Muitas pessoas têm me mandado e-mails perguntando porque não conto o resto. Bom, então tá. Vamos lá. Vamos retornar daquele dia quando cheguei em casa e dormi como nunca. Acordei bem mais tarde do que costumava acordar. E quando tentei me virar para sentar e levantar foi que senti o quanto meu corpo doía. Doía todo e eu sentia minha vagina inchada incomodando diferentemente. Meu Deus! O que estou fazendo? A que ponto essa coisa está chegando? Nem uma prostituta de verdade ficaria naquele estado após uma noite de trabalho. Olhei o apartamento desarrumado e tudo ia me envolvendo pesadamente. Tudo me doía no corpo quando, enfim, eu consegui me levantar imaginando se meu marido me visse levantando doída daquele jeito. "Foi a corrida ontem e a academia, amor. Passei dos limites...". Eu diria para ele com a maior cara lavada...Uma inesperada crise de consciência ia se formando e aumentando naquela manhã e durante aquele dia. O que eu estive fazendo? O que eu estou fazendo? Minha vagina ardia queimando, latejava inchada e eu lembrei do creme com aplicador que eu já usara umas vezes e tinha efeito super rápido e com dificuldades apliquei. O interfone tocou insistente, o telefone... Será que estão batendo na porta? Será o zelador? Meu Deus! Eu não era aquilo! Não atendia a mais nada! Fosse o que e quem fosse! Estou doente. Pronto! De repente uma crise de pudor, uma vergonha inesperada e sem fim desabava forte e estranhamente sobre mim! E de certa forma estava mesmo doente. Eu tinha que dar um jeito de sair daquela situação que parecia sem saída. E consegui! Pensei, pensei... E seu eu fosse pra casa da minha mãe passar uns dias? O que o Roberto pensaria? Bom, eu posso dizer que acho que minha mãe está muito doente e que preciso averiguar bem de perto por uns dias, acompanhá-la por uns dias... Boa! Não vou entrar em mais detalhes, mas rapidamente me organizei. Embora não entendendo muito bem inicialmente, Roberto acabou por acatar tudo. Ele passaria lá quando quisesse e enquanto isso eu ia o convencendo de encontrarmos uma casa ali por perto de minha mãe. Tudo deu perfeitamente certo. Eu nem voltava mais no prédio e pedia para o Roberto trazer alguma coisa que eu necessitasse de lá. E os dias pareciam até que iam normais. Mas passados uns três meses alguma coisa começou a me incomodar diferente... Sentia falta de alguma coisa que eu não queria admitir. Uma coisa que eu achei que poderia viver sem e ser o que eu era novamente, mas me enganava. Os olhos de tesão em cima de mim dos velhos na rua me perturbavam diferentemente agora e eu sentia que ficava excitada. Roupas sempre mais curtas passaram a ser comuns pra mim. Shortinhos, sainhas curtas... Até que veio o sonho...Eu acordei completamente molhada, meu corpo tremia todo e ainda com o eco da voz quente e envolvente de Seu Luiz tocando-me o ventre. Eu sonhava que estava a sua frente na fila para comprar bilhetes em um imenso parque de diversões e ele dizia como daquela vez na fila da padaria "...É só pra eu levar essa imagem completa pra casa... Moro sozinho e lá na minha solidão...". E eu vestindo aquela mesma calça da ocasião, mas muito mais ousada que na ocasião, eu ia virando lentamente, provocativa, sorrindo exibida e puxando a calça pra cima para marcar e estufar mais sem me importar com os olhares ao redor. Mas a imagem de seus olhos animalescos, da salivada faminta de sua língua passeando em seus lábios e dos pelos brancos de seu peito a poucos centímetros da minha boca veio forte e eu estava completamente molhada. Meu corpo tremia estranhamente fraco e eu chegava a sentir a umidade me escorrer em forma de gota por dentro do short largo com o qual eu estava dormindo sem calcinha, na parte interna de minha coxa esquerda quando a virei. Não tive como não averiguar com meus dedos que molhados eu trouxe até minha boca e suguei fechando os olhos e lembrando completa e livremente. Arranquei o short fora e dei um tapa em minha vagina com força e comecei a esfregá-la com meu dedos nervosos e lembrei inteiramente de como eu ficava de joelhos a sua frente apanhando no rosto e chupando-o com prazer e docilidade. Quase sem querer olhei o rádio relógio sobre a cômoda antiga do quarto na casa de minha mãe e me surpreendi com as horas. Já eram sete e meia! E a coisa veio avassaladora. Era uma vontade que não tinha como eu conter. Não tinha mais como eu simplesmente me tocar acostumada que eu fui com a coisa real. Eu tinha que ir lá! E esquecendo completamente todo o trabalho que eu tinha tido para me isolar de tudo do prédio onde eu morava, esquecendo do peso na consciência, esquecendo de tudo, sem mais raciocinar direito, tremula, ardendo de um desejo que não queria, que não podia mais esperar um segundo que fosse, eu comecei a me arrumar só tendo o Seu Luis na mente. Era incrível! Dava pra ver meus dedos tremendo nas pontas quando eu me vestia e pegava as coisas. Saia? Não! Short. Eu sabia o quanto ele não resistia de vê-la marcando estufadinha. Não era muito curto esse short branco para sair na rua? Dane-se! Como eu imaginava àquela hora, a senhora da faxina era quem estava na portaria e abriu a porta para mim. Não me contendo subi pelas escadas. Meu Deus! Quando ele abriu a porta sem camisa e com aquele velho bermudão eu não sabia se sorria ou se chorava. Minhas pernas bambas dava pra ver como tremiam. Vi o volume de sua coisa que pendia para o lado esquerdo e impensadamente, assim meio que só por instinto mesmo, estiquei a mão direita e toquei. Ele sorriu me afastando esticando um dedo em meu peito com aquele ar animalesco e pareceu tocar como os próprios olhos a minha buceta molhada sob o short quando olhou direto para ela e aí ainda de pé na porta eu comecei a chorar mostrando uma certa súplica. Eu precisava desesperadamente de chupá-lo! -Você aqui agora só vai entrar se for pra ficar, piranha! -Ficar? -Sim! Pegar as sua coisas e vir pra cá de vez. Tenho um cômodo vazio pra você. Nesse instante ele pegou minha mão direita que eu havia retraído e a conduziu para o seu enorme pau sob a bermuda. Eu pude senti-lo crescendo e meu coração disparou. -Eu fico. E ali mesmo com sua porta ainda aberta eu me ajoelhei ao mesmo tempo em que ia abaixando sua bermuda e vendo sua coisa linda e dura ir saltando pra fora. Emocionada, choramingando, eu o chupei como nunca. Que delícia os seus pentelhos brancos prendendo em meus dentes com o seu característico cheiro de sabonete do seu banho matinal. Percebi que ele me ajeitava pra dentro pra fechar a porta e senti que eu o teria todo. Eu o queria todo! Na boca, na buceta, no cu, nos tapas na minha cara. Senti seus dedos tocando-me no queixo pra inclinar meu rosto pra cima e veio o primeiro tapa ardido e forte. -Vai lá pegar suas coisas! -Agora? -Sim! Agora minha puta! Mas desobediente me levantei e comecei a tirar meu short. Ele não me impediu. Desesperada em um cio alucinante chupei seus mamilos e os pelos do peito e fui descendo, mas sem retornar com minha boca ao seu pau como pensei em fazer, ao invés disso, eu me virei surpreendendo até a mim mesma e oferecida apoiando minhas mão na parede pedi suplicante, chorosa, com meu braço pra trás e meu dedo da mão direita tentando apontar pra minha boceta, enfia, por favor... A coisa tocou a entrada de minha boceta e mais um pouco eu já teria um daqueles orgasmo imensuráveis. Mas ele não entrou mais. Ao invés disso tirou. E enquanto ia pegando meu short no chão ia dizendo. -Eu sei que você está na casa da sua mãe. Sei que não é longe daqui. Vai lá, arruma o que der pra trazer e depois a gente vê o que faz. Mas vai ter que ficar aqui a partir de hoje sendo minha escrava por livre e espontânea vontade. Se não quiser, como não quis até agora, eu vou entender perfeitamente. O zelador já vai estar na portaria quando você voltar. Ele me enche o saco perguntando por você. Mas pode deixar que ele não vai te perturbar quando você chegar. Ele sabe que depois vai ter a hora dele. Vi que a sua coisa ia murchando, mas já com meu short vestido eu não conseguia desgrudar meus olhos e fui. Louca. Sim! Então eu ia assumir completamente aquela loucura. Fui na minha mãe e não vou também entrar em detalhes da desculpa que inventei pra ela. Peguei o que pude de roupas e de objetos pessoais e voltei. Eu acho que fui tão rápido que quem estava na portaria ainda era a faxineira (é que ela fica pra substituir o zelador ou o porteiro quando vão tomar café ou fazer outra coisa qualquer). E antes que eu batesse na porta seu Luiz a abriu e abriu junto um sorriso largo de total satisfação e pegando minhas bolsas a colocou no chão e me deu o abraço mais fraterno que já havia me dado. -Minha puta branquela, linda... Tira essa roupa! Hoje, pra comemorar, a quero andando nua o tempo todo pela casa me servindo. Mais que depressa tirei minha roupa toda e fiz exatamente o que eu tinha feito antes de sair me oferecendo com as mãos apoiadas na parede. Sua gargalhada repercutiu por todo o apartamento e imediatamente senti seus dedos brincarem nela e logo depois a cabeça da coisa encostar dura e quente. Eu chorei alto, tentei puxá-lo mais pra dentro com o meu braço direito jogado pra trás e dessa vez ele entrou mais. E antes que entrasse todo eu já gritava de gozo alucinante. E dessa vez o gozo parecia mais prolongado, interminável e eu parecia tomada por uma delícia sem fim. E antes de gozar ele fez com que eu ficasse de joelhos mostrando que queria que eu bebesse seu esperma e me tocando sem parar ampliei minhas delícias ouvindo seus urros animalescos e sentindo na boca e no rosto os jatos de espermas com seu cheiro e gosto marcantes. Sorvi todas as gotas insaciavelmente e ainda me pus de joelhos a lamber sua coisa que ia amolecendo, a lamber suas bolas, a lamber entre as virilhas... -Aqui você vai ser a minha puta de verdade. E assim é. Além do zelador que vem sempre e parece gastar uma fortuna porque eu já o vi dando dinheiro ao Seu Luiz e muito mais que daria a uma prostituta na rua. A não ser que tenha algum outro compromisso com o Seu Luiz. Não sei. Prefiro não saber. Inclusive Seu Luiz me faz provocá-lo indo de shortinho à portaria ou então como quando fez uma vez que o chamou ao apartamento. Fez-me sentar de saia de frente a ele e de certa forma ficar me exibindo de longe sem que eu ouvisse o que diziam. Cruzando as pernas e coisas assim, até mandou eu levantar. -Levanta Ana! Ele perguntou se a calcinha é preta mesmo. Levanta a saia e mostra pra ele. Esse homem parece gostar mesmo de fuder comigo. Além do zelador vem o irmão do Seu Luiz que ele até às vezes deixa de cobrar e que sempre me machuca no sofá... Eu temia que viessem muitos, mas não vem tantos assim não. Ele parece escolher, sei lá. Tem lá seus critério. Aqueles que vem acabam voltando e parece estar formando um círculo mais fechado. De vez em quando aparece um que nunca veio. Como é o caso de um senhor muito engraçado que pareceu meio bêbado com um forte bafo de bebida que me incomodou um pouco. Que mais vocês querem saber? anamagalhamagalha@yahoo.com.br
A confissão. Epílogo.
Um conto erótico de Ana Branca
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2011 palavras
Data: 20/02/2015 11:59:42
Última revisão: 06/08/2016 07:17:57
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Comentários
Um dos melhores que já li... Pena que não tem mais continuação
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muito bom pena que nunca mais teve continuacao
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👎🏾 sem comentários👎🏾
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A vida continua...
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Boa história, mas seria melhor você dividir os parágrafos pra facilitar a leitura.
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E o Roberto como ficou.
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Muito bom por voltar escrever, seus contos são ótimos
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