Boa tardeeeeee!!!
Passando rapidinho só para postar o novo capítulo, ainda não li os comentários do capítulo anterior. Como de costume, eu comento tudo no próximo capítulo.
Beijo, beijoooo em todos!
OBS. Eu sei que o capítulo está pequeno, mas prometo compensar no próximo. Acabaram meus capítulos revisados e eu tô revisando alguns 😱😱😱, por isso a ausência dos meus comentários e o tamanho desse capítulo.
Boa leitura!😚😚😚
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- Oi, amigoooooooooooo!!! – A Ju falou ao entrar no meu quarto.
- Oi, Juuuuu!!!
- Cadê o Thi?
- Acho que ele está conversando com meu pai.
- Atah!
- Credo! Mas tu demoraste muito!
- Ah, eu estava resolvendo um probleminha com o Carlinhos.
- Com o Carlinhos? O que vocês estavam fazendo? Vocês estão se pegando? Quando começaram? Por que tu não me contaste?
- Cruzes! Quantas perguntas! E eu não tenho nada com ele, ele só estava precisando conversar.
- Hum... Isso tá estranho, isso ainda é por causa daquela menina que ele está afim?
- Hum? É... é... é... é isso!
Achei meio estranha aquela reação da Jujuba, mas eu deixei passar.
- E aíiiiií? Me conta vai, como foi ontem?
- Ju, foi tudo incrível, foi maravilhoso. Muito, muito, mas muito obrigado por ter deixado tudo pronto pra gente.
- Não precisa agradecer, amigo! Eu fiz isso por que eu te amo, por que eu amo vocês dois.
- E aquela cueca? Menina, onde foi que vocês encontraram aquilo?
- Foi em um sex-shopping, eu também comprei umas coicitas para mim.
- Que coicitas?
- Qualquer dia desses eu te mostro. – Falou ela ficando vermelha de vergonha
- Não me diz que foi uns vibradores. – Falei rindo.
- Ué, qual o problema?
- SÉRIO? FOI UM VIBRADOR???
- Foi, foi um vibrador, precisa gritar pra todo mundo ouvir? E mais, qual é o problema em ter um?
- Ju, nós precisamos encontrar um homem URGENTEMENTE pra ti.
- Ai, Antoine, tu falas assim parece até que eu tô encalhada.
- E não está?
- Tá, tá, eu tô encalhada.
- Ju, por que tu não pegas o Carlinhos? Ele tá solteiro, não está? – Falei tentando fazer ela abrir o jogo comigo.
- Claro que não! Ele não... – Ela parou de falar por um momento - O Thi tá demorando, né?
- Ele não o quê, Jujuba?
- Ai, Antoine, para de tentar extrair informação de mim. Isso é assunto dele.
- Jujuba, Jujuba, essa história tá muito estranha, tu nunca escondeste nada de mim.
- Amigo, isso não dá para eu te contar, ainda. Deixa a poeira abaixar que aí eu te conto.
- Ok, mas que essa história está estranha, ah isso ela está.
- ANTOINE, DESCE AQUI! – Ouvi maman gritar lá debaixo.
- JÁ VOU MAMAN! Vou lá embaixo e já volto, tá?
- Tá, vai lá!
Sai do quarto desci as escadas e quando eu cheguei lá embaixo eu quase tive um enfarte. Os pais do Thi estavam sentados no sofá.
- Antoine, vem cá! Eu chamei meus pais aqui para que a gente possa conversar logo com todo mundo reunido.
- Thi, não sei se é uma boa ideia falar sobre isso agora.
- Por que não, chéri? – Falou a maman
- É por que não, meu amor? – Falou a Tia Joana.
- Vocês acham que esse é o momento? – Eu perguntei a elas.
Perguntei mas não sabia se estávamos falando da mesma coisa. Será que o Thi já tinha pedido para elas? Será que elas aceitaram a gente morar junto de novo?
- Meu amor, nós duas estamos a favor, agora nós só precisamos conversar com os pais de vocês.
- Oi! Nós estamos aqui, lembram? O que vocês querem tanto conversar conosco, meninos? – Falou o Tio Paulo.
- Tio, é que...
- Pai, acho melhor o senhor sentar.
- Mas o assunto é tão grave assim?
- Pai, é o seguinte: quando nós éramos crianças o senhor nunca percebeu nada de diferente?
- Não! Nunca!
- Tem certeza, amor? – Falou a tia Joana.
- Tenho!
- Paulo, tu lembras que eles sempre estavam juntos, faziam tudo junto?
- Sim, mas eles fazem isso até hoje.
- Isso mesmo! Mas tu lembras que eles sempre dormiam juntos, sempre tomavam banho juntos, sempre tinham ciúmes um do outro?
- É eu lembro disso.
Thi e eu estávamos calados, só observávamos os dois conversando. Parece que o tio Paulo era o único que nunca desconfiou de nada.
- Amor, os meninos sempre foram muito mais que amigos.
- Isso eu também sei, eles sempre foram como irmãos.
- Querido, tu não estás ligando as informações que eu te dei.
- Eu não estou entendendo onde vocês querem chegar.
- PAI, EU SOU GAY! – O Thi falou levantando do sofá e gritando.
- Como é que é, Thiago?
- Pai, eu sou gay! E eu e o Antoine namoramos. – Ele jogou essas informações sem se preocupar com as consequências.
- Não, não, não isso não é possível. – Ele falou calmo e ainda sentado.
- Querido, o que o nosso filho falou é verdade. – Falou a tia Joana.
- Não, não, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO!!! Meu filho? Meu campeão? GAY? ISSO NÃO! ESSE NÃO É MEU FILHO!
- Querido, calma! O Thi continua sendo nosso filho! Ele nunca vai deixar de ser MEU filho! Não importa com quem ele namora.
- Isso tudo é culpa tua, seu viadinho de merda! – Ele falou vindo em minha direção.
- Paulo, se eu fosse tu eu não encostaria nenhum dedo no meu filho, se não nós vamos encerrar aqui uma amizade de anos.
- Carlos, tu aceitas isso? Essa pouca vergonha?
- Paulo, nossos filhos têm vida própria. Eu não posso fazer nada, essa escolha é deles, a vida é deles, se eles se amam o que eu posso fazer?
- Não, Carlos! O MEU filho não, o MEU filho não é assim! Esse que está aqui na frente não é meu filho.
- Como assim, Paulo? – Perguntou tia Joana.
- Esse, esse - ele falou segurando o Thi pelo braço - esse moleque vai aprender a ser homem. – Falou jogando o Thi no chão.
Quando ele ia começar a chutar o Thi, tia Joana se mete entre eles.
- Se tu triscares no meu filho, nós saímos daquela casa te deixando sozinho.
- Como é que é?
- É isso mesmo que tu escutaste!
- Tu vais apoiar isso?
- Eu já apoio há muito tempo! Eles se amam, e se tu tivesses um pouco de tempo e realmente desse um pouco de atenção para a tua família, para o teu filho, tu terias percebido isso há muito tempo, assim como Ange, Carlos e eu percebemos.
- Agora a culpa de tudo é minha?
- A culpa não é de ninguém, Paulo! De ninguém!
- Como não? A culpa é desse moleque! – Ele falou dando uma joelhada no rosto do Thi que ainda estava no chão.
As coisas aconteceram tão rápido que eu nem percebi, de repente meu papa deu um soco na cara do tio Paulo. Eles se embolaram no chão um dando soco na cara do outro. Tia Joana chorava ao lado do Thi que estava com um pouco de sangue no rosto. Eu de repente nada mais vi, pois apaguei.