentos foram descontinuados quando Alan voltou acompanhado com duas pessoas. Uma era um cara mais velho, inegavelmente irmão de Alan. Os dois tinham cabelos negros e olhos verdes, os mesmos traços finos no rosto.

A outra pessoa era Raul. Raul não era tão gato, nem tão gostoso quanto Gean, mas dava agua na boca. Aqueles mesmos olhos verdes do seu pai, os mesmos cabelos negros, somados a uns traços mais finos, que eu julguei ser da mãe, resultavam em uma expressão sexy e simpática.

Ele e seu pai chegaram me cumprimentaram educadamente, perguntaram quem eu era, fizeram o dialogo básico que a boa educação determina. Eles entraram e eu continuei do lado de fora.

Escutei eles Raul e Marcos (pai de Raul) cumprimentando a mãe de Gean, que até aquele momento não sabia o nome, mas escutei Raul falando “Dona Elisa”, então deduzi que esse seria seu nome.

Cansei de ficar sentado, levantei e fui até a área onde tinha os jogos. Fiquei lá rodando a mesa de sinuca, pensando se eu tinha ou não autorização para mexer nela. Fiquei olhando a mesa. Parecia nunca ter sido usada. Estava distraído quando Raul me chamou:

- Sabe jogar? – Demorei alguns instantes para processar a pergunta e respondi:

- Mais ou menos. E você? – Na verdade eu jogava bem, mas não quis me exibir.

- Também. Vamos jogar? – Ele perguntou, já tirando 2 tacos do suporte. Olhei para ele. Ele tinha um sorriso simples no rosto. Ele me estendeu um taco. Eu peguei e respondi:

- Já que você teve todo o trabalho de pegar os tacos... – Demos uma risada. Ele começou a arrumar as bolas na mesa. Enquanto ele arrumava eu fui chamar Gean para jogar com a gente.

Ele estava no seu quarto, sem camisa, deitado na cama escutando música. Dei umas batidas na porta. Ele tirou seus fones e me olhou com desprezo. Mesmo assim eu perguntei:

- Eu e o Raul vamos jogar sinuca. Quer jogar?

- Não – Respondeu seco e deitou de novo. Olhei de novo para aquele abdômen sarado e voltei para a sinuca.

Meu jogo com Raul foi super divertido. Enquanto a gente jogava, a gente conversava dos assuntos aleatórios. Enquanto a gente ria, vi que Gean estava observando a gente de longe, com olhar de curiosidade.

Quando ele viu que eu o observava, saiu apressado em direção ao quarto novamente.

Durante todo o jogo eu comecei a perceber o porque Gean não gostava de alguém tão gente boa como Raul. E era o mesmo motivo de Gean não gostar do Biel. Durante o jogo ele ficava me mandando elogios sutis, quando passava perto de mim, esbarrava de propósito. Enquanto eu fazia as jogadas, ele ficava me olhando com um sorriso safado...

Mas a confirmação veio no final do segundo jogo. Eu já havia ganhado o primeiro jogo. Enquanto eu me preparava para matar a última bola para garantir minha segunda vitória ele disse:

- Você segura muito bem no taco... – Dei um risinho, parei de mirar, olhei para ele e disse:

- Você não viu nada – Dei uma piscadinha sexy com o olho esquerdo. Ele mordeu os lábios de maneira sexy. Voltei a mirar a bola pensando “Esse quer me pegar”. Enquanto eu mirava ele disse:

- Se você matar essa bola, eu faço o que você quiser...

Sem responder, dei a tacada certeira direto para a caçapa. Era uma bola relativamente difícil de se matar, mas eu jogava bem. Ele ficou olhando e eu disse:

- Mais tarde eu cobro esse “tudo o que você quiser...” – Ele deu uma risada. Trocamos olhares. Estava em nossas caras que mais tarde a gente se pagaria fácil, fácil.

Depois da sinuca nós fomos tocar violão. Sentamos na beira da piscina e Raul começou a tocar algumas músicas. Tocou de tudo: MPB, rock, samba, pop... Cantamos. Até Alan com Marco estava na roda com a gente.

Mas Gean estava no seu quarto escutando música. Fui lá chamar ele umas duas vezes. A primeira foi para chamar de fato. A segunda foi só uma desculpa para ver aquele abdômen sexy e sarado.

Das duas vezes ele me tratou com falta de educação e de maneira áspera.

Eu e Raul ficamos tocando violão até de noite. O céu estava estrelado. Depois que Alan e Marco entraram, eu e Raul ainda ficamos lá. Ele estava tocando “Tendo a Lua” do Paralamas do Sucesso. Enquanto ele tocava eu fiquei olhando a lua. Ele percebeu isso.

Depois que parou de tocar, ele me olhou e perguntou:

- Gosta de ver o céu de noite?

- Eu amo. Só que na cidade não tem esse céu daqui... São raras as oportunidades que eu tenho... – Ele deu um sorriso e falou:

- Espera um segundo! – Levantou e correu para dentro. Fiquei sem entender, mas alguns instantes depois ele voltou correndo todo alegre. Vamos, tenho que te mostrar um lugar.

Levantei e segui Raul para uma garagem próxima de onde a gente estava. Lá tinha quadriciclos, motos de cross e uma espécie de bug. Ele olhou pra mim e perguntou

- Bug ou quadriciclo? – Olhei e pensei: Bug eu iria do lado, quadriciclo eu iria abraçado nele. Respondi na hora:

- Quadriciclo!

- Então vamos!

Ele sentou no banco do piloto e eu sentei atrás dele. Mesmo sem ele deixar eu o abracei por trás. Ele não falou nada, só deu partida e seguimos. Eu fiquei com tesão ao sentir o corpo dele e nem lembrei de perguntar aonde iriamos. Só sei que era para o interior da floresta.

Eu sei que nós subimos por uma montanha. Andamos uns 15 minutos na escuridão da noite. Chegamos no alto dela até uma clareira. Lá tinha uma espécie de quarto. Raul pegou um telescópio e material para fogueira.

- Monta a fogueira – ele me disse.

Peguei as lenhas empilhei elas, joguei álcool e acendi. Assim que eu terminei, ele já tinha montado uma barraca, montado o telescópio e preparado 2 copos de vodka com Schweppes para a gente beber.

Brindamos e colocamos e sentamos em uma toalha que Raul colocou no chão.

- Hoje vai ser só eu, você e as estrelas... – Ele disse, olhando para o céu.

- E por que da barraca, se me permite e pergunta? – Perguntei olhando para ele. Era óbvio o motivo da barraca.

- A barraca é para se alguém quiser dormir mais cedo... – Ele disse se aproximando. Ele colocou sua mão na minha coxa e encostou sua testa na minha.

Nossas bocas foram se aproximando até que ...

CONTINUA!

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Galera, desculpa não postar ontem, mas eu viajei para a formatura de dois amigos meus e não consegui postar por causa das festividades! Obrigado pela compreensão, amo vocês =D mil beijos em forma de jujubas

geomateus: demorei, mas estou continuando =D

Swiftie <3: Será?

M/A: Obrigadinho :)

chacon bebe: OMG' fudeu hahaha é meu primeiro conto! Muita responsabilidade! hhahaha muito obrigado =D vou tentar não decepcionar! Continue acompanhando! Beijos

Atheno: Ele é bem gatão sim! hahaha Não sei, só lendo para descobrir...

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Comentários

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Gostei, não sei, o ruim de ler tão atrasado é que eu não posso nem ficar imaginando coisas que eu vou saber já já. Mas parabéns, entendi que o seu estilo é direto ao assunto, então caso não se sinta a vontade para embromar, tudo bem :D. E, não sei, esse Raul tá muito atirado, não consigo confiar nele. O Gean pode ser um saco, mas quem sabe o Raul não tenha participação nessa fase do garoto. E legal que, mesmo sendo um clichê, como você colocou na descrição tem coisas diferentes, pois em muitos chichês não temos esse tipo de desenvolvimento.

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Como não vi esse conto antes?! Bora ver estrelas (he, he, he)!

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Gostei mais não é com Raul que você vai ficar,você vai mudar o Gean.

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Me dá o Alan, continua descreve o primo gato ...

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Cheguei kkkk ate então n esta me decipicionando, kkk quer um conselho? Na hora de escrever a historia sempre tenha dois capitulos a mão kkk

ai n presisara ficar desisperado caso acontesa algo kkk olha to adorando o conto nota 10 seu lindo kkkk se demorar a postar denovo eu vou chorar muitooooo

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