-Nada da certo, nada, o Jonathan se foi por minha culpa e não consigo achar nada que o traga de volta, se eu ao menos conseguisse ir até ele.
A pedra do meu colar começou a esquentar no meu peito, eu a segurei com força e diversas vozes começaram a ecoar por minha mente, eu sentia a presença de Jon, era como se ele estivesse ali do meu lado, fechei meus olhos e nada das vozes pararem, uma ventania se formou dentro do estábulo, eu não consegui permanecer de olhos fechados, os cavalos se assustaram e voava feno por todo lado, seria questão de minutos para todos irem lá, eu não fazia idéia do que fazer para aquilo parar, não conseguia soltar aquele colar, e em fração de milésimos o mesmo rasgo no ar apareceu me puxando...
*-*-*-*Jonathan*-*-*-*-*
-Droga, que povo chato, a única coisa que fiz hoje foi servir café nesse lugar...
Eu já estava enjoado de rodar aquela caneta entre meus dedos, sons de teclas de computador naquele ambiente já estavam me deixando louco, finalmente eu já poderia ir pra casa.
*-*-*-*-*
Eu rodava por todo aquele lugar e tudo era estranho, e perdido em meio aos meus pensamentos eu me perguntava confuso e aflito onde eu estava, até que a voz da minha avó surge.
“ – Não se desespere querido, siga sua intuição, você irá encontrar uma casa amarela com um enorme pinheiro na frente, lá mora uma grande amiga minha, não se pergunte como, só vá, ela lhe receberá muito bem, seu querido vai está mais perto do que você imagina...”
- Poxa vó, não tem como ser mais cla... – eu ia concluir mais esbarrei em alguém e cai no chão...
- E como se meu dia já não estivesse bom eu esbarro em um maluco, que ainda por cima fica conversando sozinho. – disse o estranho que eu esbarrei me olhando no chão.
- Desculpa, é que eu sou novo aqui e....
- Caipira eu já sei. – disse ele sem ao menos me deixar terminar de falar, mais eu concordei, eu já vi aqueles olhos verdes em algum lugar.
- Sim, desculpa, eu sei que deveria estar prestando atenção, mais é tudo muito novo pra mim- e realmente era – me chamo Brian. – disse estendendo minha mão para um cumprimento.
- Pode me chamar de Jonnhy todos os meu amigos me chamam assim – disse ele me puxando fazendo com que eu me levantasse rapidamente.
Estranho, ao tocar a mão dele eu senti um choque bem leve.
- Então Brian,eu vou indo, vê se não esbarra em mais alguém...
Eu apenas acenei pra ele e virei de costas, parei um minuto e senti que ele continuou parado também de costas pra mim, uma pequena brisa trouxe um aroma familiar, eu não estava entendendo o que estava acontecendo, como eu havia parado naquele lugar, essas sensações me deixam confuso, minha vó sempre com enigmas, não dei muito importância e segui sem rumo atrás dessa tal casa... depois de horas rodando e rodando, eu achei essa bendita casa, era uma casa bonita, realmente a pintura era a que a minha avó me disse, tinha o enorme pinheiro, o que me chamou atenção foi a porta, tinha diversos símbolos desenhados na madeira, bati e antes mesmo de bater a segunda vez a porta abriu vagarosamente fazendo um barulhinho chato, de inicio fiquei um pouco receoso de entrar.
- Pode entrar Brian, estou lhe esperando – disse uma voz.
Eu entrei ainda com medo, quando passei pela porta, de repente ela bateu atrás de mim me assustando, olhei rapidamente e um gato preto correu em direção a uma poltrona marrom de couro que ficava no centro da sala, não conseguia ver quem era a tal pessoa, pois ela estava de costas....
Eu sei que demoreiiiiiiiiii muuiiiiiiiiitooooo mil perdões, mais estava sem tempo, conclui o outro conto e agora vou concluir esse, já faz um tempo que não escrevo então, desculpe qualquer coisa, vocês preferem o conto narrado assim ou da outra forma, lembrando que depois de muito tempo é difícil da continuidade a um conto, mais eu vou tentar, por favor, votem e comentem, pra que eu possa saber a opinião de vocês, tá pequenininho mais depois eu aumento... bjs lindos.
