A Síndica

Um conto erótico de Sottam
Categoria: Heterossexual
Contém 1437 palavras
Data: 12/01/2015 10:30:01

Passavam poucos dias em que eu havia me mudado para o edifício de pequemos apartamentos. É um prédio novo e cheio de facilidades para os moradores, a maioria composta de solteiros, separados ou estudantes com um certo poder aquisitivo. Estava conversando com o porteiro, me ambientando, quando uma morena vistosa chegou na recepção. Sorridente, perguntou quem eu era e se apresentou como síndica. Lhe disse meu nome e que estava chegando no prédio por estes dias. Deu-me seu nome, número do apartamento e colocou-se a disposição para qualquer eventualidade. Agradeci.

Dias depois nos encontramos novamente, eu entrando e ela saindo com um sujeito baixinho, que me apresentou, sem, no entanto, dizer quem era. Descobri, em seguida, que era um morador e que os dois tinham um caso não muito bem resolvido.

Semanas depois, verão, a encontro na piscina. Conversamos e descobrimos que tínhamos a mesma profissão. Perguntou se a mulher que de vez em quando chegava comigo no prédio era minha namorada. Eu disse que sim e perguntei sobre seu namorado, o baixinho. Ela riu ao chamá-lo de baixinho mas nada falou sobre namoro. Lá pelas tantas, debruçados sobre o muro, olhando para a rua me disse que preferia uísque ao vinho, comédias a romances, carnes à saladas e sexo ao amor. Bem, eu gosto de tudo isto, mas falei pouco neste dia.

Carregando as compras do supermercado a encontro no elevador. Disse que numa das sacolas havia um bom pedaço de carne que eu pensava em usar para molho de uma massa que iria preparar e que, se ela não tivesse compromisso, estava convidada para dividir a mesa comigo. “Tua namorada não vai achar ruim”? Minha resposta foi um sorriso e ela perguntou em quanto tempo. Marcamos para dali à uma hora e meia. Era tempo suficiente para dar uma geral no pequeno apartamento, tomar um banho e deixar a comida quase pronta. Exatos 90 minutos depois de deixá-la em seu andar a recebo, cheirosinha e com o cabelo negro ainda úmido. Um “bem-vinda” e um beijo no rosto foi a minha recepção. Ofereci-lhe uma dose de uísque: “pouco gelo, por favor”, foi a resposta. Elogiei a roupa escolhida para o encontro: um vestido preto de alcinhas que combinava com a cor dos olhos e dos cabelos, comprimento acima dos joelhos e que permitia ver as pernas fortes e o decote generoso. Sobre os ombros, um xale, também preto, de renda.

Jantamos e fomos para a sacada tomar um cálice de Vinho do Porto e fumar um cigarro. Mesmo não sendo uma apreciadora de vinhos, não há quem resista a um Tauny.

Sem usar qualquer palavra que pressupunha sexo, a sensualidade estava no ar. Estava nos gestos, nos olhares, nos trejeitos. Num instante em que ela ficou de costas para me apontar algo na paisagem, coloquei a mão sob seus cabelos, levantei-os e beijei sua nuca ao mesmo tempo em que, com o outro braço, enlaçava sua cintura. Ela arqueou o corpo encostando-o no meu e deu um suspiro. Baixou a cabeça oferecendo ainda mais de seu pescoço para os meus lábios e recebeu, em troca, uma suave lambida. Esticou um braço para traz e colocou nossos corpos colados ainda mais um no outro. Meu pau gostou, se manifestou e encontrou uma bunda aconchegante e firme sob as roupas. Minha mão apertou sua barriga e ela arrebitou a bunda. Em seguida se virou, me olhou e trocamos um suculento beijo cheio de desejos. Dali para frente, mãos em busca do reconhecimento do corpo alheio, lábios deslizando pelos lábios, pelos rostos, pelos pescoços, mordiscagens, apalpos.

Ainda agarrados deslizamos para dentro do apartamento, direto para o quarto. Coloquei-a sentada na beirada da cama e enquanto deslizava seu rosto sobre minha calça para sentir o meu caralho, minhas mãos vasculharam seu vestido e encontram um par de seios firmes, de tamanho médio e com os bicos pontiagudos totalmente endurecidos.

Procurou o botão de minha calça, abriu, desceu o zíper e abocanhou meu pau duro ainda escondido pela cueca, que a esta altura, já estava um tanto melada e exalando o buquê do sexo. Delicadamente, com as duas mãos, foi abaixando a peça de roupa que a separava do objeto de seu desejo, afastou o rosto para contemplá-lo e, em seguida, o lambeu de baixo para cima. Ao alcançar a cabeça de minha piroca, colocou-a inteira na boca. Deliciou-se por um tempo que sou incapaz de precisar. “Adoro chupar um pau bem duro e melado”, disse, como se falasse para ele e não para mim...

Em seguida ajudou-me a libertar seus seios das alças do vestido e conduziu me pau para um delirante passeio por todo seu peito, parando em cada lugar que lhe aumentasse o prazer. Mudou de um seio ao outro, esfregou pelo pescoço, pelo rosto, olhos, orelhas, fazendo-o reconhecer cada centímetro de partes do novo território em conquista.

Alcancei a parte interna de sua coxa macia e de pele bem cuidada e escorreguei minha mão ao encontro da calcinha que, àquela altura, era apenas um fio a separar os delicados, úmidos e sedosos lábios. “Não tenho camisinha”, eu disse com uma voz que quase se negou a sair de minha boca. Ela me olha, faz uma carinha de desgosto, volta a abocanhar meu pau e chupa de verdade, ao mesmo tempo em que soca uma deliciosa e apertada punheta, até que meu gozo se esparrama entres seus dentes e dedos. Me olha como uma sapeca e diz: que pena...

Mais umas lambidinhas, nos afastamos, ela se arruma, pede um copo de água e vai embora.

Passados uns três ou quatro dias sem nenhum contato, ao chegar em casa, a noitinha, coloco uma camisinha na caixa de correspondência da vizinha. Quase nove da noite, observando o movimento dos lábios da Renata Vasconcellos durante as últimas notícias do Jornal Nacional, a campainha toca. Abro a porta e, entre os dentes cerrados e já fora da embalagem, está a camisinha deixada na caixa do correio. Sem nem dar boa noite, pega minha mão e a leva direto para a sua buceta nua. Joga a calcinha que trazia na outra mão em cima da poltrona e vai direto para o cinto da minha calça. Taradíssima, arranca meu caralho da cueca e ele acaba de endurecer na sua mão.

“Temos pouco tempo. O baixinho chega em meia hora”, disse enquanto se ajoelhava para terminar de tirar minhas calças e, de passagem, esfregar o rosto em meu caralho, dar umas lambidinhas e, com maestria, vesti-lo.

Com as mãos empenhadas em abraçar o corpo da morena para apertar meu pau em seu ventre, com a boca ocupada em um lânguido e molhado beijo, uso a ponta de um pé para tirar o sapato do outro, os dedões para tirar as meias. Calça e cueca saíram juntas com a ajuda dos pés e ficaram por ali mesmo, amontoadas. Abaixo um pouco o corpo, pego a parte de traz de cada uma de suas grossas coxas e tiro seus pés do chão. Ela enlaça meu pescoço com os braços, meu tronco com as pernas e eu a carrego em direção a pia da cozinha. Quando a bunda quente encontrou o balcão gelado de aço inoxidável ela mordeu meu lábio inferior. Ao afastar o corpo para dar espaço para que meu pau achasse a entrada de sua pomba, derrubou parte da louça que estava no escorredor. Ela deu uma leve olhada para baixo, pegou meu pinto e o encaminhou. Antes de entrar, ainda esfregou a cabeça do meu pau nos lábios encharcados.

A metida foi estonteante. Ela arfava e apertava meu corpo, evitando que eu bombeasse em sua buceta. Depois de um tempo incontável, começamos o vaivém. Minhas mãos se aventuravam nas papadas de sua bunda que estava na cuba, meus dedos se atreviam pelo rego até encontrar, suavemente, o anel das delícias. Deu para sentir que era bem apertadinho e mostrou-se receptivo ao contrair delicadamente as preguinhas.

Bocas entreabertas, olhos semicerrados nos olhos semicerrados, o suor começava a ser sentido em ambos os corpos. Ela ainda de vestido, eu ainda de camisa, fudiamos endiabrados no balcão da pia. Ela esticou o braço para se apoiar na geladeira e derrubou um pinguim de porcelana que se desfaz em mil pedaços. “Estou te dando prejuízos. Como quer que eu pague”, pergunta. Automaticamente, ainda olhos-nos-olhos, aperto seu cuzinho com o meu dedo indicador. Ela serra os dentes e diz: “goza na minha buceta que amanhã eu te pago com a bundinha. Preciso me preparar psicologicamente antes”.

Fiz o que ela mandou. Pouco mais de quinze minutos depois de entrar pela porta com a camisinha na boca, se foi, sorridente.

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Comentários

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Delicia de conto. Também já foi a Síndica do meu prédio. T

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Muito bom o seu conto, com uma vizinha dessas ninguem resiste mesmo. Quando tiver um tempo leia os meus tbm. Abraço

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