E o brutamontes ganhou meu coração. 6

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 3953 palavras
Data: 18/02/2015 21:22:00

adrenalina pura, fez com minhas mãos empurrasse o peito largo de rafael, ele me olha nem dando bola para o cara a minha frente, estava escuro meu deus e dava sim para ver o seu rosto.

- Matheus o que você esta fazendo ai sozinho? – meu pai falava, não acredito ele, não viu. Olho para frente Rafael se esconde no meio das plantas.

“ acho que ele não me viu”

- com quem você esta falando, é alguma garota? – como assim, me defenda por favor. Como amo essa escuridão aqui.

- pai..., eu. – olho a Rafael que entrava no meio das arvores, meu pai se aproxima mais um pouco, a sim ele esta sem óculos, agora colocando no rosto.

- o meu filho, esta ai, quem era? – ele me abraça pelos ombros, ainda serio, eu estava suando frio, com uma dor na barriga, parecia que eu ia desmaiar ali, imaginei meu pai e Rafael me levando.

- ninguém pai, eu estava entrando pela porta da frente, mas acho que esta trancada olha... – meu deus, eu estava sorrindo dos nervos sim.

- que isso garoto, ta suando, feliz aniversario, tome comprei na argentina pra você. – ele prontamente se agacha.

Ele me entregava uma caixa pequena aveludada, abro, um relógio dourado mais ou menos grande, os ponteiros bem feitos.

- nossa... – era bem pesado. – valeu pai. E ai como foi a viagem senti saudades.

- eu também, foi boa muitas coisas..., sabe ne, e ai cadê a sua mãe, e o resto do pessoal.

Ele enruga a testa olhando ao redor, acho que examinando o local.

- estão lá atrás, vai indo pai eu vo pegar mais cerveja. – eu me solto de seus braços, olhos para tras se vejo Rafael.

- é por aqui? – ele me mostra, aceno que sim apontando para a porta de entrada da garagem, a musica estava mudando neste exato minuto.

Sem olhar para tras sinto Rafael grudar comigo.

- sai..., merda. – tiro o braço dele da minha volta, ele sorria. No mesmo minuto que vejo seu sorriso, ele era lindo, meu lindo..., não meu não mais, agora da vida, por mais lindo e desejado garoto que seja eu não o queria mais, minha mao coçava para enfiar na cara dele.

- para com isso ele não nos viu, vem ca vem. – ele tentava pegar as minhas mãos.

- Rafael tu não sabe o que é acabou, chega cara eu não quero mais. – não estava disposto a me decepcionar. E tambem nem queria, o fato dele estar ali já era uma decepção para mim, é claro que naquele momento. Ele franze o cenho e some a sua risada, seus olhos ficam escuros, ele procura os meus que tentava desviar de seu rosto.

- a você sabe? E não to aqui querendo você. – ele estava falando baixo

- ate quando, chega Rafael vai pra sua casa.- eu indignado, falo baixo tambem, recuo dois passos para tras.

- se eu for, eu juro que saiu daqui e vou ate a praia cassar alguém para mim e posto no facebook, eu juro Matheus. – seu tom era frio, desafiador, parecia que o cara gostava de ver alguém sofrer. Que idiota meu.

- posta..., faz merda toda. – o desafio, ele me encara, olhando de canto de olho, cruzo meus braços indignado, queria sim ele, mas não dava o cara não tinha limites, e tambem não quero um relacionamento aberto e sim colocar no meu face relacionamento serio. Ele sabia disso, minha indignação, minha cara, meu semblante, ele bufa de raiva e recua.

- feliz aniversario. – ele vira seu corpo no mesmo minto que desfaço meus braços cruzados, e coloco na cintura, ele abre o portao e fecha com tudo que chegou a picar e voltar e encostar de novo, ele atravessava a rua arrumando o boné na cabeça.

- a você esta ai, pego a cerveja? – desprevenido, olhando a pele lustrosa de Rafael no meio da escuridão da noite com apenas agumas luses das lamparinas da noite, sinto alguem colocar a mao em meu ombro, por mais que eu não quisesse, meu pulo foi surreal.

- a não, eu... – ela me fita, olha para o Rafael indo e volta.

- aquele é Rafael? Indo la. – ela aponta com a cabeça.

- pois é ele estava passando e eu, o encarei eu... – ela para na minha frente com suas garrafas de cerveja vazia, ela o fitava e depois me olha.

- não esta escondendo nada de mim ne Matheus? – veronica é o tipo da garota realista.

- não capaz. – falo ao mesmo minuto. Ela me fita com uma cara de desconfiada

- bom a mina que você esta ficando esta la, ta te procurando vamos? – ela ainda não tirava aquele tom de desconfiado da voz.

Sai ao lado dela sem olhar para tras com o coração nas mãos.

- ta tudo bem Matheus você esta estranho, sabe que seu pai chegou né? – ela pergunta, me tirando de um breve sono de Rafael que tive ali em 2 segundos.

- sim eu o recebi. – eu tento sorrir, por mais que esteja com os meus pulmões na garganta.

- como, se você estava la dentro. – ela para de novo virando a mim.

- por que eu o vi.. – ela me encara de novo e eu saiu em direção ao pessoal no meio do pátio. Não olho para tras, V deveria estar bem desconfiada sei la, deveria aproveitar algo, vodca, isso seria bom , mostrar a ela que estou aproveirtando, estava atolado em minha garganta que queria desabar em um grito profundo atolado em minha mente, queria chorar, ai meu deus.

O cara não saia de minha mente, não saia de meus olhos, ele parecia em cada canto da casa, eu o imagina de vários tipos, tons, ele veio me dar feliz aniversrio, mas isso não muda nada, nada mesmo não queria saber disso, se é pra ter esse negocio de dignidade então tem que ser normal, sem ele ao meu caminho, preciso de mais bebida.

Tomo mais um gole, estava virado para a mesa fitando devagar as taças e restos de bebidas, faço uma careta assim que sinto ela queimar a entrada de minha laringe.

- oi... – uma outra voz masculina chegava. Viro não pode ser, era outro rapaz, não o conhecia, mas era alto, elegante, bonito, atlético. Tusso com toda a força que sinto a bebida voltar.

- oi. – eu digo.

- você esta bem, esta vermelho?

Sorrio a ele. Sera, ai meu deus um espelho.

- vodica. – ele concorda olhando.

- mas precisa de tanto? Ba por que isso é forte. – ele coloca as mãos no bolso e me fita ainda sorrindo.

- é... – e falo e olho a festa. Amigos conversando, veronica com minha mae me olhando, meu pai com minha mae, minhas tias, vizinhas amigas, primas se divertindo, algumas pessoas ficando no interior do pátio.... puta que pariu tava bem arrumado.

- hã, eu sou Rodolfo, sou amigo de veronica, ela me convidou para vir ao seu aniversario ne?

- sim. – me recupero da ardência da vodca e fico na mesma altura que ele. Eu estava suando, alias, meu peito estava.

- é ficaria chato se eu viesse em sua festa e não dasse felicidades a você. – ele sorri e eu tambem.

Sorriamos junto, nunca tinha visto este cara, mas tudo bem. Ele me encara e eu viro para a festa com o copo na boca.

- bom eu acabei de chegar da faculdade de são Paulo, eu morava la, conheço a veronica a algum tempo.

- que legal, estudava o que? – pergunto ainda não fitando. Menino bonito.

Eu estava ficando bêbado, ginrando.

- faço pedagogia.

- hum professor. – sorrio, e ando devagar ele me acompanha. Não estava me sentindo bem, acho que vou vomitar, sei la.

- cara tem certeza que você esta bem, parece um pato em cima da lama.

Pato em cima da lama, da onde ele tirou isso, continuo a caminhar e entro na pequena área distante de meu aniversario.

Ele se senta no sofá e eu no da frente.

- desculpa eu acho que estou um pouco tonto.

Coloco a mao no rosto.

- percebo, mas e ai você mora aqui com a v.

- não eu moro em outra casa, ela emprestou aqui para eu fazer meu aniversario, minha casa e pequena.

Ele sorri juntando as mãos, prestando a atenção.

- pois é, que bom ne pelo menos da para fazer uma festa legal. – tento me levantar e quase cambaleio em meu pes, no mesmo minuto que as mãos de Rodolfo pega meu braço e senta comigo de novo. – epaaaa..., ta tudo bem.

Ele chega perto de mais tirando meu braço de seu ombro. Meu olhos tremem. Ele aproxima mais um pouco.

- você é bonitinho. – falo a ele. O que eu to fazendo?

A não. Ele aproxima dando uma investida com as mãos nas minhas.

- bonitinho? – ele fala e encosta os lábios nos meus, não tinha como ninguém ver era atrás da parede de concreto, era calmo e quente seu pequeno beijo, ele beija mais duas vezes e solta de mim.

Eu o fito.

- Rodolfo eu...

- me desculpe... – ele levanta, colocando a mao na cabeça.

- cara eu que peço desculpas meu eu estou com uma garota. Eu estou tonto.

Ele me ajuda a levantar.

- o que esta acontecendo aqui? – veronica vem ate nos ajudando prontamente seu amigo. Eles se trocam um olhar e eu vejo ela. Consigo ficar de pe, não estava rodopiando as coisas como estavam.

- vodca, né Matheus. – ele continua a me segurar.

- e outras coisas. – eu o fito. Menino lindo, se aproveitando de minha pos sofrida Rafael.

Ai Rafael... saudades.

- você tomou vodca pura.

Minha mae chega no local, ela olha rindo a nos com um sorriso tentando entrar na conversa, a menina que eu tambem estava ficando entra tambem ela me procura, trocamos mais um olhar eu e Rodolfo, ele era bem simpático seu sorriso disfarçava bastante o que estava se passando ali.

Voltamos a festa, Rodolfo não saiu de minha volta, e por medo, não por receio e sim medo eu olhava aos lados. Merda de patiu da veronica cheio de arvores, que droga, parecia que olhava ao interior e o menino de olhos reluzentes, com cara de mau, e corpo lindo estava ali pendurado na arvore me olhando.

Meu celular toca.

“ procura alguem?”

Rafael me manda no watts. Olho aos lados.

A foto logo em seguida, ele de língua a língua com uma garota de cabelos escuros, morena de olhos verdes, ela estava rindo e ele tambem, na beirada da praia.

A ele pode e ainda me vigiar

“ gostou é.”

Clico em digitar.

“ como você se humilha fácil, que xridiculo você achando que eu vou me tranbordar em lagrimas, ridículo”

Mando a ele. Vejo que ele visualiza, que ridículo digita três veses e não envia.

E colo uma carinha abaixo...  

E mais e mais uma.

“ Rafael vai sufocar outra pessoa vai, pois você esta tirando todo o ar da atmosfera”

Envio.

“aaaaa, eu tiro o seu ar então, que bom”

Reviro meus olhos.

A menina que eu estava ficando chega.

“ me esquece”

Apenas isso e largo o celular de lado, Rodolfo faz uma cara tentando descobrir de mim quem era. Eu o olho e sorrio.

- então você gosta... – eu pergunto.

- ahan, bi... – ele fala.

- a bi, e eu sei la... – abaixo minha cabeça. Estava eu e ele.

- desculpa mais uma vez não queria me aproveitar na oportunidade.

Ele explicava com as mãos.

- oportunidade? – franzo o cenho. Ele sorri, abaixa o rosto olha ao lado e volta a me olhar.

- e você me acha bonitinho é.

Sorrimos juntos. Que dentadura reluzente e lindinha. Rafael que diria, era dentes lindos largos, sorriso de fora a fora quando estava fora daquela cara de mau.

Rodolfo era lindo, mas não a medida de Rafael, pois ele sim na sua idade se dedicava a sua malhação diária.

- é. – olho ao lado, uma sombra em uma das arvores de entrada.

Viro de novo. Rodolfo me falava algo, mas a atenção volta a sombra.

Meu pai se senta a minha frente não junto a mim e meu mais novo “amiguinho”

Vejo o rosto, escorado como um gala comedor na arvore, Rafael me fitava. Pegando o telefone no bolso.

“ quem é?” – ele manda.

Olho o recado no watts

Olho para ele e volto a Rodolfo abrindo um sorriso de fora a fora.

Concordando com ele não sei o que.

- e ai não esta interessado, sei la em querer ficar comigo?

Rodolfo fala devagar.

- é que, sabe ne, eu quando estou com alguem eu sou um pouco fiel.

- a sim fiel, sei a menina, desculpa de novo eu tambem não me reveli ainda.

- minha mae sabe.

- a que bom. – a conversa estava boa, ele me falando da faculdade em são Paulo, Rafael continua na mesma posição e depois desaparece.

Puta olho aos lados... ninguém.

E realmente o cara desapareceu, não so aquele dia mas como nos outros, 5 dias depois eu e Rodolfo criamos uma pequena amizade colorida, de vez enquanto uns amaços e uns agarros, mas não quis fazer nada de mais com ele, e percebi que ao lado de Rodolfo estava protegido, Rafael não fazia mais sentido a mim, ele não vagava mais em minha mente, ele não tomava mais conta de mim como tomava, os dias se passavam e se criou 2 semanas que não via Rafael nem em watts , nem em face nem em nada, e tambem não tive a vontade de querer procura-lo, estava bem me sentindo bem, mas sabia que se ouvisse algo, ou visse aquele monumento de garoto lindo na minha frente, sabia que estava sujeito a tudo.

A distância era a melhor amiga nessas horas, estava me sentido em liberdade, veronica estava ao meu lado, tinha contado a ela que era gay, mas não que tinha me relacionado com Rafael.

Mais uma semana e a amizade entre mim e Rodolfo crescia, Vê já estava bem ciente que estava rolando algo de mais a nos, acho que ganhei um presente de aniversario.

Rodolfo era novo, ele me cuidava, fazia as minhas vontades, posava de vez em quando em minha casa, gostava de falar comigo, meu deus ele era lindinho.

Mas Rafael..., era mais, e isso me deixava com saudades dele.

- e ai pizza ou um almoço na beira da praia.

- acho que pizza, sou novo para estar sendo ta pressionado assim.

- hum... gosto do tradicional. – sim ele ia me pedir em namoro. Depois de um tempo, mas tinha contado de minha situação com Rafael, ele já sabia mais que por cima.

- meu pai Rodolfo ele nunca vai aceitar.

- seu pai, ou você ainda esta pensando no Rafael? – estávamos na sala olhando televisão, ele estava com o carro de seu pai.

- por que você toca no nome do Rafael assim, cara ele sumiu chega, e tambem nem sei se quero namorar agora.

- Matheus..., não fala isso, eu gosto de você, gosto do seu jeito, to disposto a abrir mao da minha vida medíocre a querer um relacionamento como você disse, mas se esse cara ainda esta na sua mente, desculpa então não sou eu...

Ele me fita. Não falo nada estava confuso. Depois de 3 semanas Rafael ainda tirava o meu folego.

- eu preciso pensar, não sei bem o que eu quero da minha vida, mas peço que não toque no nome dele.

Ele me olha, se afasta e levantando do meu lado.

- eu vou para casa, amanha a gente se fala?

- amanha?

- tem algum compromisso?

- não. – balanço a cabeça. – pode ser amanha.

Ele se aproxima de mim e beija meus lábios e anda saindo pela porta.

Fico com aquilo em minha mete vagando, Rafael, ai Rafael, não sai da minha mete de novo, mas Rodolfo, tao simpático, carinhoso. O com que esta ao meu lado.

O bipe de meu celular.

Olho devagar, a foto do watts.

Não acredito.

“ oi”

Visualizo a não não quero responder.

“eu sei que esta com outra pessoa”

Visualizo de novo, levanto do sofá, olho pela a janela, ninguém na rua. Era noite.

O carro de Rodolfo não estava mais ali.

“ responde por favor”

Ele manda de novo, não posso.

Não quero falar com ele. Meus olhos se enchem de lagrima, meu deus é ele.

Uma emoção, uma dor, eu quero ele, ele quem grita la dentro.

Não posso iludir Rodolfo cara..., que merda, sera que isso e prova de deus, Rafael me sufoca, tira os alicerces de minha vida.

Sento no chão da sala meus pais ainda não estavam.

“teteus” – ele manda de novo, e logo em seguida uma foto dele, estava meia escura, mas claramente vejo seus olhos inchados, parecia que estava chorando.

“sinto a sua fata teteus” – e logo de novo.

Choro desesperadamente colocando a mao na cara, ele esta chorando, sera que é verdade? Meu deus esta me procurando, o que ele quer meu deus...

Ai Rodolfo, o abraço dele me faz falta, seus conselhos, esse cafajeste me procurando. Uma carinha vinha logo em seguida de triste.

“ desculpa” – ele manda, visualizo mais uma vez a foto ele estava sem camisa.

“ eu sou um idiota cara, fala comigo”

Outra pessoa entra no meio, em outra mensagem, meu watts chama.

“ boa noite meu bebe, cheguei em casa bem, comprei um pedaço de bolo a você e deixei em sua geladeira, amanha estou ai para te ver, com amor Rodolfo”

Que merda cara.. choro em dobro, de um lado Rodolfo, ele era carinhoso, tudo que eu queria a mim, mas Rafael era surreal, era paixão de verdade.

“ obrigado Rô, e obrigado pela noite durma bem bjs”

Mando a ele, e volto ao watts de Rafael.

Ele esta digitando e angustia aumenta cada segundo que ele não manda.

“Me sinto só,

Mas sei que não estou

Pois levo você no pensamento

Meu medo se vai,

Recupero a fé,

E sinto que algum dia

ainda vou te ver

Cedo ou Tarde”

ele manda de novo, não sei o que fazer ai meu deus, o que eu faço minha cara fica lavada de suor, lagrimas, estava desesperado, o que eu faço pra onde eu corro, por que ele foi entrar na minha vida me chamar? Tenho tanto medo de me decepcionar com ele, de não ser correspondido.

Ele me leva em seu pensamento, me leva mesmo, penso naquelas palavras vendo novamente a sua foto, lindo garoto, os olhos avermelhados.

“ fala comigo amor” – aiii foi a gota d’água.

Vou para meu quarto, choro de mais e vejo que suas mensagem para de pois de um certo tempo, tempo determinado para eu adormecer e acordar só no dia seguinte.

Levanto no outro dia cedo, com suas palavras em minha mente, Rodolfo estava em minha casa, ele ia fazer o almoço hoje, minha mae tinha ido para a casa de minha tia e meu pai tinha ido pescar com alguns amigos, estava eu e ele, ele me tratando como um tal.

Mas..., meu celular estava amarrotado de mensagem de rafael, na quero olhar, para não dar alternativas. Vou para o computador e baixo a musica do nx zero, coloco no meu cel e fico escutando. E repetidas vezes pensando nele. Depois de conversar um pouco com Rodolfo após o almoço me sento na rede na frente de minha casa, ele estava lavando a louça e eu fiquei sozinho, momento apropriado de ler suas mensagens.

“ amor”

“ sinto a sua falta”

“queria cheirar seu cheiro”

“quero você de volta a mim”

“ fala comigo Matheus”

E assim por adiante.

Levanto da rede. Um pouco tonto acho que levantei muito rápido.

Coloco meus chinelos e ando com o celular nas mãos. Levanto os olhos quase caindo num susto, Rafael na frente de minha casa, sem camisa, de boné, lindo, meu deus, meu estomago se torce sozinho, meu peito pressiona minha respiração, minha cara esquenta.

- não ....

Ele me olhava com desejo, olhos escuros diante os meus, que soltava pequenas lagrimas.

Ai meu deus. Rodolfo abre a porta. Rafael muda a cara quando o ve.

Olho para tras, estava em fogo cruzado, meu deus, Rafael ao lado e Rodolfo ao outro, o fitando. Rafael coloca a mao na grade.

- Matheus. – ele me chama, mudando o rosto para desespero.

- Matheus vem aqui. – fala Rodolfo atrás de mim. Aperto meus punhos o que eu faço. – Matheus...

Rodolfo chama de novo, o rosto de Rafael fica cara a cara com o meu ate que ele sai. Andando devagar desaparecendo de minhas vistas.

Entro com Rodolfo em casa ele me ajuda, é claro que bem atencioso e me entendendo o que eu tinha acabo de passar.

Não tocamos no assunto ate a noite, ele foi embora, meu celular não toca o dia inteiro.

...

Eu estava junto com veronica ao lado da academia, tínhamos acabado de sair de la, andávamos juntos os dois, e logo depois de ter deixado veronica em casa, falo com Rodolfo pelo watts mas nada de mais, não demorou muito eu acabei com a coversa.

Andando eu sinto um carro me seguindo. E logo após parando ao meu lado.

- Matheus. – veronica me chama de novo. – sua garrafa de agua ta aqui...

No momento que viro para a direção de sua casa, sinto aquele braço grosso em volta de minha cintura me pegar.

- MATHEUS.... – fala la no fundo veronica... – solta ele..

- me soltaaaaa... – sinto aquele braço me pegar no colo, a porta de tras do carro estava aberta, e a pessoa me atirar no banco de tras. Era ele fazendo a volta no carro, entrando no banco da frente e dando a partida o mais rápido possível.

- Rafael me deixa em paz.... o que você quer.

Ele liga o radio o som máximo, minha voz ficou abafada do som. Ele anda as pressas com o carro; meu deus Rafael, o que ele quer.

Sera que quer dar e mim me bater, ele não estava com a cara muito boa.

- o que você quer? – eu tentava gritar, Rafael anda depressa para fora das rodovias, era de tarde, chegamos em um túnel verde, de matas fechadas, que dava uma trilha, ao fundo tinha essa casa, ele anda devagar e com cuidado, quando chegamos a frente da casa. – Rafael aonde estamos cara?

Eu estava com medo, saudades mas com medo dele.

Ele para o carro a casa era de material, pequena e elegante, ele sai.

- Rafael... – ele não falava nada. Ele faz a volta no carro e abre a porta que eu estava. Eu o olho e ele estende a mao a mim. – o que você quer de mim?

Eu o encarava com medo. O que ele vai fazer comigo.

- vem. – ele fala.

- me leva para casa. – sua mao pega a minha e me puxa para fora, ele me arrasta ate a escadaria que levava para a porta. Ele ativa o alarme do carro e enfia uma chave na fechadura da porta, segurando meu pulso com muita força.

Ele entra comigo e fecha a porta.

Entro devagar, ele atrás de mim. Ate que eu viro a ele, largando as chaves em cima de uma pequena mesa de madeira.

- o que você quer comigo?

Meu celular toca, e pego no meu bolso, e assim que ia atender, ele tira das minhas mãos e atira com tudo na prede que vejo se espatifar...

- cara o que você quer comigo?

Eu estava com medo. Rafael vem ate mim e me pega pelos ombros, olho para ele, estava com medo o que ele queria de mim.

- me solta Rafael por favor.

Assim ele faz, se ajoelhando a minha frente, e abraçando minha cintura, desabando num choro profundo beijando minha coxa.

- você é meu.... – ele fala no meio do choro. – por favor me escuta...

Meu choro se multiplica e meus pensamentos não estavam nem ai para o celular no chão.

Seus bíceps estavam a minha volta, sua boca beijava minha perna, ele sobe e fica cara a cara comigo.

Eu me afasto dele.

Nos fitamos, ele ainda chorava.

- me escuta por favor, ai se você não quiser eu deixo você ir.

Continua.

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Comentários

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Junior é uma pessoa tão complicado porquporque ao mesmo tempo ele gosta do Edu mas tenta se convencer q é só pelo sexo ao invés de aceitar o q ele sente

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ta muito bom amore, nao para ,nao para , nao para !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Nossa o Rafa é um fofo Espero que o Mateus de uma segunda chance a Ele.

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Affs hetero chato me enjoa. Então faz o favor de escrever BISSEXUAL nas descrições porque de GAY esse conto não possui N A D A. saco fico perdendo meu tempo

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Tão ansioso pelo prox. Eu gosto do Rafael

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O Rodolfo é um fofo. Rafael é um louco.

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