No dia seguinte, às sete em ponto, eu estava na porta de Leonardo com um pacote da padaria numa mão e minha caixa de ferramentas na outra. Já dava pra sentir um delicioso cheiro de café sendo feito vindo do lado de dentro do quarto. Sorri para a figura descabelada e com barba por fazer que me abriu a porta.
Sem dizer uma única palavra, ele envolveu o meu pescoço com as duas mãos, me puxou para um longo beijo.
-Bom dia lindo! - Tomou o pacote da minha mão e entrou verificando o conteúdo.
O quarto era pequeno. Um tapete, mesa, cama de solteiro, uma escrivaninha e um pequeno armário. Deixei minha caixa, num canto atrás da porta.
-Hum! Você sabe mesmo o caminho do coração de um homem- Disse ele pegando um croissant e mordendo até a metade.
-Se o caminho do seu coração é enchendo sua boca com algo gostoso, vem cá que eu tenho uma coisa bem mais gostosa pra você engolir. - Falei enfiando a mão dentro da minha calça de camuflagem e apertando meu pau, Eu tinha um sorriso bem sacana, enquanto mordia o lábio inferior.
- Hum! Você tá com uma cara de menino guloso - Falou retribuindo meu sorriso.
-Sabe o que eu quero engolir? Você todo. Respondi envolvendo meus braços ao redor da sua cintura unindo nossos corpos. Não deu outra. Passamos a manhã transando no quarto de Leonardo. Em pé na parede, no tapete, na mesa e até mesmo na cama.
Leonardo era insaciável e sem pudor. Eu adorava o jeito como ele topava e propunha diversas formas de obter e dar prazer. Assim como eu, ele trafegava bem entre a dominação e submissão. Invertiamos os papéis sem a necessidade de explicações. Houve um momento, depois da transa em que eu parei para comer e pedi que ele ficasse com a cabeça no chão, joelhos afastados e bunda pra cima enquanto eu comia. Foi meio que na gozação, mas ele me surpreendeu obedecendo em silêncio. Ficou lá sem se mover durante todo o tempo em que eu comia. Eu mastigava lentamente enquanto ele permanecia parado, com o rosto no chão, de joelhos, mãos cruzadas para trás, bunda erguida mostrando aquele cuzinho lindo e rosado, aberto e pulsando pra mim. Era uma visão irresistível. Quando terminei de comer, meu pau já latejava. Coloquei lentamente a camisinha, untando com gel em movimentos estudados, enquanto observava pela janela um carro se afastar do estacionamento. Me virei para dentro do quarto e sem tocar nele e mergulhei meu pênis na sua bunda em uma única estocada. Fodi aquele cuzinho apertado sem o menor cuidado, como se eu estivesse metendo o pau em um buraco qualquer. Leonardo urrava de prazer durante aquele vai e vem. E veio sem nem mesmo tocar no próprio pau. Eu tirei o pênis de dentro dele, Arranquei a camisinha e jorrei meu esperma por todo o seu corpo. Deitamos no tapete sem nos tocar. Ele estava lindo, suado e coberto com a minha porra. Me aproximei e com a língua fui limpando cada gota pelo corpo dele. Comecei pelo ânus, fui então da bunda para as costas o rosto e então a sua boca. Ficamos assim, nos beijando e nos olhando por vários minutos, até que dormimos ali mesmo abraçados.
Nos levantamos na hora do almoço e tomamos um banho juntos. Aproveitando o espaço reduzido da cabine do banheiro do alojamento, nós ficamos agarradinhos e esfregávamos os nossos pênis um no outro, massageando com a mão, até atingirmos mais um orgasmo.
O conserto de Benedito teve que ficar para depois. Porque tivemos que passar o resto da tarde tentando recuperar o tempo perdido no trabalho. Mas de vez em quando, sorríamos, quando nós nos flagrávamos olhando, um para o outro, com aquele olhar de fome e de desejo grande.
Pela primeira vez na vida eu encontrava um parceiro sexualmente compatível. Era como se enfim depois de muita procura eu tivesse achado uma tampa que encaixasse no meu pote. Não que eu estivesse apaixonado. Claro que não. Isso era só porque eu estava feliz por encontrar alguém compatível comigo. Não é mesmo?
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continua
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Obrigado à todos os que acompanharam até aqui e aos que participaram comentando e votando também.
Mais tarde eu já posto o prôpróximo capítulo.
Valeu!
Bjs!