Boaaaaaaaaa tardeeee!!!
Gente, eu estou vivo sim. NÃO É MEU ESPÍRITO QUE ESTÁ CONTANDO ESSA HISTÓRIA. Aeeeeeeeeeeee!!! 👻👻 Kkkk Não foi nada fácil superar essa fase, mas eu consegui. Sinto-me vitorioso por isso.
M/A: Pois é, eu estou vivinho aqui. Kkkkkk Nessa época todos nós estávamos apavorados, foram tempos bem difíceis. Abraço!
Talys e Geomateus: Erramos, e ainda vamos errar muito. Quando a vida deixar de por situações difíceis no nosso caminho é por que já está na hora de partir desse plano, afinal são essas situações que nos oferecem as melhores lições de vida. #MOMENTOFILÓSOFO Beijoooos
ale.blm: Naquela época, eu tinha medo de tudo, sabe? Eu já me sentia bem fragilizado emocionalmente e nem percebia. Fiz muitas burradas por causa desses medos, eu sempre fui muito cabeça dura, nunca me joguei de cabeça nas situações, meu maior defeito era pensar demais. Mas, graças a Deus no final as coisas sempre se ajeitam da melhor forma possível. Cara, o Thi teve que me levar à força mesmo! kkkk Abraços!!
Rafagyn: Primeiramente, seja muito bem-vindo, cara! 😊😊Espertinho por se lembrar do primeiro capitulo, heim? Kkkkkkkk Mas estou vivo sim, graças a Deus! Cara, quanto à quantidade de capítulos eu ainda não sei te informar, eu não tenho todos escritos, eu já tenho escrito até o 23, mas não paro por ai, não! Ainda tem muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita água para rolar por debaixo dessa ponte! Abraço!
Plutão: Salut, mon cher! Sim, já está resolvido, mas acompanha ai, tem bastante história pela frente. Beijo em você também!
mille***: Mulé, tu não tens noção do tamanho do meu medo por hospital. Se não me arrastarem eu não para aquele lugar, não! De jeito e maneira! Kkk Mas naquela época, o medo era bem maior que o normal, era uma sensação entranha, sabe? A gente sente quando algo ruim está chegando, pelo menos eu senti quando a doença estava se aproximando. E SIM, ele me arrasta, se não fosse ele eu acho que as coisas teriam sido bem piores. Eita, que tu és a mulher “ão”, que bom que tens o pernão, o bundão, e o peitão. Quanto ao barrigão é só correr, literalmente, atrás do preju que fica tudo certo. Kkkkkkk Beijo, beijo.
Beijooooos em todos! Boa leitura! 😊😊😚😚***Eu fui para o quarto e me deitei novamente, fiquei rolando na cama e nada do sono voltar. Eu não sei quanto tempo eu fiquei na cama olhando para o teto, eu ouvi um barulho na porta e percebi que o Thi estava entrando.
Ele foi ao banheiro, tomou banho e voltou só de cueca. Ele deitou ao meu lado e virou de frente pra mim, eu vendo ele virar, também virei de frente pra ele, nós ficamos nos olhando. O quarto estava meio escuro, a única luz ali era a do abajur e era bem fraquinha. Nós nos olhamos por um bom tempo e falamos juntos:
- Desculpa!
E nos atracamos em um beijo.
- Desculpa, desculpa, desculpa – Ele me falava entre beijos.
- Eu que te peço desculpas, tu só queres meu bem.
- Desculpa ter gritado contigo.
- Tudo bem! Mas é que eu tenho pavor de hospital, amor, tu sabes disso!
- Eu sei! Mas não é por que tu tens medo que vais deixar de ir lá, a gente precisa saber se está tudo bem. Ninguém, NINGUÉM desmaia do nada.
Ele me abraçou forte.
- Nós vamos lá amanhã, ok?
- Unrum.
Eu me virei para apagar a luz do abajur e ele me abraçou. Dormimos de conchinha, nessa noite não teve sexo. Nós só ficamos fazendo carinho um no outro.
Eu acordei primeiro que ele no outro dia, como de costume. Eu tomei banho e me arrumei rápido, nem tomei café. Saí correndo, mas quando eu cheguei na porta ela estava trancada, eu procurei a chave por todos os lados e não a encontrava.
- Tu estás procurando por isso? – O Thi falava com um sorriso malandro no rosto e com a chave pendurada em um dedo.
- EU NÃO ACREDITO QUE TU FIZESTE ISSO? – Falei rosnando de raiva.
Hoje eu tenho vontade de rir dessa cena, mas no dia eu queria mesmo era matar o Thi. Eu sempre tive pavor de hospital, pavor mesmo. Eu lembro que quando eu era criança para fazer um exame de sangue era um sacrifício. Eu me escondia dentro de casa, uma vez eu passei um dia escondido no quarto da bagunça de casa, dentro de um guarda-roupas. Ninguém conseguia me encontrar, mas no fim eu fui arrastado para o hospital.
- Hoje tu não me escapas, mocinho! Nós vamos ao hospital e depois vamos para a universidade.
Eu estava com tanta raiva que eu fui em silêncio até o hospital. Assim que chegamos lá, nós encontramos o doutor Bruno.
- Olá! Bom dia!
- Bom dia, doutor! – Falamos juntos.
- Algum problema, meninos?
- Nã...
- Na verdade são dois, doutor! – O Thi falou me cortando.
- Vamos, venham até meu consultório.
Nós fomos andando com ele, como eu era paciente dele, nós nem nos identificamos na entrada.
- Sentem-se, por favor.
Nós nos sentamos. Eu percebi que o doutor Bruno estava com uma fisionomia estranha. Não sabia identificar.
- E então, o que houve Antoine?
- Nad...
- Se o senhor me permite, eu prefiro falar, pois por esse aqui nós não estávamos nem aqui, então ele com certeza irá mentir para o senhor. – Ele falou me cortando novamente.
- Tudo bem! O que houve, Thiago?
- Bom doutor, na verdade eu estou muito preocupado com ele, ele primeiro desmaiou naquele dia que ele caiu e bateu a cabeça, depois ele ficou tendo enjoos, e ele retornou a desmaiar, assim do nada. Ele sente um cansaço muito grande, sente muita dor no corpo. Ele vive querendo se deitar, o humor dele também está muito instável.
- Então, eu acho que é mais grave do que eu imaginava. – Falou o médico pensativo
Quando o doutor falou isso o Thi arregalou os olhos.
- Como assim mais grave, doutor? – O Thi perguntou.
- Bom, meninos, eu prefiro não dar nenhum diagnóstico nesse momento. Eu preciso de alguns exames para confirmarem o que eu estou suspeitando que seja.
- Mas é grave?
- Calma, deixem os resultados estarem prontos. Ah, e eu vou precisar que você faça mais alguns exames, Antoine.
- MAIS? – Eu dei um pulo da cadeira com uma expressão horrorizada.
- Infelizmente, sim!
O médico começou a prescrever alguma coisa em um papel. Quando ele me entregou eu percebi que eram vários exames, vários mesmo.
- Thiago, esse aqui é o número do meu telefone pessoal, caso aconteça alguma coisa novamente você me liga, pode ser em qualquer horário.
- Tudo bem, doutor!
- Bom, agora, eu vou levar vocês até o laboratório, eu quero urgência nesses resultados.
Eu realmente comecei a me assustar. Como assim urgência? Até ontem eles nem sabiam o que eu tinha e de repente ele me fala que a coisa era mais grave do que ele imaginava?
Eu fiz os exames, aquelas enfermeiras carniceiras me furaram tantas vezes tentando achar minha veia que meu braço estava que nem uma peneira.
- Caralho, moça, tá pensando que é o braço da sua mãe? – Eu falei encaralhado.
- Desculpa, senhor!
- Desculpa nada, tu já me furaste umas dez vezes, tá louca?
- É que eu não consigo pegar sua veia.
- Não tem ninguém mais eficiente por aí, não?
- Desculpe-me, eu vou chamar outra enfermeira. – A moça falou triste.
- Credo, amor, precisava ser tão grosseiro com a moça?
- Thi, tu viste quantas vezes ela enfiou a porra daquela agulha em mim?
- Bom dia, senhor! Posso retirar seu sangue? – Falou uma senhorinha.
- Por favor! – Eu falei.
Ela em menos de 5 minutos já tinha colhido todos os vidrinhos de sangue, detalhe: ela pegou minha veia de primeira.
- Muito obrigado! – Eu disse sorrindo para ela.
- De nada, meu filho! – Falou ela também sorrindo.
Depois de quase ter doado sangue, sim, praticamente doei sangue, porque eram tantos frascos que se juntassem, todos davam uma bolsa de sangue. (Dramático? Eu? JAMAIS!! Kkk)
- Credo, pensava que não ia sair mais daquele hospital! – Eu falei entrando no carro.
- Deixa de drama, Antoine! Foi tudo muito rápido!
- Claro, o doutor Bruno quer tudo com urgência. – eu parei de falar, respirei fundo e continuei - Amor, eu fiquei preocupado com isso. Será que é algo grave?
- Não sei, mas seja o que for vamos passar juntos por isso.
Eu não disse nada, só sorri. Eu fui o caminho todo em silêncio. Quando chegamos na universidade, todo mundo veio falar comigo. Isso por que eu fiquei somente alguns dias ausente, imagina se eu ficasse um mês? Mas é que como nós somos pesquisadores, nós sempre ajudamos todo mundo, nunca me recusei a orientar algum calouro, ou até mesmo veterano que tenha dúvida em alguma disciplina.
Nesse dia eu quase não me concentrei, as aulas passavam por mim, eu não entendia nada do que os professores falavam. A tarde eu não fui trabalhar, Thithi disse que eu estava doente e que eu estava fazendo alguns exames e ele estava me acompanhando, então meu professor nos liberou, disse que não era para nós nos preocuparmos, nós podíamos fazer todo nosso serviço em casa.
Eu não conseguia me concentrar em nada, toda hora as palavras do doutor Bruno vinham na minha cabeça: “eu acho que é mais grave do que eu imaginava’. Essas palavras ficaram ecoando na minha cabeça durante toda a semana. O final de semana passou muito rápido, eu só queria ficar deitado, não tinha animo nem vontade para nada.
Logo a segunda-feira chegou, nós tínhamos combinado de retornar com o médico na terça, pois os exames só estariam prontos nesse dia. Na segunda-feira eu só fui na universidade fazer uma prova e voltei pra casa, a Jujuba passou a tarde com a gente, ela até dormiu em casa já que ela queria ir conosco ao médico, no outro dia.
Eu estava sentado no sofá assistindo alguma coisa, a Jujuba e o Thithi estava na cozinha preparando alguma coisa para nós jatarmos.
- Tá tudo bem, amigo? – Perguntou a Jujuba sentando ao meu lado.
- Tá, sim! – Eu respondi
- Tô te achando um pouco abatido, tu não estás dormindo direito? Tu estás com olheiras.
- Tô bem sim, Ju! Só tô um pouco cansado, nada demais!
- Hum...
Ela ficou mais um tempinho lá e depois foi para a cozinha de novo. Meu celular começou a tocar.
- Alô?
- Oi, Antoine! Tudo bem?
- Desculpa, quem tá falando?
- Credo, já esqueceu de mim, foi?
Não fazia a mínima ideia de quem estava falando comigo, eu fiquei em silêncio tentando lembrar quem era.
- Sou eu, bobo, Lohana.
- Oiiiiiiiiiiii, Loh! Caramba, tua voz tá diferente, não ia te reconhecer nunca!
- Sei, sei... mas e aí, tudo bem?
- Tudo sim! E contigo? Já chegou em Macapá city?
- Já, amigo, já faz um tempinho, só não te procurei antes por que eu tinha que ajudar a minha mãe colocar a casa em ordem.
- Tudo bem, mas poxa, vem me visitar.
- Eu vou sim, talvez amanhã eu passe aí, tá bom?
- Unrum
- Bom, só liguei para dar sinal de vida, deixa eu desligar, ainda tenho que terminar de arrumar meu quarto.
- Tá bem, tchau!
- Tchau!
- Aaah, Loh?
- Oi!
- Esse número é o teu, né?
- É sim!
- Atah, vou adicionar aqui na minha agenda. Beijos!
- Beijinho!
- Quem era, amor? – o Thi me perguntou da cozinha.
- Era a Loh, ela ligou para avisar que ela já chegou.
- Aaah, legal!
- Ela já chegou faz tempo, e essa vaca nem para avisar. Ela disse que precisava arrumar a casa dela junto com a mãe.
- Nossa, mas mudança é muito escroto mesmo. – Disse a Jujuba.
- Vem, vamos comer! – Thi me chamou da cozinha
Ele me puxou e me deu um beijou. Nós já não tínhamos vergonha de fazer isso na frente da Jujuba.
- Tá, já podem parar!
- Foi mal, Ju! – Thi disse sorrindo.
- Quanta maldade vocês fazerem isso comigo, só por que estou encalhada. – Ela falou fazendo cara de cachorro que foi esquecido pelo dono.
- Tá encalhada por que quer. – Eu falei.
- Tá doido?
- Aaaaah Ju, pensa que eu já não percebi o climinha entre o Carlinhos e tu?
- Que nada, ele gosta de outra pessoa, eu só dou uma força pra ele.
- De quem é que ele gosta? Conta logo esse babado!
- Acreditas, tu não ias querer saber!
- Hum? Como assim?
- Nada, deixa pra lá, isso é assunto dele.
- Credo! Tá legal, então!
Nós comemos, assistimos filme, jogamos baralho e conversamos, na verdade só quem fez tudo isso foram os dois, eu não estava me sentindo muito bem. Credo, parecia que eu tinha tomado um banho de bosta, só pode! Do nada eu comecei a ter os desmaios, depois vieram os enjoos, depois o cansaço sem fim, depois as dores no corpo. A cada dia eu me preocupava mais e mais, e eu percebia que o Thi e a Jujuba também estavam preocupados, mas eles tentavam me alegrar a qualquer custo.
Eu nem me lembro como cheguei na minha cama, só lembro de ter adormecido no colo do Thi, no sofá, enquanto eles jogavam baralho (jogo de velho né, gente, mas fazer o que? Kkkk). Pela primeira vez quando eu acordei o Thi não estava mais na cama, quando eu cheguei na cozinha tanto o Thi quanto a Jujuba já estavam prontos.
- Nossa, pra quê tudo isso? – Falei olhando para a mesa que estava repleta de coisas.
- Oras, pra gente tomar café. – o Thi falou vindo até mim e me dando um selinho - Bom dia, amor!
- Bom dia!
- Bom thia, amiguuuuu!! – Falou a Jujuba de boca cheia e fazendo um bico ridículo.
- Bom dia, mãe! Vem cá, por que tu estás tão cedo de pé?
- Pensa que eu sou besta? Hoje tu não foges!
- Eu não ia fugir!
- Só se eu não te conhecesse...
- Bobo!
- Vamos tomar café?
- Não tô muito afim, não! Tô meio enjoado.
- Não, senhor! Vai ter que comer alguma coisa!
- Ixo aí, vixa! – Falou a Jujuba de boca cheio e que sugava a comida feito um buraco negro.
Eu sentei e tomei um copo de leite e comi uma fruta. Eu fiquei enrolando com a fruta até eles terminarem de tomar café. Assim que eles deixaram toda a minha cozinha em ordem, nós saímos.
- Bom dia! – Disse o doutor Bruno quando entramos no consultório dele.
- Bom dia, doutor! – Falamos os três juntos em uníssono.
- Está se sentindo bem, Antoine?
- Um pouco.
- Mentira, doutor! Ele nem quis tomar café hoje. – A Jujuba abriu logo o bico.
- Assim, não pode, Antoine!
- Eu sei, doutor! Mas eu estava meio enjoado. Mas e aí? Já tem os resultados?
- Sim, estão todos aqui.
- E então? – Perguntou o Thi
- Infelizmente não tenho boas notícias.