-Sua avó me avisou de você- disse ela virando-se em minha direção.
Nossa meu medo sumiu, aquela senhorinha de cabelos brancos vestida em um vestido rosa bebê com um coletinho de tricô branco, sorriso no rosto e suas bochechas vermelinhas por conta do frio – sente-se querido.
Ela foi até a cozinha e logo em seguida voltou com uma bandeja com biscoitos e chocolate quente que deveria estar muito muito quente por fumaçar.
-Então Brian, eu sei o porquê de você ter vindo pra cá, tarefa difícil essa sua, com um tipo de viajem temporal dessas, muitas coisas mudam – disse ela pondo a bandeja em cima da mesinha ao meu lado – pode comer.
Eu então peguei um Biscoito e levei a boca, e em seguida soprei um pouco o chocolate e bebi um pouquinho, e fiquei atento ao que ela iria me falar.
- Primeiro, sua memória fica meio embaralhada, você esquece de muitas coisas, de pessoas, fisionomias, em fim, infelizmente não posso lhe ajudar, não tenho permissão pra isso – disse ela fazendo uma carinha triste. – Essa é uma tarefa sua e será importante no seu desenvolvimento, você já está com 18 anos certo?
- Não, tenho 17. – eu disse já acabando o chocolate quente.
- Não, não querido, são dezoito, a viajem nos deixa confusos mesmo... – ela levantou-se e me chamou com um aceno indo rumo à escada.
Segui ela por um corredor cheio de quadros com fotos de pessoas que eu não fazia a mínima idéia quem eram.
Paramos em frente uma porta de madeira, e mais símbolos, alias todas as portas tinha símbolos.
Já era finalzinho de tarde, estava um pouco escuro lá fora, ela acendeu a luz e disse:
-Esse é seu quarto, já providenciei roupas pra você, estão no guarda-roupa, ali tem um banheiro, pode tormar banho em fim se higienizar.
Eu estava maravilhado com aquilo tudo, as paredes brancas, o piso de madeira, brilhando muito, dava até pra ver o meu reflexo nele.
- A propósito querido, conversei com um amigo meu, e ele me arrumou um estagio pra você na empresa dele, o bom é que você só vai trabalhar um turno. Disse ela com um sorriso.
Eu não fazia a mínima idéia do que ela falava.
- Mais o que é um estagio? – indaguei curioso.
- Não se preocupe, amanha você ficará sabendo, mais só começará mês que vem, por enquanto você fará um curso, agora preciso ir, amanhã conversamos melhor.
Um mês já havia se passado, eu não conseguia encontrar o Jonathan,o curso era meio complicado, não me dei muito bem com o computador de primeira, era muito estranho, confuso, cálculos, ética, relações humanas, aquilo tudo era mesmo necessário? Sim era, eu tinha que encontrar meu amor, aaah, o Jhonny era meu vizinho, eu o via saindo todos os dias, mais não nos falávamos. Aquele seria o meu primeiro dia no estagio, eu estava tremendo, não sabia direito como agir, como falar, e se não gostassem de mim. Já ia me esquecendo o nome da amiga da minha avó é Vera. Ela estava sendo muito legal comigo, aquela manha ela não estava em casa tinha ido ao supermercado mais deixou um bilhete e um café pronto pra mim, o bilhete dizia “Boa Sorte”. Eu sorri, ela era como uma avó pra mim, olhei pro relógio e percebi que se não me apressasse eu me atrasaria logo no primeiro dia, eram 7:01 e eu entrava as 8:00.
O ônibus estava lotado, mais em fim cheguei inteiro ao local, um prédio alto, com vidros azuis, muito bonito.
- Está perdido menino- Perguntou-me um senhor tocando o meu ombro.
- Não, não, eu trabalho aqui.
- Ah bom- disse isso e saiu.
Me direcionei a portaria e falei com o segurança que depois de uma ligação permitiu que eu subisse. Eu estava no elevador e ele parou no quinto andar, eu estava distraído quando alguém entrou, olhei pra cima e era ele de novo que dessa vez com um sorriso me disse um “oi” eu não sabia o que falar, sei lá, minha língua deu um nó, e meu colar esquentou novamente, ele pegou no peito ao mesmo tempo que, como se algo o incomodasse.
Obrigado, gente, espero que gostem, por favor, votem, e comentem pra eu saber a opinião de vocês. Bjs.
Learsi: querido também não esqueci de você.kkkk
Geomateus: Feliz 2015 pra nós. Rsrs
Liet#novinha...: obg
