Abri os olhos e olhei a minha volta, estava num quarto de hospital meu corpo tava um pouco dolorido e meu braço estava enfaixado. Alguem entra no quarto olhei e era o senhor Mendes, o que ele esta fazendo aqui pensei.
- Como esta se sentindo? Perguntou ele.
- Como se fosse atropelado por um caminhao. Disse.
- Voce vai ficar bem. Ele passou a mao nos meus cabelos. - Agora Mateus me explica o que aconteceu? O Bruno me disse que voce saiu da boate antes deles.
Bruno!? Agora me lembro o que aconteceu.
- É eu sai antes dele e uns caras me pegaram na saida. Disse.
- Voce nao viu o rosto deles?
- Nao, eles estavam usando mascaras. Disse.
- É melhor falar com a policia...
- Nao prescisa.
- Mas Mateus...
- Eu ja disse que nao. Disse bravo.
- Sua mae esta vindo. Disse ele saindo do quarto.
Fiquei pensando no que tinha acontecido o senhor Mendes nao merece saber que o filho dele mandou fazerem isso comigo.
- Mas espera... o que o senhor Mendes ta fazendo aqui? Perguntei a mim mesmo.
Minha mae chegou no hospital e ficou super preocupada, pelo menos nada de grave tinha acontecido comigo, era o que eu pensava, o medico me disse que tinha uma fratura no meu braço esquerdo e que eu nao poderia fazer muito esforço, ou seja, nao posso mais esculpir; Isso me deixou triste saber que nunca mais iria esculpir outra vez, era sexta feira a noite quando amanheceu pude ir pra casa.
* Bruno
Eu estava sentado na minha cama, toda vez que fechava os olhos via o Mateus caido no chão sangrando, nem sei como ia encara-lo na escola, desta vez o Daniel tinha ido longe demais. Quando chegou a segunda fui para a escola, entrei e estavam todos la menos o Mateus; Subi as escadas e fui puxado pela gola da camisa me virei pra ver quem era e era o Mateus, ele me deu um soco e cai no chao.
- Sabe o que devia fazer com voce. Disse ele me puxando pela camisa e me jogando na parede.
- Mateus me escuta...
- Eu devia quebrar seu pescoço com minhas proprias maos. Disse ele apertando meu pescoço.
O olhar dele tava diferente, antes era meio carinhoso agora tava muito agressivo, ele me deu outro soco na barriga.
- Mateus cara para com isso. Disse Edu segurando ele.
Mateus virou e deu um soco no rosto de Edu e virou para mim segurou minha gola da camisa e me olhou mais bravo do que antes.
- Tenho muita vontade de te sufocar, mas nao vou fazer isso, por que sou uma pessoa boa. Diferente de voce que é um verme.
Ele me soltou e saiu, Edu me olhou e veio pra cima de mim.
- O que voce fez com ele? Perguntou Edu.
- Ele é um selvagem. Disse.
- Nao, o Mateus nunca brigou com ninguem e agora ele vem aqui te soca e diz que quer te matar, alguma coisa voce fez pra ele. Disse Edu saindo.
Tava todo mundo me olhando.
* Mateus
Nao queria ver ninguem, so qieria ficar sozinho e bater em alguma coisa.
- Mateus cara o aconteceu? Perguntou Edu entrando no banheiro.
- Nada. Respondi.
- Nao, aconteceu alguma coisa sim, fala ai cara, somos irmaos. Disse Edu.
Desde pequenos diziamos que eramos irmaos e que nao esconderiamos nada um do outro, quando eu descobri que era gay ele foi a primeira pessoa pra quem eu contei. Falei de tudo o que aconteceu pra ele.
- Eu vou esmagar aquele piolho loiro. Disse Edu.
- Nao, deixa pra la, eu nao ligo mais pra ele. Disse.
- Cara eu nao vou...
- Deixa pra la Edu. Disse firme.
Edu me olhou e me deu um abraço.
- Valeu por contar cara. Disse ele.
- Foi mau por te socar.
- Deixa pra la. Ele me deu outro abraço e depois fomos pra aula.
A professora chegou na sala e disse que teriamos uma viagem pra um acampamento, todos ficamos animados fazia tempo que nao iamos ao acampamento, so que tinha um problema, os pirralhos do 1° ano tambem iriam pro acampamento.
* Um mes depois
- Tchau mae, eu ja estou indo. Disse saindo de casa.
- Pegou tudo meu amor? Perguntou.
- Peguei sim mae.
- Toma cuidado Mateus, se cuida meu filho.
Sai correndo de casa, ja estava atrasado cheguei na escola e o pessoal ja estava entrando no onibus.
- Quase em cara. Disse Edu.
- To... muito... can...sado. Disse sem folego.
Entramos no onibus e seguimos para o acampamento, o Bruno tambem tava la nao sei pra que ele foi, acho que piolhos (apelido por conta de Bruno se baixo) tem um pouco haver com a natureza.
- Aê Mateus, soube que tem um garoto do 1° ano que ta afim de voce. Disse Edu.
- Quem?
- O nome dele é Kevin e ele se trasferio a umas duas semanas. Disse ele.
- Nao conheço. Disse.
- Pois devia, ele ta super afim de vc, e ele é loiro. Disse Edu.
Legal o Kevin tem um ponto a favor dele.
Chegando no acampamento, fomos escolher as cabanas por sorte nao fiquei na mesma que o Bruno, senão sufocaria ele com o travesseiro. Depois de estarmos devidamente acomodados fomos nadar na piscina os caras tinham levado cerveja escondido e como nao tinha monitor por perto aproveitaram pra beber, eu nunca tinha bebido mas decidi esperimentar.
Tava na piscina e o tal de Kevin nao tirava o olho de mim, tentava desviar do olhar dele mas ele sempre ficava babando em mim.
- Vai la cara fica com ele. Dizia Edu.
Decidi ir falar com ele, Kevin era bem bonitinho.
- Oi. Disse.
- Oi.
- Entao ta gostando da escola? Perguntei.
- Sim é bem legal, e tem pessoas bem legais tambem. Disse ele me olhando diferente.
- Tem gente legal mesmo.
Fiquei na frente dele, nao gostava de ficar desviando do assunto.
- Voce é bonito, Mateus. Disse ele.
- Voce tambem. Disse me aproximando dele e o beijando, ele ficava passando a mao no meu peito.
- Ei ei agete ta num acampamento e nao num motel Gritou Carla.
- Vai se ferrar Carla. Disse - Ja volto. Dei um selinho no Kevin e sai da piscina, fui na cabana e peguei meu celular, esqueci de ligar pra minha mae assim que chegasse.
Comecei a caminhar no meio do mato em busca de sinal.
- Mateus. Ouvi uma voz atras de mim.
Me virei e vi o Bruno.
- Quero falar o voce. Disse ele.
- O que quer? Disse, percebi que le virava o rosto, ele nao estava me olhando.
- Vou falar com voce mas por favor veste uma camisa. Disse ele.
- Por que? Nao gostou do que ta vendo? ou gostou muito e nao quer admitir. Disse me aproximando dele.
- Fica longe e mim.
- Ta me achando gostoso, por que se eu nao me engano eu sou so um “neguinho estupido“ pra voce nao é. Estava bem perto dele, que tava encostado numa arvore, estavamos bem juntos um encarando o outro.
- Ainda acho que voce é um neguinho estupido, nojento, idiota e...e... lindo...gosto... Ele disse isso e me beijou.
Continua...
Oi galera hoje meu papo cm vcs aqui vai ser curto, meu teclado ta fuleirinho entao ate amanha e byeee...
